PORTAL ESCOLA DOMINICAL
ADOLESCENTES – CPAD
1º Trimestre 2013
Tema: O relacionamento entre o crente e o mundo
Comentarista: Elaine Cruz
LIÇÃO 7 – VOCÊ ESTÁ PODENDO
Ao Mestre
Professor (a) nesta lição abordaremos a questão do trabalho e a aquisição de bens.
Esta é uma oportunidade que temos de ensinar nossos alunos que Deus é o Criador e Senhor de todas as coisas, portanto Ele pode dispor delas como bem lhe aprouver.
É Deus quem distribui livremente entre os homens aquilo que lhe pertence, como a posse da terra, da água dos animais e de todos os demais bens materiais e também os espirituais.
Se analisarmos que Deus é Senhor de tudo, incluindo o homem, entenderemos que tudo provém Dele, Ele é Todo Poderoso. E um dos princípios básicos Dele na criação do homem foi exatamente dispor as coisas existentes à disposição do homem, para que este dominasse e governasse (Gn 1.26).
Por isso foi concedido ao homem o instinto de aquisição, para despertar-lhe o desejo de trabalhar para possuir bens, de adquiri-los para o seu bem-estar e conforto. Isso faz parte da vida do ser humano. Desde que o faça na direção de Deus, administrando-os segundo o ensino da Palavra de Deus.
Se assim fizermos, com certeza, viveremos melhor.
Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que ao término, seu aluno possa:
Enender o perigo do consumismo irresponsável que hoje pauta a vida de muitas pessoas. Compreender a diferença entre o Ser e Ter, colocando os verdadeiros valores acima do egoísmo degenerativo. Interessar-se em desenvolver competência profissional, para que quando escolher a profissão que deseja se desenvolva crescendo profissionalmente.
Para refletir:
“Quem ama o dinheiro nunca ficará satisfeito; quem tem a ambição de ficar rico nunca terá tudo o que quer. Isso também é ilusão” (Ec 5.10 - NTLH).
O dinheiro pode ser benção ou maldição dependendo do uso que dele fazemos. Se o fizermos de modo correto, para glória de Deus e expansão do seu Reino, com gratidão pelos bens adquiridos, seremos recompensados pelo SENHOR.
Que possamos utilizar nossos recursos financeiros de modo honesto e responsável, como verdadeiros mordomos do Reino de Deus.
O cristão como filho de Deus deve utilizar o dinheiro de maneira sensata e temente a Deus, tudo fazendo para glória do Seu Nome.
Texto Bíblico em estudo: Ec 5.10-20; 1 Tm 6.7-10.
Introdução
O principio do descontentamento é exigir da vida mais do que se pode receber com o fruto do seu trabalho, o âmago da pobreza é insistir em gastar mais do que se pode ganhar.
Quando agimos com ponderação, temos uma vida tranqüila, e como diz o autor de Eclesiastes: “Doce é o sono” (v.12), pois é resultado da boa consciência do comportamento correto. Os que se curvam à ambição, fazem uso indevido do que Deus lhe confiou, e sua conseqüência é dano para a vida seja física ou emocional. Não sejamos assim. Usemos com sabedoria o que o SENHOR nos concede, pois a Ele apraz que assim façamos.
Como devemos ganhar “nosso” dinheiro? – com trabalho honesto
A Bíblia nos orienta que devemos trabalhar com afinco para com nosso esforço adquirirmos bens para nosso bem-estar e conforto.
Desde o Gênesis, vemos que o homem deve empregar esforço para obter os bens de que necessita. Disse o SENHOR: “No suor do teu rosto, comerás o teu pão...” (Gn 3.19-ARC)
O apostolo Paulo também aconselha-nos:
“... procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado; para que andeis honestamente para com os que estão de fora e não necessiteis de coisa alguma.”(1 Ts4.11,12 –ARC).
