PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2013
FILIPENSES: a humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL
PLANO DE AULA - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PLANO DE AULA Nº 8
LIÇÃO Nº 8 – A SUPREMA ASPIRAÇÃO DO CRENTE
1º SLIDE
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudos a respeito da carta de Paulo aos filipenses, estudaremos hoje a continuidade do capítulo terceiro, onde o apóstolo revela que sua aspiração é morar no céu.
- Nos dias em que vivemos, muitos dos que cristãos se dizem ser não têm mais esta aspiração do apóstolo Paulo, preferindo as coisas desta vida.
2º SLIDE
I – O ALVO DO APÓSTOLO PAULO: A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS
- O apóstolo Paulo passa a “ abrir seu coração” aos filipenses, revelando qual era o seu objetivo de vida, a sua razão de viver: a “ressurreição dos mortos”.
- A justificação que vem pela fé é absolutamente necessária para termos o início de uma vida cristã, mas Paulo deixa claro que é insuficiente para que venhamos a ter uma vida cristã autêntica e genuína.
3º SLIDE
- Quando cremos em Jesus Cristo como único e suficiente Senhor e Salvador, ingressamos no corpo de Cristo, isto é, na Sua Igreja, daí porque o apóstolo ter dito que a justiça que vem pela fé nos faz “achados n’Ele” (Fp.3:9).
- No entanto, uma vez “achado n’Ele”, faz-se mister “conhecê-l’O e à virtude da Sua ressurreição”, ou seja, o cristão, uma vez pertencente à Sua Igreja, desenvolva uma intimidade com o Senhor Jesus.
4º SLIDE
- Uma comunhão cada vez mais intensa com o Senhor Jesus leva o cristão também a experimentar o poder de Deus, pois também conhecerá “a virtude da ressurreição de Cristo”.
- Esta experiência traz ao cristão a realidade da salvação e as inúmeras bênçãos a ela relacionadas.
5º SLIDE
- Esta experiência não nos isenta e, mesmo, leva-nos a uma vida de perseguição, pois o mundo nos aborrece (Jo.15:18).
- É esta nova vida que recebemos em Cristo que faz com que tenhamos “nascido de novo” (Jo.3:3), que sejamos “novas criaturas” (II Co.17; Gl.6:15), morrendo para o mundo e vivendo para Deus (Rm.6:4,8).
6º SLIDE
- Como temos de imitar a Cristo, temos de seguir as Suas pisadas (I Pe.2:21) e, assim como Ele morreu para chegar à glória, também devemos morrer para também usufruirmos da Sua glória (Rm.6:8), tendo de nos considerarmos como mortos para o pecado mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor (Rm.6:11).
- A vida cristã é uma vida para Deus em Cristo Jesus e, portanto, temos de morrer para o mundo, sem o que não seremos verdadeiros servos do Senhor Jesus.
7º SLIDE
- Paulo é claríssimo ao mostrar que não se pode viver para Deus em Cristo Jesus sem que se abandone o pecado, sem que se rejeite o “curso deste mundo” (Ef.2:2).
- Cristo morreu, foi crucificado por nós e nós devemos, também, morrer para o mundo, crucificar o “velho homem”, para que o corpo do pecado seja desfeito em nós, para que não mais sirvamos ao pecado (Rm.6:6).
8º SLIDE
- Esta ressurreição com Cristo, que faz com que tenhamos novidade de vida, não é, porém, o alvo, o objetivo, a aspiração do cristão.
- Como nascimento, temos que esta ressurreição com Cristo faz com que tenhamos uma nova vida, é, portanto, o início da vida cristã, não sendo o seu término.
9º SLIDE
- O foco do cristão: não apenas desfrutar da ressurreição com Cristo, o inicio da vida cristã e, por conseguinte, pensar nas coisas que são de cima (Cl.3:1-3), mas, também, a “ressurreição dos mortos”, , “a nossa manifestação com Cristo em glória” (Cl.3:4).
- O objetivo do cristão jamais pode ser o de receber tão somente benefícios da parte de Deus nesta vida, pois, se assim o fizer, será o mais miserável de todos os homens sobre a face da Terra (I Co.15:19), mas, sim, alcançar a “ressurreição dos mortos”, ou seja, a glorificação, que é o último estágio do processo da salvação, o instante em que receberemos um corpo glorificado e passaremos a viver para sempre com o Senhor na dimensão eterna.
10º SLIDE
- A “vida eterna” trazida por Cristo (Jo.3:16) inicia-se com o novo nascimento, com a nossa morte para o mundo e a nossa “ressurreição com Cristo”, mas não se limita a isto.
- Somos crentes para irmos para o céu.
