LIÇÃO 8 – RECOMPENSADO POR INTERPRETAR UM SONHO


1º Trim. 2013 - JUNIORES - Lição 8: Recompensado por interpretar um sonho

PORTAL ESCOLA DOMINICAL
JUNIORES – CPAD
1º Trimestre de 2013
Tema: 
Deus realiza sonhos
Comentaristas: Rosangela Rodrigues do Amaral e Dâmaris da Costa Ferreira


LIÇÃO 8 – RECOMPENSADO POR INTERPRETAR UM SONHO


Texto Bíblico:Genesis 41.1-45


Objetivo
Professor ministre sua aula de forma a conduzir seu aluno a conscientizar-se que quando somos fiéis a deus e obedientes à sua Palavra, no tempo certo somos recompensados.



Exercitando a memória
“ò SENHOR tu és o meu Deus. Eu te adorarei e louvarei o teu nome, pois tens feito coisas maravilhosas, tens cumprido fielmente os planos seguros que há muito tempo decidistes fazer”. (Is 23.1 – NTLH).



Crescendo no conhecimento
Na lição passada vimos que após José interpretar os sonhos do padeiro e copeiro, aconteceu exatamente o que José tinha dito: o rei fez com que o copeiro voltasse ao seu antigo trabalho de servir vinho ao rei e mandou que o padeiro fosse executado. Porém o chefe dos copeiros não lembrou de José; esqueceu dele completamente, mas Deus não.

Certo dia, Faraó, o grande rei do Egito teve sonhos que o deixaram irritado e perturbado. Estava intrigado com uns sonhos estranho que tivera. Queria saber o que significava aquilo. Então mandou chamar todos os sábios e adivinhos do Egito, e disse a eles que queria que eles interpretassem o que ele sonhou. Mas, ninguém ousou dizer nada, não sabiam o que significa aqueles sonhos.

Foi então que o copeiro chefe, tomou coragem e contou ao rei o que havia acontecido quando ele e o padeiro estavam na prisão e de como José interpretou os sonhos de ambos e que acontceu exatamente o que José disse, até mesmo no tempo que ele havia dito que ocorreria. Ao ouvir isso Faráo ordenou que trouxessem imediatamente José à sua presença.

O próprio capital da guarda Potifar foi ate a prisão para trazer José a presença de Faraó. Ao chegar ao palácio ordenaram que fizessem a barba de José e lhe vestissem as melhores roupas para que se apresentasse diante do rei – e assim fizeram. E levaram José à presença de Faraó.
José via em tudo isso a mão de Deus a cuidar dele. Mesmo todo luxo e requinte do palácio não fez nem por um momento que José parasse de orar a Deus em pensamento. 

Assim José foi introduzido à presença de Faraó. O qual ao ver Jose foi logo dizendo:
__ Ouvi dizer que você interpreta sonhos, é verdade?

José em sua humildade respondeu:
__ isto não é de mim senhor rei. È Deus, o grande Criador de todas as coisas, é que me usa para entender os significados dos sonhos. É Deus quem vai dar uma resposta para o bem do senhor, ó rei.

Então Faraó disse:
—Sonhei que estava de pé na beira do rio Nilo. De repente, saíram do rio sete vacas bonitas e gordas, que começaram a comer o capim da beira do rio. Depois saíram do rio outras sete vacas, mas estas eram feias e magras. Em toda a minha vida eu nunca vi no Egito vacas tão feias como aquelas. E as vacas feias e magras engoliram as bonitas e gordas, mas nem dava para notar isso, pois elas continuavam tão feias como antes. Então eu acordei. Depois tive outro sonho. Eu vi sete espigas de trigo boas e cheias de grãos, as quais saíam de um mesmo pé. Depois saíram sete espigas secas e queimadas pelo vento quente do deserto e elas engoliram as sete espigas cheias e boas. Eu contei os sonhos aos adivinhos, mas nenhum deles foi capaz de explicá-los.

