Criança de três anos acorda e pede água no próprio velório ¨Pai, água¨





Uma criança de três anos acordou, sentou no caixão e bebeu um copo de água durante seu 
próprio velório no sábado, em Belém, segundo parentes e pessoas presentes no local.
 Depois disso, o menino Kelvys Simão dos Santos foi levado para o hospital, mas chegou morto.

A Polícia Civil do Pará investiga se houve erro
 médico na declaração da "primeira morte", mas, 
na ilha de Cotijuba, em que o fato ocorreu, há
 quem diga que foi um milagre ou algo 
sobrenatural. Havia cerca de 50 pessoas no velório.

Kelvys foi internado em um hospital estadual com
 febre e falta de ar na sexta-feira. À noite, o
 hospital constatou a morte da criança. A declaração de óbito aponta como causa da morte
 insuficiência respiratória, broncopneumonia e desidratação. 



As cavidades de seu corpo foram tamponadas e Kelvys foi colocado em um "lençol de cadáver", que é uma
 espécie de saco plástico, para depois ser levado à funerária.

Segundo o hospital, ele passou cerca de três horas sem poder respirar. A família, porém, diz que retirou
 os algodões de suas narinas e boca e abriu o saco plástico.

Durante o velório, segundo a pastora Maria Raimunda Batista, ele "estava se mexendo o tempo todo".

O pai do menino, o agricultor Antônio dos Santos, diz que por volta das 14h as pessoas presentes
 começaram a fazer massagem cardíaca no menino, até que ele cuspiu restos de algodão que haviam 
sido colocados em sua boca.

Logo depois, diz, o menino sentou no caixão e disse "Pai, água".


"O povo entrou em pânico, a avó dele
 desmaiou. O pai e a mãe dele ficaram muito
 felizes", disse a pastora. O menino foi levado ao hospital imediatamente, segundo o pai, mas já chegou morto.

INVESTIGAÇÃO

O pai do menino diz acreditar que a criança
 reagiu aos medicamentos que haviam sido
 dados no hospital na tentativa de
 ressuscitá-lo depois que o óbito já havia sido declarado, e por isso acordou no velório.

A direção do hospital afirmou, em nota, que só será possível esclarecer o episódio caso o
 corpo da criança seja exumado. De acordo com a Polícia Civil, a depender dos depoimentos
 colhidos na fase preliminar da investigação pode ser determinada a abertura de inquérito e feito
 o pedido de exumação. 


O hospital deixou a investigação a cargo da polícia. "Se a criança estivesse viva, ela não ia
 aguentar ficar tanto tempo tamponada. Por isso que achamos estranho e queremos 
também uma explicação", afirmou a diretora do Hospital Regional Abelardo Santos, Vera Cecim. 

Ricardo Souza/Escaboroso     via  http://oblogdepianco.blogspot.com.br