LIÇÃO 7 - O DIVÓRCIO


 
 
 
TEXTO ÁUREO 
"Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério" (Mt 19.9).
 
 
VERDADE PRÁTICA 
O divórcio, embora admissível em caso de infidelidade, sempre traz sérias conseqüências à família. Por isso DEUS o odeia. 
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dt 24.1 - O divórcio no Antigo testamento
24.1 ESCRITO DE REPÚDIO. O divórcio resulta do pecado humano (cf. Mt 19.8). As instruções que se acham nos versículos 1-4 foram dadas por DEUS para regular o divórcio no Israel antigo. Observe o seguinte nesses versículos:
(1) O termo "coisa feia", provavelmente se refira a certa conduta vergonhosa ou imoral, porém não da gravidade do adultério. Certamente não se trata de adultério, pois a penalidade deste era a morte, e não o divórcio (cf. 22.13-22; Lv 20.10).
(2) O "escrito de repúdio" era um documento legal entregue à mulher, para a rescisão do contrato do casamento, para protegê-la e liberá-la de todas as obrigações para com o seu ex-marido.
(3) Depois de receber o escrito de divórcio, a mulher estava livre para casar-se de novo. Nunca poderia, porém, voltar ao seu primeiro marido, se o segundo casamento se dissolvesse (vv. 2-4).
(4) A ocorrência do divórcio é uma tragédia (cf. Ml 2.16; ver Gn 2.24), mas não é pecado, se tiver fundamento bíblico (ver Mt 19.9; 1 Co 7.15).
O próprio DEUS repudiou Israel por causa da sua infidelidade e adultério espiritual (Is 50.1; Jr 3.1,6-8).
 
Terça - Dt 24.1-4 - O divórcio sem volta
1 Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa.2 Se ela, pois, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem,3 e se este último homem a aborrecer, e lhe fizer escrito de repúdio, e lho der na sua mão, e a despedir da sua casa ou se este último homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer,4 então, seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a tomá-la para que seja sua mulher, depois que foi contaminada, pois é abominação perante o SENHOR; assim não farás pecar a terra que o SENHOR, teu DEUS, te dá por herança.
 
Quarta - Gn 2.24 - DEUS institui o casamento
24 Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
2.24 DEIXARÁ O VARÃO O SEU PAI E A SUA MÃE. Desde o princípio, DEUS estabeleceu o casamento e a família que dele surge, como a primeira e a mais importante instituição humana na terra (ver 1.28). A prescrição divina para o casamento é um só homem e uma só mulher, os quais tornam-se uma só carne (i.e., unidos em corpo e alma). Este ensino divino exclui o adultério, a poligamia, a homossexualidade, a fornicação e o divórcio quando anti-bíblico (Mc 10.7-9; ver Mt 19.9).
 
Quinta - 1 Co 7.39 - Até que a morte os separe
39 A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo em que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.
Até que a morte os separe -essa é a receita de JESUS.
 
Sexta - Mt 5.31,32 - O ensino de CRISTO sobre o divórcio
31 Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, que lhe dê carta de desquite.
32 Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.
 
Sábado - 1 Co 7.27 - O ensino de Paulo sobre o divórcio 
27 Estás ligado à mulher? Não busques separar-te. Estás livre de mulher? Não busques mulher.
Para se dedicar exclusiva e integralmente a DEUS o melhor é fazer como Paulo - Não se casar - Mas terá que se vigiar para não se abrasar - ter domínio próprio apurado.
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 19.3-12
3 Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? 4 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea 5 e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? 6 Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem. 7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? 8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim. 9 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. 10 Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar. 11 Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. 12 Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus. Quem pode receber isso, que o receba.
 
19.9 A NÃO SER POR CAUSA DE PROSTITUIÇÃO. A vontade de DEUS para o casamento é que ele seja vitalício, i.e., que cada cônjuge seja único até que a morte os separe (vv. 5,6; Mc 10.7-9; Gn 2.24; Ct 2.7; Ml 2.14). Neste particular, JESUS cita uma exceção, a saber, a prostituição (gr. porneia), palavra esta que no original inclui o adultério ou qualquer outro tipo de imoralidade sexual (5.32; 19.9). O divórcio, portanto, deve ser permitido em caso de imoralidade sexual, quando o cônjuge ofendido se recusar a perdoar.
(1) Quando JESUS censura o divórcio em 19.8,9, não estava referindo-se à separação por causa de adultério, mas ao divórcio como permitido no AT em casos de incontinência pré-nupcial, constatada pelo marido após a cerimônia do casamento (Dt 24.1). A vontade de DEUS em tais casos era que os dois permanecessem juntos. Todavia, Ele permitiu o divórcio, por incontinência pré-nupcial, por causa da dureza de coração das pessoas (vv. 7,8).
(2) No caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o AT determinava a dissolução do casamento com a execução das duas partes culpadas (Lv 20.10; Êx 20.14; Dt 22.22). Isto, evidentemente, deixaria o cônjuge inocente livre para casar-se de novo (Rm 7.2; 1 Co 7.39).
(3) Sob a Nova Aliança, os privilégios do crente não são menores. Embora o divórcio seja uma tragédia, a infidelidade conjugal é um pecado tão cruel contra o cônjuge inocente, que este tem o justo direito de pôr termo ao casamento mediante o divórcio. Neste caso, ele ou ela está livre para casar-se de novo com um crente (1 Co 7.27,28).
 
Texto Áureo: “Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6).
Veja que está dito que quem ajuntou foi DEUS, o casamento é de DEUS e só ELE pode separar o casal, porém nunca isso é o seu desejo.
 
Contextualização
Divórcio no Antigo Testamento.
Por qualquer motivo se separavam e davam carta de divórcio, mas na verdade Moisés permitiu que se divorciassem das mulheres que não eram Israelitas para ficarem com suas legítimas esposas e também para que no primeiro dia de casados se por acaso fosse descoberto que a esposa tivesse um defeito físico ou não fosse mais virgem, então pudessem se separar para que a mesma não morresse apedrejada. Ed 10.3-44; Dt 22.20; Dt 24.1No caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o AT determinava a dissolução do casamento com a execução das duas partes culpadas (Lv 20.10; Êx 20.14; Dt 22.22)
 
Verdade Prática: O divórcio não pode ser visto como um procedimento normal, pois suas conseqüências são irreparáveis.Lv 20.10= Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera.
O divórcio não tem de DEUS aprovação, sendo apenas por Ele permitido em casos extremos.

Leitura Diária:
Segunda Gn 2.24 Um único homem para uma única mulher = Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne
2.24 DEIXARÁ O VARÃO O SEU PAI E A SUA MÃE. Desde o princípio, DEUS estabeleceu o casamento e a família que dele surge, como a primeira e a mais importante instituição humana na terra (ver 1.28). A prescrição divina para o casamento é um só homem e uma só mulher, os quais tornam-se uma só carne (i.e., unidos em corpo e alma). Este ensino divino exclui o adultério, a poligamia, a homossexualidade, a fornicação e o divórcio quando antibíblico (Mc 10.7-9; ver Mt 19.9).
 
