LIÇÃO 3, JOEL, O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO LIÇÕES BÍBLICAS - 4º Trimestre de 2012 - CPAD - Para jovens e adultos Tema: Os Doze Profetas Menores - Advertências e Consolações para a Santificação da Igreja de CRISTO. Comentários da revista da CPAD: Pr. Esequias Soares Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva QUESTIONÁRIO TEXTO ÁUREO "E nos últimos dias acontecerá, diz DEUS, que do meu ESPÍRITO derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos" (At 2.17). VERDADE PRÁTICA O ESPÍRITO SANTO não veio ao mundo cumprir uma missão temporária, mas guiar a Igreja até a vinda do Senhor. LEITURA DIÁRIA Segunda - Is 44.3 O derramamento do ESPÍRITO SANTO - Porque derramarei água sobre o sedento, e correntes sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre a tua descendência; Terça - Mt 3.11 JESUS batiza com o ESPÍRITO SANTO - ...mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu, que nem sou digno de levar-lhe as alparcas; ele vos batizará no Espírito Santo, e em fogo. Quarta - Jo 14.16 O Consolador está sempre conosco - E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Ajudador, para que fique convosco para sempre. Quinta - Jo 14.26 O ESPÍRITO SANTO ensina a Igreja - ... o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito. Sexta - At 2.4 As línguas e o batismo com o ESPÍRITO SANTO - E todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.
Sábado - At 11.15,16 Os gentios e o batismo com o ESPÍRITO SANTO - Logo que eu comecei a falar, desceu sobre eles o Espírito Santo, como também sobre nós no princípio. Lembrei-me então da palavra do Senhor, como disse: João, na verdade, batizou com água; mas vós sereis batizados no Espírito Santo. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE- Joel 1.1; 2.28-32 Joel 1.1 - Palavra do SENHOR que foi dirigida a Joel, filho de Petuel. Joel 2.28- E há de ser que, depois, derramarei o meu ESPÍRITO sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. 29 E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu ESPÍRITO. 30 E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue, e fogo, e colunas de fumaça. 31 O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR. 32 E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o SENHOR tem dito, e nos restantes que o SENHOR chamar.
2.28,29 DERRAMAREI O MEU ESPÍRITO. Joel prediz um dia em que DEUS derramará o seu ESPÍRITO sobre todo aquele que "invocar o nome do Senhor" (v. 32). Este derramamento resultará num fluir sobrenatural do ESPÍRITO SANTO entre o povo de DEUS. Pedro citou este trecho no dia de Pentecoste, e explicou que o derramamento do ESPÍRITO SANTO, naquele dia, era o começo do cumprimento da profecia de Joel (At 2.14-21). Esta profecia é uma promessa perpétua para todos quantos aceitem a CRISTO como Senhor, pois todos os crentes podem e devem receber a plenitude do ESPÍRITO SANTO (cf. At 2.38,39; 10.44-48; 11.15-18).
2.28 VOSSOS FILHOS E VOSSAS FILHAS PROFETIZARÃO. Joel prevê que um dos principais resultados do derramamento do ESPÍRITO SANTO será a distribuição dos dons espirituais, entre estes o de profetizar. A manifestação do ESPÍRITO, através dos dons, torna conhecida a presença de DEUS entre o seu povo. O apóstolo Paulo declarou que se a igreja profetiza, o incrédulo será compelido a declarar "que DEUS está verdadeiramente entre vós" (1 Co 14.24,25).
2.30,31 PRODÍGIOS NO CÉU. Virá o dia em que a plena realização do derramamento do ESPÍRITO, e da oferta de salvação a toda a humanidade, será seguida pelos sinais cósmicos dos últimos tempos e pelo dia do Senhor (cf. Mt 24.29-31). Naqueles tempos, os inimigos de DEUS experimentarão a sua ira (cf. Ap 6.12-17). As atuais condições do mundo, examinadas à luz das profecias bíblicas, indicam que tais eventos estão prestes a acontecer. Provavelmente Joel (Jeová é DEUS) profetizou na época do Rei Joás, que começou a reinar aos sete anos, tendo como tutor, orientador e conselheiro o Sumo-sacerdote Joiada (mais provavelmente o governante não oficial nesta época). Joás era filho de Acasias (rei de Judá) que havia morrido e sua mãe Atalia, tendo mandado matar seus netos e filhos governou em seu lugar, coisa absurda já que o trono de Judá só poderia ser ocupado