Então José disse ao rei:
— Os dois sonhos querem dizer a mesma coisa. Por meio deles Deus está dizendo ao senhor o que ele vai fazer. As sete vacas bonitas são sete anos, e as sete espigas boas também são. Os dois sonhos querem dizer uma coisa só. As sete vacas magras e feias que saíram do rio depois das bonitas e também as sete espigas secas e queimadas pelo vento quente do deserto são sete anos em que vai faltar comida. É exatamente como eu disse: Deus mostrou ao senhor, ó rei, o que ele vai fazer. Virão sete anos em que vai haver muito alimento em todo o Egito. Depois virão sete anos de fome. E a fome será tão terrível, que ninguém lembrará do tempo em que houve muito alimento no Egito. A repetição do sonho quer dizer que Deus resolveu fazer isso e vai fazer logo.

E José continuou:
— Portanto, será bom que o senhor, ó rei, escolha um homem inteligente e sábio e o ponha para dirigir o país. O rei também deve escolher homens que ficarão encarregados de viajar por todo o país para recolher a quinta parte de todas as colheitas, durante os sete anos em que elas forem boas. Durante os anos bons que estão chegando, esses homens ajuntarão todo o trigo que puderem e o guardarão em armazéns nas cidades, sendo tudo controlado pelo senhor. Assim, o mantimento servirá para abastecer o país durante os sete anos de fome no Egito, e o povo não morrerá de fome.

O conselho de José agradou ao rei e aos seus funcionários. E o rei lhes disse:
— Não poderíamos achar ninguém melhor para dirigir o país do que José, um homem em quem está o Espírito de Deus.

Depois virou-se para José e disse:
— Deus lhe mostrou tudo isso, e assim está claro que não há ninguém que tenha mais capacidade e sabedoria do que você. Você vai ficar encarregado do meu palácio, e todo o meu povo obedecerá às suas ordens. Só eu terei mais autoridade do que você, pois sou o rei. Neste momento eu o ponho como governador de todo o Egito.

Então o rei tirou do dedo o seu anel-sinete e o colocou no dedo de José. Em seguida mandou que o vestissem com roupas de linho fino e pôs uma corrente de ouro no pescoço dele. Depois fez com que José subisse no carro reservado para a maior autoridade do Egito depois do rei e mandou que os seus homens fossem na frente dele, gritando: “Abram caminho!” Assim, José foi posto como governador de todo o Egito.

O rei disse a José:
 — Eu sou o rei, mas sem a sua licença ninguém poderá fazer nada em toda a terra do Egito.

O rei pôs em José o nome de Zafenate Panéia e lhe deu como esposa Asenate, filha de Potífera, que era sacerdote da cidade de Heliópolis. José tinha trinta anos quando entrou para o serviço do rei do Egito. Ele saiu da presença do rei e viajou por todo o Egito.

Durante os sete anos de fartura a terra produziu cereais em grande quantidade. E José ajuntou todos os cereais e os guardou em armazéns nas cidades, ficando em cada cidade os cereais colhidos nos campos vizinhos. José ajuntou tanto mantimento, que desistiu de pesar, pois não dava mais: parecia a areia da praia do mar.

Antes de começarem os anos de fome, José teve dois filhos com a sua mulher Asenate. Pôs no primeiro o nome de Manassés e explicou assim: “Deus me fez esquecer todos os meus sofrimentos e toda a família do meu pai.” No segundo filho pôs o nome de Efraim e disse: “Deus me deu filhos no país onde tenho sofrido.”


Aplicação da Lição
Professor (a) enfatize aos pequenos que José venceu todas as dificuldades, nunca desanimou, nem reclamou. Mesmo com a saudade que sentia de seu pai, e da preocupação que tinha com seu irmão mais novo Benjamim, ela jamais murmurou contra deus, pois tinha fé, confiava que Deus não o desamparou, e que no momento certo, seria recompensado por todo o bem e fidelidade que praticava.
Assim acontece com as crianças que amam a Jesus. Nunca estão sozinhos. E Deus sempre os auxiliará.


Fontes Consultadas:
·         Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal – Editora CPAD – edição 2003
·         Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP
·         Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002.
·         Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição
·         Bíblia de Estudo da Mulher – Editora Mundo Cristão/SBB – Edição 2003
·         365 Lições de vida extraídas de Personagens da Bíblia - Rio de Janeiro Editora CPAD
·         Richards – Lawrence O. – Guia do leitor da Bíblia – Editora CPAD – 8º Edição/2009
·         Bíblia para Crianças: Histórias sempre vivas - Lois Rock/Cristina Balit – Editora Sinodal



Colaboração para o Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva
fonte http://www.portalebd.org.br/