PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2013
ELIAS E ELISEU - Um ministério de poder para toda a Igreja
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
PLANO DE AULA - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PLANO DE AULA Nº 6
LIÇÃO Nº 6 – A VIÚVA DE SAREPTA
1º SLIDE INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do ministério do profeta Elias, estudaremos hoje o aprendizado de Elias em Sarepta de Sidom.
- Em Sarepta de Sidom, Elias aprendeu que Deus tem controle sobre todas
as nações, sobre o mundo da cultura e sobre a vida humana.
2º SLIDE I – ELIAS É MANDADO PARA SAREPTA DE SIDOM
- O profeta Elias, obedecendo à voz do Senhor, manteve-se à beira do
ribeiro de Querite, experimentando que Deus tinha absoluto controle
sobre a natureza.
- Quando o ribeiro secou, o profeta não saiu do local que Deus lhe
havia enviado, comprovando que se trata de um genuíno e autêntico servo
de Deus, pois se manteve obediente e submisso à vontade e à orientação
do Senhor.
3º SLIDE
- O Senhor, então, falou com Elias, mandando que ele fosse até Sarepta
ou Zarefate, que pertencia a Sidom, pois ali o Senhor tinha ordenado que
uma viúva o sustentasse (I Rs.17:9).
- O profeta, agora, é mandado para uma cidade que era governada pelo
próprio pai de Jezabel, uma terra estrangeira e que era “verdadeiro
território inimigo”.
4º SLIDE
- Elias tinha, no mínimo, três importantes motivos para questionar a ordem divina:
a) sendo israelita, estava sendo mandado para um território estrangeiro;
b) teria de entrar em contato com gentios adoradores de Baaal e conviver com eles;
c) seria sustentado por uma viúva, alguém que, muito provavelmente, era uma pessoa necessitada.
5º SLIDE
- Apesar de todos estes motivos que permitiam ao profeta legitimamente
questionar a ordem divina, o profeta não o fez. Como homem de Deus,
deveria andar sob a orientação e a direção divinas e saber que Deus bem
sabe o que faz.
- A fé não é uma obediência cega, irracional. É confiança em Deus e a
compreensão de que a lógica divina não é a nossa lógica (Is.55:8,9) e
que tudo o que Deus faz é para o nosso bem (Rm.8:28), motivo por que não
devemos senão consciente e voluntariamente seguir-Lhe a orientação.
6º SLIDE
- Sarepta de Sidom, como todo o reino de Sidom, também estava a sofrer
com a seca determinada por Deus através do profeta Elias.
- Elias, já no caminho para Sarepta de Sidom, passava a ter a
experiência de que Deus não era apenas o Deus que controlava toda a
natureza, mas também o Deus que tinha controle sobre todas as nações.
7º SLIDE
- À medida que caminhava para Sarepta de Sidom e ao ver os resultados
que a seca já estava a produzir, Elias tinha de aumentar a sua fé no
Senhor.
- Elias, sendo um homem de Deus, não andava por vista, mas, sim, por fé
(II Co.5:7) e, a cada passo que dava em direção a Zarefate, sabia que o
Senhor era o único e verdadeiro Deus e que, portanto, iria continuar a
sustentá-lo como havia feito até então.
8º SLIDE II – ELIAS ENCONTRA-SE COM A VIÚVA DE SAREPTA
- Chegando à porta da cidade, o profeta viu uma mulher apanhando lenha
e, certamente, o Senhor lhe indicou de que se tratava da mulher que iria
sustentá-lo. Esta visão do profeta mostrou a Elias que:
a) a cidade não tinha nem sequer mais lenha para o povo;
b) a viúva era realmente uma pessoa necessitada e desprovida de condições de até de se sustentar.
9º SLIDE
- O profeta não desanimou com o que viu, chamou aquela mulher e lhe
pediu um pouco de água num vaso (I Rs.17:10). As promessas de Deus não
impediram que Elias ficasse com sede na jornada.
- Diante do chamado do profeta, a viúva prontamente o atendeu, a provar
que era pessoa disposta a ajudar os necessitados. Ela amava o próximo.
10º SLIDE
- O profeta foi prudente, antes testou a índole da mulher e, neste teste, descobriu que ela amava o próximo.
- Depois que a mulher lhe trouxe água para beber, o profeta a chamou
mais uma vez e, desta feita, lhe pediu um bocado de pão (I Rs.17:11).
11º SLIDE
- Ante o segundo pedido, a mulher abriu seu coração para revelar que
iria fazer sua última refeição, para ela e para seu filho, pois nada
possuía senão somente um punhado de farinho numa panela e um pouco de
azeite numa botija.
- Ao revelar esta situação, a mulher também reconheceu que a seca era
produzida pelo Deus de Israel, ou seja, aprendera a lição espiritual que
Elias queria que Israel tivesse com a estiagem.
12º SLIDE
- A mulher tinha consciência de que o Senhor era Deus, mas, a exemplo
do próprio profeta, não tinha consciência de que Deus é Deus de todas as
nações e não somente de Israel.
- Embora tivesse reconhecido o poder de Deus sobre a natureza, aquela
mulher não era capaz de achar que Deus pudesse sustentá-la, achava-se
indigna de desfrutar da proteção e do livramento do Senhor.
13º SLIDE
- A mulher era disposta. Mesmo sabendo que seria sua última refeição,
não deixou de procurar lenha para prepará-la, não tendo, certamente,
desesperado seu filho com a situação.
