Lição 8 - A mulher virtuosa I

4º Trim. 2013 - Lição 8 - A mulher virtuosa I
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2013
SABEDORIA DE DEUS PARA UMA VIDA VITORIOSA:A atualidade de Provérbios e Eclesiastes
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP



                                                                                                     

ESBOÇO Nº 8
LIÇÃO Nº 8 – A MULHER VIRTUOSA
                        A mulher virtuosa é a que teme ao Senhor.
INTRODUÇÃO
- Encerrando o estudo do livro de Provérbios, estudaremos o que o sábio diz a respeito da mulher.
A mulher virtuosa é a que teme ao Senhor.
I – O PAPEL DA MULHER NA BÍBLIA SAGRADA
- Encerramos hoje o primeiro bloco do trimestre e, por conseguinte, estamos a encerrar o estudo do livro de Provérbios, o primeiro dos livros sapienciais que estamos a estudar nestes últimos três meses de 2013.
O último tema que estaremos a estudar no livro de Provérbios é o papel da mulher, em especial, o cântico da mulher virtuosa, este poema de autoria de Lemuel, que se encontra no último capítulo do livro de Provérbios.
A presença de um cântico a respeito da mulher virtuosa e de diversas alusões a respeito da mulher no livro de Provérbios já são uma demonstração de que é absolutamente mentirosa a afirmação de que a Bíblia é um livro machista, que discrimina a mulher, como têm afirmado exaustivamente a mídia e os “intelectuais” de nossos dias. Deus não faz acepção de pessoas (Dt.10:17; At.10:34) e trata igualmente a homens e mulheres, tendo-os, à evidência, criado diferentes, com funções específicas e estruturas que se completam entre si para formar uma unidade a fim de ser possível o cumprimento do propósito divino estabelecido para a espécie humana sobre a face da Terra (Gn.1:27; 2:24).
Deus criou o homem como um ser sexuado, macho e fêmea (Gn.1:27), e, ante esta diferenciação, é evidente que homem e mulher têm estruturas diferentes, que são complementares, formando uma unidade (Gn.2:24). É esta diferença existente entre homem e mulher que não é compreendida pelos inimigos da sã doutrina e que dão vazão a movimentos revolucionários, como, por exemplo, o movimento feminista, que tantos males têm causado às mulheres em nossos dias, pois, lamentavelmente, hoje a situação da mulher na sociedade tem sido das mais deploráveis, basta ver episódios como a violência doméstica crescente, a frustração das mulheres causadas por abortos, negação da maternidade, sem falar na redução da mulher a mero objeto sexual e ao crescente tráfico de mulheres nos dias hodiernos.
- Deus criou a mulher para resolver o problema da solidão que havia no homem (Gn.2:18), para que esta fosse adjutora, auxiliar do varão, ou seja, aquela que complementaria o homem, que permitiria a realização do propósito divino estatuído para a espécie humana (Gn.1:28).
OBS: Por sua biblicidade, oportuno aqui transcrever trecho da Carta às mulheres do Papa João Paulo II: “…Depois, diz que ele, desde o início, é criado como « varão e mulher » (Gn 1, 27). A mesma Sagrada Escritura fornece a interpretação deste dado: o homem, mesmo encontrando-se rodeado pelas inumeráveis criaturas do mundo visível, dá-se conta deestar só (cf. Gn 2, 20). Deus intervém para fazê-lo sair desta situação de solidão: « Não é conveniente que o homem esteja só; vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele » (Gn 2, 18). Portanto, na criação da mulher está inscrito, desde o início, o princípio do auxílio: auxílio — note-se — não unilateral, mas recíproco. A mulher é o complemento do homem, como o homem é o complemento da mulher: mulher e homem são entre si complementares. A feminilidade realiza o « humano » tanto como a masculinidade, mas com uma modulação distinta e complementar.…” (Carta às mulheres. n.7.  Disponível em:http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/letters/documents/hf_jp-ii_let_29061995_women_po.html Acesso em 10 out. 2013).
A criação da mulher, de pronto, mostra-nos que o homem depende da mulher e vice-versa. Como ensina o apóstolo Paulo, “nem o varão é sem a mulher, nem a mulher sem o varão, no Senhor” (I Co.11:11). Assim, qualquer filosofia ou teoria sócio-política que defenda a independência do homem em relação à mulher ou vice-versa não passa de um engano, de uma grande mentira, pois homem e mulher precisam se unir para que cumpram o propósito divino estatuído à espécie humana, para que possam ser bem-aventurados, ou seja, mais do que felizes.
fonte PORTAL ebd