PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2013
ELIAS E ELISEU - Um ministério de poder para toda a Igreja
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
Elias concluiu sua indispensável experiência com Deus em Sarepta de Sidom.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do ministério do profeta Elias, estudaremos hoje o aprendizado de Elias em Sarepta de Sidom.
- Em Sarepta de Sidom, Elias aprendeu que Deus tem controle sobre todas as nações, sobre o mundo da cultura e sobre a vida humana.
I – ELIAS É MANDADO PARA SAREPTA DE SIDOM
- Na sequência do estudo do ministério do profeta Elias, daremos agora uma volta no tempo e, deixando a ordem cronológica, analisaremos a estada do profeta Elias em Sarepta de Sidom, ainda durante o período da longa seca sobre Israel.
- Como estudamos na lição 3, o profeta Elias, obedecendo à voz do
Senhor, manteve-se à beira do ribeiro de Querite, experimentando que
Deus tinha absoluto controle sobre a natureza, a ponto de lhe mandar
corvos para sustentá-lo com pão e carne duas vezes ao dia, pela manhã e
pela noite, mas também era o Deus que deixava minguar a água do Querite
dia após dia, como a demonstrar, como vimos, que a palavra profética
proferida sobre a seca atingia o próprio profeta.
- Quando o ribeiro secou, o profeta não saiu do local que Deus lhe havia enviado,
comprovando que se trata de um genuíno e autêntico servo de Deus, pois
se manteve obediente e submisso à vontade e à orientação do Senhor.
- O Senhor, então, falou com Elias, mandando que ele fosse até Sarepta ou Zarefate, que pertencia a Sidom, pois ali o Senhor tinha ordenado que uma viúva o sustentasse (I Rs.17:9).
- Temos aqui mais uma demonstração da fé que possuía o profeta Elias.
Após ter aguentado firme, com plena confiança no Senhor, o minguar
diário das águas do Querite, até a secura daquele rio temporário, agora o
profeta recebe mais uma ordem divina que não fazia sentido algum. Senão
vejamos.
- O Senhor estava a mandar que o profeta se dirigisse até Sarepta ou
Zarefate. Ora, tratava-se de uma cidade fenícia situada entre Sidom e
Tiro e que, à época, pertencia a Sidom, como o próprio Deus fez questão
de frisar. Era, pois, uma cidade que estava sob o domínio de Etbaal, o
pai de Jezabel, rei de Sidom, de onde havia vindo o culto a Baal, a
própria razão de ser de toda aquela seca (I Rs. 16:31).
- Assim, depois de ter sido guardado por Deus no lugar de sua própria
origem, um local onde poderia ser, pelo raciocínio humano, facilmente
encontrado pelo rei Acabe, o profeta, agora, é mandado para uma cidade
que era governada pelo próprio pai de Jezabel, uma terra estrangeira e
que era “verdadeiro território inimigo”.
- Elias tinha, portanto, no mínimo, três importantes motivos para questionar a ordem divina. O primeiro é que, sendo israelita, estava sendo mandado para um território estrangeiro,
o que era algo ilógico, uma vez que o profeta procurava a restauração
espiritual de seu próprio país. Como, agora, teria de abandonar Israel?
Lembremos que Sarepta era a primeira cidade fora dos limites dados à
Terra Prometida na parte setentrional (Ob.20), ou seja, era uma terra
estranha, que não pertenceria jamais a Israel.
- O segundo motivo pelo qual o profeta poderia questionar a ordem divina é que, além
de ter de deixar Israel, teria de ser sustentado por uma viúva, ou
seja, teria de entrar em contato com gentios e conviver com eles,
e não eram quaisquer gentios, mas gentios que viviam sob o domínio de
Etbaal e que, portanto, eram adoradores de Baal. Como poderia um profeta
que lutava contra o culto a Baal ter de conviver com adoradores de
Baal?
- O terceiro motivo pelo qual o profeta poderia questionar a ordem divina era o fato de que seria sustentado por uma viúva.
Como um profeta israelita se submeteria a ser sustentado por uma viúva
estrangeira? Por primeiro, uma viúva, normalmente, era pessoa despida de
recursos para a sua própria sobrevivência e, portanto, se não tinha nem
como se sustentar, como sustentaria ainda um estrangeiro como o
profeta? Por segundo, sendo o profeta um homem de Deus, como justificar a
sua convivência sob o mesmo teto com uma viúva estrangeira?
- Apesar de todos estes motivos que permitiam ao profeta legitimamente
questionar a ordem divina, o profeta não o fez. O profeta sabia que,
como homem de Deus, deveria andar sob a orientação e a direção divinas e
que Deus bem sabe o que faz, cabendo a nós simplesmente obedecer-Lhe,
ainda que, aos olhos humanos, a orientação e ordem recebidas não façam
sentido algum.
fonte http://www.portalebd.org.br