PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2013
ELIAS E ELISEU - Um ministério de poder para toda a Igreja
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
PLANO DE AULA - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PLANO DE AULA Nº 3
LIÇÃO Nº 3 – A LONGA SECA SOBRE ISRAEL
1º SLIDE INTRODUÇÃO
- Na sequência de estudos sobre Elias e Eliseu, hoje estudaremos a seca
de três anos e seis meses que foi profetizada por Elias quando de sua
aparição.
- Neste período, Deus revelou-Se não só a Israel mas também ao profeta
Elias como sendo o único e verdadeiro Deus, Aquele que tem absoluto
controle sobre a natureza.
2º SLIDE
I – ELIAS ANUNCIA A SECA SOBRE ISRAEL
- O profeta Elias apresentou-se ao rei Acabe e anunciou que não iria
chover nem cairia orvalho enquanto ele não proferisse uma nova palavra
neste sentido..
- Esta afirmação de Elias não era fruto de sua simples imaginação ou
vontade, mas uma permissão divina a um pedido anterior feito pelo
profeta em oração (Tg.5:17).
3º SLIDE
- Elias, ao se apresentar ao rei, identificou-se como um servo de Deus, como um homem que gozava plena comunhão com o Senhor.
- O pedido do profeta visava única e exclusivamente a glória do Senhor,
tinha como objetivo fazer o povo despertar para a realidade de que 0
Senhor era o único e verdadeiro Deus.
4º SLIDE
- Lições que a palavra profética de Elias nos deixa (I):
a) devemos ter plena confiança em Deus;
b) as primeiras palavras de um servo de Deus devem ser de adoração ao Senhor;
c) devemos sempre mostrar que só há um Deus e um Salvador;
5º SLIDE
- Lições que a palavra profética de Elias nos deixa (II):
d) somente seremos vasos nas mãos de Deus se estivermos em perfeita comunhão com Ele;
e) devemos agir sempre sob orientação divina, sabendo que Deus é o Senhor e nós, Seus servos;
6º SLIDE II – ELIAS É SUSTENTADO PELOS CORVOS
- Depois de sua intensa e abrupta declaração, o profeta Elias sai de
cena. Não devemos aparecer, mas, sim, fazer com que Cristo apareça em
nós.
- Uma das características do servo de Deus é que ele é um instrumento
para a glorificação do nome do Senhor, ou seja, vive neste mundo em
função de glorificar o nome do Senhor e de fazer com que os outros
homens também o façam(Mt.5:16).
7º SLIDE
- O Senhor mandou o profeta para o ribeiro de Querite, que estava
diante do Jordão, na região de Gileade, a região de origem do profeta.
- Humilde e obedientemente, Elias retornou à sua região de origem, para ficar à margem de um ribeiro, em completo anonimato.
8º SLIDE
- Elias demonstrou plena confiança em Deus ao obedecer-Lhe, pois:
a) Querite era um rio temporário, que secaria com a falta de chuva;
b) Os corvos eram animais imundos e, portanto, esperar ser sustentado
por eles contrariava, a um só tempo, a religiosidade e o raciocínio do
profeta.
9º SLIDE
- A confiança de Elias era renovada diariamente, a cada momento. O ribeiro ia minguando dia após dia, mas Elias não saía dali.
- Duas vezes ao dia, os corvos, animais imundos, traziam pão e carne ao
profeta, alimento puro. Dia após dia, o Senhor mostrava Seu pleno
controle sobre a criação.
10º SLIDE
- A seca era tanto para Israel, quanto para o profeta, uma ocasião não
de Deus castigar o Seu povo ou maltratá-lo, mas uma oportunidade que o
Senhor dava para mostrar o Seu poder e a Sua existência, como também uma
demonstração inequívoca de que Baal nada era, apenas uma invenção da
imaginação humana.
- Elias aprendeu a viver dia após dia, asism como Jesus quer que vivamos (Mt.6:34).
11º SLIDE
- Elias experimentou esta Providência Divina, foi sustentado diariamente pelo Senhor, impossibilitado que estava de trabalhar.
- Elia nem sabia, mas, neste mesmo período, estava sendo escondido por
Deus, pois o rei Acabe, quando percebeu que, realmente, a palavra do
profeta estava se cumprindo, mandou que o fossem buscar em todo o mundo
(cf. I Rs.18:10).
