PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2013
SABEDORIA PARA UMA VIDA VITORIOSA: A atualidade de Provérbios e Eclesiastes
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS- MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
ESBOÇO Nº 12
LIÇÃO Nº 12 – LANÇA O TEU PÃO SOBRE AS ÁGUAS
A vida debaixo do sol tem de ser vivida.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do livro de Eclesiastes, estudaremos o capítulo 11 daquele livro sapiencial.
- Neste capítulo, Salomão ensina-nos que a vida debaixo do sol tem de ser vivida, não podemos ser passivos em nossa peregrinação terrena.
I – UM CHAMADO À AÇÃO EM FAVOR DO PRÓXIMO
- Temos visto, ao longo do estudo do livro de Eclesiastes, que é ele uma profunda investigação feita por Salomão a respeito da vida debaixo do sol, uma pesquisa com o propósito de se procurar o sentido da vida terrena (Ec.1:13,14), pesquisa esta que, já em seu início, é dito que chega a uma conclusão, qual seja, a de que a vida debaixo do sol é “vaidade e aflição de espírito”.
- Verdade é que, como temos visto nestas lições do segundo bloco deste trimestre, o pregador chegou a uma constatação, qual seja, a de que a vida debaixo do sol nos remete a algo que fica “além do sol”, “acima do sol” e que dá sentido à vida, faz com que deixe de ser “vaidade e aflição de espírito”.
- Assim dissertando, pareceria que o pregador chegasse à conclusão de que deveríamos nos conformar a esta existência terrena repleta de perplexidades, tendo uma vida absolutamente passiva, inerte, simplesmente respeitando as coisas sagradas, dedicando-nos a Deus, mas nos afastando de toda “vaidade e aflição de espírito”, a fim de não sermos tomados pelo desânimo e pela frustração.
- Mas, ao iniciar o capítulo 11, Salomão mostra-nos que é exatamente o contrário que se deve fazer. A vida debaixo do sol, em si mesma, não faz sentido, há uma necessidade de nos voltarmos ao Criador para que esta vida tenha sentido, mas a vida precisa ser vivida, ela precisa ser vivenciada, estamos aqui para agradar a Deus e para mostrar a nós mesmos e aos que nos cercam que a vida tem, sim, um sentido, desde que nos voltemos ao Senhor e, sob esta perspectiva, ajamos, tomemos atitudes enquanto estivermos neste planeta.
- Eis a razão pela qual o livro de Eclesiastes não deve ser considerado um livro de desencanto existencial, um livro que nos convida à depressão ou à inação. O pregador, mesmo tendo analisado profundamente a vida terrena e constatado que ela, em si, não tem sentido, é “vaidade e aflição de espírito”, não diz que devamos ficar inertes e alheios ao que se passa à nossa volta, ainda que não tenhamos controle algum sobre o desenrolar dos acontecimentos, sobre o ciclo da natureza.
- O pregador, então, no início do capítulo 11 de seu livro, afirma a todos os seus leitores: “Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás” (Ec.11:1).
- Salomão já havia dito, ao descrever o ciclo da natureza, que “todos os ribeiros vão para o mar e contudo o mar não se enche; para o lugar para onde os ribeiros vão, para aí tornam eles a ir” (Ec.1:7). Assim, como tudo nesta vida debaixo do sol, as águas vivem num ciclo, sempre retornando ao lugar de onde vieram.
FONTE PORTAL EBD