PORTAL ESCOLA DOMINICAL
JARDIM DE INFANCIA – CPAD
3º Trimestre de 2012
Tema: Bíblia, o livro maravilhoso
Comentaristas: Midiam Pessoa, Monica Barreto Valente Varela
LIÇÃO 3 – PRESTE ATENÇÃO!
Texto bíblico Neemias 8.1-3, 9.1-38
Objetivos após a aula seu aluno aprecie o ensino da Palavra e
se interesse para aprende-la na Escola Dominical
A palavra é... aprender
O dicionário definir a palavra aprender como:
1.adquirir o conhecimento de;
2.ficar sabendo;
3.instruir-se:
Aprendendo a Bíblia
Salmos 119:66
Ensina-me bom juízo e conhecimento, pois creio nos teus mandamentos
Aprender a Bíblia, adquirir o conhecimento sempre foi o desejo de Deus para com o ser humano, em varias passagens bíblicas vemos a importância do se adquirir conhecimento, no livro do profeta Oseías a Bíblia diz: O meu povo foi destruído por que lhe faltou conhecimento.
Ter conhecimento de Deus é algo de extrema importância, pois a palavra de Deus, como disse o salmista, é lâmpada para os meus pés. Isso simboliza que se estivermos enxergando bem o lugar para onde estarmos indo jamais “cairemos em algum buraco”
Deus dotou o homem com a capacidade de aprendizado, na verdade no principio não era necessário pois o homem tinha comunhão perfeita com Deus, após o pecado, distante de Deus e destituído de sua gloria, se faz necessário que o homem busque o conhecimento de Deus.
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O tema "conhecimento" inclui, mas não está limitado a, descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos que são ou úteis ou verdadeiros
Hoje existem vários conceitos para esta palavra e é de ampla compreensão que conhecimento é aquilo que se sabe de algo ou alguém.
Podemos conceituar conhecimento da seguinte maneira: conhecimento é aquilo que se admite a partir da captação sensitiva sendo assim acumulável a mente humana. Ou seja, é aquilo que o homem absorve de alguma maneira, através de informações que de alguma forma lhe são apresentadas, para um determinado fim ou não. O conhecimento distingue-se da mera informação porque está associado a uma intencionalidade. Tanto o conhecimento como a informação consistem de declarações verdadeiras, mas o conhecimento pode ser considerado informação com um propósito ou uma utilidade.
A definição clássica de conhecimento, originada em Platão, diz que ele consiste de crença verdadeira e justificada.O conhecimento não pode ser inserido num computador por meio de uma representação, pois neste caso seria reduzido a uma informação. Assim, neste sentido, é absolutamente equivocado falar-se de uma "base de conhecimento" num computador. No máximo, podemos ter uma "base de informação", mas se é possível processá-la no computador e transformar o seu conteúdo, e não apenas a forma, o que nós temos de facto é uma tradicional base de dados.
O conhecimento pode ainda ser aprendido como um processo ou como um produto. Quando nos referimos a uma acumulação de teorias, idéias e conceitos o conhecimento surge como um produto resultante dessas aprendizagens, mas como todo produto é indissociável de um processo, podemos então olhar o conhecimento como uma atividade intelectual através da qual é feita a apreensão de algo exterior à pessoa.
A definição clássica de conhecimento, originada em Platão, diz que ele consiste de crença verdadeira e justificada. Aristóteles divide o conhecimento em três áreas: científica, prática e técnica.
Além dos conceitos aristotélico e platônico, o conhecimento pode ser classificado em uma série de designações/categorias:
Conhecimento Sensorial: É o conhecimento comum entre seres humanos e animais. Obtido a partir de nossas experiências sensitivas e fisiológicas (tato, visão, olfato, audição e paladar).
Conhecimento Intelectual: Esta categoria é exclusiva ao ser humano; trata-se de um raciocínio mais elaborado do que a mera comunicação entre corpo e ambiente. Aqui já pressupõe-se um pensamento, uma lógica.
