PORTAL ESCOLA DOMINICAL
JUVENIS - CPAD
4 º TRIMESTRE DE 2013
TEMA: O cuidado com os meios de comunicação
COMENTARISTA: Jamiel de Oliveira Lopes
LIÇÃO 3 - MÍDIA SEM MÁSCARA
TEXTO BÍBLICO
Efésios 5.1-8;
1 Timóteo 6.3-5, 11-14.
ENFOQUE BÍBLICO
“Portar-me-ei com inteligência no caminho reto ... Não porei coisa má diante dos meusolhos” (Salmos 101.2a, 3a).
OBJETIVOS
Identificar os programas da TV que trazem prejuízos à vida cristã.
Saber qual deve ser a atitude do cristão em relação à programação da TV.
Reconhecer a importância do controle sobre o que deve ou não deve assistir na TV.
Sugestão
Durante o trimestre, o professor deverá passar um filme, um vídeo evangélico, algo de bom conteúdo. Devemos separar o “joio” do trigo.
Pedir aos alunos que façam (individualmente ou em grupo) uma história em quadrinhos (HQ) com objetivo de ressaltar verdades cristãs e o comportamento do Juvenil no mundo atual (Escolher o tema juntos).
Outra atividade: criar uma narrativa de modo a ressaltar verdades cristãs e o comportamento do Juvenil no mundo atual.
Amado professor, essas atividades serão um laboratório, um ensaio . Precisamos de desenhistas, de roteiristas, de escritores evangélicos. Oremos pelo despertar dessas vocações.(Quem sabe de sua sala de aula, não surgirá alguém disposto a empregar seus talentos na obra do Senhor? O Mestre manda: “Avançai” ...).
INTRODUÇÃO
O cristão deve refletir sobre a influência dos meios de comunicação na sua vida.
Os filmes e as novelas
Não podemos afirmar que não existam bons filmes. Há filmes educativos, bons filmes históricos e de outros conteúdos. As imagens do filme, música, sons, personagens ficam retidos em nossa mente. É bom quando podemos ter um lazer sadio.
Entretanto, constatamos que os filmes em geral têm sido veículos de valores não-cristãos. Podemos verificar em primeiro lugar filmes que propagam a imoralidade, a pornografia e a violência. Em segundo lugar, existem filmes que divulgam, estimulam práticas ocultistas. Em terceiro lugar,ultimamente temos assistido a documentários que têm a intenção de diminuir a pessoa de Cristo. Para eles, a função seria desmistificar Jesus. Ele não é um mito, Ele é realidade.
Podemos verificar que as crianças, os adolescentes, Juvenis são atraídos para o ocultismo. Essa é uma velha arma de Satanás: seduzir as pessoas para o engano, dominar as mentes das pessoas.
Por que essa atração? Em primeiro lugar, existe a curiosidade, o desejo de desvendar mistérios, a possibilidade (falsa) de entrar em um mundo “interessante”, fascinante. Com essa preocupação com o misterioso, a mente pode ficar afetada. Então, esquece-se do Deus verdadeiro. A Bíblia ensina: “Não permitam que se ache alguém entre vocês que queime em sacrifício o seu filho ou sua filha; que pratique adivinhação, ou se dedique à magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria” (Dt 18.10- NVI).
OBS: Assim comenta a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal: “Naturalmente, os israelitas eram curiosos sobre as práticas ocultas cananitas. Mas Satanás está por trás do ocultismo, por isso Deus proibiu expressamente que Israel tivesse contato com tais religiões. Hoje, as pessoas ainda são fascinadas por horóscopos, adivinhações, bruxarias e cultos bizarros. Costumam ser motivadas pelo desejo de conhecer e controlar o futuro. Mas Satanás não é menos perigoso do que era na época de Moisés. Na Bíblia, Deus já nos revelou tudo o que está para acontecer. A informação oferecida por Satanás quando não é distorcida, é completamente falsa. Com a direção confiável do Espírito Santo, da Palavra de Deus e da igreja, não precisaremos buscar tais informações no ocultismo!” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, nota a Dt 18.10-13, p. 255).
Daniel teve de confrontar-se com os feiticeiros, os magos de seu tempo. O jovem buscou de Deus a resposta para os problemas que enfrentava. Assim, louvou a Deus, o jovem: “Ele revela o profundo e o escondido e conhece o que está em trevas; e com ele mora a luz” (Dn 2.22). Diante do rei, Daniel foi forme: “O segredo que o rei requer, nem sábios, nem astrólogos, nem magos, nem adivinhos o podem descobrir ao rei. Mas há um Deus nos céus,o qual revela os segredos; ele,pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias” (Dn 2.27b, 28a).
