TEXTO ÁUREO "Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno" (Ap 1.17,18) VERDADE PRATICA Embora humilhado e ferido de DEUS, Nosso Senhor JESUS CRISTO ressuscitou e, gloriosamente, voltará como Rei dos reis e Senhor dos Senhores. LEITURA DIARIA Segunda - Jo 1.14 O CRISTO encarnado Terça - Lc 2.1-7 O CRISTO que se fez homem Quarta - Is 53.4 O CRISTO ferido de DEUS Quinta-Mt 27.17-26 O CRISTO rejeitado Sexta - Mt 27.32-60 O CRISTO crucificado Sábado - Lc 24.1-53 O CRISTO ressuscitado LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Apocalipse 1.9-18 9 - Eu, João, que também sou vosso irmão e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de JESUS CRISTO, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de DEUS e pelo testemunho de JESUS CRISTO. 10 - Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, 11 - que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia. 12 - E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro; 13 -e, no meio dos sete castiçais, um semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro. 14 - E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os olhos, como chama de fogo; 15 - e os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivesse sido refinado numa fornalha; e a sua voz, como a voz de muitas águas. 16 - E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. 17 - E eu, quando o vi, caía seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último 18 – e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno. PALAVRA-CHAVE – CRISTO Do hb. "messiah", ungido; do gr. christós", ungido; significa Salvador do mundo. Apocalipse - Versículo por Versículo Autor: Severino Pedro da Silva Editora: CPAD Ano: 2002 9. “Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo”. I. “...na ilha chamada Patmos”. A palavra “ilha” ou “ilhas” encontram-se cerca de 38 vezes nas Escrituras e, alguns dos lugares onde aparece a palavra “ilha” pode ser traduzida para seu original hebraico “AI”. Os antigos usavam esta palavra do texto em foco: “ai” como “terra costeira” ou no sentido hodierno de Continentes. Era termo de designativo das grandes civilizações gentílicas do outro lado do mar. João, porém, como sabemos não deixa nenhuma dúvida a seus leitores quanto a “ilha” de seu exílio, esclarece ele: a “ilha” é “chamada Patmos”. 1. O termo “Patmos” significa “mortal”. O sentido original é em razão de seu aspecto tristonho representado pela mesma ilha que leva esse nome. No tempo do império romano, a “ilha de Patmos” serviu de lugar de detenção para criminosos de alta periculosidade. Atualmente, a “ilha” que leva esse nome, é chamada “Palmosa”, encrava-se no Mar Egeu no pequeno Continente da Ásia Menor, tem cerca de vinte milhas de circunstância. A “ilha de Patmos” antes do exílio de João, não tinha conotação nenhuma com o mundo religioso; depois porém, como sabemos, se tornou célebre pela prisão e visão ali vivida e presenciada. Lá existe uma “caverna” chamada “Apocalipse”, onde milhares de pessoas religiosas realizam uma peregrinação anualmente em rememoração ao sofrimento do Apóstolo quando ali esteve. A alguns metros dessa caverna encontra-se a escola grega, onde existe um salão com uma inscrição posterior ao reinado de Alexandre Magno. Esta inscrição fez referência aos jogos olímpicos realizados durante o período grego. “Na ilha há também o mosteiro de São João, com uma biblioteca fundada em 1088 d.C. construída no formato de uma fortaleza com seus muros ameaçados, onde há curiosas obras. Em volta do mosteiro, agrupam-se as ruas tortuosas da Capital da Ilha”. 10. “Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz como de trombeta”. I “no dia do Senhor”. Existem quatro expressões técnicas no que diz respeito ao “dia do Senhor” no Novo Testamento: (ver notas expositivas em Ap 16.14) sendo que, cada uma delas, aponta para uma época diferente; por exemplo: 1. Analisemos os quatro pontos seguintes no que diz respeito ao: (a) Dia do Senhor Jesus Cristo; (b) Dia do Senhor, Cristo ou Filho do homem; (c) Dia de Deus ou do Senhor: no sentido próprio; (d) Dia do Senhor, do texto em foco: (aa) O Dia do Senhor Jesus Cristo. O dia do Senhor Jesus se relaciona exclusivamente com o arrebatamento da Igreja; (bb) O dia de Cristo, do Senhor ou do Filho do homem, está relacionado com seu retorno à terra com poder e grande glória; (cc) O dia de Deus ou do Senhor, no sentido próprio, está relacionado com o Juízo Final; (dd) dia do Senhor do texto em foco, está relacionado com o dia da ressurreição de Cristo. A presente expressão “dia do Senhor”, significa; “O dia da Ressurreição” do Senhor Jesus Cristo, visto que, a expressão “Senhor Jesus” só ocorre no Novo Testamento depois da sua ressurreição (Lc 24.3), sendo identificado entre os cristãos como “o primeiro dia da semana” (Mc 18.9). Para o cristianismo o primeiro dia da semana, contrasta bastante com o sétimo (o sábado): O sábado recorda o descanso de Deus na criação (Êx 20.11; 31.17); o domingo a ressurreição de Cristo (Mc 16.1,9). No sétimo dia Deus descansou; no primeiro dia da semana Cristo esteve em atividade incessante. O sábado comemora uma criação acabada; o domingo rememora uma redenção consumada. O Dr. C. I. Scofield declara que “o sábado era um dia de obrigação legal para Israel; o domingo, o culto espontâneo para o cristão. O sábado é mencionado nos Atos dos Apóstolos somente com referências aos judeus, e no resto do Novo Testamento, só duas vezes (Cl 2.16 e Hb 4.4). O sábado era um dia de repouso total para Israel; para o crente em Cristo, esse repouso teve lugar no momento que ele aceitou Cristo como Salvador. Hb 4.3”. 2. Voz como de trombeta. João focaliza aqui: “grande voz, como...”