Terça Gn 2.18; Mt 19.4,5 DEUS instituiu o casamento
Gn 2.18 E disse o SENHOR DEUS: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.
2.18 UMA ADJUTORA QUE ESTEJA COMO DIANTE DELE. A mulher foi criada para ser a amável companheira do homem e sua ajudadora. Daí, ela ser partícipe da responsabilidade de Adão e com ele cooperar no plano de DEUS para a vida dele e da família (ver Ef 5.22; Sl 33.20; 70.5; 115.9, onde o termo auxílio , referente a DEUS, tem o mesmo sentido que ajudadora, em 2.18).
 
Mt 19.4,5 = 4Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea 5e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?
Gênesis 1.27 E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou.
Gênesis 5.2 Macho e fêmea os criou, e os abençoou, e chamou o seu nome Adão, no dia em que foram criados.
Foram criados para constituírem lares para a família. Esse propósito de DEUS, declarado na criação, indica que Ele volta-se para a família que o serve e que a criação de filhos é algo de máxima prioridade no mundo (ver Ef 5.21; Tt 2.4,5)

Quarta Mt 19.8 Propósito de DEUS: casamento indissolúvel = Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim. Moisés, por causa da insistência e teimosia do povo permitiu (não mandou e nem disse que DEUS permitiu ou mandou)

Quinta Ml 2.14 O Senhor é testemunha do casamento = E dizeis: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto.
2.14 A MULHER DA TUA MOCIDADE. Muitos homens eram infiéis às suas esposas, com as quais se haviam casado quando jovens. Agora procuravam divorciar-se delas, para se casarem com outras. O Senhor detesta tal ação, pois é movida pelo egoísmo. Ele declara que, do marido e da mulher, fez um só (v. 15). Em conseqüência destes pecados e transgressões, DEUS lhes virara as costas, recusando-se a atender-lhes as orações (vv. 13,14).
2.16 ABORRECE O REPÚDIO. DEUS odeia o divórcio motivado por propósitos egoístas. Quem pratica tal tipo de divórcio, assemelha-se "aquele que encobre a violência com a sua veste". O divórcio, aos olhos de DEUS, iguala-se à injustiça mais brutal, à crueldade e ao assassinato (ver Mt 19.9).

Sexta 1 Co 7.10,11 Os cônjuges não devem deixar um ao outro = Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido.
7.11 SE, PORÉM, SE APARTAR, QUE FIQUE SEM CASAR. No versículo 10, Paulo mostra que a vontade de DEUS para o casamento é que ele seja permanente. Também mostra que, às vezes, o relacionamento conjugal se torna tão insuportável que é necessário os cônjuges se separarem. No versículo 11, portanto, Paulo não se refere ao divórcio permitido por DEUS, causado por adultério (ver Mt 19.9), nem ao abandono de um cônjuge pelo outro (ver v.15). Pelo contrário, Paulo está falando da separação sem divórcio formal. Talvez isso se refira a situações em que o cônjuge age de modo a pôr em perigo a vida física ou espiritual da esposa e dos filhos. Em tais casos, é preferível que um dos cônjuges deixe o outro, mas que permaneça sem casar. É inaceitável
que Paulo fosse favorável a não separação de um casal em que um dos cônjuges vive sempre a maltratar fisicamente o outro e a agredir os filhos.
 
Sábado Mt 19.9 A exceção = Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.
19.9 A NÃO SER POR CAUSA DE PROSTITUIÇÃO. A vontade de DEUS para o casamento é que ele seja vitalício, i.e., que cada cônjuge seja único até que a morte os separe (vv. 5,6; Mc 10.7-9; Gn 2.24; Ct 2.7; Ml 2.14). Neste particular, JESUS cita uma exceção, a saber, a prostituição (gr. porneia), palavra esta que no original inclui o adultério ou qualquer outro tipo de imoralidade sexual (5.32; 19.9). O divórcio, portanto, deve ser permitido em caso de imoralidade sexual, quando o cônjuge ofendido se recusar a perdoar. (1) Quando JESUS censura o divórcio em 19.8,9, não estava referindo-se à separação por causa de adultério, mas ao divórcio como permitido no AT em casos de incontinência pré-nupcial, constatada pelo marido após a cerimônia do casamento (Dt 24.1). A vontade de DEUS em tais casos era que os dois permanecessem juntos. Todavia, Ele permitiu o divórcio, por incontinência pré-nupcial, por causa da dureza de coração das pessoas (vv. 7,8). (2) No caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o AT determinava a dissolução do casamento com a execução das duas partes culpadas (Lv 20.10; Êx 20.14; Dt 22.22). Isto, evidentemente, deixaria o cônjuge inocente livre para casar-se de novo (Rm 7.2; 1 Co 7.39). (3) Sob a Nova Aliança, os privilégios do crente não são menores. Embora o divórcio seja uma tragédia, a infidelidade conjugal é um pecado tão cruel
contra o cônjuge inocente, que este tem o justo direito de pôr termo ao casamento mediante o divórcio. Neste caso, ele ou ela está livre para casar-se de novo com um crente (1 Co 7.27,28).
 
Leitura Bíblica Em Classe:
MATEUS 19.3-12 = 3Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? 4 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea 5 e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? 6 Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem. 7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? 8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim. 9 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. 10 Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar. 11 Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. 12 Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus. Quem pode receber isso, que o receba.
19.9 A NÃO SER POR CAUSA DE PROSTITUIÇÃO. A vontade de DEUS para o casamento é que ele seja vitalício, i.e., que cada cônjuge seja único até que a morte os separe (vv. 5,6; Mc 10.7-9; Gn 2.24; Ct 2.7; Ml 2.14). Neste particular, JESUS cita uma exceção, a saber, a prostituição (gr. porneia), palavra esta que no original inclui o adultério ou qualquer outro tipo de imoralidade sexual (5.32; 19.9). O divórcio, portanto, deve ser permitido em caso de imoralidade sexual, quando o cônjuge ofendido se recusar a perdoar. (1) Quando JESUS censura o divórcio em 19.8,9, não estava referindo-se à separação por causa de adultério, mas ao divórcio como permitido no AT em casos de incontinência pré-nupcial, constatada pelo marido após a cerimônia do casamento (Dt 24.1). A vontade de DEUS em tais casos era que os dois permanecessem juntos. Todavia, Ele permitiu o divórcio, por incontinência pré-nupcial, por causa da dureza de coração das pessoas (vv. 7,8). (2) No caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o AT determinava a dissolução do casamento com a execução das duas partes culpadas (Lv 20.10; Êx 20.14; Dt 22.22). Isto, evidentemente, deixaria o cônjuge inocente livre para casar-se de novo (Rm 7.2; 1 Co 7.39). (3) Sob a Nova Aliança, os privilégios do crente não são menores. Embora o divórcio seja uma tragédia, a infidelidade conjugal é um pecado tão cruel contra o cônjuge inocente, que este tem o justo direito de pôr termo ao casamento mediante o divórcio. Neste caso, ele ou ela está livre para casar-se de novo com um crente (1 Co 7.27,28).
 
Objetivos: Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
1- Destacar a importância espiritual do casamento para o judaísmo e cristianismo.
2- Explicar as principais causas do divórcio e como preveni-lo.
3- Relatar as desastrosas conseqüências do divórcio para toda a família.
 
COMENTÁRIOS:
INTRODUÇÃO: Infelizmente, aumenta a cada dia o número de divórcios entre os cristãos. Apesar de biblicamente permitido em circunstâncias específicas, traz irreparáveis conseqüências tanto para os cônjuges quanto para os filhos. Vejamos qual o ponto de vista bíblico para esta questão tão grave.
 
I. CASAMENTO, UMA INSTITUIÇÃO DIVINA1. Definição.
Casamento é a união física, moral e espiritual entre um homem e uma mulher com fins de, em obediência à DEUS e à sua Palavra, formarem uma Família que povoará a terra e evangelizará seus moradores. (Dedução lógica a que se chega lendo-se a Bíblia).

2. Instituição divina.
Casamento é instituição divina, idealizada e criada por DEUS para que o homem se sinta feliz e o homem não pode separá-la, pois é considerado feito e aprovado por DEUS.
 “Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6).

3. Importância espiritual.
A família cristã representa o próprio DEUS na terra, pois é através desta família que DEUS manifestará seus desígnios para a comunidade em que vivem.

4. Felicidade conjugal.
Através da felicidade, amor e união da família é que DEUS irá trabalhar no coração dos homens para que vejam o favor do criador sobre suas criaturas.

II. DIVÓRCIO À LUZ DA BÍBLIAO divórcio é também um problema espiritual que está relacionado às conseqüências da queda do homem – o pecado e o endurecimento dos corações.
1. A causa do divórcio.
a) “Por qualquer motivo”.
Dt 24.1= Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa.
 
b) Por não ser virgem
Dt 22.20-22= Porém, se este negócio for verdade, que a virgindade se não achou na moça, então, levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão com pedras, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim, tirarás o mal do meio de ti. Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido, então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim, tirarás o mal de Israel.
 
c) Casamento misto.
Ed 9 e 10 = Ne 13.23= Vi também, naqueles dias, judeus que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas.

2. Como prevenir. Assim que se percebe que a relação conjugal está sofrendo algum tipo de desgaste, é obrigação dos cônjuges atentar para, pelo menos, três pontos fundamentais da convivência sadia, rogando a ajuda do ESPÍRITO a fim de pô-los em prática.
a) Comunicação. O diálogo é talvez a maior necessidade do ser humano moderno, as famílias estão a beira da falência por falta de se comunicarem entre si. É a correria do dia a dia e a preocupação com os bens materiais, trazendo falta de tempo para as coisas mais importantes. O casal precisa conversar e conversar muito entre si, discutindo amigavelmente todos os problemas e descobrindo juntos a solução para os tais. também é preciso comunicação para a satisfação sexual de ambos, o que um gosta e deseja pode ser a barreira para que o outro não seja satisfeito.
b) Unidade de propósitos. O rumo, o futuro da família deve ser comum aos dois, ao casal que planejam juntos sua felicidade.
c) Humildade. Pedir desculpas sempre que errar, julgar o outro superior a si mesmo são maneiras de manter o casamento aquecido do frio do desprezo. Lembre-se de que quando um não quer, dois não brigam. É melhor "perder aparentemente" hoje e ganhar amanhã, do que colocar tudo a perder por falta de humildade.
 
3. Quando o divórcio é permitido. Somente em dois casos:
a- Quando há adultério.
b- Quando o descrente quer se apartar.
 
Mas o cônjuge crente, deve fazer de tudo para ganhar o descrente para JESUS, conforme a recomendação de Pedro (1 Pe 3.1-6).
3.1 MARIDOS... SEJAM GANHOS. Pedro ensina como uma esposa deve agir a fim de ganhar para CRISTO o seu marido não salvo.
(1) Ela deve ser submissa ao marido e reconhecer a sua liderança na família (ver Ef 5.22).
(2) Ela deve conduzir-se de modo santo e respeitoso, com espírito manso e quieto (vv. 2-4; ver 1 Tm 2.13,15).
(3) Ela deve esforçar-se para ganhar o marido para CRISTO, mais pelo comportamento, do que por suas palavras.
3.3,4 ENFEITE EXTERIOR... BELEZA INTERIOR. Os adornos berrantes, exagerados e dispendiosos são contrários ao espírito modesto que DEUS requer da parte das mulheres cristãs (ver 1 Tm 2.9).
(1) O que muito importa para DEUS nas mulheres cristãs é uma disposição mansa e quieta (cf. Mt 11.29; 21.5), que as leva a honrá-lo, ao dedicarem-se a ajudar o marido e a família a alcançar a vontade de DEUS para as suas vidas.
(a) O adjetivo "manso" descreve uma atitude despretensiosa que se manifesta numa submissão amável e na solicitude pelo próximo (cf. Mt 5.5; 2 Co 10.1; Gl 5.23).
(b) O adjetivo "quieto" refere-se à esposa não ser agitada e indelicada. Noutras palavras, DEUS declara que a verdadeira beleza da mulher é questão de caráter, e não primeiramente de enfeites.
(2) As esposas cristãs de nossos dias devem ser fiéis a CRISTO e à sua Palavra, num mundo dominado pelo materialismo, pelas modas dominantes, pelos direitos humanos, pela obsessão sexual e pelo desprezo aos valores do lar e da família.
 
III. DESASTROSAS CONSEQÜÊNCIAS1. Altos riscos de problemas psiquiátricos e doenças físicas.
a) Os indivíduos divorciados acham-se mais vulneráveis ao câncer do que as pessoas bem casadas.
A solidão e a angústia são portas abertas para as doenças que não encontram vontade de viver e de lutar pela vida em suas vítimas.
b) As taxas de morte prematura são significativamente mais altas entre homens e mulheres divorciados.
Comprovação de pesquisas médicas.

2. Os filhos. O desenvolvimento emocional dos filhos está diretamente ligado à interação contínua, cuidadosa e sustentadora entre ambos os pais.
Os pais são exemplo dos filhos e se os pais não vão bem conjugalmente passam para os filhos a insatisfação e a falta de amor.

CONCLUSÃO Considerando todas as questões discutidas, não espere um colapso conjugal para então buscar solução no divórcio; renove, melhore e recicle seu relacionamento conjugal e fuja de todas as possibilidades que desemboquem numa catástrofe desta natureza. O ideal, portanto, é que os cônjuges permaneçam unidos até que a morte os separe.

Mt 19.7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? 8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim.
DEUS NÃO MANDOU E NEM PERMITIU, Moisés permitiu por causa do coração endurecido dos homens e de sua insistência em errar, porém o desejo de DEUS é que mesmo que haja prostituição, haja o perdão, para que os filhos principalmente não sofram.
 
O cristão e o divórcio
“Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério” (Mt 19.9).
A NÃO SER POR CAUSA DE PROSTITUIÇÃO. A vontade de DEUS para o casamento é que ele seja vitalício, i.e., que cada cônjuge seja único até que a morte os separe (vv. 5,6; Mc 10.7-9; Gn 2.24; Ct 2.7; Ml 2.14). Neste particular, JESUS cita uma exceção, a saber, a prostituição (gr. porneia), palavra esta que no original inclui o adultério ou qualquer outro tipo de
imoralidade sexual (5.32; 19.9). O divórcio, portanto, deve ser permitido em caso de imoralidade sexual, quando o cônjuge ofendido se recusar a perdoar. (1) Quando JESUS censura o divórcio em 19.8,9, não estava referindo-se à separação por causa de adultério, mas ao divórcio como permitido no AT em casos de incontinência pré-nupcial, constatada pelo marido após a cerimônia
do casamento (Dt 24.1). A vontade de DEUS em tais casos era que os dois permanecessem juntos. Todavia, Ele permitiu o divórcio, por incontinência pré-nupcial, por causa da dureza de coração das pessoas (vv. 7,8). (2) No caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o AT determinava a dissolução do casamento com a execução das duas partes culpadas (Lv 20.10; Êx
20.14; Dt 22.22). Isto, evidentemente, deixaria o cônjuge inocente livre para casar-se de novo (Rm 7.2; 1 Co 7.39). (3) Sob a Nova Aliança, os privilégios do crente não são menores. Embora o divórcio seja uma tragédia, a infidelidade conjugal é um pecado tão cruel contra o cônjuge inocente, que este tem o justo direito de pôr termo ao casamento mediante o divórcio. Neste caso, ele ou ela está livre para casar-se de novo com um crente (1 Co 7.27,28).

 
LEITURAS que podem ajudar
a) At 15.20 Abstendo-se da prostituição= mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.
b) 1 Co 5.1 Grande imoralidade= 
Geralmente, se ouve que há entre vós fornicação e fornicação tal, qual nem ainda entre os gentios, como é haver quem abuse da mulher de seu pai.
HÁ ENTRE VÓS FORNICAÇÃO. 
Paulo passa a escrever sobre um informe recebido, de imoralidade na igreja de Corinto e a recusa dos seus dirigentes quanto a disciplinar o culpado (vv. 1-8). Paulo declara que a igreja, sendo um povo santo, não deve permitir nem tolerar a imoralidade entre seus membros. Cita três razões por que a igreja deve disciplinar um membro culpado:
(1) Para o bem do culpado (v.5). A exclusão pode despertá-lo para ver a tragédia do seu pecado e sua necessidade de perdão e restauração.
(2) Por amor à pureza da igreja (vv. 6-8). Tolerar a iniqüidade numa igreja é rebaixar paulatinamente o padrão moral de todos.
(3) Para o bem do mundo (cf.v.1). A igreja não poderá ganhar homens e mulheres para CRISTO, se ela mesma for semelhante ao mundo (cf.Mt 5.13). (para outros trechos do NT sobre a disciplina na igreja, ver Mt 5.22; 18.15-17; 2 Ts 3.6,14,15; Ap 2.19-23).
QUEM ABUSE DA MULHER DE SEU PAI. Qual foi o pecado exato, aqui, não está claro. Paulo, ao referir-se à mulher do pai daquele transgressor, provavelmente, quis dizer que havia um envolvimento sexual deste com a sua madrasta.
(1) Paulo ficou pasmado e horrorizado, porque a igreja estava tolerando semelhante imoralidade em seu meio. Ele sabe que isso é ainda mais grave do que a própria transgressão do indivíduo.
(2) A permissividade dos coríntios é semelhante à de muitas igrejas da atualidade que toleram e silenciam sobre a imoralidade entre seus membros, inclusive o adultério e todas as formas de fornicação. As intimidades pré-conjugais, especialmente entre a juventude da igreja, não somente são toleradas, mas, às vezes, até mesmo justificadas, alegando-se amor e compromisso mútuo. Poucos dirigentes de igrejas falam abertamente, em nome de CRISTO, da prática do namoro imoral entre a juventude. Como faziam os líderes da igreja de Corinto, os tais não lamentam o fato da corrupção do povo de DEUS, que se torna cada vez mais semelhante à sociedade à sua volta. Esses dirigentes, na sua auto-complacência, permitem o pecado, porque, conforme alegam, "vivemos em tempos modernos, e não devemos ser vistos como juízes."
NEM... VOS ENTRISTECESTES. Paulo expressa qual deve ser a reação normal de uma igreja cheia do ESPÍRITO SANTO, em caso de imoralidade entre seus membros professos. Aqueles que aceitam o conceito bíblico da santidade de DEUS e da sua aversão ao pecado, sentirão tristeza e pesar (cf. Is 6). Removerão do seu meio a iniqüidade (vv. 2,4,5,7,13).
SEJA ENTREGUE A SATANÁS. Isso significa (em um caso como esse de Corinto), a igreja remover a pessoa imoral da sua comunhão e entregá-la ao domínio de Satanás. expondo-a às influências destrutivas do pecado e demoníacas (vv. 7,13).
(1) Tal disciplina tem dois propósitos:
(a) que o culpado, ao experimentar problemas e sofrimentos físicos, arrependa-se e seja finalmente salvo (Lc 15.11-24);
(b) que a igreja livre-se do "fermento velho" (v.7; i.e., das influências pecaminosas), para assim tornar-se o pão novo "da sinceridade e da verdade"(v. 8).
(2) A mesma ação pode ser adotada pela igreja hoje, ao procurar salvar a quem abandonou a vida cristã e voltou ao mundo (cf. 1 Tm 1.20).
UM POUCO DE FERMENTO FAZ LEVEDAR TODA A MASSA. Na Bíblia, "fermento" (i.e., levedura que produz fermentação) é símbolo do erro que permeia o povo e corrompe a verdade, a retidão e a vida espiritual (Gl 5.7-9; ver Êx 13.7; Mc 8.15). Paulo, neste versículo, compara o fermento ao processo pelo qual o pecado e a iniqüidade paulatinamente se propagam numa comunidade cristã, corrompendo assim a muitos. Qualquer igreja que não tomar medidas severas contra a imoralidade sexual entre seus membros descobrirá que a influência maligna desse mal se alastrará pela congregação e contaminará a muitos. O pecado deve ser rigorosamente removido; doutra forma, no decurso do tempo, a totalidade da comunidade cristã se corromperá e o ESPÍRITO SANTO não terá lugar nessa igreja (ver Ap 2,3).
JULGAIS... OS QUE ESTÃO DENTRO. Um crente não deve fazer crítica precipitada ou injusta contra outro crente (cf. Mt 7.1-5). Todavia, Paulo mostra, aqui, que a igreja precisa julgar seus membros em caso de pecado grave, iniqüidade, imoralidade, ou conduta ímpia persistente. Tais ações iníquas precisam ser julgadas e disciplinadas, para o bem da pessoa envolvida, da pureza da igreja e do testemunho de CRISTO no mundo (ver v. 1).

