PORTAL ESCOLA DOMINICAL
JUNIORES – CPAD
4º Trimestre de 2012
Tema: Fé em ação
Comentaristas: Miriam Reiche e Luciana Alves de Souza
LIÇÃO 7 – SURGE UM NOVO HERÓI
Texto Bíblico:Atos 9.1-18
Objetivo
Professor ministre sua aula de forma a conduzir seu aluno a conscientizar-se de que é somente através de Jesus que podemos ser salvos, e a salvação é através da graça de Deus, ou seja, Ele nos salva por sua bondade e por seu amor por nós.
Exercitando a memória
“... Quem pode nos separar do amor de Cristo? Serão os sofrimentos, as dificuldades, a perseguições, a fome, a pobreza, o perigo ou a morte? Em todas essas situações temos a vitoria completa por meio daquele que nos amou.” (Rm 8.35,37 – NTLH).
Nossa segurança, a confiança mais importante que podemos ter é essa: somos alcançados pelo amor divino, e este amor nos uniu definitivamente a Jesus, e Nele somos guardados em todas as dificuldades e perigos.
Crescendo no conhecimento
1. Saulo em Jerusalém, antes da conversão (Atos 9.1-2).
Saulo, porém, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, caso encontrasse alguns do Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém. (At 9.1-2)
Se perguntarmos o que causou a conversão de Saulo, só existe uma resposta possível. O que sobressai na narrativa é a graça soberana de Deus através de Jesus Cristo. Saulo não se “decide por Cristo”, como poderíamos dizer. Pelo contrário, ele estava perseguindo Cristo. É melhor dizer que Cristo se decidiu por ele e interveio em sua vida. A evidência disso é inquestionável.
Consideremos primeiro o estado mental de Saulo na época. Lucas já o mencionou três vezes, sempre como feroz adversário de Cristo e sua igreja. Ele nos conta que, no martírio de Estevão, “as testemunhas deixaram suas vestes ao pés de um jovem chamado Saulo” (7.58), que “Saulo consentia na sua morte” (8.1), e que, em seguida, “Saulo assolava a igreja” (8.3), procurando cristãos casa por casa, arrastando homens e mulheres para a prisão. Agora, Lucas resume a história dizendo que ele estava respirando ainda ameaças de morte contra os discípulos do Senhor (9.1). Ele não tinha mudado desde a morte de Estevão; ele ainda estava na mesma condição mental de ódio e hostilidade.
E pior do que isso. É evidente que Saulo esperava segurar os seguidores de Jesus em Jerusalém, a fim de destruí-los ali (8.3). Mas alguns tinham escapado da sua rede, fugindo para Damasco, onde várias sinagogas serviam uma grande colônia judaica. Determinado a perseguir esses discípulos fugitivos em cidades estranhas, Saulo elaborou uma trama para liquidá-los e persuadiu o sumo sacerdote a sancioná-la (9.1b-2).