12º SLIDE
- Elias permaneceu à beira do Querite até que Deus o mandou sair dali (I Rs.17:7).
- A palavra do profeta também o havia apanhado. Ele não estava imune da sua própria profecia.
13º SLIDE III – ELIAS E OS SERVOS DO SENHOR SÃO GUARDADOS POR DEUS
- Enquanto Elias era ensinado na “escola do Querite”, a seca avançava sobre todo Israel e até fora de Israel.
- Ao mesmo tempo em que Acabe mandou procurar Elias, ao notar que a
profecia dele estava se cumprindo, o rei não titubeou em fazer a vontade
de Jezabel, que quis destruir os profetas do Senhor (I Rs.18:4).
14º SLIDE
- A apostasia espiritual sempre traz consigo a perseguição aos genuínos e autênticos servos do Senhor.
- Elias, que de tudo estava alheio durante o período da seca, ficou
também sabendo, por intermédio de Obadias, que Deus não só o protegeu,
mas também a cem profetas, sustentando-os em duas covas com pão e água
durante todo o período da estiagem.
15º SLIDE
- Para Elias, Deus usou de corvos e de um ribeiro; para os demais profetas, usou do próprio mordomo do rei.
- Não era o distanciamento físico de Elias que o tornava um homem de
Deus, um servo obediente do Senhor. Obadias estava em pleno palácio de
Acabe e de Jezabel, ocupava uma importante posição na corte, mas, nem
por isso, deixou-se contaminar com o culto a Baal e com a apostasia
espiritual, sendo, a um só tempo, “mordomo do rei” e um homem que “temia
muito ao Senhor”.
16º SLIDE IV - O POVO DE ISRAEL PASSA FOME DURANTE A LONGA SECA
- Enquanto Elias e os cem profetas haviam sido devidamente sustentados
pelo Senhor durante o período da estiagem, a Bíblia diz que “a fome era
extrema em Samaria” (I Rs.18:2 “in fine”).
- O povo de Israel não teve a mesma sorte dos profetas. Sobre eles, a
seca significou fome e sede. A situação, diz-nos o Senhor Jesus, era de
“grande fome” (Lc.4:25).
17º SLIDE
- Por que Deus deixou o povo de Israel passar esta situação? A seca
tinha um propósito pedagógico e, pelas mesmas razões pelas quais Deus
sustentou Seus profetas, também fez com que o povo de Israel passasse
necessidades.
- O povo de Israel somente aprenderia que Baal não é deus se houvesse
fome e sede, desmistificando a crença de que Baal era o responsável pela
prosperidade material do povo.
18º SLIDE
- O Senhor não agiu com acepção de pessoas, não privilegiou Seus
profetas em detrimento dos demais israelitas, mas estava a tratar com
todos, de forma a que todos pudessem entender quem era Deus e que Ele
tinha o controle sobre toda a natureza, que Ele era o Criador e
sustentador de todas as coisas.
- Apesar de toda a demonstração que o povo tivera de que Baal não era
deus coisa nenhuma, que não tinha qualquer controle sobre as chuvas e de
que a palavra de Elias estava a prevalecer, sem chuva nem orvalho desde
sua declaração, o fato é que ainda o povo ficou a vacilar, ficando em
dúvida se Deus e Baal coexistiriam ou se somente o Senhor era Deus (I
Rs.18:21).
19º SLIDE
- Durante a longa seca, Elias foi tratado como “o perturbador de Israel” (I Rs.18:17).
- Contra esta injusta imputação, Elias mostrou quem era o perturbador
de Israel – Acabe e toda a sua casa, por terem deixado os mandamento do
Senhor e servido a Baalim (I Rs.18:18).
20º SLIDE V – APLICAÇÕES BÍBLICAS DA LONGA SECA SOBRE ISRAEL
- Este período de estiagem que ocorreu sobre Israel, período de três
anos e seis meses (Lc.4:25; Tg.5:17), é figura de dois outros períodos, a
saber:
a) o ministério terreno de Jesus Cristo;
b) a primeira metade da Grande Tribulação.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISC
fonte http://www.portalebd.org.br