Este texto nos mostra que o cristão não deve trabalhar em serviços ilícitos, nem tampouco ganhar dinheiro com jogo, bingo, rifa, loteria e outras formas “fáceis” de buscar riquezas.
Também não deve ser preguiçoso e nem tampouco, usar de má fé para enganar e usufruir do trabalho e honestidade do nosso próprio.
A preguiça não condiz com a condição de quem é nascido de novo.
O dinheiro
Podemos dizer que o dinheiro foi feito para facilitar compra e venda, logo foi feito para auxiliar o homem – e não o homem feito para o dinheiro, por isso, devemos administrá-lo com sabedoria e desprendimento.
Paulo escrevendo à Timóteo, seu filho na fé, diz:
“Pois o amor ao dinheiro é uma fonte de todos os tipos de males. E algumas pessoas, por quererem tanto ter dinheiro, se desviaram da fé e encheram a sua vida de sofrimentos.”(1 Tm 6.10 - NTLH).
A Bíblia ensina que a riqueza vem de Deus e tornará para Ele. É nos confiada para administrarmos de forma a levar louvor a Deus. Vemos na bíblia vários servos de Deus que receberam riquezas: Abraão, Isaque, Jó, Salomão e outros, portanto não é pecado ter bens, pecado é nos deixar envolver pela cobiça.
A cobiça, ou, “o amor ao dinheiro” leva-nos a todos os tipos de males:
· Problemas de nervos;
· Destruição de relacionamentos;
· Problemas no casamento;
· Roubos, etc.
A riqueza material é dada a humanidade para exercermos sobre ela a mordomia, ou seja, Deus que é o Dono de tudo espera que seus filhos cuidem de suas possessões com fidelidade e as retorne para Ele (Lc 12.42).
Deus espera que seus filhos usem o dinheiro para abençoarem suas vidas e do próximo, de maneira a darem glória à Ele.
A busca ambiciosa de riquezas traz várias conseqüências, pois torna uma pessoa vulnerável a inclinar-se constantemente para a tentação, criando armadilhas, e trazendo a mente desejos ímpios e depravação espiritual, fazendo com que a pessoa se afaste de Deus.
O que é consumismo?
Consumismoé o ato de consumir produtos ou serviços, muitas vezes, sem consciência. Há várias discussões a respeito do tema, entre elas o tipo de papel que a propaganda e publicidade exercem nas pessoas, induzindo-as ao consumo, mesmo que não necessitem de um produto comprado, sendo assim, fruto do capitalismo.
A sociedade capitalista industrial criou o mito do consumo como sinônimo de bem-estar e meta prioritária do processo de civilização. A capacidade aquisitiva vai, gradualmente, se transformando em medida para valorizar os indivíduos e fonte de prestígio social.
A ânsia de adquirir e acumular bens deixa de ser um meio para a realização da vida, tornando-se um fim em si mesmo, o símbolo da felicidade capitalista.
Podemos até mesmo afirmar que Consumismo, é uma doença contemporânea, pois na sociedade atual os consumidores, em certas ocasiões, são persuadidos a comprar muito mais coisas do que realmente necessitam.
Certamento o cristão não deve estar preso a este dominio, fomos libertados da vã maneira de viver.
Podemos notar que esta febre tem acometido nossas crinças e adolescentes, que cada vez mais estão sendo assediadas pela publicidade e os pais se vêem pressionados a comprar de tudo para elas.
Um jornal francês consultou alguns especialistas para que comentassem esta situação. A jornalista começa com o comentário de Robert Rochefort, diretor do Centro de Pesquisas e Documentação sobre o Consumo: “As crianças são consumidores diretos e, cada vez mais, determinam o consumo”, afirma. “Isto começa em uma idade cada vez menor e se estende a um leque de produtos mais e mais amplo.”