2. Saulo e Jesus: sua conversão na estrada de Damasco (9.3-9).
“Mas, seguindo ele viagem e aproximando-se de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu; e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; mas levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te cumpre fazer. Os homens que viajavam com ele quedaram-se emudecidos, ouvindo, na verdade, a voz, mas não vendo ninguém. Saulo levantou-se da terra e, abrindo os olhos, não via coisa alguma; e, guiando-o pela mão, conduziram-no a Damasco. E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.”(At 9.3-9)
A segunda evidência de que a conversão se devia apenas a graça de Deus é a narrativa de Lucas sobre o que aconteceu. Saulo e sua escolta (não sabemos quem eram) tinham quase completado sua viagem de cerca de 240 quilômetros, que deve ter levado por volta de uma semana. Quando se aproximaram de Damasco, um lindo oásis cercado pelo deserto, perto do meio-dia, de repente, uma luz do céu brilhou ao seu redor (v. 3), mais clara do que o sol (26.13). Foi uma experiência tão gloriosa que ele ficou cego (v. 8,9) e caiu por terra (v. 4). Então uma voz dirigiu-se a ele (em aramaico, 26.14), de forma pessoal e direta: Saulo, Saulo [Lucas mantêm o original aramaico, Saoul ], porque me persegues? E, respondendo a pergunta de Saulo sobre a identidade daquele que falava, a voz continuou: Eu sou Jesus, a quem tu persegues (v. 5). Imediatamente, Saulo deve ter entendido, pela forma extraordinário como Jesus se identificou com os seus seguidores, que persegui-los era perseguir a Ele, que Jesus estava vivo e que suas afirmações eram verdadeiras. Assim obedeceu prontamente a ordem de levantar-se e entrar na cidade (v. 6), onde lhe seriam dadas outras instruções. Enquanto isso, os seus companheiros de viagem, pararam emudecidos, ouvindo a voz, não vendo, contudo, ninguém (v. 7). Eles também não entenderam as palavras do orador invisível (22:9). Mesmo assim, guiando-o pela mão, levaram-no para Damasco (v. 8). Ele, que esperava entrar em Damasco na plenitude do seu orgulho e bravura, como um auto-confiante adversário de Cristo, estava sendo guiado por outros, humilhado e cego, capturado pelo Cristo a quem se opunha. Não podia haver dúvidas sobre o que acontecera. O Senhor ressurreto aparecera a Saulo. Não era um sonho ou uma visão subjetiva; era uma aparição objetiva de Jesus Cristo ressurreto exaltado. A luz que viu era a glória de Cristo, e a voz que ouviu era a voz de Cristo. Cristo interrompeu a sua impetuosa carreira de perseguidor e fez com que se voltasse em direção contrária.
Paulo mesmo escreveu que a misericórdia de Deus “transbordou” sobre ele, como um rio em época de cheia, inundando seu coração com fé e amor. Assim, a graça de Deus o capturou, iluminou seu coração.
3. Paulo e Ananias: Sua recepção na igreja de Damasco (9.10-25).
“Ora, havia em Damasco certo discípulo chamado Ananias; e disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! Respondeu ele: Eis-me aqui, Senhor. Ordenou-lhe o Senhor: Levanta-te, vai à rua chamada Direita e procura em casa de Judas um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando; e viu um homem chamado Ananias entrar e impor-lhe as mãos, para que recuperasse a vista. Respondeu Ananias: Senhor, a muitos ouvi acerca desse homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; e aqui tem poder dos principais sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome. Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome perante os gentios, e os reis, e os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe cumpre padecer pelo meu nome. Partiu Ananias e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, enviou-me para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo. Logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista: então, levantando-se, foi batizado. E, tendo tomado alimento, ficou fortalecido. Depois demorou- se alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco; e logo nas sinagogas pregava a Jesus, que este era o filho de Deus. Todos os seus ouvintes pasmavam e diziam: Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam esse nome, e para isso veio aqui, para os levar presos aos principais sacerdotes? Saulo, porém, se fortalecia cada vez mais e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo. Decorridos muitos dias, os judeus deliberaram entre si matá- lo. Mas as suas ciladas vieram ao conhecimento de Saulo. E como eles guardavam as portas de dia e de noite para tirar-lhe a vida, os discípulos, tomando-o de noite, desceram-no pelo muro, dentro de um cesto.”(At 9.10-25)
Segundo o relato de Lucas, passamos às conseqüências da conversão de Saulo. É maravilho ver a transformação que começou a aparecer imediatamente em suas atitudes, em seu caráter e, de modo especial, em seu relacionamento com Deus, com a igreja cristã e com o mundo incrédulo.
Em primeiro lugar, Saulo tinha uma nova referência para com Deus. Ananias, instruído a ir e ministrar ao novo convertido, foi informado de que ele estava orando (v. 11). Três dias haviam passado desde o seu encontro com o Senhor ressurreto, durante os quais nada comeu nem bebeu (v. 9). Supõe-se, então, que passou aqueles dias em jejum e oração, ou seja, abstendo-se de alimentos a fim de dedicar-se à oração.
