PORTAL ESCOLA DOMINICAL
JUNIORES – CPAD
4º Trimestre de 2012
Tema: Fé em ação
Comentaristas: Miriam Reiche e Luciana Alves de Souza
4º Trimestre de 2012
Tema: Fé em ação
Comentaristas: Miriam Reiche e Luciana Alves de Souza
LIÇÃO 6 – PERSEGUIDOS MAS NÃO VENCIDOS
Texto Bíblico:Atos 7.54-60 a 8.1-40
Objetivo
Professor ministre sua aula de forma a conduzir seu aluno a conscientizar-se de que em Deus somos vencedores em meio aos mais diversos obstáculos.
Exercitando a memória
“... Quem pode nos separar do amor de Cristo? Serão os sofrimentos, as dificuldades, a perseguições, a fome, a pobreza, o perigo ou a morte? Em todas essas situações temos a vitoria completa por meio daquele que nos amou.” (Rm 8.35,37 – NTLH).
Nossa segurança, a confiança mais importante que podemos ter é essa: somos alcançados pelo amor divino, e este amor nos uniu definitivamente a Jesus, e Nele somos guardados em todas as dificuldades e perigos.
Crescendo no conhecimento
Estevão, o principal dos sete diáconos, era homem de profunda piedade e grande fé. Posto que judeu de nascimento, falava a língua grega e estava familiarizado com os usos e costumes dos gregos. Achou, portanto, oportunidade de pregar o evangelho na sinagoga dos judeus gregos. Era muito ativo na causa de Cristo e com ousadia proclamava a sua fé. Ilustrados rabinos e doutores da lei empenharam-se em discussão pública com ele, esperando confiantemente uma fácil vitória. Mas "não podiam resistir à sabedoria, e ao espírito com que falava". Não somente falava no poder do Espírito Santo, mas também era claro ser ele um estudioso das profecias, e instruído em todos os assuntos da lei. Habilmente defendia as verdades que advogava e derrotava completamente seus oponentes. Em relação a ele cumpriu-se a promessa: "Proponde, pois em vossos corações não premeditar como haveis de responder; porque Eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir nem contradizer todos quantos se vos opuserem." Luc. 21:14 e 15.
Vendo os sacerdotes e príncipes o poder que acompanhava a pregação de Estevão, encheram-se de ódio atroz. Em vez de se renderem às provas que ele apresentava, resolveram fazer silenciar sua voz, matando-o. Em várias ocasiões haviam subornado as autoridades romanas a fim de passarem por alto casos em que os judeus tinham feito justiça pelas próprias mãos, julgando, condenando e executando prisioneiros de acordo com seu costume nacional. Os inimigos de Estevão não tinham dúvida em poder seguir de novo o mesmo caminho sem se exporem ao perigo. Determinados a arcar com as conseqüências, agarraram Estevão e o trouxeram perante o concílio do Sinédrio para ser julgado.
Vendo os sacerdotes e príncipes o poder que acompanhava a pregação de Estevão, encheram-se de ódio atroz. Em vez de se renderem às provas que ele apresentava, resolveram fazer silenciar sua voz, matando-o. Em várias ocasiões haviam subornado as autoridades romanas a fim de passarem por alto casos em que os judeus tinham feito justiça pelas próprias mãos, julgando, condenando e executando prisioneiros de acordo com seu costume nacional. Os inimigos de Estevão não tinham dúvida em poder seguir de novo o mesmo caminho sem se exporem ao perigo. Determinados a arcar com as conseqüências, agarraram Estevão e o trouxeram perante o concílio do Sinédrio para ser julgado.
Depois da morte de Estevão, Saulo foi eleito membro do conselho do Sinédrio, em consideração à parte que desempenhara naquela ocasião. Durante algum tempo foi um instrumento poderoso nas mãos de Satanás para promover sua rebelião contra o Filho de Deus. Logo, porém, este implacável perseguidor deveria ser empregado em edificar a igreja que agora estava a derribar. Alguém, mais poderoso que Satanás, escolhera Saulo para tomar o lugar do martirizado Estevão, a fim de pregar e sofrer pelo Seu nome e propagar extensamente as novas da salvação por meio de Seu sangue.
Filipe, o Evangelista foi um missionário cristão do século I. Ele é citado diversas vezes no Atos dos Apóstolos mas não deve ser confundido com Filipe (apóstolo). Junto com Estêvão, era um dos sete “homens acreditados, cheios de espírito e de sabedoria”, escolhidos para a distribuição de alimentos entre as viúvas cristãs em Jerusalém (At 6.1-6).
Quando a perseguição espalhou a maioria dos cristãos, Filipe foi a Samaria; proclamou ali o evangelho, realizou milagres, e com muita alegria muitos aceitaram a mensagem e foram batizados, inclusive Simão, que praticava artes mágicas. (At 8.4-13) Assim, quando os apóstolos “ouviram que Samaria havia aceito a palavra de Deus, enviaram-lhes Pedro e João”, para que os crentes batizados recebessem Espírito Santo (At 8.14-17).
Filipe foi levado pelo espírito ao encontro do eunuco etíope na estrada de Gaza, e em pouco tempo, este “homem de poder sob Candace, rainha dos etíopes”, depositou fé em Jesus e pediu que Filipe o batizasse. (At 8.26-38) Depois Filipe viajou para Ashdod e para Cesaréia, “declarando as boas novas a todas as cidades”. (At 8.39,40)
Por todas estas obras ele realizou a obra dum “evangelizador” (At 21.8). Anos mais tarde, viveu em Cesareia, onde pregava com suas quatro filhas. Por volta do ano 56 d.C. foi visitado por Paulo e Lucas que ficaram por um tempo em sua casa.