por descendentes do rei Davi. Tendo o sumo-sacerdote Joiada escondido Joás no templo (já que o mesmo havia sido esquecido pela rainha que estimulava o culto a Baal), numa manobra política e militar Joiada comanda um golpe de estado e recupera a coroa para o descendente mais próximo de Acasias, seu filho ainda em tenra idade, Joás. Havia ali na região uma praga, até comum na região, a praga de gafanhotos. Todo o livro de Joel é baseado numa visão que esse profeta tem de um ataque de gafanhotos comparada à invasão de exércitos inimigos que atacariam Judá no futuro como os gafanhotos atacavam uma lavoura. Provavelmente enquanto Joel profetizava a invasão de gafanhotos no sul, em Judá, na cidade de Jerusalém, o profeta Elias profetizava a seca no reino do norte, em Israel, na cidade de Samaria. DEUS poderia guiar os gafanhotos para o Egito ou outra qualquer nação, mas, devido à idolatria a Baal praticada por Judá, enviou-lhes os famintos gafanhotos que estavam sem comida no reino do norte devido a falta de chuvas por lá (outro juízo de DEUS devidio à idoaltria a Baal também por parte desses).. AS PROFECIAS SOBRE O ESPÍRITO NO VELHO TESTAMENTO São frequentemente estudadas as profecias que referem-se a CRISTO no Velho Testamento, mas não devemos esquecer aquelas que predizem a vinda e a obra do ESPÍRITO de DEUS. A. Profecias sobre a obra do ESPÍRITO durante o ministério terrestre de CRISTO - Isaías 61:1-3. B. Profecias sobre a obra do ESPÍRITO durante o reino de CRISTO - Isaías 11:1-9. C. A profecia da descida do ESPÍRITO SANTO no Dia de Pentecostes - Joel 2:28. [O autor deve mencionar que ele não considera o Pentecostes uma completa cumulação deste versículo.] D. Profecias sobre a futura obra do ESPÍRITO SANTO com os judeus - Isaías 44:2-3; Ezequiel 37:1-14; 39:28-29; Zacarias 12:10. O ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO (BEP - CPAD)Jl 2.28,29 "E há de ser que, depois, derramarei o meu ESPÍRITO sobre toda a carne,e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e servas, naqueles dias, derramarei o meu ESPÍRITO."
O ESPÍRITO SANTO é a terceira pessoa do DEUS Eterno, Trino e Uno (ver Mc 1.11). Embora a plenitude do seu poder não tivesse sido revelada antes do ministério de JESUS e, posteriormente, no Pentecoste (ver At 2), há trechos do AT que se referem a Ele e à sua obra. Este estudo examina os ensinamentos do AT a respeito do ESPÍRITO SANTO.
TERMO EMPREGADO. A palavra hebraica para “ESPÍRITO” é ruah que, às vezes, é traduzida por “vento” e “sopro”. Sendo assim, as referências no AT ao sopro de DEUS e ao vento da parte de DEUS (e.g., Gn 2.7; Ez 37.9,10,14) também podem referir-se à obra do ESPÍRITO de DEUS.
A OBRA DO ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO. A Bíblia descreve várias atividades do ESPÍRITO SANTO no Antigo Testamento.
(1) O ESPÍRITO SANTO desempenhou um papel ativo na criação. O segundo versículo da Bíblia diz que “o ESPÍRITO de DEUS se movia sobre a face das águas” (Gn 1.2), preparando tudo para que a palavra criadora de DEUS desse forma ao mundo. Tanto o Verbo de DEUS (i.e., a segunda pessoa da Trindade) quanto o ESPÍRITO de DEUS, foram agentes na criação (ver Jó 26.13; Sl 33.6). O ESPÍRITO também é o autor da vida. Quando DEUS criou Adão, foi indubitavelmente o seu ESPÍRITO quem soprou no homem o fôlego da vida (Gn 2.7; cf. Jó 27.3). O ESPÍRITO SANTO continua a dar vida às criaturas de DEUS (Jó 33.4; Sl 104.30).
(2) O ESPÍRITO estava ativo na comunicação da mensagem de DEUS ao seu povo. Era o ESPÍRITO, por exemplo, quem instruía os israelitas no deserto (Ne 9.20). Quando os salmistas de Israel compunham seus cânticos, faziam-no mediante o ESPÍRITO do Senhor (2Sm 23.2; cf. At 1.16,20; Hb 3.7-11). Semelhantemente, os profetas eram inspirados pelo ESPÍRITO de DEUS a declarar sua palavra ao povo (Nm 11.29; 1Sm 10.5,6,10; 2Cr 20.14; 24.19,20; Ne 9.30; Is 61.1-3; Mq 3.8; Zc 7.12; cf. 2Pe 1.20,21). Ezequiel ensina que os falsos profetas “seguem o seu próprio espírito” ao invés de andarem segundo o ESPÍRITO de DEUS (Ez 13.2,3). Era possível, entretanto, o ESPÍRITO de DEUS vir sobre alguém que não tinha um relacionamento genuíno com DEUS para levá-lo a entregar uma mensagem verdadeira ao povo (ver Nm 24.2).