O Juvenil cristão segue a orientação divina. Sabe, também que: “As coisas encobertas são para o Senhor, nosso Deus, porém as reveladas são para nós e para nossos filhos, para sempre, para cumprirmos as palavras desta lei” (Dt 29.29). A Bíblia Sagrada é a revelação de Deus à humanidade. Examinemos a Bíblia e estaremos a par das coisas reveladas.
Sabemos que Jesus possui todo o poder. Não precisamos de recursos de magia. Podemos não empregá-los, porém ao alimentar-nos com tais produtos, estaremos entrando em um caminho perigoso, o caminho da trevas.
Observamos os livros de Harry Potter e sua influência sobre o público Juvenil.
OBS: Aqueles que não são iniciados em bruxaria, são chamados de “trouxas” no filme de Potter. È grande o impacto sobre aqueles que assistem a tais filmes. Nós somos filhos de Deus e rejeitamos esses falsos rótulos que desejam impor a nós: “Finalmente, irmãos, nós vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, como de nós recebestes, quanto à maneira por que deveis viver e agradar a Deus, e efetivamente estais fazendo, continueis progredindo cada vez mais” (1 Ts 4.1- ARA).
Na Igreja Primitiva, um fato surpreendente ocorreu: “Também muitos dos que seguiam artes mágicas trouxeram os seus livros e os queimaram na presença de todos, e, feita a conta do seu preço, acharam que montava a cinqüenta mil peças de prata” (At 19.19).
OBS: Quanto ao ocorrido na igreja de Éfeso, assim esclarece a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal: “Éfeso era um centro de magia negra e outras práticas ocultas. As pessoas forjavam fórmulas mágicas para alcançar riqueza, felicidade e sucesso no casamento. A superstição e a feitiçaria eram comuns naquela sociedade, mas Deus proíbe tais práticas (Dt 18.9-13). Você não pode ser um cristão e fazer uso da magia negra, do ocultismo ou da feitiçaria. Uma vez envolvido nessas práticas, é extremamente fácil tornar-se obcecado por elas, porque Satanás tem muito poder.Mas o poder de Deus é infinitamente maior (1 Jo 4.4; Ap 20.10). Então, se você está envolvido com o ocultismo, aprenda uma lição com aqueles efésios e livre-se de qualquer coisa que possa mantê-lo preso a tais práticas” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, nota a At 19.18,19, p. 1529 – grifo acrescentado).
Devido à popularidade de Potter e o alto lucro obtido, a tendência é o surgimento de outras películas que abordem o mesmo tema.
OBS: Está prevista para o próximo ano, a exposição do filme “A bússola de ouro”. O filme fará parte da trilogia Fronteiras do universo:. A trilogia já traduzida em trinta e nove idiomas “é um mundo paralelo habitado por bruxas voadoras, povos de nomes estranhos e gigantescos ursos que falam”. A personagem principal de posse da bússola de ouro, pode responder a qualquer pergunta: “Todos os personagens andam acompanhados de seu daemon (demônio), animal que representa o principal traço de seu caráter – o de Lyra, por exemplo, chama-se Pantalaimon e assume feições de mariposa, arminho, gambá, porco-espinho, gaivota, gato e dragão” (ISTOÉ/20/06/2007, p.107).
Necessitamos entender que somos luz, não trevas. Não devemos alimentar nossa mente com conteúdo de bruxaria, de demônios. Ao contrário, devemos alimentar-nos com a Palavra de Deus, louvar-nos a Deus.
Hoje, presenciamos tanta bruxaria, promovida em livros, revistas, filmes e desenhos animados. As bruxas e bruxos vêm rotulados como sendo bons. A mente das pessoas já está sendo preparada por aceitar sem reservas, como normais, as práticas ocultistas. Por que a busca por essas coisas ocultas? O homem não quer buscar, adorar a Deus, julga que pode satisfazer a sede de sua alma com tais coisas. O ser humano sente-se atraído por essas práticas demoníacas, porque elas possuem uma aparência de proteção contra todos os males; porém, com essa atitude, o homem (e a mulher) se tornam em alvos fáceis de Satanás.
As novelas por serem diárias e pela sua trama são um veículo especial para transmitir mensagens e conceitos. As pessoas, em geral, declaram que a novela é um fator de entretenimento, de lazer.
As novelas constituem a grande parcela da audiência. Chegando em casa, cansado do trabalho, ou as pessoas que já estão no lar, a televisão é ligada e seu conteúdo é repassado às pessoas. Por tratar-se de uma programação de acesso a todos, as novelas passam fazer parte do cotidiano das pessoas. Além disso, as várias emissoras fazem “chamadas”, para que as pessoas não percam o capítulo.