- Esta declaração da mulher serviu de mais um teste para a fé do
profeta. Uma vez mais, o profeta não desanimou, mas continuou a crer na
palavra que o Senhor lhe dissera.
14º SLIDE
- Ante as evidências, o profeta, movido pelo Espírito Santo, disse à
mulher para que não temesse, mas que preparasse para ele um bolo pequeno
e que, então, só depois, fizesse um bolo para ela e para seu filho,
pois o Senhor Deus de Israel dizia que não faltaria farinha nem azeite
enquanto não viesse chuva sobre a terra (I Rs.17:14).
- A viúva, ante aquela palavra do profeta, entendeu que o Deus de
Israel também poderia ser o seu Deus, creu na Paslavra, fez o bolo
pequeno para o profeta e não lhe faltou mais sustento.
15º SLIDE
- A palavra profética de Elias, que era a própria Palavra de Deus, trouxera esperança àquele coração sem esperança de salvação.
- A mulher mostrou, assim, ter amor, fé e esperança no Deus de Israel.
16º SLIDE
- Elias pediu um bolo pequeno. Não era um devorador da casa de viúvas (Mt.23:14).
- Elias, como todo servo genuíno e autêntico do Senhor, era alguém que
aproveitou a oportunidade que Deus lhe deu, mas não se tornou um
oportunista.
17º SLIDE III – ELIAS RESSUSCITA O FILHO DA VIÚVA
- Elias passou a morar com esta viúva e seu filho.
- Era uma situação inusitada e que, certamente, causava comentários e
incompreensões a todos os habitantes de Sarepta de Sidom. Como a viúva
poderia acolher em sua casa um israelita?
18º SLIDE
- É dentro desta situação incômoda vivida tanto pelo profeta quanto
pela viúva que ocorre o inesperado: o filho da viúva fica doente e a sua
doença se agrava a cada dia, cada vez mais (I Rs.17:17).
- O surgimento da doença no filho da viúva e o seu agravamento contínuo
aumentaram, com toda certeza, os comentários contrários à presença de
um profeta do Senhor em Sarepta de Sidom e reforçaram as teses de que a
vinda daquele homem ali não era uma bênção mas uma maldição, mais uma
maldição advinda do Deus de Israel contra Sidom.
19º SLIDE
- Este episódio traz-nos a importante lição de que nem sempre o que vemos imediatamente como um mal, é realmente um mal.
- Diante da morte de seu filho, a mulher deixara de crer que o Deus de
Israel poderia ser o seu Deus, que Deus a amava, que Deus a estava a
sustentar por Seu amor para com ela e não apenas por causa do profeta.
20º SLIDE
- Ante o desabafo da viúva, o profeta não soube o que responder a ela,
até porque também não tinha uma convicção plena de que Deus era o Deus
de todas as nações.
- Sem saber o que responder para a mulher, o profeta tão somente pediu
que se lhe fosse dado o filho e, tomando-o no seu regaço, levou para o
seu quarto, onde habitava na parte superior da casa da viúva, e o deitou
em sua cama (I Rs.17:19).
21º SLIDE
- A mulher, apesar do desabafo, creu uma vez mais no profeta e entregou
o seu filho para ele. Sua atitude mostra que ainda se manteve acesa uma
esperança, ainda que tênue, de que o Senhor Deus de Israel poderia
ampará-la.
- Elias foi para o quarto, porque sabia que não tinha o que responder
para aquela mulher. Ele mesmo estava confuso e tinha de lidar com esta
situação incômoda. Somente Deus poderia esclarecer-lhe o que se passava.
Elias, então, levou o menino para o quarto, deitou-o na cama e foi
orar.
22º SLIDE
- Elias sabia que Deus tinha o controle de todas as coisas, que se
mostrara inclusive como Deus de todas as nações e, portanto, haveria Ele
de ser também o Deus que tinha controle da vida, algo que os sidônios
atribuíam a Baal.
- Elias finalmente reconhece que Deus era Deus de todas as nações e não
somente Deus de Israel e que podia muito bem dar a vida de novo ao
filho da viúva, pois era Ele e não Baal o verdadeiro Deus da vida.
23º SLIDE
- Elias orou a Deus porque cria no poder da oração, porque sabia que
Deus ouve ao Seu povo e está pronto a intervir quando se faz necessário
para a Sua glória.
- Elias não fez qualquer “determinação”, “declaração” ou “decreto”.
Muito pelo contrário, clamou ao Senhor, pediu com insistência, sabendo
que só Deus é o Senhor e que, apesar de toda sua experiência com Deus,
não passava de um servo.
24º SLIDE
- Diante da ressurreição do menino, o primeiro milagre de ressurreição
registrado nas Escrituras Sagradas, Elias chamou a mulher e lhe entregou
o filho, dizendo que ele vivia (I Rs.17:23).
- A mulher, então, reconheceu que era alvo do amor e do poder do Deus
de Israel, que não fora simplesmente “usada” pelo Senhor para sustento
do profeta, mas que também tinha sido alcançada pelo Seu amor, apesar de
não ser israelita.
25º SLIDE
- Diante desta constatação, a mulher reconheceu também que Elias era um
homem de Deus e que não era instrumento de maldição, mas, sim,
instrumento de bênção (I Rs.17:24).
- Apenas sinais e milagres não produzem fé nas pessoas. É preciso que
elas tenham contato com a vida, que tenham um encontro pessoal e
verdadeiro com Cristo Jesus, que passem da morte para a vida para que O
reconheçam como Senhor e Salvador (Jo.1:4).
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