. A palavrinha: “como” significa que João tenta descrever o indescritível. Por isso a palavrinha “como” aparece aproximadamente setenta vezes no Apocalipse. (Cf 1.10, 14, 15, 16; 2.27; 3.3, 10, 17, 21; 4.1; 5.6; 6.1, 12, 13, 14; 7. (ausente); 8.8; 9.2, 3, 7, 8, 9, 17; 10.1, 3, 7, 9; 11. (ausente); 12.15; 13.2, 3, 11; 14.2, 3, 4; 15. (ausente); 16.3, 6.15, 18; 17.12; 18.6, 21; 20.2, 11, 16, 21; 22.1). Além disso ele utiliza-se também da expressão como “semelhante”. Aqui trata-se, portanto, de um som sobrenatural e assustador, que contém tudo. 11. “Que dizia: O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igreja que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardo, e a Filadélfia, e a Laodicéia”. I. “...O que vês, escreve-o num livro”. A ordem de escrever ocorre por treze vezes neste livro. (Cf 1.11, 19; 2.1, 8, 12, 18; 3.1, 7, 14; 10.4; 14.13; 19.9; 21.5). A ordem ocorre uma vez em cada uma das sete cartas. O intuito do Senhor Jesus Cristo era que a revelação fosse preservada para as gerações seguintes; e até hoje a forma escrita é a melhor maneira de preservar uma comunicação. 1. O leitor deve observar bem a frase “escreve-o num livro, e envia-o”. Isso nos dá entender que não só a carta endereçada a igreja devia ser lida, mas também todo o conteúdo do livro que encerrava a visão (.13). O Dr. Russell Norman Champrin, observa que a posição geográfica onde se encontravam essas igrejas, formavam um CÍRCULO. As cidades foram numeradas partindo de Éfeso, na direção Norte, para Esmirna (64 quilômetros); daí para Pérgamo, 80 quilômetros ao norte de Esmirna; então, atravessando 64 quilômetros para sueste, até Tiatira, descendo, então, 80 quilômetros para Sardo; daí para Filadélfia a 48 quilômetros a sueste de Sardo; então Laodicéia a 64 quilômetros a sueste de Filadélfia. 12. “E virei-me para ver quem falava comigo. E virando-me, vi sete castiçais de ouro”. I. “... E virei-me para ver quem falava”. A poderosa voz “como de trombeta” que ouvira no verso anterior, à semelhança do Monte Sinai, ai cada vez mais aumentando (Êx 19.19), João se volta para ver de onde partia a voz, e teve a sua primeira visão: “sete castiçais de ouro”. No santo lugar do templo dos judeus havia um único castiçal com sete braços, recebeu destaque, aparentemente representando Israel (Zc 4.2). Na visão de João os castiçais representavam as igrejas, que agora era a luz do mundo (Mt 5.13). Apesar de ter o Castiçal da antiga aliança sete braços, mesmo assim eram ligados por uma só peça (o pedestal). Israel, mesmo dividido geograficamente em doze tribos, contudo, eram ao mesmo tempo unidos por um só pedestal: A Lei do Senhor (Nm 9.14). Na Nova Aliança o Senhor Jesus interpretou para João que os sete castiçais representam as “sete Igrejas” (v. 20). 13. “E no meio dos sete castiçais um, semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de um vestido comprido, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro”. I. “... no meio”. Em cada cena do Apocalipse, Cristo sempre aparece como a “Figura Central”: no “meio”. Ele é visto no “meio” dos sete castiçais de ouro (1.13); no “meio” da igreja de Éfeso, em uma nova visão (2.1); no “meio” do trono (5.6); no “meio” do trono novamente numa visão posterior (7.17). Isto demonstra que, o grande livro de Deus a ser focalizado tem como central nosso Senhor Jesus. Isto é, aquele que viveu e andou entre os homens, contudo, sempre no “meio” (Mt 18.20; Jo 19.18; 20.19; 1 Tm 2.5). Agora, porém, no Apocalipse é um quadro do Cristo da atualidade. É um quadro de Cristo, o Filho Eterno, que está assentado no “meio do trono” à direita de Deus. 1. Filho do homem. Este título, que freqüentemente é aplicado à pessoa de Cristo, lembra sua humanidade (Jo 1.14). Cerca de 79 vezes esta expressão ocorre somente no Novo Testamento e com exclusividade, nos Evangelhos, e vinte e duas vezes no livro do Apocalipse. Em Ezequiel (por toda a extensão do livro), a frase é empregada por Deus 91 vezes. Este título: O Filho do Homem (Jo 3.13) havia se tornado uma figura messiânica mais corrente. Motivo porque um exame dos textos evangélicos permite, quase sem possibilidade de erro, preferir que, ao designar-se “Filho do Homem” o Senhor Jesus escolheu esse título, evidentemente, menos comprometido pelo nacionalismo judaico e pelas esperanças bélicas. Havia também uma esperança judaica do “Homem dos últimos tempos” (Cf. Rm 5.12-21; 1 Co 15.22, 45, 47; 2.5-11). 2. Vestido até os pés. Esta visão inicial que João recebeu não referia-se à graça pastoral de Cristo, mas à sua autoridade judiciária. “É por isso que o Apocalipse deve ser visto como o livro do juízo. “Juiz” e “Juízes” aparecem 15 vezes no livro”. A veste comprida de Cristo era uma vestimenta talar, usada exclusivamente pelos sacerdotes e juízes no desempenho de duas funções. É isso realmente, a dupla função do Filho de Deus atualmente (2 Tm 2.8 e Hb 3.1). “O cinto de ouro cingido a altura do peito era também usado elo sacerdote quando este ministrava no santuário, estava à altura do peio e não nos rins, para ajustar as vestes de modo a facilitar os movimentos; assim, quando o cinto está em volta de seus lombos, o serviço é proeminente. (Cf. Jó 38.3; Jo 13.4, 5), mas quando o cinto está em volta do peito implica juízo sacerdotal dignificado, coisas que são inerentes ao Filho de Deus tanto no passado como no presente. Na simbologia profética das Escrituras Sagradas aponta também: a pureza, a inocência de Cristo (Sl 123.9). 14. “E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo”. I. “... sua cabeça e cabelos eram brancos”. O leitor deve observar como as Escrituras são proféticas e se combinam entre si em cada detalhe: O Senhor Jesus é o Filho do “Ancião de dias”, e por cuja razão deve ter a mesma natureza do Pai. Assim, o texto em foco, é similar a passagem de Daniel 7.9: “Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou: o seu vestido era branco como a neve, e o cabelo da sua cabeça como a limpa lã...”. Ele (Jesus) é aquele que morreu com 33 anos de idade, depois de levar os nossos pecados na cruz e suportar uma eternidade de dores. Tem cabelos brancos como a neve. Entre o povo de Deus, a “Coroa de honra são as cãs...” (Pv 16.31a). Certamente a alvura da cabeça e cabelos de Cristo provém, em parte, da intensidade da glória celestial e em parte da sabedoria e, idoneidade moral. Assim, a brancura de seus cabelos, aqui, não significa velhice, antes, sugere a eternidade, indicando também Pureza e Divindade. 