(3) A liderança do povo de DEUS no AT era fortalecida pelo ESPÍRITO do Senhor. Moisés, por exemplo, estava em tão estreita harmonia com o ESPÍRITO de DEUS que compartilhava dos próprios sentimentos de DEUS; sofria quando Ele sofria, e ficava irado contra o pecado quando Ele se irava (ver Êx 33.11; cf. Êx 32.19). Quando Moisés escolheu, em obediência à ordem do Senhor, setenta anciãos para ajudá-lo a liderar os israelitas, DEUS tomou do ESPÍRITO que estava sobre Moisés, e o colocou sobre eles (Nm 11.16,17; ver 11.12). Semelhantemente, quando Josué foi comissionado para que sucedesse Moisés como líder, DEUS indicou que “o ESPÍRITO” (i.e., o ESPÍRITO SANTO) estava nele (Nm 27.18). O mesmo ESPÍRITO veio sobre Gideão (Jz 6.34), Davi (1Sm 16.13) e Zorobabel (Zc 4.6). Noutras palavras, no AT a maior qualificação para a liderança era a presença do ESPÍRITO de DEUS.
(4) O ESPÍRITO de DEUS também vinha sobre indivíduos a fim de equipá-los para serviços especiais. Um exemplo notável, no AT, era José, a quem fora outorgado o ESPÍRITO para capacitá-lo a agir de modo eficaz na casa de Faraó (Gn 41.38-40). Note, também, Bezalel e Ooliabe, aos quais DEUS concedeu a plenitude do seu ESPÍRITO para que fizessem o trabalho artístico necessário à construção do Tabernáculo, e também para ensinarem aos outros (ver Êx 31.1-11; 35.30-35). A plenitude do ESPÍRITO SANTO, aqui, não é exatamente a mesma coisa que o batismo no ESPÍRITO SANTO no NT. No AT, o ESPÍRITO SANTO vinha sobre uns poucos indivíduos selecionados para servirem a DEUS de modo especial, e os revestia de poder (ver Êx 31.3). O ESPÍRITO do Senhor veio sobre muitos dos juízes, tais como Otniel (Jz 3.9,10). Gideão (Jz 6.34), Jefté (Jz 11.29) e Sansão (Jz 14.5,6; 15.14-16). Estes exemplos revelam o princípio divino que ainda perdura: quando DEUS opta por usar grandemente uma pessoa, o seu ESPÍRITO vem sobre ela.
(5) Havia, ainda, uma consciência no AT de que o ESPÍRITO desejava guiar as pessoas no terreno da retidão. Davi dá testemunho disto em alguns dos seus salmos (Sl 51.10-13; 143.10). O povo de DEUS, que seguia o seu próprio caminho ao invés de ouvir a voz de DEUS, recusava-se a seguir o caminho do ESPÍRITO (ver Gn 16.2). Os que deixam de viver pelo ESPÍRITO de DEUS experimentam, inevitavelmente, alguma forma de castigo divino (ver Nm 14.29; Dt 1.26).
(6) Note que, nos tempos do AT, o ESPÍRITO SANTO vinha apenas sobre umas poucas pessoas, enchendo-as a fim de lhes dar poder para o serviço ou a profecia. Não houve nenhum derramamento geral do ESPÍRITO SANTO sobre Israel. O derramamento do ESPÍRITO SANTO de forma mais ampla (cf. 2.28,29; At 2.4,16-18) começou no grande dia de Pentecoste.
A PROMESSA DO PLENO PODER DO ESPÍRITO SANTO. O AT antegozava a era vindoura do ESPÍRITO, i.e., a era do NT. (1) Em várias ocasiões, os profetas falaram a respeito do papel que o ESPÍRITO desempenharia na vida do Messias. Isaías, em especial, caracterizou o Rei vindouro, o Servo do Senhor, como uma pessoa sobre quem o ESPÍRITO de DEUS repousaria de modo especial (ver Is 11.1-4; 42.1; 61.1-3). Quando JESUS leu as palavras de Isaías 61, em Nazaré, cidade onde morava, terminou dizendo: “Hoje, se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (Lc 4.21).
(2) Outras profecias do AT anteviam o período do derramamento geral do ESPÍRITO SANTO sobre a totalidade do povo de DEUS. Entre esses textos, o de maior destaque é 2.28,29, citado por Pedro no dia de
Pentecoste (At 2.17,18). Mas a mesma mensagem também se acha em Is 32.15-17; 44.3-5; 59.20,21; Ez 11.19,20; 36.26,27; 37.14; 39.29. DEUS prometeu que, quando a vida e o poder do seu ESPÍRITO viessem sobre o seu povo, os seus seriam capacitados a profetizar, ver visões, ter sonhos proféticos, viver uma vida em santidade e retidão, e a testemunhar com grande poder. Por conseguinte, os profetas do AT previram a era messiânica. E, a respeito dela, profetizaram que o derramamento e a plenitude do ESPÍRITO SANTO viriam sobre toda a humanidade. E foi o que aconteceu no domingo do Pentecoste (dez dias depois de JESUS ter subido ao céu), com uma subseqüente gigantesca colheita de almas (cf. 2.28,32;At 2.41; 4.4; 13,44,48,49).
A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO (BEP - CPAD)At 5.3,4 “Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao ESPÍRITO SANTO e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a DEUS.”