“Este homem [Filipe] tinha quatro filhas, virgens, que profetizavam”.(At 21.8-10).
A tradição diz que ele residiu em Trales se tornando bispo da Igreja local.
Estevão, os apóstolos Tiago, Pedro, Paulo e muito outros cristãos sofreram martírio e perseguição por amor a Deus, mas nunca abandonaram a fé, permanecendo fiéis a Deus e à Sua Palavra.
O Apóstolo Paulo na carta aos Romanos (aos cristãos que estavam em Roma), em seu capítulo 8, versos 31 a 39, encontramos um dos textos mais lindos produzidos por esse amado servo de Jesus Cristo. Apreciemos, pois, o texto mencionado, o qual é o nosso texto áureo de hoje, a fim de que possamos conhecer a convicção do Apóstolo.
"Que diremos, pois a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele quem nem mesmo a Seu Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com Ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem nos justifica; quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós; quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou nudez, ou o perigo, ou espada?
Como está escrito: Por amor de Ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Mais em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a visa, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor."
Que evidências podem conduzir o ser humano a convicção que o apostolo Paulo tinha? – Deus defende, segundo esse texto bíblico, os que são seus e os livra. Seus são todos aqueles que entregam a vida aos cuidados Dele e O buscam em todas as situações.
Esses são os escolhidos. Os que nada fazem, nenhuma decisão tomam sem antes consultá-lo.
Submissão total, por vontade própria. Sim, submissão voluntária, porque todos somos livres para crer ou não crer em Sua Palavra. Confiar ou não confiar em Suas promessas. Obedecer ou não obedecer Seus preceitos. Como judeu, Paulo faz alusão aos tempos em que conhecia bem o Antigo Testamento, o que fica evidente na expressão "Deus não poupou Seu próprio Filho" .
As palavras que o Apóstolo usa, com referência a Deus, são as mesmas que Deus usou com respeito a Abraão, quando este demonstrou sua disposição de oferecer a Jeová, em sacrifício, seu próprio filho – Isaque, como prova de seu amor, obediência e total lealdade a Deus (Gn 22.16-18).
Isto é para pensarmos: Nenhuma lealdade pode ser comparada à Deus! Ele defende os que são seus e os livra, por causa de seu imensurável amor. Mesmo imperfeitos, falhos, Ele não deixa de guardar aqueles que contam com Sua proteção, e a ela recorrem; e ninguém pode prevalecer sobre eles. O Senhor os faz vencedores.
Outra evidência que poderá levar qualquer pessoa a convicção de Paulo é:
"Que diremos, pois a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele quem nem mesmo a Seu Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com Ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem nos justifica; quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós; quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou nudez, ou o perigo, ou espada?
Como está escrito: Por amor de Ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Mais em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a visa, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor."
Que evidências podem conduzir o ser humano a convicção que o apostolo Paulo tinha? – Deus defende, segundo esse texto bíblico, os que são seus e os livra. Seus são todos aqueles que entregam a vida aos cuidados Dele e O buscam em todas as situações.
Esses são os escolhidos. Os que nada fazem, nenhuma decisão tomam sem antes consultá-lo.
Submissão total, por vontade própria. Sim, submissão voluntária, porque todos somos livres para crer ou não crer em Sua Palavra. Confiar ou não confiar em Suas promessas. Obedecer ou não obedecer Seus preceitos. Como judeu, Paulo faz alusão aos tempos em que conhecia bem o Antigo Testamento, o que fica evidente na expressão "Deus não poupou Seu próprio Filho" .
As palavras que o Apóstolo usa, com referência a Deus, são as mesmas que Deus usou com respeito a Abraão, quando este demonstrou sua disposição de oferecer a Jeová, em sacrifício, seu próprio filho – Isaque, como prova de seu amor, obediência e total lealdade a Deus (Gn 22.16-18).
Isto é para pensarmos: Nenhuma lealdade pode ser comparada à Deus! Ele defende os que são seus e os livra, por causa de seu imensurável amor. Mesmo imperfeitos, falhos, Ele não deixa de guardar aqueles que contam com Sua proteção, e a ela recorrem; e ninguém pode prevalecer sobre eles. O Senhor os faz vencedores.
Outra evidência que poderá levar qualquer pessoa a convicção de Paulo é:
O Senhor é nosso advogado por excelência. Os parentes e amigos podem até nos ajudar e apoiar-nos, em situações difíceis, mas ninguém tomará o fardo que é meu, que é seu, meu pequeno, para o carregar.
Este fardo é só nosso e temos que leva- lo ate é o fim da jornada. Cristo, porém, não apenas nos apóia ou ajuda, mas toma nossa carga e a leva aliviando-nos do peso. Intercede para que você e eu fiquemos livres da condenação de carregar a cruz e, ainda a carrega em nosso lugar.
Aplicação da Lição
Se essas evidências nos podem conduzir à convicção do Apóstolo Paulo, então, o que nos pode separar desse tão grande amor que Deus tem por nós?
Nada, absolutamente nada, poderá separar do amor de Deus alguém que O busca de todo coração!
Fontes Consultadas:
· Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal – Editora CPAD – edição 2003
· Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP
· Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002.
· Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição
· Bíblia de Estudo da Mulher – Editora Mundo Cristão/SBB – Edição 2003
· Dicionário Vine – Editora CPAD – 3ª Edição 2003
· 365 Lições de vida extraídas de Personagens da Bíblia - Rio de Janeiro Editora CPAD
· Richards – Lawrence O. – Guia do leitor da Bíblia – Editora CPAD – 8[ Edição/2009
Colaboração para Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva