3º Trim. 2013 - Lição 1 - Paulo e a igreja em Filipos I

3º Trim. 2013 - Lição 1 - Paulo e a igreja em Filipos I

PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2013
FILIPENSES: a humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

                                                                                                        

A) INTRODUÇÃO AO TRIMESTRE
                                                           Estamos dando início a mais um trimestre letivo da Escola Bíblica Dominical, desta feita um trimestre que denominamos de “bíblico”, já que estaremos a estudar um livro das Sagradas Escrituras, a epístola do apóstolo Paulo aos filipenses.
                                                           A epístola que Paulo escreveu aos filipenses é uma das chamadas “cartas da prisão”, pois se trata de uma epístola que o apóstolo escreveu enquanto estava preso em Roma (Fp.1:7,13,17), aguardando o seu julgamento diante de César, muito provavelmente quando se encontrava na prisão domiciliar na capital do Império (At.28:30), isto por volta do ano 61 d.C.
                                                           A simples existência desta epístola já testemunha o relacionamento de afeto e consideração que havia entre o apóstolo e a igreja em Filipos, igreja que foi fundada pelo próprio apóstolo no início da sua segunda viagem missionária (At.16:9-12).
                                                           Paulo escreve esta carta precisamente porque ficou a saber que os cristãos filipenses estavam entristecidos e até abalados na fé por causa da notícia de sua prisão. O apóstolo, com esta carta, embora agradecendo o cuidado que a igreja tinha por ele, quis encorajar-lhes o ânimo, mostrando aos filipenses que a sua prisão não significava uma derrota da Igreja nem tampouco um revés no seu ministério, mas tudo contribuía para o crescimento da evangelização.
                                                           Neste seu objetivo, o apóstolo vai mostrar aos cristãos filipenses a sublimidade da vida cristã, que não se modifica em absoluto com as angústias e dificuldades que enfrentamos enquanto estamos no mundo e, para tanto, vai, inclusive, mostrar àqueles crentes a própria humilhação sofrida pelo Senhor Jesus quando de Sua vinda a este mundo, a chamada “kenosis”, o Seu esvaziamento da glória divina para ir até a morte, e morte de cruz, tudo para que pudesse ser elevado sobre todo o nome.
                                                           É neste aspecto, aliás, que foi tecido o comentário da epístola aos filipenses neste trimestre.
                                                           O subtítulo do trimestre é “a humildade de Cristo como exemplo para a Igreja”, ressaltando, precisamente, que a epístola aos filipenses pretende nos mostrar que a humilhação neste mundo faz parte da vida cristã, tendo a Cristo como o próprio exemplo.
                                                           Paulo, ao mostrar que seu encarceramento não representa mal algum ao Evangelho nem demonstração de fraqueza da Igreja, traz o próprio Jesus como exemplo, para nos lembrar que, neste mundo, teremos aflições, momentos difíceis, mas que nos está reservada uma situação gloriosa, como teve o próprio Senhor.
                                                           É em virtude desta demonstração da humildade de Cristo como exemplo a ser seguido pelos crentes de Filipos, a fim de que eles não tivessem sua fé abalada por causa da prisão de Paulo, que se entende a capa da revista de trimestre.
                                                           A cena em que um homem está a iniciar a lavagem dos pés de outro remete-nos ao episódio do “lavapés”, narrado pelo evangelista João em Jo.13:1-20, quando Jesus, após ter tomado a ceia pascal com Seus discípulos, na mesma noite em que foi traído e preso, o Senhor despojou-se de Seus vestidos e passou a lavar os pés dos discípulos, num gesto de evidente humilhação.
                                                           O Senhor Jesus, com este gesto, não só demonstrou aos apóstolos que Ele próprio havia Se humilhado, assumindo a posição de servo, humilhação que prosseguiria com a obediência até a morte (Fp.2:6-9), como também que deveríamos também, em nossa vida cristã, repetir este gesto, não lavando os pés uns dos outros (como defendem alguns), mas, em todos os momentos, assumindo que estamos aqui para servir e não para sermos servidos.
                                                           Paulo, na carta aos filipenses, não cessa de mostrar aos crentes de Filipos que devemos ter o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, devendo tudo fazer por humildade, considerando os outros superiores a nós mesmos (Fp.2:3).
                                                           Se Jesus, sendo o Senhor, assumiu a posição de servo e, ao lavar os pés dos discípulos, tomou a posição do mais subalterno dos escravos, pois era este quem fazia tal serviço, quanto mais nós que não somos o Senhor, mas tão somente Seus servos.
                                                           Jesus lavou os pés dos discípulos para dar uma demonstração prática, um ensino prático a respeito da humildade que deve caracterizar cada servo de Deus. Como o apóstolo diz, ao escrever aos colossenses, nós devemos nos revestir de vestes de humildade (Cl.3:12).
                                                           Após uma lição introdutória, em que estudaremos o relacionamento entre o apóstolo Paulo e a igreja em Filipos (lição 1), passaremos a estudar a epístola ao longo de seus capítulos e versículos.
                                                           O comentarista deste trimestre é o pastor Elienai Cabral, presidente das Assembleias de Deus em Sobradinho/DF, que já há alguns anos comenta as lições bíblicas.
B) LIÇÃO Nº 1 – PAULO E A IGREJA EM FILIPOS                                                  
                                               O relacionamento entre Paulo e a igreja de Filipos era de um profundo amor.
INTRODUÇÃO
- No início do estudo deste trimestre sobre a carta de Paulo aos filipenses, estudaremos o relacionamento de profundo amor que havia entre o apóstolo e a igreja que ele mesmo fundou naquela cidade da Macedônia.
O relacionamento entre Paulo e a igreja de Filipos é um exemplo a ser seguido por todos os crentes, visto que a característica do cristão é o amor.
I – A EVANGELIZAÇÃO DE FILIPOS
- Neste trimestre, estudaremos a epístola de Paulo aos filipenses, uma das chamadas “cartas da prisão”, ou seja, uma das epístolas que o apóstolo Paulo escreveu quando se encontrava preso por causa do Evangelho, muito provavelmente na sua primeira prisão em Roma.