É essencial que os crentes reconheçam a importância do ESPÍRITO SANTO no plano divino da redenção. Sem a presença do ESPÍRITO SANTO neste mundo, não haveria a criação, o universo, nem a raça humana (Gn 1.2; Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30). Sem o ESPÍRITO SANTO, não teríamos a Bíblia (2Pe 1.21), nem o NT (Jo 14.26, 1Co 2.10) e nenhum poder para proclamar o evangelho (1.8). Sem o ESPÍRITO SANTO, não haveria fé, nem novo nascimento, nem santidade e nenhum cristão neste mundo. Este estudo examina alguns dos ensinamentos básicos a respeito do ESPÍRITO SANTO.
A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO. Através da Bíblia, o ESPÍRITO SANTO é revelado como Pessoa, com sua própria individualidade (2Co 3.17,18; Hb 9.14; 1Pe 1.2). Ele é uma Pessoa divina como o Pai e o Filho (5.3,4). O ESPÍRITO SANTO não é mera influência ou poder. Ele tem atributos pessoais, a saber: Ele pensa (Rm 8.27), sente (Rm 15.30), determina (1Co 12.11) e tem a faculdade de amar e de deleitar-se na comunhão. Foi enviado pelo Pai para levar os crentes à íntima presença e comunhão com JESUS (Jo 14.16-18,26). À luz destas verdades, devemos tratá-lo como pessoa, que é, e considerá-lo DEUS vivo e infinito em nosso coração, digno da nossa adoração, amor e dedicação (ver Mc 1.11, sobre a Trindade).
A OBRA DO ESPÍRITO SANTO. (1) A revelação do ESPÍRITO SANTO no AT.
(2) A revelação do ESPÍRITO SANTO no NT. (a) O ESPÍRITO SANTO é o agente da salvação. Nisto Ele convence-nos do pecado (Jo 16.7,8), revela-nos a verdade a respeito de JESUS (Jo 14.16,26), realiza o novo nascimento (Jo 3.3-6), e faz-nos membros do corpo de CRISTO (1Co 12.13). Na conversão, nós, crendo em CRISTO, recebemos o ESPÍRITO SANTO (Jo 3.3-6; 20.22) e nos tornamos co-participantes da natureza divina (2Pe 1.4. (b) O ESPÍRITO SANTO é o agente da nossa santificação. Na conversão, o ESPÍRITO passa a habitar no crente, que começa a viver sob sua influência santificadora (Rm 8.9; 1Co 6.19). Note algumas das coisas que o ESPÍRITO SANTO faz, ao habitar em nós. Ele nos santifica, i.e., purifica, dirige e leva-nos a uma vida santa, libertando-nos da escravidão ao pecado (Rm 8.2-4; Gl 5.16,17; 2Ts 2.13). Ele testifica que somos filhos de DEUS (Rm 8.16), ajuda-nos na adoração a DEUS (At 10.45,46; Rm 8.26,27) e na nossa vida de oração, e intercede por nós quando clamamos a DEUS (Rm 8.26,27). Ele produz em nós as qualidades do caráter de CRISTO, que O glorificam (Gl 5.22,23; 1Pe 1.2). Ele é o nosso mestre divino, que nos guia em toda a verdade (Jo 16.13; 14.26; 1Co 2.10-16) e também nos revela JESUS e nos guia em estreita comunhão e união com Ele (Jo 14.16-18; 16.14). Continuamente, Ele nos comunica o amor de DEUS (Rm 5.5) e nos alegra, consola e ajuda (Jo 14.16; 1Ts 1.6). (c) O ESPÍRITO SANTO é o agente divino para o serviço do Senhor, revestindo os crentes de poder para realizar a obra do Senhor e dar testemunho dEle. Esta obra do ESPÍRITO SANTO relaciona-se com o batismo ou com a plenitude do ESPÍRITO. Quando somos batizados no ESPÍRITO, recebemos poder para testemunhar de CRISTO e trabalhar de modo eficaz na igreja e diante do mundo (1.8). Recebemos a mesma unção divina que desceu sobre CRISTO (Jo 1.32,33) e sobre os discípulos (2.4; ver 1.5), e que nos capacita a proclamar a Palavra de DEUS (1.8; 4.31) e a operar milagres (2.43; 3.2-8; 5.15; 6.8; 10.38). O plano de DEUS é que todos os cristãos atuais recebam o batismo no ESPÍRITO SANTO (2.39). Para realizar o trabalho do Senhor, o ESPÍRITO SANTO outorga dons espirituais aos fiéis da igreja para edificação e fortalecimento do corpo de CRISTO (1Co 12—14). Estes dons são uma manifestação do ESPÍRITO através dos santos, visando ao bem de todos (1Co 12.7-11). (d) O ESPÍRITO SANTO é o agente divino que batiza ou implanta os crentes no corpo único de CRISTO, que é sua igreja (1Co 12.13) e que permanece nela (1Co 3.16), edificando-a (Ef 2.22), e nela inspirando a adoração a DEUS (Fp 3.3), dirigindo a sua missão (13.2,4), escolhendo seus obreiros (20.28) e concedendo-lhe dons (1Co 12.4-11), escolhendo seus pregadores (2.4; 1Co 2.4), resguardando o evangelho contra os erros (2Tm 1.14) e efetuando a sua retidão (Jo 16.8; 1Co 3.16; 1Pe 1.2).