Não que ele não tivesse jejuado ou orado antes. Como o fariseu da parábola de Jesus, ele deve ter subido ao tempo para orar e, como ele, pode ter clamado “jejuo duas vezes por semana”. Mas agora, através de Jesus e de Sua cruz, Saulo fôra reconciliado com Deus e, conseqüentemente, gozava de um novo acesso direto ao Pai, desde que o Espírito havia testificado com o seu espírito de que ele era filho de Deus.
Qual era o conteúdo de suas orações? Podemos supor que ele orou pelo perdão de todos os seus pecados, especialmente o de ser auto-suficiente e o de perseguir cruelmente Jesus e seus seguidores; pediu sabedoria para discernir o que Deus queria que ele fizesse agora; e poder para exercer o ministério que recebesse, qualquer que fosse. Sem dúvida alguma, suas orações também incluíam adoração, ao derramar sua alma em louvor, por Deus ter sido misericordioso com ele. A mesma boca, que havia respirado ameaças de morte contra os discípulos do Senhor (v. 1), agora respirava louvores e preces a Deus.
Saulo passou a ser perseguido por aqueles que antes andavam com ele. Mas ele não se importou, ele amava a Deus e queria contar a todos acerca da alegria que somente Jesua pode dar aos corações.
Aplicação da Lição
Saulo agora chamado de Paulo se tornou um valente soldado de Jesus. Indo de cidade em cidade, e a outros países anunciando o amor de Deus, e a salvação através de Jesus Cristo.
E você, não quer se tornar um soldado do exército de Jesus, como Paulo?
Fontes Consultadas:
· Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal – Editora CPAD – edição 2003
· Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP
· Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002.
· Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição
· Bíblia de Estudo da Mulher – Editora Mundo Cristão/SBB – Edição 2003
· Dicionário Vine – Editora CPAD – 3ª Edição 2003
· 365 Lições de vida extraídas de Personagens da Bíblia - Rio de Janeiro Editora CPAD
· Richards – Lawrence O. – Guia do leitor da Bíblia – Editora CPAD – 8ª Edição/2009
· Stotti – John, - A Mensagem de Atos – Editora São Paulo
Colaboração para Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva
fonte portal ebd
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Tema: Fé em ação
Comentaristas: Miriam Reiche e Luciana Alves de Souza
4º Trimestre de 2012
Tema: Fé em ação
Comentaristas: Miriam Reiche e Luciana Alves de Souza
LIÇÃO 7 – SURGE UM NOVO HERÓI
Texto Bíblico:Atos 9.1-18
Objetivo
Professor ministre sua aula de forma a conduzir seu aluno a conscientizar-se de que é somente através de Jesus que podemos ser salvos, e a salvação é através da graça de Deus, ou seja, Ele nos salva por sua bondade e por seu amor por nós.
Exercitando a memória
“... Quem pode nos separar do amor de Cristo? Serão os sofrimentos, as dificuldades, a perseguições, a fome, a pobreza, o perigo ou a morte? Em todas essas situações temos a vitoria completa por meio daquele que nos amou.” (Rm 8.35,37 – NTLH).
Nossa segurança, a confiança mais importante que podemos ter é essa: somos alcançados pelo amor divino, e este amor nos uniu definitivamente a Jesus, e Nele somos guardados em todas as dificuldades e perigos.
Crescendo no conhecimento
1. Saulo em Jerusalém, antes da conversão (Atos 9.1-2).
Saulo, porém, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, caso encontrasse alguns do Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém. (At 9.1-2)
Se perguntarmos o que causou a conversão de Saulo, só existe uma resposta possível. O que sobressai na narrativa é a graça soberana de Deus através de Jesus Cristo. Saulo não se “decide por Cristo”, como poderíamos dizer. Pelo contrário, ele estava perseguindo Cristo. É melhor dizer que Cristo se decidiu por ele e interveio em sua vida. A evidência disso é inquestionável.