15. “E os seus pés, semelhante a latão reluzente, como se tivesse sido refinados numa fornalha, e a voz como a voz de muitas águas”. I. “... os seus pés, semelhante a latão”. No verso 11 do presente capítulo, encontramos Jesus vestido de uma vestimenta talar. A sua veste “ai até aos pés”, mas não os cobria. Doutra forma não teria visto as marcas dos cravos e adorado a seu Senhor, cuja forma glorificada estava adequadamente vestida. Ele estava vestido com a linda roupa do Grande Sumo Sacerdote. “... Os seus vestidos se tornaram brancos como a luz” (Mt 17.2). João enfatiza que estes pés reluziam como se “tivessem sido refinados numa fornalha”. 1. No campo espiritual realmente isso aconteceu com o Filho do homem durante a sua vida terrena. Ele passou pela fornalha do sofrimento, e foi provado no fogo do juízo de Deus. (Cf. Lc 22.44; Hb 5.7). Além de outros sacrifícios apresentados na antiga aliança que tipificava a Cristo sofrendo até a morte, em lugar do pecador. Tomamos aqui como exemplo a oferta de manjares: “Em Lv 2. a oferta de manjares tipifica Cristo nas Suas próprias perfeições, e na Sua dedicação a vontade do Pai. A flor da farinha fala de igualdade e equilíbrio no caráter de Cristo; o fogo, de Ele ser provado pelo sofrimento até a morte de cruz. O incenso, representa a fragrância de Sua vida perante Deus; a ausência de fermento, representa o caráter de Cristo, como a verdade; a ausência de mel; que Nele não havia a mera doçura natural que pode existir sem a graça de Deus na vida de alguém. Azeite misturado, Cristo nascido do Espírito Santo; azeite untado, Cristo batizado pelo Espírito, a frigideira, os sofrimentos mais evidentes de Sua vida; o sal, o sabor da graça de Deus na vida de Cristo: o que faz parar a ação do fermento; o forno, os sofrimentos ocultos de Cristo – consolidados no túmulo: a fornalha final”. 2. A sua voz como a voz de muitas águas. Em sentido geral, o Apocalipse é o livro de grandes vozes e são elas que trazem as mensagens: (Cf.1.10, 12, 15; 3.20; 4.1; 5.2, 11, 12; 6.6, 7, 10; 8.13; 9.13; 10.3, 4, 7, 8; 12.10; 14.2, 7, 13 e 15; 16.1, 17; 18.2, 4, 17; 18.2, 4, 22; 19.1, 5, 6, 17; 19.1, 5, 6, 17; 21.3). Em sentido similar, a sua voz do anjo, em Dn 10.6, se assemelhava à de “uma multidão”. Tal como aqui, a voz de Deus, em Ez 43.2, é como a de “muitas águas”. O autor continua atribuindo, o sentido da voz, a pessoa de Cristo, como aquilo que o Antigo Testamento, diz acerca de Deus Pai. Em Ap 14.2 repete-se o simbolismo da figura da voz como de “muitas águas”. Ao que é adicionado “um grande trovão”. Em Ap 19.6 a voz é a de uma “multidão” e também de “muitas águas” e de “grandes trovões”. Seja como for, tudo na esfera celestial, se reveste de primeira grande e é elevado a terceira potência! 16. “E ele tinha na sua desta sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece”. I. “...na sua desta sete estrelas”. Dois pontos importantes devem serem analisado no presente versículo: as sete estrelas; o rosto do Filho do homem: 1. As sete estrelas. Sobre a presente expressão: “as estrelas”, existem várias interpretações, sendo que, duas delas, são aceitas no campo teológico e a segunda, sem hesitação: (a) As sete estrelas (anjos), são instrumentos nas mãos de Cristo, seres angelicais literais, que ministram à Igreja, controlando seus ministros, e, pelo menos em alguns casos, servindo de mediadores dos dons espirituais. “Por extensão dessa idéia, podemos supor que todas as comunidades locais dos crentes contam com os seus próprios anjos guardiões...”. (Cf. Sl 34.7; 1 Co 11.10). (b) As sete estrelas na mão direita do Senhor, são interpretadas por Jesus como sendo os “sete anjos (pastores) das sete igrejas” da Ásia Menor. Cf. v. 20. Estes sete “mensageiros” foram homens enviados pelas igrejas da Ásia para saberem do estado do velho Apóstolo, então um exilado em Patmos (compare-se Fl 4.18); mas (sendo na sua volta portadores das “sete cartas”) pode figurar também em nossos dias um ministro de Deus portando uma mensagem especial para uma igreja. A palavra “anjo” é apenas transliteração do grego para o português e significa “mensageiro”. É, portanto, o pastor ou pastores que aqui estão em foco. 2. Seu rosto era como o sol. As igrejas são castiçais; seus ministros são estrelas; mas Cristo é o sol (Ml 4.2). Ele é para o mundo moral, o que o sol é para o mundo físico. A luz do rosto de Jesus Cristo é tal que na nova Jerusalém “não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol...” porque “... o cordeiro é a sua lâmpada” (Ap 21.23; 22.5). Num contexto geral do significado do pensamento, o rosto dos justos resplandece como o sol (Mt 13.43), o que também sucede no caso dos anjos (Ap 10.1). 17. “E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último”. I. “... não temas”. O presente versículo, mostra João caindo aos pés do Filho de Deus, como Paulo no caminho de Damasco (Ap 9.4), porém às vozes nos dois episódios são completamente diferentes: a primeira diz “porque me persegues?”, a segunda diz “não temas”. Estas palavras observa o Dr. R. N. Champrim, podem ser comparadas a Dn 10.10,12; e confrontadas com (Is 44.2; Mt 14.2; 27.7; Lc 1.13 e 30). Para a igreja de Esmirna, há também uma expressão encorajadora da parte de Cristo para aquela igreja sofredora: “nada temas”. Esta expressão equivale no grego do Novo Testamento, “não temas”, ocorre cerca de 365 vezes nas Escrituras (uma para cada dia). Essa ordem é dada a fim de consolar (Mt 14.27; Jo 6.20; At 27.24); ela servia também para relembrar a João, que seu Senhor o conhecia e se interessava profundamente por ele em meio ao sofrimento. Para nós, o Senhor tem a mesma mensagem de amor e firmeza: “Tende bom ânimo! Sou eu. Não temas” (Mt 14.27). Agora, o apóstolo declara: “porém ele pôs sobre mim a sua destra (mão direita), dizendo-me: “não temas”. Faz, então, uma declaração de amor, tranqüilidade e poder. (Is 44.2). 18. “E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno”. I. “... E tenho as chaves da morte e do inferno”. Isso significa autoridade suprema sobre qualquer força do mal (Mt 16.18; 28.18; Cl 2.15). Neste livro, Cristo não só tem as chaves da morte e do inferno, mas também “a chave de Davi” (Ap 3.7), e por conseguinte, no Novo Testamento: “...as chaves do reino dos céus” (Mt 16.19). É evidente que, enquanto o Senhor estava aqui na terra, Ele tinha em suas mãos “as chaves do reino dos céus”; isso pode bem ser entendido na expressão do próprio Jesus ao dizer a Pedro: “Eu te darei (no futuro) as chaves...”. 1. “A interpretação comum é que as chaves dadas a Pedro representam a essencial honra que lhe foi concedida: a de ser o primeiro a anunciar o Evangelho aos judeus: (no dia de Pentecostes) e aos gentios: (na casa de Cornélio), tendo sido o Espírito Santo dado do céu em cada uma dessas ocasiões (At capítulo 2 e 10). Pedro mesmo descreveu seu privilégio assim: “Deus me elegeu dentre vós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do Evangelho, e cressem” (At 15.7). Assim ele anunciou o perdão dos pecados a todos os que crêem, e semelhantemente tal autoridade de Deus foi conferida não só a Pedro mais aos demais discípulos do Senhor (cf. Jo 10.23)”. O Dr. Geo Goodman declara: “É comum salientar o lugar de Pedro no dia de Pentecostes, abrindo o reino aos judeus, e depois, na pessoa de Cornélio, aos gentios. Podemos admitir que ele ocupava um lugar eminente entre seus colegas, enquanto que negamos que lhe fosse um lugar exclusivo”. 2. O Dr. Graham Scroggie observa: “E de fato não podemos excluir os outros Apóstolos no dia de Pentecostes; nem caso de Cornélio podemos concordar que esse fosse o único uso das chaves com relação aos gentios, nem admitir que fosse necessário outra chave diferente daquela que abrira o Reino aos judeus. Um só ato não havia de esgotar o uso da chave, nem seriam duas chaves para abrir a porta duas vezes. Podemos entender que a porta, uma vez aberta, assim permaneceu para nunca mais precisar da chave? Pelo contrário, creio que se pode demonstrar concludente que a administração do Reino, simbolizada por estas chaves, ainda não terminou: não findou num só ato inicial de autoridade. Os homens ainda recebem o Reino e são recebidos no Reino, e o Reino é a esfera do discipulado, então a chave é, de fato, somente autoridade”. 3. Podemos entender que depois da porta do Evangelho está aberta para os gentios, Deus através de sues discípulos abriu uma nova porta para eles, os gentios: a porta da FÉ (At 14.27). “Ora, as chaves, e não simplesmente uma chave; e se o nosso pensamento é acertado nesta forma de interpretação, isto significa uma dupla maneira de admitir. A primeira é que o Senhor chama “a chave da ciência” a qual Ele diz que os doutores da lei tiram do povo (Lc 11.52). Semelhantemente Ele denuncia os fariseus por fecharem o Reino dos céus contra os homens: “Nem vós entrais nem deixais entrar os que estão entrando” (Mt 23.13). Pedro não recebeu as chaves da Igreja, mas do reino. Uma chave é sinal de autoridade (Is 22.22), e que o poder de “ligar e desligar” significava para Pedro, significava também para os outros discípulos (Mt 18.18; Jo 20.23). Ligar e desligar, na linguagem rabínica, queria dizer: permitir ou proibir, e é isto que a Igreja tem feito desde os dias dos Apóstolos até a presente era (Jo 20.23; 1Co 5.4-5; 2Cor 5.18-19). - Apocalipse - Versículo por Versículo Autor: Severino Pedro da Silva Editora: CPAD Ano: 2002
Mas, há um detalhe neste verso que é muito importante. Jesus é visto andando entre os 7 candelabros de ouro. No verso 22, deste capítulo aprendemos que os 7 candelabros eram as 7 Igrejas da Ásia.
Neste verso, Deus esta querendo nos mostrar algo muito importante: Jesus Cristo é o Senhor da Igreja e está no meio dela. Podemos dizer com certeza absoluta que Ele esta aqui neste momento. Este fato cumpre a sua palavra: “eis que estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos”.
A presença de Cristo na Igreja nos dá conforto, pois passamos a saber que nem a Igreja e nem seus membros estão sozinhos frente a tantas lutas que temos enfrentado. A presença de Cristo na igreja nos faz lembrar que Ele é o Senhor absoluto da Igreja. A Igreja não dirigida por homens, mas pelo Senhor. Nós homens apenas somos instrumentos do Senhor para conduzir a igreja, de acordo com o propósito do Senhor. João vê Jesus com vestes especiais. V.13 O verso 13 nos mostra Jesus com uma veste que chegava a seus pés. No Antigo Testamento o sumo Sacerdote usava uma veste assim. Além dessa veste, Jesus é visto usando um cinturão de ouro ao redor do peito. Esta era também uma peça do vestuário do sacerdote.
Mas, qual era a função do sacerdote? Um sacerdote representava o povo perante Deus. Ele era responsável por oferecer no lugar do povo os sacrifícios para que todos fossem perdoados e aceitos por Deus. Ele intercedia a favor do povo.
Ao vermos Jesus trajado com vestes sacerdotais, Deus esta querendo nos dar uma maravilhosa revelação: Jesus agora é o nosso sacerdote! Ele nos representa perante o pai, Ele fez um grande sacrifício em nosso lugar diante do Pai para que pudéssemos ser aceitos e perdoados por Deus. Ele é que intercede agora por nós diante de Deus.
Além de intercessor Ele se tornou nosso advogado. João diz em sua primeira carta, no Cap. 2:1: “Meus filhinhos escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se porém alguém pecar, temos um advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo”. Eu me sinto muito confiante por saber que o Rei e Senhor deste universo é meu advogado. João vê Jesus com cabelos brancos como a lã, no verso 14. Provérbios 16:31 diz que “o cabelo grisalho é uma coroa de esplendor, e obtém mediante uma vida Justa”. Este verso nos ensina que os mais idosos são considerados como pessoas tem uma sabedoria de vida que foi adquirida durante muitos anos.
E aqui vai uma palavra para os mais jovens. Os mais jovens tem o vigor e a energia da juventude, mas os ídolos tem a sabedoria e a experiência.
Quando Jesus é retratado com cabelos brancos como a lã, Deus quer entendamos que Cristo tem a mais perfeita sabedoria. Sua sabedoria permitiu que Ele vivesse de forma piedosa e justa. Sua sabedoria fez com Ele seja lembrado para todo sempre por todos os povos e nações da história.
Este verso nos desperta para que passemos a buscar em nossas vidas a sabedoria do alto. Tiago diz no capitulo 1, que basta pedirmos com fé a sabedoria de Deus. Com esta sabedoria teremos uma vida de mais prosperidade e progresso em todas as nossas realizações. João vê os olhos de Cristo. V.14 Os olhos de Cristo são vistos com o aspecto do fogo. Este olhar é penetrante, é poderoso, é puro. Este é o olhar de Deus para o homem.
