Lição 9 - Elias no Monte da Transfiguração I


1º Trim. 2013 - Lição 9 - Elias no Monte da Transfiguração I
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2013
ELIAS E ELISEU - Um ministério de poder para toda a Igreja
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

                                                                                             



LIÇÃO Nº 9 – ELIAS NO MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO      
                     No monte da Transfiguração, vemos que o objetivo do ministério de Elias concretiza-se em Cristo Jesus.                                       
INTRODUÇÃO
Concluindo o estudo sobre o ministério do profeta Elias, estudaremos a sua aparição quando da transfiguração de Cristo Jesus.
- No Monte da Transfiguração, vemos queo objetivo do ministério de Elias concretiza-se em Cristo Jesus, o único que pode restaurar espiritualmente o ser humano de forma definitiva.
I – O LEGADO DE ELIAS NAS ESCRITURAS SAGRADAS E NA TRADIÇÃO JUDAICA
- Na lição anterior, vimos a sucessão de Elias, o seu legado para as gerações posteriores. Substituído por Eliseu, vimos que o trabalho de Elias não cessou com a sua trasladação para o céu, mas teria de ter continuidade, já que a restauração espiritual do povo de Israel não se concretizara em seus dias.
- É elucidativo que Elias, cujo nome significa “Jeová é o Senhor” ou “Jeová é Deus”, tenha sido substituído por Eliseu, cujo nome significa “Deus é salvação” ou “Deus salva”, como a anunciar que não haveria como se ter a restauração espiritual do homem se Deus não Se manifestasse também como o Salvador, após de ter Se manifestado como Deus, como Criador. Os nomes de ambos os profetas, portanto, prenunciam que a restauração somente viria com o Salvador, com o Filho de Deus.
- De todas as três tarefas que o Senhor disse a Elias, no monte Horebe, que ele deveria fazer para que fosse erradicado o culto a Baal e a casa de Acabe (I Rs.19:15,16), apenas uma foi feita pessoalmente por Elias, que foi a unção de Eliseu e a sua preparação para a sucessão do profeta. A unção do novo rei de Israel (Jeú) e do novo rei da Síria (Hazael) não foram efetuadas por Elias, indicando, conforme já visto em lições anteriores, que o ministério de Elias teria prosseguimento através de outras pessoas, era um ministério maior que a própria pessoa do profeta Elias.
A sucessão de Elias por Eliseu foi devidamente testemunhada por cinquenta filhos dos profetas (II Rs.2:7), que tinham ido até o Jordão e visto tanto a abertura do rio por Elias, seu último milagre (II Rs.2:8), quanto a abertura do rio por Eliseu, quando do retorno deste após a trasladação de Elias (II Rs.2:14). Estava assim autenticada a sucessão e o prosseguimento deste ministério de zelo pelas coisas do Senhor, deste ministério de restauração espiritual de Israel.
- Tanto assim é que muitos estudiosos identificam o próprio Elias como a continuidade de um ministério iniciado pelos filhos de Levi, que demonstraram zelo pelo Senhor no meio de Israel, quando do episódio do bezerro de ouro (Ex.32:26-29), o que resultou no fato de Levi ter sido escolhido para o sacerdócio, bem assim de Fineias, o neto de Arão, o terceiro sumo sacerdote, quando do episódio de Baal-Peor (Nm.25:5-13), o que confirmou o sacerdócio na casa de Arão.
O fato de Elias não ter morrido, mas ter sido levado para os céus mediante trasladação foi mais um fator que indicou que o seu ministério não estava encerrado, mas deveria ter continuidade. Após o retorno do cativeiro, então, tal indicação se consolidou ainda mais, pois o profeta Malaquias, o último profeta literário do Antigo Testamento, foi usado por Deus para indicar a continuidade deste ministério.