PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2014
UMA JORNADA DE FÉ: A formação do povo de Israel e sua herança espiritual
COMENTARISTA: ANTONIO GILBERTO
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
ESBOÇO Nº 5
LIÇÃO Nº 5 – A TRAVESSIA DO MAR VERMELHO
A travessia do Mar Vermelho simboliza a irreversibilidade da vida nova com Deus.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do livro de Êxodo, estudaremos hoje a porção de Ex.12:37 até Ex.15:22, que nos fala da vitória final dos israelitas sobre Faraó e o Egito, com a travessia do Mar Vermelho.
- A travessia do Mar Vermelho simboliza a irreversibilidade da vida nova com Deus.
I – A PARTIDA DOS FILHOS DE ISRAEL
- Naquela noite terrível para os egípcios, debaixo da pressão de todo o povo que chorava seus primogênitos, Faraó permite a saída dos filhos de Israel que, já devidamente preparados, apressadamente partem do Egito, sendo, aliás, ainda mais apressados pelos próprios egípcios, que estavam aterrorizados com a perspectiva de que a permanência de Israel lhes ceifasse também a vida (Ex.12:33).
- Na saída, como vimos na lição anterior, Israel despojou os egípcios, pois estes lhes deram vasos de ouro e de prata, além de vestidos, de modo que Israel não saiu do Egito de mãos vazias, mas devidamente indenizado pelos anos de trabalhos forçados que tiveram de executar durante a opressão (Ex.12:35,36).
- Ao saírem de Ramessés, onde parece que todo o povo de Israel, ao longo das pragas, foi se ajuntando, cidade onde executavam, há séculos, as suas obras servis (Ex.1:11), que alguns identificam como sendo Aváris, a capital do período hicso (o que reforça a tese de que o Faraó do Êxodo tenha sido Amósis I), capital que foi, posteriormente reconstruída e tornada a capital do Egito por Ramsés II (que também permite se pense tenha sido ele o Faraó do Êxodo).
OBS: Nada impede, porém, que os israelitas tenham se dirigido para Ramessés ao longo das pragas, como defendem aqueles que entendem que o Faraó do Êxodo tenha sido Amenotepe II, que teria se utilizado dos israelitas nas várias construções que determinou ao longo de seu reinado, ele que tinha grande repugnância pelos não-egípcios que habitavam em seu território.
- Partindo de Ramessés, os israelitas foram para Sucote, região ali próxima, também situada na região do Delta do Nilo. Os israelitas não saíram sozinhos, também a eles se uniram um grupo que as Escrituras identificam como sendo “uma mistura de gente”, que o jornalista judeu-canadense Simcha Jacobivici (1953- ), em seu documentário “O Êxodo decodificado” (Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=jcPAJUIeZJkAcesso em 05 dez. 2013), entende serem gregos que viviam no Egito e eram a base de um intenso comércio entre o Egito e a Grécia, que, diante das pragas, desistiram de ali continuar a viver.
fonte portal EBD