O olhar de Deus é amplo. Ele consegue ver todas as coisas. Nada escapa do seu olhar. O olhar de Deus é capaz de contemplar todos os recantos do universo.
Outro aspecto do olhar de Deus contempla o tempo. O passado, o presente e o futuro não podem passar despercebidos aos olhos de Deus. Neste exato momento posso dizer com certeza absoluta que os olhos de Deus estão sobre nós aqui neste templo.
Os olhos de Deus contemplam o futuro, como se o futuro estivesse acontecendo agora. Eles também contemplam o nosso passado. Eles viram o exato momento em que nós estávamos sendo gerados. Os olhos do Senhor têm acompanhado cada fase da nossa história.
Os olhos de Deus são capazes de transmitir sentimentos como compaixão e misericórdia. Lembra-se que um dia Jesus chorou quando viu que Lázaro havia morrido?
Os olhos de Deus conseguem ver através de paredes, montanhas e vales. Não há nada que possa limitar o olhar de Deus. E assim podemos ter a certeza que Deus pode ver exatamente o que há dentro dos nossos corações. João vê os pés de Cristo. V.15 Os pés eram como o bronze numa fornalha ardente. Embora o Filho do Homem glorificado, estivesse vestido com uma roupa comprida, seus pés não estavam cobertos, porém visíveis como o bronze reluzente, (brilhante).
Seus pés, estavam descalços, assim como ficavam descalços os pés dos sacerdotes durante a ministração perante o Senhor em Israel.
O brilho de seus pés resplandece como o fino bronze incandescente numa fornalha, debaixo de uma alta temperatura. A idéia aqui é de um latão branco, grandemente aquecido até se tornar brilhante sendo visto por todos. Isto nos lembra do que Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo”.
Imagine se estes pés fossem de barro. Não seriam tão firmes. Portanto, os pés de bronze nos trazem a idéia de firmeza, e quem caminha com Cristo esta firme. João ouve a voz de Jesus. V.15 Sua voz é como o som de muitas águas. É uma voz forte, e tem muita potência. É uma voz que se assemelha ao barulho de muitas cachoeiras ou das ondas do mar quando agitadas.
É impossível não escutar esta voz, pois ela é uma voz poderosa.
Quando Cristo andou na terra, sua voz se fazia ouvir através de seus ensinos com autoridade e homem nenhum falou como Ele, como nos descreveu João em seu evangelho: Jo 7.46, "Responderam eles: Jamais alguém falou como este homem".
Porém algum tempo depois sua voz foi ouvida pela última vez, como um forte brado no momento cruciante na cruz no Calvário, Mc 15.37, "Mas Jesus, dando um grande brado, expirou".
É verdade que na cruz os inimigos do Senhor silenciaram sua voz, por meio de sua morte física. Porém, agora é diferente. Sua voz é poderosa e silencia todas as vozes dos poderosos da terra. A voz do Senhor Silencia todas as palavras dos poderosos! A voz do Senhor tem o poder de mudar a realidade! João vê uma espada. V.16 Este verso declara que Jesus tem em sua mão as 07 estrelas. Estas estrelas simbolizam no verso 20, os anjos do Senhor. Aprendemos aqui algo muito importante: A igreja e sua liderança estão nas mãos do Senhor.
Esta visão nos mostra que as estrelas, estão nas mãos de Jesus e da sua boca sai uma espada afiada. Jesus governa sua Igreja e seus pastores através da sua palavra. Sua palavra tem poder.
Paulo diz ao romanos que “o evangelho é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê”. Rm 1:16 João vê a face de Jesus. V.16 A face de Jesus brilhava com o resplendor do sol. A presença desta intensa luz nos lembra o que ocorreu com Moisés ao descer do monte. Seu rosto brilhava. A glória de Deus estava sobre sua vida.
A face de Jesus exala a glória de Deus. Neste aspecto Jesus revela a glória do Pai.
A glória exibida em Cristo deve nos lembrar que devemos buscar contemplar a glória de Deus em nossas vidas. Lembremos da palavra de Jesus para Marta: “Se creres verás a glória de Deus. Conclusão Ao ver Cristo glorificado João cai aos seus pés. João percebe que estava de uma manifestação poderosa de Deus em sua vida. V.17.
Esta presença poderosa de Deus na vida de João o faz se prostrar reverentemente perante o Senhor. Aprendo com este exemplo, que na presença do Senhor devemos ter reverência e temor.
Ao ficar prostrado, João é tocado por Jesus. Jesus lhe diz: “Não tenha medo”. “O toque de Jesus reanima as forças de João, e o prepara para realizar a sua tarefa: escrever as coisas que estavam sendo reveladas por Jesus”.
Esta mesma palavra dizemos para você: Não tenha medo. Deus quer te usar e para isso te capacitará para realizar a tarefa.
Autor: Pr Josias Moura de Menezes - Divulgação: estudogospel.com.br
A ENCARNAÇÃO DE CRISTO
[1] Introdução:
Unidade da pessoa de Cristo: “as duas naturezas, inteiras, perfeitas e distintas — a divindade e a humanidade — foram inseparavelmente unidas em uma só Pessoa, sem conversão, composição ou confusão; essa Pessoa é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, porém, um só Cristo, o único Mediador entre Deus e o homem” (Confissão de Westminster 8:2).
[2] A natureza humana real de Jesus:
a. Natureza humana: Cristo tinha corpo, espírito e alma humanos; um corpo me preparaste (Hb 10.5); em todas as coisas semelhante a nós (ver Hb 2.14,17).
b. Corpo humano: o cristianismo entrou em choque com a cultura grega que desprezava o corpo como fraco e imperfeito; “cansado da viagem” (Jo 4:6); faminto (Mt 21:18); sedento (Jo 19:28); sentiu dor (Jo 18:22; 19: 2,3); “ele sofreu a morte” (Hb 2:9); “ver Lc 24.39 – “vede as minhas mãos e os meus pés...”
c. Emoções humanas: “A minha alma está cheia de tristeza até a morte” (Mt 26.38); Jesus sentia emoções (Mt 9:36; 14:14; 15:32; 20:34); alegria (Jo 15:11; 17:13; Hb 12:2); indignação (Mc 3:5; 10:14); ira (Mt 21: 12,13); surpresa diante da fé do centurião e da incredulidade em Nazaré (Lc 7:9; Mc 6:6); grande pavor e angústia (Mc 14.33); comoção e choro na morte de Lázaro (Jo 11:33,35,38).
d. Espírito humano: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23.46); Jesus ia à sinagoga (Lc 4:16); tinha hábito de orar (Lc 6:12; 22: 41,42; Jo 6:15).
e. Homem real: Jesus crescia não somente em “estatura” (isto é, fisicamente), mas também “em sabedoria” (mentalmente), mostrando assim que a natureza humana de Jesus era autêntica e consciente (Lc 2:52).