(3) As diversas operações do ESPÍRITO são complementares entre si, e não contraditórias. Ao mesmo tempo, essas atividades do ESPÍRITO SANTO formam um todo, não havendo plena separação entre elas. Alguém não pode ter (a) a nova vida total em CRISTO, (b) um santo viver, (c) o poder para testemunhar do Senhor ou (d) a comunhão no seu corpo, sem exercitar estas quatro coisas. Por exemplo: uma pessoa não pode conservar o batismo no ESPÍRITO SANTO se não vive uma vida de retidão, produzida pelo mesmo ESPÍRITO, que também quer conduzir esta mesma pessoa no conhecimento das verdades bíblicas e sua obediência às mesmas.
O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO (BEP - CPAD)At 1.5 “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias.”
Uma das doutrinas principais das Escrituras é o batismo no ESPÍRITO SANTO. A respeito do batismo no ESPÍRITO SANTO, a Palavra de DEUS ensina o seguinte:
(1) O batismo no ESPÍRITO é para todos que professam sua fé em CRISTO; que nasceram de novo, e, assim, receberam o ESPÍRITO SANTO para neles habitar.
(2) Um dos alvos principais de CRISTO na sua missão terrena foi batizar seu povo no ESPÍRITO (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). Ele ordenou aos discípulos não começarem a testemunhar até que fossem batizados no ESPÍRITO SANTO e revestidos do poder do alto (Lc 24.49; At 1.4,5,8).
(3) O batismo no ESPÍRITO SANTO é uma obra distinta e à parte da regeneração, também por Ele efetuada. Assim como a obra santificadora do ESPÍRITO é distinta e completiva em relação à obra regeneradora do mesmo ESPÍRITO, assim também o batismo no ESPÍRITO complementa a obra regeneradora e santificadora do ESPÍRITO. No mesmo dia em que JESUS ressuscitou, Ele assoprou sobre seus discípulos e disse: “Recebei o ESPÍRITO SANTO” (Jo 20.22), indicando que a regeneração e a nova vida estavam-lhes sendo concedidas. Depois, Ele lhes disse que também deviam ser “revestidos de poder” pelo ESPÍRITO SANTO (Lc 24.49; cf. At 1.5,8). Portanto, este batismo é uma experiência subseqüente à regeneração (ver 11.17; 19.6).
(4) Ser batizado no ESPÍRITO significa experimentar a plenitude do ESPÍRITO, (cf. 1.5; 2.4). Este batismo teria lugar somente a partir do dia de Pentecoste. Quanto aos que foram cheios do ESPÍRITO SANTO antes do dia de Pentecoste (e.g. Lc 1.15,67), Lucas não emprega a expressão “batizados no ESPÍRITO SANTO”. Este evento só ocorreria depois da ascensão de CRISTO (1.2-5; Lc 24.49-51, Jo 16.7-14). (5) O livro de Atos descreve o falar noutras línguas como o sinal inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4; 10.45,46; 19.6.).
(6) O batismo no ESPÍRITO SANTO outorgará ao crente ousadia e poder celestial para este realizar grandes obras em nome de CRISTO e ter eficácia no seu testemunho e pregação (cf. 1.8; 2.14-41; 4.31; 6.8; Rm 15.18,19; 1Co 2.4). Esse poder não se trata de uma força impessoal, mas de uma manifestação do ESPÍRITO SANTO, na qual a presença, a glória e a operação de JESUS estão presentes com seu povo (Jo 14.16-18; 16.14; 1Co 12.7).
(7) Outros resultados do genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO são: (a) mensagens proféticas e louvores (2.4, 17; 10.46; 1Co 14.2,15); (b) maior sensibilidade contra o pecado que entristece o ESPÍRITO SANTO, uma maior busca da retidão e uma percepção mais profunda do juízo divino contra a impiedade (ver Jo 16.8; At 1.8); (c) uma vida que glorifica a JESUS CRISTO (Jo 16.13,14; At 4.33); (d) visões da parte do ESPÍRITO (2.17); (e) manifestação dos vários dons do ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10); (f) maior desejo de orar e interceder (2.41,42; 3.1; 4.23-31; 6.4; 10.9; Rm 8.26); (g) maior amor à Palavra de DEUS e melhor compreensão dela (Jo 16.13; At 2.42) e (h) uma convicção cada vez maior de DEUS como nosso Pai (At 1.4; Rm 8.15; Gl 4.6).