c) Gn 19.26 Cidades prostituídas= 
E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal. A MULHER DE LÓ OLHOU PARA TRÁS E FICOU CONVERTIDA NUMA ESTÁTUA DE SAL. A esposa de Ló não levou a sério a ordem específica do anjo (v. 17) e morreu. Certamente o seu coração ainda estava preso aos prazeres de Sodoma. JESUS adverte os crentes do NT dizendo: Lembrai-vos da mulher de Ló (Lc 17.32), o que significa que aqueles cujo coração está dominado pelo sistema corrupto deste mundo, não escaparão à ira de DEUS e à destruição pendente sobre os ímpios (Ez 3.20; Rm 8.13; Hb 4.1;

d) Mt 15.19 Coração impuro= 
Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.
NÃO O PODE CONTAMINAR. JESUS está falando de alimentos normais, cuja ingestão não afeta o nosso espírito (v. 19). Este versículo jamais pode ser usado como justificativa para o uso de drogas ou de bebidas alcoólicas. O uso de tais drogas e bebidas alcoólicas levam a todos os pecados relacionados nos vv. 21,22 (ver Pv 23.31).
DO CORAÇÃO DOS HOMENS. Neste trecho, "contamina" (v.20) significa estar separado da vida, salvação e comunhão de CRISTO por causa dos pecados que provêm do coração. Nas Escrituras, "coração" é a totalidade do intelecto, da emoção, do desejo e da volição do ser humano. O coração impuro corrompe nossos pensamentos, sentimentos, palavras e ações (Pv 4.23; Mt 12.34; 15.19). O que necessitamos é um novo coração, transformado, feito segundo a imagem de CRISTO (ver Lc 6.45)

e) Mt 19.3 A pergunta dos fariseus= 
Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?
 
f) Ml 2.14 A infidelidade conjugal= E dizeis: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto.
A MULHER DA TUA MOCIDADE. Muitos homens eram infiéis às suas esposas, com as quais se haviam casado quando jovens. Agora procuravam divorciar-se delas, para se casarem com outras. O Senhor detesta tal ação, pois é movida pelo egoísmo. Ele declara que, do marido e da mulher, fez um só (v. 15). Em conseqüência destes pecados e transgressões, DEUS lhes virara as costas, recusando-se a atender-lhes as orações (vv. 13,14).
ABORRECE O REPÚDIO. DEUS odeia o divórcio motivado por propósitos egoístas. Quem pratica tal tipo de divórcio, assemelha-se "aquele que encobre a violência com a sua veste". O divórcio, aos olhos de DEUS, iguala-se à injustiça mais brutal, à crueldade e ao assassinato (ver Mt 19.9,).
 
LEITURA BÍBLICA IMPORTANTE:
OSÉIAS 5.1-7= Ouvi isto, ó sacerdotes, e escutai, ó casa de Israel, e escutai, ó casa do rei, porque a vós pertence este juízo, visto que fostes um laço para Mispa e rede estendida sobre o Tabor. Os transviados têm descido até ao profundo, na matança; mas eu serei a correção de todos eles. Eu conheço Efraim, e Israel não se esconde de mim; porque, agora, te tens prostituído, ó Efraim, e se contaminou Israel. Não querem ordenar as suas ações, a fim de voltarem para o seu DEUS; porque o espírito da prostituição está no meio deles, e não conhecem o SENHOR. A soberba de Israel testificará, pois, no seu rosto; e Israel e Efraim cairão pela sua injustiça, e Judá cairá juntamente com eles. Eles irão com as suas ovelhas e com as suas vacas, para buscarem o SENHOR, mas não o acharão: ele se retirou deles. Aleivosamente se houveram contra o SENHOR, porque geraram filhos estranhos; agora, a lua nova os consumirá com as suas porções.
 
Na sociedade em geral, o divórcio tem gerado polêmicas.
A família desfeita é como se fosse possível o céu sem JESUS. Os filhos se tornam desajustados, causando grandes prejuízos à sociedade como um todo.

I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO

A lei de Moisés prescreve as razões para o divórcio em termos tão gerais que torna-se difícil explicar os motivos que o justificam. Vejamos:

1. Motivos que ensejavam o divórcio.
 
a) “Por qualquer motivo”.
Dt 24.1= Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa.
ESCRITO DE REPÚDIO.
 O divórcio resulta do pecado humano (cf. Mt 19.8). As instruções que se acham nos versículos 1-4 foram dadas por DEUS para regular o divórcio no Israel antigo. Observe o seguinte nesses versículos:
(1) O termo "coisa feia", provavelmente se refira a certa conduta vergonhosa ou imoral, porém não da gravidade do adultério. Certamente não se trata de adultério, pois a penalidade deste era a morte, e não o divórcio (cf. 22.13-22; Lv 20.10).
(2) O "escrito de repúdio" era um documento legal entregue à mulher, para a rescisão do contrato do casamento, para protegê-la e liberá-la de todas as obrigações para com o seu ex-marido.
(3) Depois de receber o escrito de divórcio, a mulher estava livre para casar-se de novo. Nunca poderia, porém, voltar ao seu primeiro marido, se o segundo casamento se dissolvesse (vv. 2-4).
(4) A ocorrência do divórcio é uma tragédia (cf. Ml 2.16; ver Gn 2.24), mas não é pecado, se tiver fundamento bíblico (ver Mt 19.9; 1 Co 7.15). O próprio DEUS repudiou Israel por causa da sua infidelidade e adultério espiritual (Is 50.1; Jr 3.1,6-8).
Lv 20.10= Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera.

Dt 22.20-22= Porém, se este negócio for verdade, que a virgindade se não achou na moça, então, levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão com pedras, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim, tirarás o mal do meio de ti. Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido, então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim, tirarás o mal de Israel.
 
b) Casamento misto.
Ed 9 e 10=
Ne 13.23= Vi também, naqueles dias, judeus que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas.
TOMARAM DAS SUAS FILHAS PARA SI. Quando Neemias chegou a Jerusalém, descobriu que muitos dos israelitas, inclusive sacerdotes, levitas e governantes, tinham se casado com mulheres idólatras e praticavam as abominações e impurezas dos pagãos (vv. 1,2,11). O casamento com ímpios foi terminantemente proibido na lei de Moisés (Êx 34.11-16; Dt 7.1-4; cf. Sl 106.35). O NT, da mesma forma, proíbe o povo de DEUS da nova aliança, casar-se com incrédulos (1 Co 7.39; cf. 2 Co 6.14).9.2 A SEMENTE SANTA. Ser uma nação santa ? nisto consistia a alta vocação de Israel (cf. Êx 19.6; Is 6.13; Ml 2.15).
(1) Como povo, Israel devia ser a possessão exclusiva de DEUS, refletindo sua pessoa e santidade, mediante a rejeição dos costumes pecaminosos dos que não conhecem a DEUS (Dt 7.1-11).
(2) Os crentes do NT também são chamados para se separarem do mundo (2 Co 6.14-18). Aqueles que confessam JESUS como seu Senhor devem ser uma "nação santa" (1 Pe 2.9-12), dedicada a fazer a vontade e a obra do Pai. Isso deixa claro que o crente cheio do ESPÍRITO viverá uma vida de retidão e separação, em comunhão com DEUS (1 Co 6.11), de modo diferente dessa geração maligna (At 2.40); tal crente sempre procurará fazer a vontade de DEUS como seu fiel filho (Rm 8.13-16)
CONTENDI COM ELES. Há ocasiões em que os dirigentes, se realmente são servos de DEUS, precisam ter ira santa contra o mal e adotar medidas drásticas para corrigir uma situação maléfica que surja. Usar de brandura e mansidão, quando há desrespeito público e cínico ante a vontade de DEUS, pelos membros da igreja, passa a ser fraqueza e transigência. A correção aplicada por Neemias demonstra um zelo por DEUS semelhante ao de CRISTO, quando Ele tomou um chicote para expulsar os vendilhões do templo de Jerusalém (Mt 21.12,13; Jo 2.13-16; ver Lc 19.45).