Conhecimento Vulgar/Popular: É a forma de conhecimento do tradicional (hereditário), da cultura, do senso comum, sem compromisso com uma apuração ou análise metodológica. Não pressupõe reflexão, é uma forma de apreensão passiva, acrítica e que, além de subjetiva, é superficial.
Conhecimento Científico: Preza pela apuração e constatação. Busca por leis e sistemas, no intuito de explicar de modo racional aquilo que se está observando. Não se contenta com explicações sem provas concretas; seus alicerces estão na metodologia e na racionalidade. Análises são fundamentais no processo de construção e síntese que o permeia, isso, aliado às suas demais características, faz do conhecimento científico quase uma antítese do popular.
Conhecimento Filosófico: Mais ligado à construção de idéias e conceitos. Busca as verdades do mundo por meio da indagação e do debate; do filosofar. Portanto, de certo modo assemelha-se ao conhecimento científico - por valer-se de uma metodologia experimental -, mas dele distancia-se por tratar de questões imensuráveis, metafísicas. A partir da razão do homem, o conhecimento filosófico prioriza seu olhar sobre a condição humana.
Conhecimento Teológico: Conhecimento adquirido a partir da fé teológica, é fruto da revelação da divindade. A finalidade do Teólogo é provar a existência de Deus e que os textos Bíblicos foram escritos mediante inspiração Divina, devendo por isso ser realmente aceitos como verdades absolutas e incontestáveis. A fé pode basear-se em experiências espirituais, históricas, arqueológicas e coletivas que lhe dão sustentação.
( texto fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Conhecimento)
Historia Bíblica
A Bíblia em varias partes Deus conclama o povo para que aprenda a sua Palavra, vejamos:
Isaías 1:17
aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas.
Mateus 9:13
Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores [ao arrependimento].
Mateus 11:29
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.
Este ultimo versículo foi proferido pelo próprio Senhor, Ele chama as pessoas para aprender as suas palavras, descanso alcançam todos os que lhe ouvem, esse ouvir não é apenas ouvir com os ouvidos, mas obedecer o que ele diz.
Jesus foi o Grande Mestre, glorificando assim a missão de ensinar. Das 90 vezes que alguém se dirigiu a Cristo nos Evangelhos, 60 vezes Ele é chamado "Mestre". Grande parte do ministério de nosso Senhor foi ocupado com ensino. (Ver Mateus 4.23; 9.35; Lucas 20.1). Sua última comissão à Igreja foi "Ide e ensinai", (Mt 28.19,20). Sua ordem é clara.
A quem e onde Jesus ensinava?
Nas sinagogas (Mc 6.2).
Em casas particulares (Mc 2.1; Lc 5.17).
No templo (Mc 12.35).
Nas aldeias (Mc 6.6).
Às multidões (Mc 6.34).
A pequenos grupos e individualmente (Lc 24.27; Jo caps. 3 e 4).
A obediência sempre trás beneficio, é isto que vemos na historia bíblica de hoje, o texto narra a historia de do povo de Israel no período de Esdras. O povo estava espiritualmente distante de Deus, mas foi ate Esdras para ouvir, para aprender a Palavra de Deus.
Esdras (do hebraico Ezra עֶזְרָא ,abreviação de עַזְרִיאֵל "Aquele que ajuda, Ajudador, Auxiliador) é o nome de um personagem da tradição judaico-cristã que liderou o segundo grupo de retorno de israelitas que retornaram de Babilónia em 457 a.C. Descendente de Arão, o primeiro Sumo Sacerdote de Israel, Esdras era escriba (copista da lei de Moisés) entendido na lei de Moisés.
Ele recebeu ordem do rei Artaxerxes para ir até Jerusalém. Ele levaria oferta para o templo, judeus que quisessem voltar com ele e pessoas para trabalhar no templo (levitas, servidores do templo, porteiros, cantores).
O objetivo da missão dele era ver como estava a condição espiritual do povo judeu. Com as ofertas ele teria que comprar animais e outros produtos para serem utilizados nos sacrifícios. Esdras tinha também autoridade para nomear magistrados e juízes que julgassem o povo além do rio Eufrates.
Ele partiu e parou no rio que corre para Aava. Lá ele percebeu que não havia nenhum levita. Então ele mandou buscar levitas em Casifia, onde encontraram levitas e servidores do templo. Depois eles jejuaram para se humilharem perante Deus e pedirem proteção na jornada.
Chegaram na cidade e repousaram três dias. Pesaram o ouro e a prata os objetos para a CASA DE JEOVÁ. Após isso Esdras encontrou o povo em grande pecado, eles estavam se misturando com os povos de outras terras, desobedecendo a Deus. O povo se reuniu com Esdras se arrependeu e eles despediram as mulheres estrangeiras.
(texto fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Esdras)
Nos dias de Esdras e Neemias, lemos que quando o povo voltou do cativeiro, um grande avivamento espiritual teve lugar entre os israelistas. Esse despertamento teve origem numa intensa disseminação da Palavra de Deus e incluiu um vigoroso ministério de ensino bíblico. É dessa época que temos o relato do primeiro movimento de ensino bíblico metódico popular similar ao da nossa Escola Dominical de hoje.
O capítulo 8 do livro de Neemias dá um relato de como era a escola bíblica popular de então - ou como chamamos hoje:
· Esdras era o superintendente
· o livro-texto era a Bíblia
· os alunos eram homens, mulheres e crianças
· Treze auxiliares ajudavam a Esdras na direção dos trabalhos
· e outros treze serviam como professores ministrando o ensino
· O horário ia da manhã ao meio-dia
Afirma o versículo 8 que os professores liam a Palavra de Deus e explicavam o sentido para que o povo entendesse. É certo que aí há um problema lingüístico envolvido (o povo falando o aramaico ao retornar do exílio), mas o que sobressai mesmo é o ensino da Palavra, patente em todo o capítulo. Por certo, o leitor gostaria de ter pertencido a uma escola assim, espiritualmente avivada.
O resultado desse movimento de ensino da Palavra foi a operação do Espírito Santo em profundidade no meio do povo, conforme atesta todo o capítulo 9 e os subseqüentes do livro de Neemias. É o cumprimento da promessa de Deus em Isaías 55.11.
Na época do cativeiro, os judeus no exílio, privados do seu grandioso templo em Jerusalém, instituíram as sinagogas tão mencionadas no Novo Testamento. A sinagoga era usada como escola bíblica, casa de cultos e escola pública. O filósofo judeu, Philo, de Alexandria, falecido em 50 d.C., com seu testemunho insuspeito, afirma que "as sinagogas eram casas de ensino, tanto para crianças como para adultos". - Benson.
Na sinagoga a criança recebia instrução religiosa dos 5 aos 10 anos de idade; dos 10 aos 15 anos, continuava a instrução religiosa, agora com auxílio dos comentários e tradições dos rabinos. Aos sábados, a principal reunião era a matutina, incluindo jovens e adultos.
(texto fonte: http://www.adsertaozinho.com.br/index_arquivos/Page3927.htm)
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D. Aplicação. É evidente que se a Igreja de hoje cuidasse devidamente do ensino bíblico junto às crianças e novos convertidos, teríamos uma igreja muito maior. Pecadores aos milhares convertem-se, mas poucos permanecem porque lhes falta o apropriado ensino bíblico que lhes cimente a fé. Falta-lhes raiz ou base espiritual sólida e profunda. A planta da parábola morreu, não porque o sol crestou-a, mas, principalmente porque não tinha raiz (Mt 13.6).
Atividades
Pinte o desenho (na galeria de imagens) e monte para os pequenos:
Fonte: www.http://4.bp.blogspot.com
Colaboração para Portal Escola Dominical – Prof. Jair César S. Oliveira