(8) A Palavra de DEUS cita várias condições prévias para o batismo no ESPÍRITO SANTO. (a) Devemos aceitar pela fé a JESUS CRISTO como Senhor e Salvador e apartar-nos do pecado e do mundo (2.38-40; 8.12-17). Isto importa em submeter a DEUS a nossa vontade (“àqueles que lhe obedecem”, 5.32). Devemos abandonar tudo o que ofende a DEUS, para então podermos ser “vaso para honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor” (2Tm 2.21). (b) É preciso querer o batismo. O crente deve ter grande fome e sede pelo batismo no ESPÍRITO SANTO (Jo 7.37-39; cf. Is 44.3; Mt 5.6; 6.33). (c) Muitos recebem o batismo como resposta à oração neste sentido (Lc 11.13; At 1.14; 2.1-4; 4.31; 8.15,17). (d) Devemos esperar convictos que DEUS nos batizará no ESPÍRITO SANTO (Mc 11.24; At 1.4,5).
(9) O batismo no ESPÍRITO SANTO permanece na vida do crente mediante a oração (4.31), o testemunho (4.31, 33), a adoração no ESPÍRITO (Ef 5.18,19) e uma vida santificada (ver Ef 5.18 notas). Por mais poderosa que seja a experiência inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO sobre o crente, se ela não for expressa numa vida de oração, de testemunho e de santidade, logo se tornará numa glória desvanecente. (10) O batismo no ESPÍRITO SANTO ocorre uma só vez na vida do crente e move-o à consagração à obra de DEUS, para, assim, testemunhar com poder e retidão. A Bíblia fala de renovações posteriores ao batismo inicial do ESPÍRITO SANTO (ver 4.31; cf. 2.4; 4.8, 31; 13.9; Ef 5.18). O batismo no ESPÍRITO, portanto, conduz o crente a um relacionamento com o ESPÍRITO, que deve ser renovado (4.31) e conservado (Ef 5.18).
Joel
Chave: O dia do Senhor
Comentários:
Uma praga de gafanhotos havia devastado a terra de Judá. Enquanto Joel, filho de Petuel, meditava nesta calamidade, veio-lhe a palavra do Senhor. Transformou-se em um grande profeta que proclamava a seu povo as divinas implicações desta catástrofe. O livro, que traz o seu nome, registra o sermão de Joel nesta ocasião.
O profeta descreve a praga comparando-a a um exército humano que, em seu avanço, deixa atrás de si terra assolada (1:4-12; 2:2-10). Joel sabe que no ataque desta praga Deus estava operando. Sim, é o exército do Senhor (2:11), e o dia da invasão é o dia do Senhor - o dia do juízo de Deus contra um povo pecaminoso (1:15; 2:1, 11). O profeta insta com o povo a que se converta, e ao mesmo tempo expressa a esperança de que Deus se arrependa e se abstenha de castigar (1:14; 2:12-17).
Não há dúvida de que o ministério de Joel teve maior êxito do que o de muitos dos outros profetas, visto como o perdão de Deus (2:18-27) indica que o povo se arrependeu de coração. "E aquele que é do norte (isto é, os gafanhotos) farei partir para longe de vós... E restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto" (2:20, 25) são promessas que o profeta faz em nome de Deus.
Contudo, o sermão de Joel ainda não havia terminado. Havia pela frente juízos ainda mais terríveis para o mundo que não reconhecia a sabedoria de Deus nem tampouco aceitava os padrões comuns de ética das nações pagãs (3:2-8). Deus, misericordiosamente, enviará seu Espírito sobre toda a carne (2:28, 29), porém as nações gentias serão julgadas e castigadas (3:1, 2, 9-16). O povo de Deus será libertado desta ira (2:32). Então Judá e Jerusalém gozarão de maravilhosa prosperidade e serão abençoadas eternamente com a presença divina (3:18-21).
Mediante estas palavras, Joel expressa a esperança humana e a promessa divina de que Deus é soberano neste mundo, e fará que sua vontade se cumpra na terra como no céu. Os reinos deste mundo "vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre" (Apocalipse 11:15).
Autor:
A respeito de Joel, filho de Petuel, nada se sabe em definitivo. Joel significava o Senhor é Deus, e era nome comum, de origem hebraica, no tempo do Antigo Testamento. As numerosas referências que Joel faz acerca de Jerusalém (1:14; 2:1, 15, 32; 3:1, 6, 16, 17, 20, 21) parecem indicar que ele residia nessa cidade.
Não podemos determinar a data da praga dos gafanhotos, a qual constitui o pano de fundo histórico deste livro. Há divergências quanto à data em que foi escrito, embora possamos afirmar que o livro não depende em nada da sua data; sua mensagem se aplica ao homem de nossos dias.
John B. Graybill - Doutor em Filosofia e Letras - Esboço do livro de Joel - BEP - CPAD
Introdução (1.1)
I. A Calamidade Atual de Judá (1.2-20)
A. Uma Praga Devastadora de Gafanhotos (1.2-12)
B. A Chamada ao Arrependimento Nacional (1.13,14)
C. A Situação Desesperadora de Judá (1.15-20)
II. A Iminência de um Juízo Ainda Maior (2.1-17)
A. Um Exército Ameaçador Preparado para Marchar contra Judá (2.1-11)
B. A Chamada ao Arrependimento Nacional (2.12-17)
III. O Futuro Dia do Senhor (2.18—3.21)
A. Promessa da Restauração (2.18-27)
B. Promessa do Derramamento do Espírito Santo (2.28-32)
C. Promessa do Juízo e da Salvação (3.1-21)
1. Para as Nações (3.1-15)
2. Para Sião (3.16-21)
Autor: Joel
Tema: O Grande e Terrível Dia do Senhor
Data: 835-830 a.C. (?)