2. Carta de divórcio.
Documento que a mulher recebia de seu marido e que autorizava a separação sem haver apedrejamento caso se casasse novamente.

II. O DIVÓRCIO NOS EVANGELHOS
Somente JESUS falou sobre divórcio no Novo Testamento, Paulo dá sua opinião a respeito da separação entre casais, não sobre divórcio, pois o mestre dos mestres já tinha ensinado sobre divórcio. Paulo fala sobre a separação do casal onde um é crente e o outro não e faz questão de dizer que mesmo que se separem não devem se casar de novo e ainda se ficar viúvo(a) ele aconselha a não arranjar outra(o).
1 Co 7.10 Todavia, aos casados, mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido; 11 se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher. 12 Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher incrédula, e ela consente em habitar com ele, não se separe dela. 13 E se alguma mulher tem marido incrédulo, e ele consente em habitar com ela, não se separe dele. 14 Porque o marido incrédulo é santificado pela mulher, e a mulher incrédula é santificada pelo marido crente; de outro modo, os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos. 15 Mas, se o incrédulo se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou a irmã, não está sujeito à servidão; pois DEUS nos chamou em paz. 16 Pois, como sabes tu, ó mulher, se salvarás teu marido? ou, como sabes tu, ó marido, se salvarás tua mulher?

1 Co 7.39 A mulher está ligada enquanto o marido vive; mas se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor. 40 Será, porém, mais feliz se permanecer como está, segundo o meu parecer, e eu penso que também tenho o ESPÍRITO de DEUS.

III. O DIVÓRCIO NAS EPÍSTOLAS

1. Morte para a lei (Rm 7.1-3). = 
1 Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive?2 Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido.3 De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei e assim não será adúltera se for doutro marido.
MORTOS PARA A LEI. Já não dependemos da Lei e dos sacrifícios do AT para sermos salvos e aceitos diante de DEUS (cf. Gl 3.23-25; 4.4,5 ). Fomos alienados da antiga aliança da Lei e unidos a CRISTO para a salvação. Devemos crer em JESUS (1 Jo 5.13), receber o seu ESPÍRITO e a sua graça e, assim, receber o perdão, ser regenerados e capacitados para produzir fruto para DEUS (6.22,23; 8.3,4; Mt 5.17; Ef 2.10; Gl 5.22,23; Cl 1.5,6)

2. Aos casais crentes (1 Co 7.10). = 
Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido.
SE, PORÉM, SE APARTAR, QUE FIQUE SEM CASAR
. No versículo 10, Paulo mostra que a vontade de DEUS para o casamento é que ele seja permanente. Também mostra que, às vezes, o relacionamento conjugal se torna tão insuportável que é necessário os cônjuges se separarem. No versículo 11, portanto, Paulo não se refere ao divórcio permitido por DEUS, causado por adultério (ver Mt 19.9), nem ao abandono de um cônjuge pelo outro (ver v.15). Pelo contrário, Paulo está falando da separação sem divórcio formal. Talvez isso se refira a situações em que o cônjuge age de modo a pôr em perigo a vida física ou espiritual da esposa e dos filhos. Em tais casos, é preferível que um dos cônjuges deixe o outro, mas que permaneça sem casar. É inaceitável que Paulo fosse favorável a não separação de um casal em que um dos cônjuges vive sempre a maltratar fisicamente o outro e a agredir os filhos.
 
3. Aos casais mistos (1 Co 7.12,13).
Aqui se fala em separação, não em divórcio. Não existe aqui permissão para novo casamento, nem de um, nem de outro. O que DEUS uniu, não o separe o homem. O melhor aqui é deixar que o tempo separados mostre ao casal que o melhor mesmo é se perdoarem e reatarem seu relacionamento visando principalmente o bem-estar dos filhos.

CONCLUSÃO
“Se por um lado não há casamentos totalmente a salvo, por outro lado também não há casamentos totalmente perdidos. DEUS subordina seu poder de restaurar o matrimônio problemático ao perdão entre os cônjuges. Portanto, o divórcio não deve jamais ser visto como uma prática a ser seguida em qualquer situação, mas como uma extrema exceção.”
 Revista Ensinador Cristão, CPAD, nº 11, pág.39
“Uma mulher podia ser comprada, e com freqüência era considerada propriedade do homem. No lar era usada como se fora uma escrava, e por qualquer razão podia ser repelida e expulsa. JESUS não somente procurou elevar a posição da mulher na sociedade, mas também procurou eliminar esse duplo padrão. Assim fazendo, o Senhor elevou grandemente o estado de casado.”
 CHAMPLIN, Russel Norman. O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo. São Paulo, Hagnos, 2002. V.1. p.482.
A igreja deve, buscando ao Senhor, sempre ajudar a salvar os casamentos em perigo, enquanto procura desestimular o divórcio.
 
Bons livros sobre o Assunto:
- Analisando o divórcio à luz da Bíblia - Esequias Soares da Silva - CPAD
- Divórcio à luz da Bíblia - Robert J. Plekker - Editora Vida Nova
- Ajudando os filhos a sobreviverem ao divórcio - Archibald D. Hart - Editora Mundo Cristão
 
 
INTERAÇÃO
Prezado professor, divórcio é o tema da lição desta semana. É um assunto laborioso para se desenvolver. Por isso, tenha muita atenção e cuidado ao tratar desse tema, pois é possível que exista alguém nessa situação em sua classe. Lembre-se que o objetivo de ministrarmos essa lição é o de descrever o que as Escrituras Sagradas têm a falar sobre o assunto. Assim, teremos o respaldo bíblico para agirmos quanto à realidade do divórcio na igreja local. No decorrer da lição procure enfatizar que no projeto original de DEUS, não havia espaço para o divórcio. 
 
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Dissertar sobre o divórcio no Antigo testamento. 
Defender como padrão o ensinamento de JESUS sobre o divórcio. 
Explicar o porquê do ensino de Paulo acerca do divórcio.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para lhe auxiliar na ministração dos tópicos II e III, sugerimos que reproduza o esquema abaixo. Este sintetiza a opinião bíblica acerca do procedimento do divórcio na vida da Igreja. A fim de aprofundar-se no assunto, sugerimos também que o prezado professor leia a obra do pastor Esequias Soares, "Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia", editada pela CPAD. Boa aula.
 
