Lição 10 - A perda dos bens terrenos I Plano de Aula


3º Trim 2012 - Lição 10 - A perda dos bens terrenos I Plano de Aula
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2012
VENCENDO AS AFLIÇÕES DA VIDA - Muitas são as aflições do justo mas o Senhor o livra de todas
COMENTARISTA: ELIEZER DE LIRA E SILVA
PLANO DE AULA - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
(ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP)

PLANO DE AULA Nº 10     
LIÇÃO Nº 10 – A PERDA DOS BENS TERRENOS
1º SLIDE  INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo sobre os “dramas materiais”, estudaremos hoje a perda dos bens terrenos.
- Devemos amar a Deus sobre todas as coisas e, por isso, a perda dos bens terrenos não pode nos levar a nos distanciar ou a questionar o Senhor.
2º SLIDE  I – DEUS É O DONO DE TODAS AS COISAS
- Não podemos deixar de considerar que, nesta terra, todas as coisas pertencem a Deus, visto que Ele é o criador de tudo (Gn.1:1) e, portanto, por direito, tudo Lhe pertence (Sl.24:1).
- O homem foi posto como supremo administrador da criação terrena, sendo, por isso, mordomo de Deus (Gn.1:28).

3º SLIDE
- Como mordomos, jamais podemos nos prender às criaturas, mas, sim, ao Criador.
- Temos de buscar servir a Deus e não às coisas, buscar ter a Deus de tudo e não às coisas criadas por Deus.
4º SLIDE
- Quando o homem pecou, a criação terrena não mais ficou à disposição pura e simples do homem para que dela pudesse desfrutar.
- Passou a existir conflito entre recursos naturais e desejos humanos - surge a noção de “bem”: “tudo o que tem utilidade material, prática, e valor fiduciário”, ou seja, “tudo aquilo que serve de elemento alguém para satisfazer suas necessidades”.
5º SLIDE
- Os “bens” pertencem a Deus, mas podem ser adquiridos legitimamente pelo homem através do trabalho (Gn.3:17-19).
 - A aquisição de bens não depende apenas do trabalho, mas é sempre uma concessão de Deus, o dono de tudo, que quer no-los dar (Mt.7:11), como reconheceu o próprio diabo (Jó 1:10).
6º SLIDE
- O homem, no pecado, entende que pode viver sem Deus e, por isso, acaba por achar que tudo quanto possui é fruto de seu próprio esforço.
- Surge o “materialismo”, que é a redução de tudo ao “material”, que é a exclusão de Deus de nossas mentes, de nossa apreciação da realidade.
7º SLIDE  II – O PENSAMENTO MATERIALISTA AO LONGO DOS SÉCULOS
- O materialismo não é novidade na história da humanidade, existe desde a Antiguidade.
- No Oriente, o materialismo nunca fincou raízes e, no Ocidente, teve grande resistência por parte da maioria dos filósofos.
8º SLIDE
- Materialistas do mundo antigo:
a) o filósofo grego Demócrito (460-370 a.C.)
b) o filósofo grego Epicuro e seus seguidores, os epicureus (At.17:18)
c) os saduceus (Mt.22:23; Mc.12:18;Lc.20:27)
d) os filósofos gregos estoicos (At.17:18)
9º SLIDE
- A evangelização do mundo, por intermédio da Igreja, representou nova oposição ao materialismo,
- O materialismo retomaria vigor a partir do final da Idade Média, como consequência do  pensamento que punha o homem no centro do universo.
10º SLIDE
- Materialistas da modernidade:
a) Barão de Holbach (1723-1789)
b) Denis Diderot (1713-1784)
c)Herbert Spencer(1820-1903)
d)Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895)
11º SLIDE
- A influência de Spencer sobre Charles Darwin e sobre a ciência em geral aumentou o materialismo nas atividades científicas a partir do final do século XIX
- O pensamento materialista de Marx e Engels, complementado depois por Lênin (1870-1924) e Mao Tsé-Tung(1893-1976), seria o condutor dos regimes comunistas implantados no mundo a partir de 1917.
12º SLIDE  II – A PRÁTICA MATERIALISTA AO LONGO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
-  A prática materialista tem acompanhado o homem desde o início dos tempos, uma vez que este tipo de atitude é consequência da prática do pecado.