Considerações Preliminares Joel, cujo nome significa “O Senhor é Deus”, identifica-se como “filho de Petuel” (1.1). Suas numerosas referências a Sião e ao ministério do templo indicam que ele era profeta em Judá e Jerusalém, e sua familiaridade com os sacerdotes sugere ter sido ele um profeta “sacerdotal” (cf. Jr 28.1.5) que proclamou a verdadeira palavra do Senhor. Levando-se em conta que Joel não menciona nenhum rei, ou evento histórico, não se pode determinar o período de seu ministério. Acredita-se que tenha sido exercido depois de os exilados terem voltado a Jerusalém e reedificado o templo (c. de 510 - 400 a.C.). Nesta época, não havia rei em Judá, e os líderes espirituais de maior destaque eram os sacerdotes. Acredita-se ainda que a mensagem de Joel haja sido entregue durante os primeiros dias do jovem rei Joás (835—830 a.C.), que subiu ao trono de Judá com a idade de sete anos (2 Rs 11.21), e permaneceu sob a orientação do sumo sacerdote Joiada durante toda a sua menoridade. Tal situação explicaria o destaque dos sacerdotes neste livro profético, e a ausência de qualquer referência à realeza. O tema de Joel e seu estilo literário identificam-se mais com os profetas do século VIII a.C. — Amós, Miquéias e Isaías, do que com os profetas pós-exílicos — Ageu, Zacarias e Malaquias. Estes e outros fatos favorecem o contexto do século IX a.C. para o livro de Joel.
A ocasião imediata para o livro foi uma invasão de gafanhotos e uma seca severa que, combinadas, devastaram o Reino de Judá. A voracidade com que uma praga de gafanhotos desnuda todo o verde, em muitos quilômetros quadrados, acha-se mais que patente naquela parte do mundo, tanto nos tempos de Joel quanto hoje.
PropósitoJoel falou e escreveu em virtude de duas recentes calamidades naturais, e da iminência de uma invasão militar estrangeira. Seu propósito era tríplice:(1) juntar o povo diante do Senhor numa grande assembléia solene (1.14; 2.15,16); (2) exortar o povo a arrepender-se e a voltar-se humildemente ao Senhor Deus com jejuns, choro, pesar e clamor por sua misericórdia (2.12-17); e (3) registrar a palavra profética ao seu povo por ocasião de seu sincero arrependimento (2.18—3.21).
Visão PanorâmicaO conteúdo do livro divide-se em três seções. (1) A primeira seção (1.2-20) descreve a devastação de Judá ocasionada por uma grande praga de gafanhotos, que arrancou as folhagens das vinhas, árvores e campos (1.7,10), reduzindo o povo a indescritível penúria. Em meio à calamidade, o profeta conclama os líderes espirituais de Judá a guiar a nação ao arrependimento (1.13,14). (2) A segunda seção (2.1-17) registra a iminência de um juízo divino ainda maior, proveniente do Norte (1.1-11), na forma de (a) outra praga de gafanhotos descrita metaforicamente como um exército de destruidores, ou (b) uma invasão militar literal. De novo, o profeta soa a trombeta espiritual em Sião (2.1,15), conclamando grande assembléia solene para que os sacerdotes e todo o povo busquem sinceramente a misericórdia divina, com arrependimento, jejuns, clamores e genuíno quebrantamento, diante do Senhor (2.12, 17). (3) A seção final (2.18—3.21) começa declarando a misericórdia de Deus em face do arrependimento sincero do povo (os verbos hebraicos de 2.18,19a indicam ação completada, e devem ser traduzidos no tempo passado). O humilde arrependimento de Judá e a grande misericórdia de Deus dão ocasião às profecias de Joel a respeito do futuro, abrangendo a restauração (21.19b-27), o derramamento do Espírito Santo sobre toda a humanidade (2.28-31) e o juízo e a salvação no final dos tempos (3.1-21).
Características EspeciaisCinco aspectos básicos caracterizam o livro de Joel. (1) É uma das obras literárias mais esmeradas do AT. (2) Contém a profecia mais profunda no AT a respeito do derramamento do Espírito Santo sobre toda a humanidade. (3) Registra numerosas calamidades nacionais — pragas de gafanhotos, seca, fome, incêndios arrasadores, invasões militares, desastres nos céus — como juízos divinos em decorrência da desintegração espiritual e moral do povo de Deus. (4) Enfatiza que Deus, às vezes, opera sobrenaturalmente na história através de calamidades naturais e conflitos militares a fim de levar a efeito o arrependimento, o avivamento e a redenção da humanidade. (5) Oferece o exemplo de um pregador que, em virtude de sua estreita comunhão com Deus e estatura espiritual, conclama o povo de Deus a arrepender-se de modo decisivo, em âmbito nacional, numa hora crítica de sua história, e consegue resultados positivos.