QUANDO AS ESCRITURAS NÃO CONDENAM O DIVÓRCIO
Infidelidade conjugal
“Ele [JESUS] permite o divórcio em caso de adultério; sendo que a razão da lei contra o divórcio consiste na máxima: ‘Serão dois numa só carne’. Se a esposa [ou o esposo] se prostituir e se tornar uma só carne com um adúltero [ou uma adúltera], a razão da lei cessa, e também a lei. O adultério era punido com a morte pela lei de Moisés (Dt 22.22). Então, o nosso Salvador suaviza o rigor, e determina que o divórcio seja a penalidade” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a João. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.242).
 
Abandono do cônjuge
“A iniciativa de romper os laços do casamento deve partir do descrente, por não estar disposto a viver tal situação (v.15). O texto grego é expressivo: ‘se o descrente se apartar, [chorizo, como no verso 10], aparte-se’. O gênero masculino de ‘descrente’ é usado de modo inclusivo, assim como o restante do verso indica. ‘Neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão’. Não está sujeito à servidão em que sentido? [...] Não está sujeito a permanecer solteiro, mas casar-se novamente (Hering 53; Bruce, 70)”
(ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.974-75).
 
PALAVRA-CHAVE - DIVÓRCIO - Dissolução do vínculo matrimonial.
 
RESUMO DA LIÇÃO 7 - O DIVÓRCIO
I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO 
1. A lei de Moisés e o divórcio.
2. A carta de divórcio.
II. O ENSINO DE JESUS A RESPEITO DO DIVÓRCIO 
1. A pergunta dos fariseus.
2. O ensino de JESUS.
3. Permissão para novo casamento.
III. ENSINOS DE PAULO A RESPEITO DO DIVÓRCIO 
1. Aos casais crentes.
2. Quando um dos cônjuges não é crente.
3. O cônjuge fiel não está sujeito à servidão.
 
SINOPSE DO TÓPICO (1) - A lei de Moisés não incentivava o divórcio, mas dispunha de mecanismos diversos, com o objetivo de garantir a dignidade humana.
SINOPSE DO TÓPICO (2) - O Senhor JESUS condena o divórcio, excetuando àquele que foi motivado por prostituição. 
SINOPSE DO TÓPICO (3) - O apóstolo Paulo afirma que a pessoa crente, quando abandona da pelo cônjuge não crente, está livre para conceber novas núpcias. Contanto, que seja no Senhor.
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Lexicográfico
"[...] De onde veio a idéia de que a fornicação é o pecado sexual entre solteiros? O citado Dicionário Patrístico responde a essa pergunta em seguida: 'Basílio, o único entre os Padres, junto com Ambrosiáster, a manter uma desigual concepção de adultério, com hesitação aplica o termo de fornicação à união de um homem casado com uma jovem não casada e reserva a palavra adultério para os casos em que se trata de uma mulher casada'. Diante disso, não se sustenta a idéia de que o termo 'prostituição', na   cláusula de exceção, aplica-se apenas aos solteiros; também não é verdade que 'fornicação' é o pecado sexual entre os solteiros. Essa interpretação não resiste a exegese bíblica. tudo é pecado, tudo é prostituição, casados também se prostituem, como a prática da sodomia pode ocorrer dentro do casamento. Ninguém pode provar que porneia se aplica apenas a pessoas solteiras. Nenhuma autoridade em língua grega afirma isso" (SOARES, Esequias. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.48-49).
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Exegético
“A Lei do Divórcio
[Mateus 19] vv.3-12
Nós temos aqui a lei de CRISTO no caso de divórcio, ocasionada, como algumas outras manifestações da sua vontade, por uma discussão com 'os fariseus'. Ele suportou tão pacientemente as contradições dos pecadores, que as transformou em instruções para os seus próprios discípulos! Observe aqui:
O caso proposto pelos fariseus (v.3): 'É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?' Os fariseus lhe perguntaram isso para provocá-lo, e não porque desejassem ser ensinados por Ele. Algum tempo atrás, Ele havia, na Galileia, manifestado seu pensamento sobre esse assunto, contra aquilo que era uma prática comum (cap. 5.31,32); e se Ele, do mesmo modo, se pronunciasse agora contra o divórcio, eles fariam uso disso para indispor e enfurecer o povo desse país contra Ele, que olharia com desconfiança para alguém que tentasse diminuir a liberdade de que eles tanto gostavam. Os fariseus esperavam que Ele perdesse o afeto das pessoas tanto por esse como por qualquer um dos seus preceitos. Ou então, a armadilha pode ter sido planejada dessa forma: se Ele dissesse que os divórcios não eram legais, eles o apontariam como um inimigo da lei de Moisés, que os permitia; se dissesse que eram legais, eles caracterizariam a sua doutrina como não tendo em si aquela perfeição que era esperada na doutrina do Messias, uma vez que, embora os divórcios fossem tolerados, eles eram vistos pela parte mais rígida do povo como não sendo algo de boa reputação [...].
A pergunta dos fariseus foi a seguinte: Será que um homem pode repudiar a sua mulher por qualquer motivo? O divórcio era praticado, como acontecia geralmente, por pessoas irresponsáveis, e por qualquer motivo. Será que ele poderia ser praticado por qualquer motivo que um homem pudesse julgar adequado (embora fosse, como sempre, frívolo), como também por qualquer antipatia ou desagrado? A tolerância, nesse caso, permitia isso: 'Se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio' (Dt 24.1). Eles interpretavam esta passagem literalmente; e assim, qualquer desgosto, mesmo que sem motivo, poderia ser tornar a base para um divórcio" (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a João. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.240). 
 
VOCABULÁRIO 
Repúdio: Rejeitar a esposa legalmente; divorciar-se. 
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 
ARRINGtON, French l.; StRONStAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a João. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
SOARES, Esequias. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011. 
 
SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 54, p.39.
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 7 - O DIVÓRCIO
Responda conforme a revista da CPAD do 2º Trimestre de 2013
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
 
TEXTO ÁUREO 
1- Complete:
"Eu vos digo, porém, que qualquer que __repudiar__ sua mulher, não sendo por causa de __prostituição__, e casar com outra, comete __adultério__; e o que casar com a repudiada também comete adultério" (Mt 19.9).
 
VERDADE PRÁTICA 
2- Complete:
O __divórcio__, embora admissível em caso de __infidelidade__, sempre traz sérias conseqüências à família. Por isso DEUS o __odeia__. 
 
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO 
I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO 
3- Como era o divórcio na lei de Moisés e como é hoje?
(     ) O capítulo 24 do livro de Deuteronômio trata a respeito do divórcio.
(     ) Como a prática havia se tornado comum em Israel, o propósito da lei era regulamentar tal situação a fim de evitar os abusos e preservar a família.
(     ) Nenhuma lei do Antigo Testamento incentivava alguém a divorciar-se, mas servia como base legal para a proibição de outros casamentos com a mulher divorciada.
(     ) O divórcio era e é um ato extremo (Ml 2.16).
(     ) Infelizmente, muitos que conhecem a Palavra do Senhor se divorciam por qualquer motivo.
(     ) O casamento é uma aliança de amor, inclusive com DEUS, um pacto que não pode ser quebrado, sobretudo por motivos fúteis e torpes.
 