Na novela, os atores principais participam de uma trama para envolver o telespectador.. Poderemos emocionar-nos, identificar-nos com os problemas, com a injustiça que sofrem. Nas personagens secundárias também existem situações que nos levam à comoção. Assim, a beleza das personagens, a forma de vestir o seu vocabulário podem passar a fazer parte da vida das pessoas. Do outro lado, existem os vilões que perseguem outras personagens. O que tem ocorrido é que, mesmo, as personagens “más” de conduta reprovável se transformam em heróis.
No meio de toda a trama que mensagens são passadas? Há o engano, o triângulo amoroso, o descomprometimento com o casamento, o desrespeito aos valores morais. Anunciam-se cenas imorais (às vezes de nudismo), amores proibidos. Mesmo que, no final, haja vitória do bem, o que nem sempre ocorre, o tempo inteiro as pessoas ficam em contato, com a mente voltada para tais mensagens. Parece tudo tão real. Muitas personagens empregando mentira, falsidade, parece tudo tão normal. Assim, algumas pessoas declaram que gostariam de certa personagem má, corrompida tivesse um “bom fim”, “um final feliz”.
Quando damos um parecer, sobre alguma característica má, se aprovamos, estamos demonstrando o nosso senso de valores. Desejamos justificar a atitude negativa de alguém. Estamos absorvendo já uma falsa moral.
Também ultimamente têm-se projetado cenas de violência; muitos homicídios e, mesmo de agressão. Esta não pode, de modo algum, ser justificada.
Outro lado, a ser debatido é a instigação ao desejo de consumo. Personagens que desejam a todo custo empregar métodos ilegais para conseguir “subir” na vida por meio da fraude. Pode existir até uma boa intenção, entretanto “os fins não justificam os meios”.
A desculpa para tais inserções é que se imita a vida. Tais comportamentos podem existir na sociedade, mas não na intensidade proposta. O fato de tanto tempo está no ar tal comportamento pode influir especialmente nas crianças, adolescentes, juvenis, faixas etárias que se caracterizam pela formação de valores, atitudes.
Quanto ao público juvenil, o maior interesse é direcionado à “Malhação”, há muito tempo no ar.
Ainda encontrarmos novelas que abordam a magia, bruxaria, sortilégios.
Programas de humor e de auditório
Os programas de auditório existem desde a época do rádio. Na televisão, existem programas Com a diversificação dos programas, existem os direcionados para as diversas faixas etárias: crianças, adolescentes, mulheres e para o público em geral. Há programas que trazem algum conteúdo referente a temas da atualidade, saúde.
OBS: Peça aos alunos para sentarem dois programas de auditório. Pergunte qual o objetivo deles na opinião deles. Como esses programas tratam seus participantes? (os quais podem estar no programa, ou, por acaso, poderão dele participar).
A função do programa de auditório é diminuir a distância entre o público e o meio de comunicação; fazer uma interação com o público e garantir uma boa audiência, pois tenta atingir o gosto do público. Este, às vezes é atraído Nessa busca pelo IBOPE, especialmente nos fins de semana, às vezes são empregados recursos que desrespeitam o participante.
Um recurso empregado é a ridicularização de seus participantes. Tudo para ser engraçado para alcançar o maior índice e audiência..
OBS: Esther Hamburger, crítica de TV e professora da Escola de Comunicação –USP destaca a flexibilidade do programa de auditório e a medição do índice de audiência a cada três minutos: ‘Se o quadro não estiver dando ibope, eles tiram do ar. O programa ocorre em tempo real. É uma obra aberta de ajuste ao gosto do público’ (www. facha.edu.br. acesso 16/10/07).
Tendo o programa um bom nível de audiência, também a publicidade de um produto é importante.
Nem todos, voluntariamente, desejariam estar na posição na qual foram colocados. O problema não reside na busca pela audiência, mas fazer dela o seu objetivo principal, desrespeitando valores éticos, valores do cidadão. Nas ruas, representando alguém estranho para verificar a reação das pessoas. Estas não sabem que tudo não passa de uma situação falsa, sem o saber ela está em um programa de auditório. Os telespectadores sabem que o fato não é real; já a pessoa que está nas ruas não é informada do fato. Assim, ela se sente ridicularizada, com a sua reação, pois não sabia que tudo era uma simulação. Sente-se envergonhada ao constatar que o seu comportamento foi visto por todos que estavam àquela hora assistindo ao programa.(Se uma pessoa impede de você caminhar na rua, você pode gritar, pode chamar algum guarda; depois, quando verifica tudo der uma brincadeira, você se julga “um bobo”, pois só você não sabia da realidade. Ninguém pode ser constrangido em público). A situação foi “engraçada”, todos riram, menos a personagem.