O Livro de Joel ante o NTVários versículos de Joel contribuem poderosamente à mensagem do NT. (1) A profecia a respeito da descida do Espírito Santo (2.28-32) é citada especificamente por Pedro em seu sermão no dia de Pentecoste (At 2.16-21), depois de o Espírito Santo ter sido enviado do céu sobre os quase 120 membros fundadores da igreja primitiva, com as manifestações do falar noutras línguas, da profecia e do louvor a Deus (At 2.4,6-8,11,17,18). (2) Além disso, o convite de Pedro às multidões, naquela festa judaica, a respeito da necessidade de se invocar o nome do Senhor para ser salvo, foi inspirado (parcialmente) em Joel (2.32a; 3.14; ver At 2.2, 37-41). Paulo também cita o mesmo versículo (ver Rm 10.13). (3) Os sinais apocalípticos nos céus que, segundo Joel, ocorreriam no final dos tempos (2.30,31), não somente foram lembrados por Pedro (At 2.19,20), mas também referidos por Jesus (e.g., Mt 24.29) e por João em Patmos (Ap 6.12-14). (4) Finalmente, a profecia de Joel a respeito do julgamento divino das nações, no vale de Josafá (3.2, 12-14), é
desenvolvida ainda mais no último livro da Bíblia (Ap 14.18-20; 16.12-16; 19.19-21; 20.7-9).
Há dimensões tanto presentes quanto futuras em todas as aplicações de Joel no NT. Os dons do Espírito que começaram a fluir através do povo de Deus, no Pentecoste, ainda se acham à disposição dos crentes (cf. 1 Co 12.1—14.40). Além disso, os versículos que precedem a profecia a respeito do Espírito Santo (i.e., a analogia da colheita com as chuvas temporãs e serôdias, 2.23-27) e os versículos que se seguem (i.e., os sinais que se darão nos céus no final dos tempos, 2.30-32) indicam que a profecia sobre o derramamento do Espírito Santo (2.28,29) inclui não somente a chuva inicial no Pentecoste, como também um derramamento final e culminante sobre toda a raça humana no final dos tempos. INTERAÇÃO Quando o ESPÍRITO SANTO foi derramado sobre a Igreja, em Jerusalém, muitas pessoas ficaram atônitas com o fenômeno, pois viram gente simples falando línguas totalmente desconhecidas deles. Outros, no entanto, zombavam, afirmando que essas pessoas estavam "cheias de mostos" ou "embriagadas". Nessa ocasião, o apóstolo Pedro se levantou, junto dos demais apóstolos (At 2.14) e expôs sistematicamente os pontos centrais da revelação de DEUS através de JESUS CRISTO. Ele evocou a profecia de Joel a respeito do derramamento do ESPÍRITO SANTO (At 2.15-21), e conclamou-os: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de JESUS CRISTO para perdão dos pecados, e recebereis o dom do ESPÍRITO SANTO. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos DEUS, nosso Senhor, chamar" (At 2.38,39). OBJETIVOS- Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Explicar o contexto histórico, a estrutura e a mensagem do livro de Joel. Compreender que o ESPÍRITO SANTO é uma pessoa divina. Saber que o livro de Joel é escatológico. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Professor, utilize o quadro abaixo para introduzir a aula e explicar que o livro de Joel pode ser dividido em duas partes. A primeira descreve a devastação de Judá ocasionada por uma grande praga de gafanhotos e a comunidade. E a segunda, a resposta de DEUS a Israel e às nações.
LIVRO DE JOEL | |
PRIMEIRA PARTE | SEGUNDA PARTE |
A praga dos gafanhotos e a comunidade (1.1—2.17). • A praga de gafanhotos (1.1-4). • Chamado à lamentação (1.5-20). • Grande alarme (2.1-11). • Chamado ao arrependimento (2.12-17). | A resposta do Senhor a Israel e às nações (2.18—3.21). • Compaixão pela comunidade (2.18-27). • Bênçãos para a comunidade (2.28-32). • Julgamento das nações (3.1-17). • Presença de DEUS em Jerusalém (3.18-21). |
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI - EDITORA VIDA.
Revista Ensinador Cristão - nº 52 - CPAD.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.Joel ( o profeta do pentecostes) - Rev.Hernandes Dias Lopes. http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao1-mp-2tr11-quemeoespiritosanto.htm http://www.apazdosenhor.org.br/ profhenrique/licao3-mp-2tr11- oqueeobatismocomoespiritosanto.htm http://www.apazdosenhor.org.br/ profhenrique/licao3-ada-1tr11- oderrammentodoesnopentecostes.htm http://www.apazdosenhor.org.br/ profhenrique/licao2-espiritosanto- novonascimebatespsanto.htm http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao01-es-oderramamentodoespiritosantoprometido.htm fonte www.apazdosenhor.org.br