- Consequência inevitável de se retirar da presença de Deus é a busca do homem pelas coisas materiais, pensando, iludido, que o vazio decorrente da ausência da comunhão com Deus pode ser preenchido pelo desfrute das coisas terrenas.
13º SLIDE
- Exemplos bíblicos de civilizações materialistas:
a) civilização antediluviana (Lc.17:27)
b) comunidade única pós-diluviana (Gn.10:8)
c) os gentios desde a confusão das línguas (Mt.6:31,32)
14º SLIDE
- A prática materialista é própria de quem não serve a Deus – Mt.6:24
- O apego às coisas materiais representa a própria negação de Deus – “materialismo é ateísmo camuflado”.
15º SLIDE
- A queda dos regimes comunistas aumentou, ainda mais, a exaltação da posse de bens materiais e um consumismo desenfreado.
- Na atualidade, as pessoas são julgadas e julgam as outras pelo que possuem, pelo seu patrimônio, numa completa inversão de valores morais e éticos.
16º SLIDE
- Na própria igreja, o materialismo também fincou raízes – igreja virou “segmento gospel” do mercado e os crentes, mercadorias (II Pe.2:1-3).
- “Teologia da prosperidade” - introdução do materialismo na pregação do evangelho.
- O mundo vive desta maneira, mas nós temos de ser diferentes. – Lc.12:15; I Tm.6:10
17º SLIDE  IV – A AFLIÇÃO DA PERDA DOS BENS TERRENOS
- Dentro do materialismo reinante, é claríssimo que a aflição decorrente da perda dos bens terrenos é algo que tem sido de difícil enfrentamento por parte dos que cristãos se dizem ser.
- O Senhor Jesus, no sermão do monte, foi explícito ao afirmar que não devemos pôr nossos corações nas coisas desta Terra, pois elas estão sujeitas à perda (Mt.6:19-20).
18º SLIDE
- A perda dos bens terrenos pode ter causas:
a) naturais (traça) – desastres naturais (terremotos, inundações etc.). Ex: Jó 1:16,18,19
b) sócio-históricas (ferrugem) – crises econômicas, mudanças tecnológicas etc.
c) decorrentes da maldade humana (ladrões) – injustiças, crimes etc. Ex: Jó 1:14,15,17.
19º SLIDE
- Jó dá-nos o exemplo da reação que o servo de Deus deve ter diante da perda dos bens terrenos, a saber (Jó 1:20-22):
a) reconhecimento da soberania divina;
b) reconhecimento de que tudo que temos nos é dado e pode ser retirado por quem nos deu;
c) jamais atribuir a culpa a Deus.
20º SLIDE
- A perda dos bens terrenos (I):
a) pode ser uma ação divina para impedir que O rejeitemos como fez o “mancebo de qualidade”;
b) mostra-nos a natureza terrena e, portanto, passageira dos bens do mundo;
c) faz-nos ver que o homem é superior às demais criaturas terrenas;
21º SLIDE
- A perda dos bens terrenos (II):
d) permite-nos também apreciar não só a nossa fé, a nossa estrutura espiritual, mas, também, a estrutura daqueles que nos cercam;
e) permite-nos compreender a soberania divina e a nossa dependência de Deus e, por conseguinte, nos tornar ainda mais próximos do Senhor;
f) é uma oportunidade para que exerçamos o amor ao próximo e, através dele, evangelizemos o mundo.
22º SLIDE
- “Teoria da restituição” - “restitui, eu quero de volta o que é meu”.
- Trata-se de mais uma distorção grave do que nos ensina a verdade bíblica. Deus é o dono de todas as coisas e, portanto, quando as toma não é obrigado a restituir coisa alguma, já que tudo é d’Ele.
23º SLIDE
- A restituição dependerá sempre do propósito de Deus na perda dos bens terrenos, nem sempre virá e, quando vier, se dará conforme a vontade divina.
- Jó recebeu o dobro do que tinha(Jó 42:10); Manassés, aquilo que antes tivera(II Cr.33:11-13); Mefibosete, apenas a metade e, ainda, disto abriu mão(II Sm.19:29,30); Joaquim, menos do que isto (Jr.52:31-34).
24º SLIDE
- O cêntuplo prometido por Jesus (Mt.19:27-30; Mc.10:28-31 e Lc.18:28-30) aos Seus discípulos é muito mais qualitativo que quantitativo.
- A dimensão material do cêntuplo tem a ver com a comunhão dos bens entre os servos do Senhor e não com uma posse mesquinha e egoística por parte do cristão.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
fonte portal ebd