Consideremos primeiro o estado mental de Saulo na época. Lucas já o mencionou três vezes, sempre como feroz adversário de Cristo e sua igreja. Ele nos conta que, no martírio de Estevão, “as testemunhas deixaram suas vestes ao pés de um jovem chamado Saulo” (7.58), que “Saulo consentia na sua morte” (8.1), e que, em seguida, “Saulo assolava a igreja” (8.3), procurando cristãos casa por casa, arrastando homens e mulheres para a prisão. Agora, Lucas resume a história dizendo que ele estava respirando ainda ameaças de morte contra os discípulos do Senhor (9.1). Ele não tinha mudado desde a morte de Estevão; ele ainda estava na mesma condição mental de ódio e hostilidade.
E pior do que isso. É evidente que Saulo esperava segurar os seguidores de Jesus em Jerusalém, a fim de destruí-los ali (8.3). Mas alguns tinham escapado da sua rede, fugindo para Damasco, onde várias sinagogas serviam uma grande colônia judaica. Determinado a perseguir esses discípulos fugitivos em cidades estranhas, Saulo elaborou uma trama para liquidá-los e persuadiu o sumo sacerdote a sancioná-la (9.1b-2).
2. Saulo e Jesus: sua conversão na estrada de Damasco (9.3-9).
“Mas, seguindo ele viagem e aproximando-se de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu; e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; mas levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te cumpre fazer. Os homens que viajavam com ele quedaram-se emudecidos, ouvindo, na verdade, a voz, mas não vendo ninguém. Saulo levantou-se da terra e, abrindo os olhos, não via coisa alguma; e, guiando-o pela mão, conduziram-no a Damasco. E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.”(At 9.3-9)
A segunda evidência de que a conversão se devia apenas a graça de Deus é a narrativa de Lucas sobre o que aconteceu. Saulo e sua escolta (não sabemos quem eram) tinham quase completado sua viagem de cerca de 240 quilômetros, que deve ter levado por volta de uma semana. Quando se aproximaram de Damasco, um lindo oásis cercado pelo deserto, perto do meio-dia, de repente, uma luz do céu brilhou ao seu redor (v. 3), mais clara do que o sol (26.13). Foi uma experiência tão gloriosa que ele ficou cego (v. 8,9) e caiu por terra (v. 4). Então uma voz dirigiu-se a ele (em aramaico, 26.14), de forma pessoal e direta: Saulo, Saulo [Lucas mantêm o original aramaico, Saoul ], porque me persegues? E, respondendo a pergunta de Saulo sobre a identidade daquele que falava, a voz continuou: Eu sou Jesus, a quem tu persegues (v. 5). Imediatamente, Saulo deve ter entendido, pela forma extraordinário como Jesus se identificou com os seus seguidores, que persegui-los era perseguir a Ele, que Jesus estava vivo e que suas afirmações eram verdadeiras. Assim obedeceu prontamente a ordem de levantar-se e entrar na cidade (v. 6), onde lhe seriam dadas outras instruções. Enquanto isso, os seus companheiros de viagem, pararam emudecidos, ouvindo a voz, não vendo, contudo, ninguém (v. 7). Eles também não entenderam as palavras do orador invisível (22:9). Mesmo assim, guiando-o pela mão, levaram-no para Damasco (v. 8). Ele, que esperava entrar em Damasco na plenitude do seu orgulho e bravura, como um auto-confiante adversário de Cristo, estava sendo guiado por outros, humilhado e cego, capturado pelo Cristo a quem se opunha. Não podia haver dúvidas sobre o que acontecera. O Senhor ressurreto aparecera a Saulo. Não era um sonho ou uma visão subjetiva; era uma aparição objetiva de Jesus Cristo ressurreto exaltado. A luz que viu era a glória de Cristo, e a voz que ouviu era a voz de Cristo. Cristo interrompeu a sua impetuosa carreira de perseguidor e fez com que se voltasse em direção contrária.
Paulo mesmo escreveu que a misericórdia de Deus “transbordou” sobre ele, como um rio em época de cheia, inundando seu coração com fé e amor. Assim, a graça de Deus o capturou, iluminou seu coração.
