A fala do deputado sindical – aquele que milita em causa própria – chega a soar como pachouchada, daquelas que nem em programas de humor obsceno se pronúncia. Mas é típico do palerma falar tolices. É do tipo que não suporta a democracia, que não suporta a verdade. Eis aí. Por isso, busca impor o que chama de “direitos”, ultrapassando todos os limites, rejeitando o debate político e buscando aprovar projetos por debaixo dos panos. O que se vê no caso deste cidadão é um dislate terrível. Mas vamos ao ponto.
Na quarta-feira, 20, dois projetos foram aprovados na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM). Criou-se, no entanto, a farsa, repetida na imprensa sindical de que os projetos são uma tentativa de retirar direitos conquistados pelos homossexuais. Um imbecil chegou a dizer que o colegiado está dominado pela bancada evangélica. Mas está lá, quem deseja estar. E que direito os homossexuais conquistaram? O que vimos foi um órgão de fiscalização judicial legislando de forma escancaradamente inconstitucional.
Ora, caros leitores, a decisão do ministro Joaquim Barbosa, através do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que obriga os cartórios de todo o país a celebrar o casamento civil e converter a união estável homoafetiva em casamento, é ridícula. A resolução visa dar efetividade à decisão tomada em maio de 2011 pelo Supremo Tribunal Federal, que liberou a união estável homoafetiva.
Os dois textos aprovados na CDHM tratam justamente destes dois acontecimentos. Um dos projetos, de autoria do deputado André Zacharow (PMDB-PR) propõe anular a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheceu, ignorando a Constituição, a união civil homossexual e submeter o assunto a um plebiscito com a seguinte pergunta: “Você é a favor ou contra a união civil entre pessoas do mesmo sexo?”.
Reitero: o STF não legalizou, apenas reconheceu, por conta e risco, a união civil entre homossexuais. E os bucéfalos sindicais podem desistir, pois não há regulamentação sobre este tema e não cabe ao Supremo legalizar. Cabe ao Congresso fazer. E se o Congresso decidir que a decisão deve ser tomada pelo povo, que é justamente quem o Congresso representa, o que há de mal nisso?
O outro é coisa correlata. Proposto pelo deputado Arolde de Oliveira (PSD-RJ), pretende anular através de decreto legislativo a resolução do CNJ. Se o STF não tem poder de criar uma lei, ou seja, de reconhecer um direito civil que não foi legislado, o CNJ não pode obrigar os cartórios a reconhecer o casamento gay. Não há lei para isso. O que torna a decisão de Joaquim Barbosa uma sandice sem precedentes.
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) sabe bem disso. Tanto é assim que apresentou uma PEC alterando a redação do Parágrafo 3º do Artigo 226 da Constituição, que estabelece o seguinte: “§ 3º – Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.”. Ainda que o Supremo tenha reconhecido, Wyllys sabe que existe a necessidade de legislar o tema. Mas chama de “armadilha” o que foi aprovado na CDHM debaixo da cobertura maciça da mídia e pede critério jornalístico. Isso mesmo! Jean Wyllys pedindo a imprensa sindical que tenha critérios? Não me faça rir. Enquanto afirma que busco espaço na imprensa usa a mesma para me atacar?
Wyllys não suporta o fato de não ter conseguido – através da força da mídia – me derrubar da presidência do colegiado. Ou: realmente acredita que as mentiras que foram plantadas na imprensa a meu respeito surtiram efeito? Pensou que os que me acusaram de racista e homofóbico destruíram a minha reputação? Pesquise um pouco, busque vídeos, veja as minhas redes sociais. Não represento uma classe sindical. Nem um ativismo nazista. Represento a família brasileira.
As taxativas que o sindicalismo gay tenta plantar a meu respeito só me fortalece. O deputado ativista sabe bem disso, por isso não quer falar sobre mim. Enquanto isso, eu sei bem o efeito que causo ao citá-lo: milhões de cristãos, católicos e evangélicos, leem suas citações “cristofóbicas”. Ou: o nobre pensa que comparar igreja e Comissão é uma postura inteligente?
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