Um jornal francês consultou alguns especialistas para que comentassem esta situação. A jornalista começa com o comentário de Robert Rochefort, diretor do Centro de Pesquisas e Documentação sobre o Consumo: “As crianças são consumidores diretos e, cada vez mais, determinam o consumo”, afirma. “Isto começa em uma idade cada vez menor e se estende a um leque de produtos mais e mais amplo.”
De qualquer forma, é preciso estimular o sentido crítico das crianças. Os pais e professores podem fazê-lo, ensinando-lhes os valores certos, ensinando-os a serem consumidores responsáveis.
Ter não é Ser
A necessidade de ter, de aparentar status, transforma o consumidor em inimigo de si próprio. Ele se torna vítima da ganância, que leva ao consumismo, e da falta de informação, que gera desperdício e prejuízo.
A cultura do desperdício se incorporou de tal forma à vida brasileira que nada de concreto é feito para reverter os números absurdos do que se perde, e que fizeram do País o campeão mundial de desperdício. Num país onde mais de 30 milhões de pessoas estão abaixo da linha da pobreza, desperdiçar é acima de tudo antiético e um desrespeito à cidadania.
A cultura do desperdício se incorporou de tal forma à vida brasileira que nada de concreto é feito para reverter os números absurdos do que se perde, e que fizeram do País o campeão mundial de desperdício. Num país onde mais de 30 milhões de pessoas estão abaixo da linha da pobreza, desperdiçar é acima de tudo antiético e um desrespeito à cidadania.
Muitos trocam de celular só porque surgiu um modelo novo, todos os “amigos” da escola têm e por isso ele (a) tem de ter também.
Será que você, como pessoa é somente o que um comercial de celular diz que você é? - E a sua personalidade? – Você não tem seu próprio jeito de ser?
Como servos de Deus nossa vida não deve ser pautada por aparências, ou pelo que possuimos, mas pelo que somos. Se aceitamos a Jesus como Senhor de nossas vidas, como poderemos nos entregar a esse tipo de sentimento?
O servo de Deus tem sua vida pautada pelos ensinos das Sagradas Escrituras, há nele o gozo e a segurança que o Espirito Santo transmite as vidas daqueles que nasceram da agua e do Espírito. Por isso, não é dominado pelo “ter”, mas em seu coração há a confiança de “ser” – ser um em Cristo, ser participante da natureza divina, ser salvo. Louvado seja Deus!
Conclusão
O correto exercicio da mordomia (administração) inclui um bom planejamento financeiro.
Para sermos administradores eficientes, devemos crer sem sombra de duvida que o dinheiro que estamos gerenciando foi nos dado por Deus, e que Ele é Senhor de tudo.
Ter noção disso nos dá liberdade para usarmos nossos recursos financeiros de acordo com a Vontade de Deus, reconhecendo que ninguem chega a este mundo trazendo coisa alguma e consequentemente, ninguém levará nada quando o deixa esta vida fisica (Ec 5.15).
Deus confia certos recursos em nossas mãos, para o usarmos de forma sábia e responsável. O dinheiro pode até ser algo que Deus usará para testar nossa capacidade de lidar adequadamente com outras dadivas que Ele quer nos dar (Lc 16.11).
Um dia Ele nos pedirá contas dos recursos que nos confiou. Por isso devemos sempre nos lembrar que a Terra e tudo o que nela há pertencem ao SENHOR (Sl 24.1).E que todos os recursos, e inclusive o dinhero pertencem a Ele, e que nós somos administradores de Seus bens.
Por essa razão devemos evitar o excesso de desperdicio, como ocorre no consumismo. A Bíblia nos ensina moderação em todas as coisas (1 Co 9.25), isso inclui as dívidas – que moderação mostramos quando gastamos mais do que podemos?
O cristão que ama a Deus sobre todas as coisas, usará suas finacias de maneira sábia, para que se constitua numa fonte de bnçãos para si mesmo, para sua familia e acima de tudo, para o reino de Deus. Amém.
Colaboração para o Portal Escola Dominical - Profª. Jaciara da Silva
fonte portal ebd
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