Pesquisa mostra que mais de 70% afirmaram acreditar nas doutrinas de sua religião
A Bíblia, em Gênesis, afirma que Deus criou o homem, os animais e tudo mais, do jeito que existe hoje, mas a maioria dos jovens estudantes brasileiros, em torno de 15 anos, acredita na evolução biológica das espécies, conciliando, assim, religião com ciência.
É o que sugere uma pesquisa do biólogo Nelio Bizzo, professor da Faculdade de Educação das USP. Suas conclusões estão baseadas nas respostas a um questionário de 23 perguntas submetido a 2,3 mil alunos do ensino médio de escolas públicas e privadas de todas as regiões do país.
Do total dos alunos, mais de 70% afirmaram acreditar nas doutrinas de sua religião. Entre eles, o número de católicos representaram 52%, o de evangélicos, 29% e os sem religião, 7,5%.
A maioria (64%) concordou com a afirmação de que “as espécies atuais de animais e plantas se originaram de outras espécies do passado”. Bizzo afirmou que tal resultado surpreende porque mostra que os jovens religiosos são menos fundamentalistas do que se imaginava.
Disse que a percentagem dos estudantes que rejeitam completamente a origem biológica do homem é menor que a de evangélicos, que é o grupo de religiosos mais fundamentalista em relação à interpretação de Gênesis.
“A teoria evolutiva é talvez a coisa mais difícil de ser aceita do ponto de vista moral pelos religiosos, mas mesmo assim os dados mostram que a juventude brasileira é sensível à ciência”, afirmou.
A crença religiosa se impôs mais nas questões que trataram na origem específica do homem. Do total dos estudantes, 44% concordaram que a origem do homem é igual a dos demais seres biológicos (“reações químicas que transformaram compostos inorgânicos em orgânicos “) e 45% discordaram. Houve, portanto, empate técnico.
Na avaliação de Bizzo (foto), se mantiver a atual tendência, cada vez mais os brasileiros religiosos vão interpretar de maneira flexível os textos bíblicos, ao mesmo tempo em que terão uma compreensão “mais sensível” da ciência.
De acordo com ele, isso ocorrerá inclusive em consequência de um maior conhecimento sobre a Teoria das Espécies, de Charles Darwin (1809-1882), autor do livro “A origem das Espécies”, segundo o qual todos os seres evoluíram por intermédio da seleção natural a partir de um ancestral comum.
Uma pesquisa de 2010, do Datafolha, já revelava que 59% de pessoas acima de 16 anos acreditavam na explicação científica para a origem da vida.
É o que sugere uma pesquisa do biólogo Nelio Bizzo, professor da Faculdade de Educação das USP. Suas conclusões estão baseadas nas respostas a um questionário de 23 perguntas submetido a 2,3 mil alunos do ensino médio de escolas públicas e privadas de todas as regiões do país.
Do total dos alunos, mais de 70% afirmaram acreditar nas doutrinas de sua religião. Entre eles, o número de católicos representaram 52%, o de evangélicos, 29% e os sem religião, 7,5%.
A maioria (64%) concordou com a afirmação de que “as espécies atuais de animais e plantas se originaram de outras espécies do passado”. Bizzo afirmou que tal resultado surpreende porque mostra que os jovens religiosos são menos fundamentalistas do que se imaginava.
Disse que a percentagem dos estudantes que rejeitam completamente a origem biológica do homem é menor que a de evangélicos, que é o grupo de religiosos mais fundamentalista em relação à interpretação de Gênesis.
“A teoria evolutiva é talvez a coisa mais difícil de ser aceita do ponto de vista moral pelos religiosos, mas mesmo assim os dados mostram que a juventude brasileira é sensível à ciência”, afirmou.
A crença religiosa se impôs mais nas questões que trataram na origem específica do homem. Do total dos estudantes, 44% concordaram que a origem do homem é igual a dos demais seres biológicos (“reações químicas que transformaram compostos inorgânicos em orgânicos “) e 45% discordaram. Houve, portanto, empate técnico.
Na avaliação de Bizzo (foto), se mantiver a atual tendência, cada vez mais os brasileiros religiosos vão interpretar de maneira flexível os textos bíblicos, ao mesmo tempo em que terão uma compreensão “mais sensível” da ciência.
De acordo com ele, isso ocorrerá inclusive em consequência de um maior conhecimento sobre a Teoria das Espécies, de Charles Darwin (1809-1882), autor do livro “A origem das Espécies”, segundo o qual todos os seres evoluíram por intermédio da seleção natural a partir de um ancestral comum.
Uma pesquisa de 2010, do Datafolha, já revelava que 59% de pessoas acima de 16 anos acreditavam na explicação científica para a origem da vida.
Fonte: Missão em Cristo