PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2013
SABEDORIA DE DEUS PARA UMA VIDA VITORIOSA: A atualidade de Provérbios e Eclesiastes
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
PLANO DE AULA - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PLANO DE AULA Nº 6
LIÇÃO Nº 6 – O EXEMPLO PESSOAL NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS
1º SLIDE INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do livro de Provérbios, estudaremos hoje o que este livro nos fala sobre a educação dos filhos.
- A autoridade dos pais está baseada no exemplo que dão aos filhos.
2º SLIDE I – O PAPEL DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS
- O Senhor, ao instituir a família, estabeleceu como regra a ser observada a procriação (Gn.1:28).
- Os seres humanos foram feitos para procriarem, para se tornarem pais e, como tal, transmitirem às novas gerações, todo o conhecimento, tudo o que tenham aprendido, a fim de que as gerações subsequentes prossigam nas tarefas dadas por Deus ao homem, este administrador da criação terrena.
3º SLIDE
- A paternidade apresenta-se como mais um aspecto de imagem e semelhança de Deus, pois, , na tarefa de ensino e instrução aos filhos, assemelham-se a Deus,
- O Senhor é chamado de Pai, precisamente porque é o Criador e o Instruidor dos homens (Hb.12:7-9).
4º SLIDE
- Quando da entrega da lei ao povo de Israel, o Senhor determinou que coubesse aos pais a tarefa de instruir os filhos, de ensinar-lhes a lei de Moisés (Dt.6:6-9; 11:18-20).
- Esta tarefa era prioritária e só subsidiariamente seria exercida pelos sacerdotes e levitas na leitura septenal da lei (Dt.31:9-13).
5º SLIDE
- Este estado de coisas não se modificou com a vinda de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, Ele próprio um exemplo de filho, que se sujeitava a Seus pais terrenos (Lc.2:51).
- O Novo Testamento reafirma a ideia de que os pais devem ser os primeiros a instruir seus filhos na doutrina e admoestação do Senhor (Ef.6:4).
6º SLIDE
- Por exercerem um papel de “representantes”, “reflexos” de Deus, os pais são dignos de honra, respeito e obediência (Ex.20:12; Dt.5:16; Ef.6:1-3).
- Deus dá aos pais, uma autoridade para que exerçam a tarefa de ensino e instrução, que deve ser baseada no exemplo pessoal para que possa dar resultado, para que possa ser legitimamente exercida.
7º SLIDE
- Na determinação da tarefa de ensino e instrução da lei de Moisés, o Senhor deixa bem claro a necessidade do exemplo ao afirmar que, antes de ensinar os filhos, os pais deveriam ter a lei em seus corações (Dt.6:6; 11:18).
- A autoridade no ensino advém do exemplo. Deve-se praticar o que se ensina (Mt.7:28,29; 23:2,3).
8º SLIDE
- Em nossos dias, não são poucos os pais que não estão a se desincumbir da tarefa de ensino e instrução dos filhos, seja no aspecto do relacionamento com Deus, da vida espiritual, seja no aspecto da vida secular.
- O pouco que tem sido feito nesta área pelos pais, ademais, tem sido de pequeníssima repercussão, precisamente porque os pais não dão qualquer exemplo aos seus filhos, especialmente no que tange à vida espiritual.
9º SLIDE II – OS CONSELHOS PATERNAIS
- O livro de Provérbios já começa como sendo, ele próprio, um “conselho paternal”, ou seja, a própria estrutura do livro se apresenta como um ensinamento de pai para filho (Pv.1-9).
- O primeiro discurso ao “filho meu” inicia-se com uma afirmação que sintetiza a necessidade do exemplo como fonte de autoridade para a educação: “Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a doutrina de tua mãe” (Pv.1:8).
10º SLIDE
- Para que o filho siga o ensino dos pais, é fundamental que o filho veja o exemplo dos ensinadores, pois as palavras são mais fracas que as atitudes.
- Esta ideia do exemplo fica nítida na sétima série de discursos do “filho meu”, no início do capítulo 4 de Provérbios, pois os próprios pais tinham sido filhos exemplares, que haviam aprendido as lições que haviam sido dadas pelos seus próprios pais (Pv.4:3,4).
11º SLIDE
- Em Pv.22:6, a questão do exemplo é evidente, pois:
a) a instrução deve ser dada “no caminho”, ou seja, na prática dos atos, não na sua mera indicação;
b) a instrução deve ser dada na companhia do filho, no andar conjunto, na convivência.