11º SLIDE
- A “ressurreição dos mortos” é a “primeira ressurreição” de Ap.20:6.
- Nosso alvo, nossa meta deve ser a de ter uma vida santa aqui na Terra, de intensa e cada vez maior comunhão com o Senhor, para que, no momento de passarmos para a eternidade, ou, então, se estivermos vivos no dia do arrebatamento da Igreja, podermos atingir a glorificação, que é o fim de todo aquele que é ressuscitado com Cristo.
12º SLIDE
- Esta perspectiva foi a do próprio Senhor Jesus viveu sobre a face da Terra, como nos dá conta o escritor aos hebreus (Hb.12:2).
- Esta perspectiva esta que temos de levar em consideração para também nos fortalecermos em nossa fé e atingirmos o fim de nossa fé, que é a salvação das almas (Hb.12:3; I Pe.1:9).
13º SLIDE
- Mensagens como a santificação e o arrebatamento da Igreja devem ser assuntos constantes e sempre presentes na Igreja, se é que estamos, realmente, caminhando pelo
caminho apertado, após termos entrado pela porta estreita.
- A santificação lembra-nos da necessidade de nos mantermos “em novidade de vida e a lembrança e desejo ardente do arrebatamento da Igreja (I Co.16:22; Ap.22:17) permitem-nos a conscientização de que a santificação tem um alvo bem determinado, qual seja, a nossa glorificação.
14º SLIDE
II – A CONSCIÊNCIA DE PAULO A RESPEITO DA NECESSIDADE DE UMA VIDA CONTÍNUA DE COMUNHÃO COM DEUS NESTA TERRA
- O apóstolo Paulo fala aos filipenses que seu alvo era a “ressurreição dos mortos”, mas,
em mais um gesto de humildade, diz que ela ainda não havia sido alcançada.
- Paulo mostra, com absoluta clareza, que a sua autoridade apostólica não o colocava num nível superior aos dos demais crentes.
15º SLIDE
- Paulo, apesar de sua situação de apóstolo e de fundador da igreja em Filipos, não aceitou ser considerado como “perfeito”.
- Não podemos exigir “perfeição” de quem quer que seja. Não existe pessoa perfeita, não há igreja local perfeita. Todos nós necessitamos de aperfeiçoamento, pois somos imperfeitos, tanto que, para isso, o Senhor Jesus instituiu os dons ministeriais na Igreja, precisamente para que os santos fossem aperfeiçoados (Ef.4:11,12).
16º SLIDE
- Embora não fosse perfeito, o apóstolo buscava alcançar “aquilo para o que também fui preso por Cristo Jesus” (Fp.3:12 “in fine”).
- Paulo não era perfeito, mas espera alcançar a perfeição, vivia em constante esforço para que cumprisse o propósito de Cristo para sua vida, para que fizesse a vontade do Senhor.
17º SLIDE
- Paulo estava “preso por Cristo Jesus”, ou seja, estava a fazer única e exclusivamente a vontade do Senhor, vivia para Ele e em função d’Ele.
- A vida cristã comporta esta renúncia ao ego e a completa manutenção de nossas vidas nas mãos de Deus para fazer-Lhe a vontade.
18º SLIDE
- Paulo não era perfeito, mas buscava a perfeição e, para tanto, não voltava à “vida velha”, não mais compactuava com as atitudes pecaminosas que o haviam caracterizado no passado, inclusive como perseguidor da Igreja.
- O tempo do serviço a Deus, da vida para Deus em Jesus Cristo é “hoje” (Hb.4:7). A cada dia, em cada “hoje” devemos fazer a vontade de Deus, ter consciência de nossa vocação, buscarmos a santificação e esperarmos a glorificação.
19º SLIDE
- A esperança de Paulo era decorrente da convicção de sua chamada, da consciência de sua vocação.
- Como ele estava a cumprir o que o Senhor Jesus determinara, não tinha porque não ter esperança de que chegaria até a “ressurreição dos mortos” e receberia do Senhor o galardão pela obra que estava a empreender. Suportava tudo pelo gozo que lhe estava proposto, assim como o Senhor a quem imitava (Hb.12:2; I Co.11:1).
20º SLIDE
- Precisamos glorificar ao Senhor neste mundo, consumando a obra que Ele nos deu a fazer (Jo.17:4), para que também sejamos por Ele glorificados não só quando do arrebatamento da Igreja, mas, também, na entrega do galardão que está com Ele quando do Tribunal de Cristo (Ap.22:12).
- A suprema aspiração do crente, portanto, é ver coroada uma vida de obediência ao Senhor, de abandono do pecado, de santificação e de cumprimento da vontade do Senhor na glorificação (I Jo.3:2,3).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
fonte portal ebd