Existem programas que a sua tônica é a apresentação de conflitos familiares. Duas pessoas são expostas: cada uma expõe o seu lado do problema. Existe um mediador que tenta resolver o problema. Quanto a essa modalidade de programa de auditório, podemos indagar: È certo, a pessoa ser exposta ao domínio público? Será que aqueles que “fazem” as pazes realmente estarão realmente a partir daí conciliados?
Outra modalidade são programas de auditório cujo objetivo é encontrar o seu par romântico.
A onda dos reality shows
O Programa como se intitula pretende focalizar a realidade. Mas será realidade? Um grupo de pessoas é selecionado para ficar durante determinado tempo em um local apontado. Em primeiro lugar, como se dá a escolha das pessoas? De um certo modo, elas ficarão afastadas da realidade, pois não possuem acesso aos meios de comunicação. Permanecerão permanecem isoladas da família e dos amigos.
A pequena comunidade tenta ser o espelho da sociedade. O grupo sabe que todos são inimigos em potencial. Afinal de contas, cad um deseja ganhar o tão cobiçado prêmio. Cada qual possui um motivo para desejar ser o grande ganhador.
Mesmo que não ganhe, cada um possui o seu momento de fama, consegue atrair a atenção das pessoas. Normalmente, poderá lucrar com o seu aparecimento contínuo da “telinha”.
Para ganhar, cada um deve votar, deve tentar colocar alguém no Paredão. O público vota para demonstrar seu favoritismo ou não a determinado integrante. Ele será eliminado pelo voto do público. Parece que o público é que determina a “sorte” de cada um.
As pessoas fazem aliança, grupos, para eliminar o rival. Tudo o que se passa dentro da casa é considerado “um jogo”. Ao considera-se um jogo, quer dizer-se que não importa os procedimentos de engano, mentira, possível traição. Se o integrante possui algum compromisso afetivo com alguém do lado de fora; esse fica irritado ao ver as cenas de proximidade física com alguém. Parece que é válida qualquer situação, qualquer golpe para revertê-la.
Onde estão os valores éticos? Vale a pena, trapacear por dinheiro?
A casa é aberta: todos (desde que paguem) pelo celular, pela Internet poderão assistir aos detalhes. Por que será que as pessoas apreciam tanto espiar, essa curiosidade doentia?
Pelo tempo que fica no ar, deve-se refletir em alguns aspectos. O primeiro nos que desejam tanto estar a par com detalhes no que se passa na casa. O segundo nos leva apensar o porquê de as pessoas sujeitarem-se à exposição de todos. E o terceiro: os integrantes da casa sabem que são expostos à mídia; deverão fazer algo para chamar a atenção sobre si.
Podemos dizer que há um corpo de intrigas, um contra o outro, planeja-se a mentira. Cada qual sofrerá as conseqüências.
OBS: Observemos a ilustração aqui exposta de modo sucinto. Ocorreu em uma estrada um tumulto: ‘Tem um corpo estendido no chão! O motorista do caminhão fugiu! Ele era trabalhador ... Sempre carregando coisas pesadas’. De repente, alguém declara: ‘Deixem-me passar .... Eu sou irmão da vítima’. As pessoas ficaram admiradas: “Que decepção! O corpo estendido era de um jumento! Moral da história: a mentira não compensa” (Ciro Sanches ZIBORDI. Adolescentes S/A p.135).
Praticar mentira para alcançar algo. Isto é algo muito perigoso. Quem engana, também será enganado.
A sutileza dos desenhos animados
Os desenhos animados com novos efeitos também são um meio não só de distração. Todavia, muitos transmitem muita agressividade. São povoados de duendes, bruxas, monstros. Existem os que incentivam rebeldia e incluem insinuações maliciosas.
Os animês s apresentam demonstração forte de raiva. Esta pode ser vista principalmente por meio da mudança dos olhos.Existem forças do mal atuantes, demônios.
OBS: Os animês são caracterizados especialmente pelos olhos grandes bem contornados, redondos. As várias cores dos olhos demonstram a emoção dos personagens: “Para os japoneses, anime é tudo o que seja desenho animado, seja ele estrangeiro ou nacional. Para os ocidentais, anime é todo o desenho animado que vem do Japão” (http://wikipedia.org/Wiki/Anime ).
O cristão e a programação da TV
Em primeiro lugar, devemos destacar a mordomia do tempo. Como gastamos o temo? È fácil ser seduzido pela televisão, não encontrando tempo para cultuar a Deus, para não louvá-lO: “A noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9.9b).