12º SLIDE
- A autoridade paterna foi dada por Deus e deve ser mantida pelo exemplo, mas é uma autoridade e, como tal, os pais devem impor limites a seus filhos, a ponto de “corrigi-los”, pois não é bom transpor os limites traçados pelos pais (Pv.22:28).
- A correção deve ser exercida pelos pais, pois é demonstração de amor (Pv.13:24).
13º SLIDE
- Os pais têm de ensinar a prudência para seus filhos (Pv.4:1) e isto diz respeito a estabelecer limites, pois a prudência é a cautela, o cuidado no se conduzir na vida.
- Os pais não podem deixar seus filhos se entregar à concupiscência, aos “desejos da mocidade” (II Tm.2:22). Nossos filhos não podem pertencer à “geração que amaldiçoa a seu pai e que não bendiz a sua mãe” (Pv.30:11).
14º SLIDE
- Deixar aos filhos a definição do que devem, ou não, fazer trará imensas dores e aflições aos pais (Pv.29:15) e promoverá a perdição aos filhos (Pv.30:17).
- Nossos filhos não podem ter “mentalidade revolucionária” (Pv.24:21).
15º SLIDE
- A ausência de limites aos filhos fará com que eles se tornem tolos e, como tal, sucumbam ao domínio do pecado e do maligno (Pv17:21,25; 19:13; 28:7; 29:12).
- Através da autoridade paterna, os filhos chegarão à consciência da soberania divina, do senhorio de Cristo e, deste modo, poderão aprender a obedecer a Deus e a encontrar a bem-aventurança (Pv.8:32).
16º SLIDE III – O EXERCÍCIO DA AUTORIDADE PATERNA
- O estilo de Provérbios ensina-nos que os pais não “dão ordens”, mas “aconselham”.
- O modo de conselho indica persuasão, convencimento, e isto faz com que se tenha diálogo, troca de ideias, conversas entre pais e filhos. A comunicação é fundamental para que se possa ter uma boa educação.
17º SLIDE
Lições que o relacionamento entre Jesus e o Pai trazem-nos para o relacionamento entre pais e filhos, confirmados em Provérbios:
a) contínua e ininterrupta comunicação (Pv.1:8; 4:1; 5:1; 19:27; 23:19,22);
b) clara e objetiva manifestação da vontade dos pais aos filhos (Pv.1:8; 4:1; 6:20; 7:1; 13:1, 15:5; 31:1);
c) mútuo reconhecimento entre pais e filhos – sujeição destes, reconhecimento e demonstração de agrado por aqueles (Pv.4:3; 10:1; 15:20; 23:15,25; 27:11).
18º SLIDE
- A educação cristã é uma ferramenta poderosíssima para levar o filho ao conhecimento de Deus, mas não elimina o livre-arbítrio.
- Provérbios claramente diz que o filho pode não seguir os ensinos dos pais (Pv.13:1; 15:5,20),
19º SLIDE
- Os pais não devem considerar-se culpados pelos descaminhos de seus filhos, quando não resultantes de sua omissão no gravíssimo dever de educar a sua prole. Devem sempre procurar aconselhá-los a largar o mau caminho (Pv.19:27).
- Se fizeram a sua parte, se ensinaram devidamente a Palavra de Deus a seus filhos, estão isentos de responsabilidade, assim como o profeta é isento do erro do povo quando disse o que tinha de dizer da parte do Senhor (Ez.33:1-9).
20º SLIDE
- A autoridade paterna deve ser exercida, também, mediante a correção (Pv.3:12; 13:24; 19:18).
- O castigo é uma necessidade e demonstração de amor. É através dela que se completa o processo educacional, impondo-se os necessários limites e criando uma disciplina que concederá vida aos filhos, a começar do aspecto espiritual (Pv.22:15).
21º SLIDE
- O castigo:
a) não significa, em absoluto, o direito de agressão física ou moral por parte dos pais (Pv.19:18; 23:13; 29:21).
b) deve ser oportuno (Pv.13:24; 19:18, II Tm.3:16,17).
22º SLIDE
- A oportunidade do castigo faz com que não haja mais espaço para atuação paternal em algumas situações, deixando o caso para as autoridades, a saber, quando o filho:
a) começa a roubar os próprios pais e achar que não há mal algum nisto (Pv.28:24);
b) aflige aos pais (Pv.19:26);
c) amaldiçoa os pais (Pv.20:20).
23º SLIDE
- O castigo trará:
a) recompensa aos pais. (Pv.10:1; 23:15; 27:11; 29:17).
b) vida aos filhos (Pv.23:14)
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