[3] A natureza humana perfeita de Jesus:
a. Jesus jamais pecou: "... antes foi ele [Jesus] tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado."(Hb 4:15); sem mancha (Hb 7:26; 9:14); “cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1 Pe 1.19).
b. Testemunhos da inocência e santidade:
i. Apóstolos: “o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca” (1 Pe 2.22); Jesus é o Santo de Deus (Jo 6:69); “nele não existe pecado” (1 Jo 3.5); Paulo diz que Cristo não conheceu pecado (2 Co 5.21).
ii. Silêncio dos inimigos: “quem dentre vós me convence de pecado?” (Jo 8.46).
iii. Esposa de Pilatos: "Não te envolvas com o sangue deste justo" (Mt 27:19).
iv. Ladrão na cruz: "este nenhum mal fez" (Lc 23:41).
v. Judas, o traidor: "Pequei, traindo sangue inocente" (Mt 27:4).
[4] As três esferas da tentação de Jesus (Mt 4:1-11; Mc 1:12-15; Lc 4:1-13):
a. 1ª tentação: foco no corpo — necessidades físicas ou básicas:
i. prova: Deus é bom? O seu amor supre?
ii. diabo: “Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães”; comparar com: “provai e vede que o Senhor é bom” (Sl 34.8).
iii. Jesus: “Está escrito: não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” — Eu vou esperar e fazer a vontade de meu Pai.
iv.paralelo no Éden: “vendo a mulher que a árvore era boa para se comer” (Gn 3.6)
v. aplicação: as necessidades físicas são um foco do tentador em nossas vidas.
b. 2ª tentação: foco na alma (desejo de demonstração espetacular)
i. prova: Deus é fiel? O seu amor guarda?
ii. diabo: “Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito” — se Jesus usa a Palavra de Deus, o diabo também usa a palavra para tentar e confundir.
iii. Jesus: “Também está escrito: Não tentarás ao Senhor teu Deus” — “Eu vou esperar e fazer a vontade de meu Pai”. — Eu não preciso desta prova de Deus.
iv. paralelo no Éden: “É assim que Deus disse?” (Gn 31). O diabo provou a mulher com a palavra de Deus e ela fracassou. A árvore era agradável aos olhos.
v. aplicação: nós somos totalmente guardados pelo poder de Deus.
c. 3ª tentação: foco no espírito (adoração)
i. prova: Deus é suficiente? O seu amor basta?
ii. diabo: “Tudo isto te darei se prostrado me adorares” — culto e adoração.
iii. Jesus: “Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele darás culto”— Jesus foi provado diante da glória do mundo. — A glória do Senhor me basta.
iv. paralelo no Éden: “sereis como Deus, conhecedores do bem e do mal” (Gn 3.5).
v. aplicação: entregar nosso coração totalmente à adoração de Deus (Jo 4.23).
d. tabela: comparação entre a tentação de Adão e de Jesus
Esfera de tentação
|
Tentação de Adão e Eva
|
Tentação de Jesus
|
Respostas de Jesus
|
Corpo
|
Boa para comer
|
Transformar pedras em pães.
|
Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra de Deus.
|
Alma:
|
Agradável aos olhos
|
Lança-te daqui abaixo.
|
Não tentarás ao Senhor teu Deus.
|
Espírito
Deus
|
Desejável para dar entendimento
|
Tudo isto te darei se prostrado me adorares.
|
Somente a teu Deus adorarás.
|
[5] Questões sobre a tentação de Jesus[1]:
a. As tentações de Jesus foram reais? SIM, foram tentações genuínas, embora Jesus não tenha caído em nenhuma forma de pecado (mente, palavras e atos).
b. Uma pessoa que não pode cair ao ser tentado, de fato experimentou a tentação? SIM, a pessoa que resiste até o fim conhece todo o poder da tentação, assim a impecabilidade aponta para uma tentação muito mais intensa do que podemos imaginas. "O homem que cede a certa tentação não sente todo o seu poder" —Leon Morris. (ver Hb 12.3,4)
c. Se Jesus não pecou, Ele era realmente humano? Se NÃO, significa que Deus criou o homem pecador e, portanto, Ele é a causa do pecado (Hc 1:13).
d. A pergunta correta é: Somos tão humanos quanto Jesus? O homem caído tem a sua humanidade corrompida pelo pecado, sendo apenas sombra da humanidade original. Assim, Jesus não só é humano como nós, como também é mais humano. É sua humanidade que deve ser padrão para nós e não o inverso.
[1] Baseado na lição “Cristologia: a Pessoa e a Obra de Nosso Senhor Jesus Cristo, Parte IV – A Humanidade de Jesus”, de Kelson Mota T. Oliveira disponível no Site:http://www.baptistlink.com/solascriptura/Cristologia/Cristologia-HumanidadeJesus-Kelson.htm.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, no primeiro capítulo de Apocalipse há algumas expressões que revelam o triunfo e a glorificação de Jesus Cristo: "a fiel testemunha"; "o primogênito dos mortos"; "o príncipe dos reis da terra". Destaque essas expressões para a classe. Conclua a lição dizendo que o Cristo apresentado a João, o apóstolo, é o mesmo que nos ama, verteu seu sangue no Calvário e removeu os pecados para nos fazer reis e sacerdotes para Deus, o nosso Pai (Ap 1.5,6). Um dia Ele voltará! Todo olho verá que Ele é o Cristo de Deus - o Alfa e o Ômega. A Ele glória, poder e majestade para sempre!