4- Por que era dada a carta de divórcio?
(     ) Uma vez que recebia a carta de divórcio, tanto o homem quanto a mulher estavam livres para se casarem novamente.
(     ) Todavia, segundo a lei, a mulher que fora repudiada, depois de viver com outro marido, não poderia retornar para o primeiro,pois tal atitude era considerada abominação ao Senhor (Dt 24.4).
(     ) Divorciar-se não era fácil, pois havia várias formalidades, e somente o homem podia pedir o divórcio.
(     ) A mulher não tinha tal direito.
(     ) A Lei de Moisés, apesar de não incentivar o divórcio, dispunha de vários mecanismos para torná-lo mais humano (Dt 24). 
 
II. O ENSINO DE JESUS A RESPEITO DO DIVÓRCIO 
5- O que JESUS respondeu à pergunta dos fariseus sobre o divórcio e o que significa isso?
(     ) Procurando incriminar JESUS, e imbuídos da idéia difundida pela escola do rabino Hilel (que defendia o direito de o homem dar carta de divórcio à mulher "por qualquer motivo"), os fariseus questionaram: "É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?" (Mt 19.3b).
(     ) Respondendo aos acusadores, JESUS relembrou o "princípio" divino para o casamento, quando DEUS fez o ser humano, "macho e fêmea", "ambos uma [só] carne" (cf. Gn 2.24).
(     ) Assim, o Mestre concluiu: "Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem" (Mt 19.6b).
(     ) Essa é a doutrina originária a respeito da união entre um homem e uma mulher; ela reflete o plano de DEUS para o casamento, considerando-o uma união indissolúvel.
 
6- Qual foi o ensino de JESUS sobre o divórcio, indicando a única condição permitida por DEUS para tal?
(     ) Os fariseus insistiram: "Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?" (Mt 19.7b).
(     ) Respondendo à insistente pergunta, JESUS explicou que Moisés permitiu dar carta de repúdio às mulheres, "por causa da dureza dos vossos corações".
(     ) Uma mulher abandonada pelo marido ficaria exposta à miséria ou à prostituição para sobreviver. Com a carta de divórcio ela poderia casar-se novamente.
(     ) DEUS não é radical no trato com os problemas decorrentes do pecado e com o ser humano.
(     ) Ele se importava com as mulheres e sabia o quanto elas iriam sofrer com a dureza do coração do homem, e tornou o trato desse assunto mais digno para elas.
(     ) Segundo ensinou o Senhor JESUS, o divórcio é permitido somente no caso de infidelidade conjugal.
(     ) Ao invés de satisfazer o desejo dos fariseus, que admitiam o divórcio "por qualquer motivo", o Mestre disse: "Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério" (Mt 19.9).
(     ) Numa outra versão bíblica, lê-se: "exceto por causa de infidelidade conjugal" ou "relações sexuais ilícitas".
(     ) Essa foi a única condição que JESUS entendeu ser suficiente para o divórcio.
 
7- Somente quando JESUS dá permissão para novo casamento e qual outra possibilidade fica aberta ao crente?
(     ) Pelo texto bíblico, está claro que JESUS permite o divórcio, com a possibilidade de haver novo casamento, somente por parte do cônjuge fiel, vítima de prostituição, ou infidelidade conjugal.
(     ) DEUS admite a separação do casal, não como regra, mas como exceção, em virtude de práticas insuportáveis relacionadas à sexualidade, que desfazem o pacto conjugal.
(     ) Do contrário, um servo ou uma serva de DEUS seria lesado duas vezes: pelo Diabo, que destrói casamentos e, outra, pela comunidade local, que condenaria uma vítima a passar o resto da vida em companhia de um ímpio, ou viver sob o jugo do celibato, que não faz parte do plano original de DEUS (Gn 2.18).
(     ) Existe a possibilidade, em JESUS que dá ao crente forças para perdoar e fazer o possível para restaurar seu casamento.
 
III. ENSINOS DE PAULO A RESPEITO DO DIVÓRCIO 
8- Qual é o ensino de Paulo para os casais crentes? 
(     ) Paulo diz: "todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido.
(     ) Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher" (1 Co 7.10,11).
(     ) Esta passagem refere-se aos "casais crentes", os quais não devem divorciar-se, sem que haja algum dos motivos prescritos na Palavra de DEUS (Mt 19.9; 1 Co 7.15).
(     ) Se há desentendimentos o caminho não é o divórcio, mas a reconciliação acompanhada do perdão sincero ou o celibato por opção e não por imposição eclesiástica.
 
9- Qual é o ensino de Paulo, quando um dos cônjuges não é crente?
(     ) Paulo ensina que, se o cônjuge não crente concorda em viver (dignamente) com o crente, que este não o deixe (1Co 7.12-14).
(     ) O crente agindo com sabedoria poderá inclusive ganhar o descrente para JESUS (1 Pe 3.1).
 
10- De acordo com a declaração de Paulo sobre o cônjuge fiel não estar sujeito à servidão, complete:
O apóstolo, porém, ressalva: "Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à __servidão__; mas DEUS chamou-nos para a paz. Porque, donde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, donde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?" (1Co 7.15,16). Ou seja, o __cristão__ fiel, esposo ou esposa, não é obrigado a viver até a morte sob a servidão de um __ímpio__. Nesse caso, ele ou ela, pode reconstruir a sua vida de acordo com a vontade de DEUS (1Co 7.27,28,39). Entretanto, aguarde o __tempo__ de DEUS na sua vida. 
 
CONCLUSÃO 
11- Complete:
O __divórcio__ causa sérios inconvenientes à igreja local, às famílias e à sociedade. No projeto original de DEUS, não havia espaço para o __divórcio__. Precisamos tratar cada caso de modo pessoal sempre em conformidade com a Palavra de DEUS. Não podemos __fugir__ do que recomenda e prescreve a Bíblia Sagrada. E não podemos nos esquecer de que a Igreja é também uma "comunidade __terapêutica__".
 
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Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
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Comentário Bíblico NVI - EDITORA VIDA.
Revista Ensinador Cristão - nº 53 - CPAD.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
ELISSEN, Stanley. Conheça melhor o Antigo Testamento. VIDA.
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. 
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
AS GRANDES DEFESAS DO CRISTIANISMO - CPAD - Jéfferson Magno Costa
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Pr. Elinaldo Renovato de Lima - A Família Cristã nos Dias Atuais; Ética Cristã; Aprendendo Diariamente com CRISTO;
Colossenses – Comentário; I e II Tessalonicenses – Comentário; Células-Tronco – Uma Visão ética e
Cristã; Perigos da Pós-Modernidade; DEUS e a Bíblia (publicados pela CPAD)
fonte /www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-familia-odivorcioaluzdabiblia.htm
http://www.estudosdabiblia.net/d87.htm