PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2013
FILIPENSES: a humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
LIÇÃO Nº 7 – A ATUALIDADE DOS CONSELHOS PAULINOS
Os conselhos de Paulo aos filipenses revelam a perenidade da Palavra de Deus.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da carta aos filipenses, adentraremos na chamada “parte prática” da epístola, em que o apóstolo já inicia recomendando algumas condutas àqueles crentes.
- Os conselhos dados pelo apóstolo não se circunscrevem aos crentes de Filipos, mas revela como deve ser o comportamento de quem tem uma genuína e autêntica vida cristã.
I – OS ENSINOS CONSTANTES DO APÓSTOLO PAULO
- Damos início, neste estudo da epístola de Paulo aos filipenses, à “parte prática” da carta, ou seja, a parte da carta onde o apóstolo Paujlo dá ênfase ao comportamento que os cristãos filipenses deveriam ter para demonstrar a sua salvação em Cristo Jesus.
- Esta “parte prática”, que abrange os capítulos 3 e 4 da epístola, inicia-se com uma afirmação do apóstolo que deveriam os crentes de Filipos se alegrassem no Senhor, ensino este que Paulo revela já ter dado aos filipenses no passado, mas que não se cansava de repetir, pois seria segurança para aqueles irmãos (Fp.3:1).
- Vemos, por primeiro, que o apóstolo Paulo era avesso a “novidades”, a “inovações”. “Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas” (Fp.3:1). Paulo sabia que a Palavra de Deus deveria ser ensinada sempre, em todo instante, de modo repetitivo, exaustivo, pois, sem a Palavra, não pode haver segurança na vida espiritual.
- Todo e qualquer pessoa comprometida com o apascentar do povo de Deus não pode ter outra conduta senão a de sempre ensinar as mesmas coisas, de dizer as mesmas coisas, pois a Palavra de Deus não muda (I Pe.1:25), já que é testemunha de Cristo (Jo.5:39), é a Verdade, que é o próprio Cristo (Jo.14:6; 17:17) e, como tal, é a mesma ontem, hoje e eternamente (Hb.13:8).
- Quantos, entretanto, em nossos dias, já não mais ensinam a Palavra de Deus, buscam trazer “inovações”, “novidades” a fim de “prender a atenção” e “atrair” pessoas, esquecidos de que o verdadeiro e genuíno servo de Deus não se aborrece com as “mesmas coisas”, pois, como dizia o saudoso pastor Walter Marques de Melo (1933-2012): “O Evangelho é o mesmo”.
- Vivemos num mundo em que impera a “cultura do descartável”, ou seja, onde é prevalecente a cultura superficial, que não gera qualquer comprometimento, onde as pessoas vivem a buscar coisas novas, já que nada lhes satisfaz. Dentro desta situação, não é difícil que muitos corram de uma para outra parte, sempre buscando “o novo”, numa atitude, porém, que não pode ser, de modo algum, compartilhada pelos que servem a Cristo que, sendo diferentes do mundo, não podem querer se saciar nas coisas passageiras deste mundo, mas, sim, fundamentar-se na Palavra de Deus, que jamais há de passar (Mt.24:35).
- O apóstolo, apesar de toda a sua erudição, não tinha outro objetivo senão “escrever as mesmas coisas” para as igrejas, pois seu foco era trazer “segurança” para os cristãos, para os servos do Senhor. Somente se tem segurança quando se ensina a Palavra de Deus, quando se constrói a vida na rocha, que é Cristo (Mt.7:24,25; I Co.10:4).
- É preciso haver uma perseverança no ensino doutrinário, uma continuidade, uma exaustão, que nada mais é que a devida alimentação do povo de Deus, pois o salvo precisa se alimentar diariamente da Palavra de Deus (Mt.4:4).
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