RESUMO DA LIÇÃO 2, A VISÃO DO CRISTO GLORIFICADO I. O CRISTO ENCARNADO 1. A encarnação. 2. O objetivo da encarnação. II. O CRISTO HUMILHADO E FERIDO DE DEUS A morte de CRISTO não foi entendida nem pelos judeus, nem pelos gregos. Afinal, por que um homem teve de morrer para que os demais pudessem vir a ser salvos? III. O CRISTO GLORIFICADO 1. Ressurreição. 2. Ascensão aos céus. 3. A segunda vinda. SINOPSE DO TÓPICO (1) O CRISTO Encarnado, fazendo-se filho do homem, manifestou plenamente o amor de DEUS ao mundo. SINOPSE DO TÓPICO (2) O CRISTO humilhado e ferido de DEUS, não foi compreendido pelos judeus e nem pelos gentios. Todavia ambos, ao receberem JESUS, pela fé, passaram a entender perfeitamente a morte e a ressurreição do Senhor. SINOPSE DO TÓPICO (3) O CRISTO Glorificado poder ser visto pelas Escrituras nos seguintes eventos: ressurreição, ascensão aos céus, segunda vinda e triunfo sobre as forças do mal. AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico "Os títulos atribuídos a JESUS no Novo Testamento ajudam-nos a compreendê-lo em termos relevantes para o mundo no qual viveu. Eles também nos ajudam a compreender a sua natureza incomparável. Senhor e CRISTO Que espécie de Cristologia temos em Atos 2.22-36? Pedro inicia lembrando aos judeus o poder de JESUS para operar milagres, conhecido de todos eles. Era importante. A caracterização feita por Paulo - 'Os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria' (1 Co 1.22) – é exata para os dois povos. Mas, como em qualquer afirmação confiável sobre JESUS, Pedro passa rapidamente a falar a respeito da sua morte – Ele foi crucificado, mas DEUS o ressuscitou dentre os mortos! Pedro e muitos outros eram testemunhas desse fato. Em seguida, Pedro oferece uma explicação detalhada da ressurreição e de alguns textos do Antigo Testamento que a profetizavam. Empregando hermenêutica séria, comprova que o Salmo 16 não pode ser aplicado somente a Davi, mas certamente também a JESUS (At 2.29,31)" (HORTON, Stanley M. (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.306). AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Teológico " JESUS Ascende aos Céus 0 terceiro Evangelho é concluído com a ascensão de JESUS, e o Livro de Atos inicia com a ascensão. Tudo no Evangelho de Lucas move-se em direção à ascensão, e tudo em Atos move-se a partir da ascensão. Depois que prometeu aos discípulos o poder do ESPÍRITO para eles cumprirem a missão, DEUS Pai o tomou para o céu diante dos olhos deles (vv.9-11). Em Lucas 9.51 J e s u s começou sua grande jornada a Jerusalém, de onde Ele partiria da terra. Sua jornada só se completou quando Ele alcançou o céu. Podemos definir esta jornada como o caminho para a ascensão. No monte da transfiguração, Moisés e Elias falaram sobre a partida (êxodos, 'êxodo', Lc 9.31) de JESUS. Seu 'êxodo' abrange o trânsito da terra para o céu, incluindo sua morte, ressurreição e ascensão (cf. Lc 24). Sua partida ao céu marca o fim de uma era e o começo de outra, na qual os crentes são capacitados pelo mesmo ESPÍRITO que ungiu a vida e missão de JESUS. A medida que JESUS entrava na glória, uma nuvem o encobriu da visão dos discípulos. Eles já não o veem, mas o significado real da nuvem tem o propósito de dizer que JESUS foi recebido na glória de DEUS. A shekiná, a presença de DEUS, tinha pousado sobre a tenda da reunião nos dias de Moisés (Êx 40.34). Quando Moisés e Elias deixaram o monte da transfiguração, eles foram envolvidos com a nuvem da presença de DEUS (Lc 9.34). A nuvem naquela ocasião e a nuvem na ascensão de JESUS indicavam que os últimos dias despontaram na vida e ministério de JESUS. Ele agora parte da terra para a presença glorificante de DEUS. A nuvem também pressagia a maneira na qual JESUS voltará numa nuvem de glória. De fato, os dois anjos que aparecem na ascensão declaram que JESUS voltará como os discípulos o viram ir para o céu visível, corporal e pessoalmente (At 1.11). O enfoque está na maneira da volta e não no tempo. Hoje CRISTO está entronizado no céu como Rei, sentado à mão direita de DEUS. Elevado à presença de DEUS, Ele completou sua jornada e deu o passo final para sua exaltação na glória. O CRISTO, nascido de mulher, que vivia uma vida humana e morreu na cruz, agora está sentado à mão direita de DEUS. No rio Jordão, o ESPÍRITO SANTO tinha descido sobre CRISTO e tornado-o Profeta, Sacerdote e Rei ungido (Lc 3.21,22). JESUS cumpre seu ofício real na ascensão. Como Rei, Ele derramará o ESPÍRITO SANTO prometido e no fim voltará outra vez" (ARRINCTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.627,28).
VOCABULÁRIO
Propositura: Ato ou efeito de propor; proposição. Egresso: Que se retirou, que se afastou. Assumpto: Transportado ao céu. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003. BLOMBERG, Craig L. Questões Cruciais do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010. HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007. SAIBA MAIS NA Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 50, p.37.
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 2, A VISÃO DO CRISTO GLORIFICADO
Responda conforme a revista da CPAD do 2º Trimestre de 2012 Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas. TEXTO ÁUREO 1- Complete: "Não temas; eu sou o __Primeiro__ e o __Último__ e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as __chaves__ da morte e do inferno" (Ap 1.17,18) VERDADE PRATICA 2- Complete: Embora __humilhado__ e __ferido__ de DEUS, Nosso Senhor JESUS CRISTO ressuscitou e, gloriosamente, __voltará__ como Rei dos reis e Senhor dos Senhores. INTRODUÇÃO 3- Quem se apresentou a João na Ilha de Patmos? ( ) Foi o CRISTO glorificado. 4- Complete: Aquele que no Calvário humilhara-se até ao inferno, no céu é __soberanamente__ exaltado. Com a sua morte, Ele trouxe __morte__ à própria morte. Por isso revela-se não apenas em glória, mas como o Senhor de toda a __glória__. E já entronizado à destra do Pai, apresenta-se JESUS CRISTO como __Rei__ dos reis e Senhor dos senhores (Fp 2.5-11). Sim, aquele que esteve __morto__ acha-se à direita do Pai. E __triunfante__ virá buscar a sua Igreja (Ap 1.10-20). I. O CRISTO ENCARNADO 5- Por que a encarnação é o grande mistério da piedade? (1 Tm 3.16). ( ) Fazendo-se Filho do Homem, o Filho de DEUS manifestou plenamente o amor do Pai (Jo 3.16). E assim DEUS revelou-nos a sua graça (1 Jo 4.9). 