Seria bom que colocássemos no papel quantas horas ficamos “ligados” na televisão. Devemos computar o tempo com os programas televisivos, mais o tempo dos comerciais, embora diante, por exemplo, nas novelas já seja incluída a publicidade de alguns produtos.
Não somos contrários à televisão. Por meio desta, podemos ser informados, receber esclarecimentos, porém alguns aspectos devem ser analisados. Em primeiro lugar, devemos analisar os seguintes aspectos. Em primeiro lugar: quanto tempo é gasto na televisão . A Bíblia destaca: “Comer muito mel não é bom” (Pv 27.7a). Tudo o que em excesso faz mal. Diante da televisão, existe muito “mel”, algo que agrada, há muito “melado”, portanto devemos ser equilibrados. 2) A televisão é a única fonte de informação? Não há a leitura de jornais, livros, inclusive livros evangélicos que abordem problemas juvenis? 3) Procura-se debater com alguém, analisar o que se assiste ou engole-se tudo? 4) Estuda-se a lição da Escola Dominical/
A seleção do que se vai assistir
Alguns programas já são conhecidos. Quanto a filmes, bom seria que se procurasse saber, com antecedência, o tema. Devemos ter o cuidado para gastar o tempo com coisas proveitosas. Se estivermos assistimos a qualquer programa ou filme; e percebe-se que se explora algum conteúdo imoral, podemos tomar duas atitudes: 1) mudar de emissora; 2) desligar a televisão. Sempre haverá algo de interessaste a fazer-se! È bom assistir à televisão, acompanhado de outro membro da família. Não se isolar é importante.
Não aceitar o padrão estabelecido. Os valores imorais, a linguagem pervertida não deve ser tolerada por nós: “Não haja obscenidade, nem conversas tolas, nem gracejos imorais, que são inconvenientes, mas, ao invés disso, ações de graças” (Gl 5.4 – NVI).
Também o modelo de violência deve ser rejeitado: “Não permita que a ira depressa domine o seu espírito, pois a ira se aloja no íntimo dos tolos” (Ec 7.9 – NVI).
Outro valor a ser destacado não ser conivente, a não apreciar fofocas transmitidas: “O mau se enreda em seu falar pecaminoso, mas o justo não cai nessas dificuldades” (Pv 12.13 – NVI).
Não podemos aceitar os valores impostos sem questioná-los. Sobretudo, a prudência, a moderação são características de um cristão: “Por isso dediquei-me a aprender, a investigar, a buscar a sabedoria e a razão de ser das coisas, para compreender a insensatez da impiedade e a loucura da insensatez” (Ec 7.25 –NVI). Não tome partido precipitadamente. Não forme a sua opinião apenas a partir de informações televisivas. Você é contra ou a favor? Não sabe, investigue, pesquise, leia. Não é obrigado a dar sua opinião sem informar-se primeiro: leia livros, jornais, vá a uma biblioteca. Leia livros cristãos.
O cristão não deve esquecer-se do controle que deve ter de suas ações. Não deve permitir que a televisão fuja de seu controle. Ela não deve controlar-nos de forma que ela dite como devemos gastar nosso tempo, de formar nossa opinião: “O primeiro a apresentar sua causa parece ter razão, até que outro venha à frente e o questione” (Pv 18.17 – NVI).
É de fundamental importância o exemplo dos pais, dos professores no tocante à televisão: usar, mas não abusar dela.
CONCLUSÃO
Devemos ter equilíbrio em se tratando da programação televisiva, vídeos.
Para sabermos discernir, é necessário ter em mente os valores cristãos.
Sabemos que não existem muitos atrativos televisivos, porém temos um compromisso com Deus. Só assim poderemos fazer diferença, pregando com a nossa vida o evangelho genuíno.
Nossa missão é lutar contra o mal, contra as forças ocultas.
Meditemos em nossa missão: “Avançai, fiéis soldados,/Contra as hostes infernais;/Ouve-se de guerra, brados,/Homens de Gideão sejais;/Deste mundo a ilusão,/O terror da própria morte/Não nos turba o coração;/Torna Deus, o fraco-forte./Pelo sangue do Cordeiro/Nós vamos, sim, triunfar,/O Senhor, ao vencedor vai coroar;/Hei de vencer/Com Jesus, o verdadeiro,/Hei de vencer/Pelo Seu poder” (1a estrofe e estribilho do hino 471 da Harpa Cristã).
Colaboração para o Portal EscolaDominical: Profª. Ana Maria Gomes de Abreu (in memoriam).
fonte portal ebd