3. Paulo e Ananias: Sua recepção na igreja de Damasco (9.10-25).
“Ora, havia em Damasco certo discípulo chamado Ananias; e disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! Respondeu ele: Eis-me aqui, Senhor. Ordenou-lhe o Senhor: Levanta-te, vai à rua chamada Direita e procura em casa de Judas um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando; e viu um homem chamado Ananias entrar e impor-lhe as mãos, para que recuperasse a vista. Respondeu Ananias: Senhor, a muitos ouvi acerca desse homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; e aqui tem poder dos principais sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome. Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome perante os gentios, e os reis, e os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe cumpre padecer pelo meu nome. Partiu Ananias e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, enviou-me para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo. Logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista: então, levantando-se, foi batizado. E, tendo tomado alimento, ficou fortalecido. Depois demorou- se alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco; e logo nas sinagogas pregava a Jesus, que este era o filho de Deus. Todos os seus ouvintes pasmavam e diziam: Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam esse nome, e para isso veio aqui, para os levar presos aos principais sacerdotes? Saulo, porém, se fortalecia cada vez mais e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo. Decorridos muitos dias, os judeus deliberaram entre si matá- lo. Mas as suas ciladas vieram ao conhecimento de Saulo. E como eles guardavam as portas de dia e de noite para tirar-lhe a vida, os discípulos, tomando-o de noite, desceram-no pelo muro, dentro de um cesto.”(At 9.10-25)
Segundo o relato de Lucas, passamos às conseqüências da conversão de Saulo. É maravilho ver a transformação que começou a aparecer imediatamente em suas atitudes, em seu caráter e, de modo especial, em seu relacionamento com Deus, com a igreja cristã e com o mundo incrédulo.
Em primeiro lugar, Saulo tinha uma nova referência para com Deus. Ananias, instruído a ir e ministrar ao novo convertido, foi informado de que ele estava orando (v. 11). Três dias haviam passado desde o seu encontro com o Senhor ressurreto, durante os quais nada comeu nem bebeu (v. 9). Supõe-se, então, que passou aqueles dias em jejum e oração, ou seja, abstendo-se de alimentos a fim de dedicar-se à oração.
Não que ele não tivesse jejuado ou orado antes. Como o fariseu da parábola de Jesus, ele deve ter subido ao tempo para orar e, como ele, pode ter clamado “jejuo duas vezes por semana”. Mas agora, através de Jesus e de Sua cruz, Saulo fôra reconciliado com Deus e, conseqüentemente, gozava de um novo acesso direto ao Pai, desde que o Espírito havia testificado com o seu espírito de que ele era filho de Deus.
Qual era o conteúdo de suas orações? Podemos supor que ele orou pelo perdão de todos os seus pecados, especialmente o de ser auto-suficiente e o de perseguir cruelmente Jesus e seus seguidores; pediu sabedoria para discernir o que Deus queria que ele fizesse agora; e poder para exercer o ministério que recebesse, qualquer que fosse. Sem dúvida alguma, suas orações também incluíam adoração, ao derramar sua alma em louvor, por Deus ter sido misericordioso com ele. A mesma boca, que havia respirado ameaças de morte contra os discípulos do Senhor (v. 1), agora respirava louvores e preces a Deus.
Saulo passou a ser perseguido por aqueles que antes andavam com ele. Mas ele não se importou, ele amava a Deus e queria contar a todos acerca da alegria que somente Jesua pode dar aos corações.
Aplicação da Lição
Saulo agora chamado de Paulo se tornou um valente soldado de Jesus. Indo de cidade em cidade, e a outros países anunciando o amor de Deus, e a salvação através de Jesus Cristo.
E você, não quer se tornar um soldado do exército de Jesus, como Paulo?
Fontes Consultadas:
· Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal – Editora CPAD – edição 2003
· Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP
· Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002.
· Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição
· Bíblia de Estudo da Mulher – Editora Mundo Cristão/SBB – Edição 2003
· Dicionário Vine – Editora CPAD – 3ª Edição 2003
· 365 Lições de vida extraídas de Personagens da Bíblia - Rio de Janeiro Editora CPAD
· Richards – Lawrence O. – Guia do leitor da Bíblia – Editora CPAD – 8ª Edição/2009
· Stotti – John, - A Mensagem de Atos – Editora São Paulo
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fonte portal ebd