6- O que foi a encarnação de JESUS CRISTO? ( ) A encarnação foi o ato pelo qual a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade foi concebida, virginalmente, no ventre de Maria (Is 7.14; Lc 1.27). ( ) Neste ato sobrenatural, levado a efeito por obra e graça do ESPÍRITO SANTO, o Filho de DEUS fez-se Filho do Homem, e veio habitar entre nós (Jo 1.14). 7- Por que afirmamos ser JESUS CRISTO Verdadeiro Homem e Verdadeiro DEUS? ( ) Na encarnação, o Senhor JESUS CRISTO esvaziou-se não de sua divindade, mas da glória que usufruía ao lado do Pai, desde a eternidade mais remota (Fp 2.5-11). ( ) JESUS homem não deixou de ser DEUS. ( ) JESUS DEUS não deixou de ser homem. ( ) Nele as naturezas: divina e humana são plenas e harmônicas. ( ) Quem não aceita a encarnação de Nosso Senhor JESUS CRISTO não tem o ESPÍRITO de DEUS (1 Jo 4.2). 8- Era JESUS, então, um homem igual a nós? ( ) Ele era melhor do que nós, pois foi achado sumamente perfeito. 9- Quais foram os objetivos da encarnação do Filho de DEUS? ( ) Consumar o Plano de Salvação que, elaborado na eternidade, foi concretizado na plenitude do tempo (Gn 3.15; Cl 4.4; Ap 1 3.8); ( ) Manifestar o Emanuel (Is 7.14; 9.6) para que, no Novo Testamento, exercesse plenamente os três ministérios do Testamento Antigo: profeta, sacerdote e rei; e: ( ) Revelar no Calvário a expressão maior do amor de DEUS (Jo 3.16). 10- Complete: O Senhor JESUS, por conseguinte, fez-se __Filho__ do Homem, a fim de que viéssemos a ser __filhos__ de DEUS (Jo 1.12). Em sua humilhação, exaltou- nos; em sua __morte__, reviveu-nos; Em sua ressurreição revelou-nos sua glória e eternidade. II. O CRISTO HUMILHADO E FERIDO DE DEUS 11- A morte de CRISTO não foi entendida nem pelos judeus, nem pelos gregos. Por que? ( ) Os Judeus buscavam compreendê-la através de uma interpretação equivocada da Lei e dos Profetas. ( ) Os gregos esforçavam-se por tudo discernir à luz natural da razão. ( ) Os Judeus a consideravam escândalo (1 Co 1.23). ( ) Os gregos a consideravam loucura (1 Co 1.23). 12- Complete: Em sua __incredulidade__, ambos os povos jamais vieram a aceitar as proposituras do Plano da Salvação. Afinal, por que um homem teve de morrer para que os demais pudessem vir a ser __salvos__? É uma lógica humanamente desconhecida. Tanto os judeus, quanto os gentios, ao receberem a JESUS, pela _fé__, passam a entender perfeitamente as implicações, temporais e eternas, da morte e ressurreição de Nosso Senhor (1 Co 1.24). III. O CRISTO GLORIFICADO 13- A glorificação de CRISTO abrange quais eventos? ( ) Ressurreição. ( ) Ascensão aos céus. ( ) Segunda vinda. ( ) Triunfo sobre as forças do mal. 14- Qual o significado da Ressurreição de CRISTO? Complete: Afirmou Paulo que, sem a ressurreição de CRISTO, a nossa fé seria __vã_ (1 Co 15.14,17). O apóstolo mostra, com abundantes provas, ter sido a ressurreição do Senhor um fato __histórico__ e não uma mitologia criada pelos discípulos. E foi como o CRISTO ressurreto que JESUS apresentou-se a __João__ na ilha de Patmos: "Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém!" (Ap 1.17,18). É fundamental que se realce que o Senhor JESUS ressuscitou __física__ e corporalmente. Já egresso dos mortos, o Senhor JESUS recebe do Pai todo o __poder__ nos céus e na terra (Mt 28.18). Em suas mãos, as chaves da morte e do inferno (Ap 1.18). 15- Qual o significado da Ascensão de CRISTO aos céus? Complete: Ressurreto, apresentou-se o CRISTO aos seus discípulos, por um período de __quarenta__ dias, falando das coisas concernentes ao Reino de DEUS (At 1.3). Em seguida, é assunto aos céus numa __nuvem__, conforme o relato fidedigno e exato de Lucas (At 1.9). Agora, à __destra__ do Pai, partilha daquela glória que sempre desfrutara ao seu lado desde a mais insondável eternidade (Jo 17.5; Hb 8.1). Esta também foi a visão que teve o primeiro __mártir__ do Cristianismo: "Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, que está em pé à mão direita de DEUS" (At 7.56). Portanto, o Senhor JESUS ascendeu aos céus num corpo __glorificado__, levando consigo as __marcas__ do Calvário (Ap 5.6). 16- Qual o significado da segunda vinda de CRISTO? Complete: Se a ascensão de CRISTO já foi gloriosa, como não será o seu retorno para __buscar__ os redimidos? Em glória virá __arrebatar__ a sua Igreja, para que os salvos participem de toda a sua glória. Bendita seja a glória do Senhor! __Paulo__ discorre sobre o evento em duas de suas epístolas (1 Co 15.50-58; 1 Ts 4.13-1 7). João, exilado em Patmos, teve o privilégio de __contemplar__ o Senhor da glória (Ap 1.12-19). Em breve, muito em breve, também o veremos face a face. Aleluia! CONCLUSÃO 17- Complete: __Isaías__ viu o CRISTO humilhado e ferido de DEUS (Is 53.4). JESUS, porém, __ressuscitou__. Acha-se, agora, à __destra__ do Pai Celeste. E logo virá buscar-nos. Está você preparado para este momento?Já recebeu a JESUS como o seu Salvador? Tem convicção de vida eterna? Aceite a CRISTO, agora mesmo, para que possa __desfrutar__ da glória do Senhor de toda a glória. Como __Ezequiel__, enalteçamos a glória do Cordeiro de DEUS: "Bendita seja a glória do Senhor" (Ez 3.12). RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm AJUDA CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975. CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977. BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994. McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994. Espada Cortante 1 e 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. v. 1
VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William. Dicionário Vine. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003. GILBERTO, Antonio. A BÍBLIA Através dos Séculos. Rio de Janeiro: CPAD, 1987. HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
Benjamin F. GUTIÉRREZ e Leonildo S. CAMPOS, Na força do ESPÍRITO, p. 286. Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD Introdução e Comentários de Francis I.Andersen - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - S.Paulo - SP Mateus, introdução e comentário - Série cultura bíblica - R. V. G. Tasker - Editora: Vida Nova
Apocalipse - Versículo por Versículo Autor: Severino Pedroda Silva Editora: CPAD Ano: 2002
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/imagens_do_apocalipse.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao1-vemofim-ofimvemadoutrinadasultimascoisas.htm http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao6-dlld-deuscomandafuturo.htm http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao13-mii-3tr11-aplenitudedoreinodedeus.htm
Estudos no Livro de APOCALIPSE - Hernandes Dias Lopes
fonte http://www.apazdosenhor.org.br