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PRÉ-ADOLESCENTES CPAD
1º TRIMESTRE DE 2014
Tema: Conhecendo a si mesmo e os outros
Comentarista: Ângela Sueli Silva da Costa
1º TRIMESTRE DE 2014
Tema: Conhecendo a si mesmo e os outros
Comentarista: Ângela Sueli Silva da Costa
LIÇÃO 8 - AMIGOS DE FÉ
Texto Biblico Dn 1.1,3-7,17
Objetivos:
- saber escolher as amizades agradáveis a Deus
- aprender que os amigos dividem as alegrias e as tristezas entre si
- saber escolher as amizades agradáveis a Deus
- aprender que os amigos dividem as alegrias e as tristezas entre si
Introdução
Amizade (do latim amicus; amigo, que possivelmente se derivou de amore; amar, ainda que se diga também que a palavra provém do grego) é uma relação afetiva, a princípio, sem características romântico-sexuais, entre duas pessoas. Em sentido amplo, é um relacionamento humano que envolve o conhecimento mútuo e a afeição, além de lealdade ao ponto do altruísmo. Neste aspecto, pode-se dizer que uma relação entre pais e filhos, entre irmãos, demais familiares, cônjuges ou namorados, pode ser também uma relação de amizade, embora não necessariamente.
A amizade pode ter como origem, um instinto de sobrevivência da espécie, com a necessidade de proteger e ser protegido por outros seres. Alguns amigos se denominam "melhores amigos". Os melhores amigos muitas vezes se conhecem mais que os próprios familiares e cônjuges, funcionando como um confidente. Para atingir esse grau de amizade, muita confiança e fidelidade são depositadas.
Muitas vezes os interesses dos amigos são parecidos e demonstram um senso de cooperação. Mas também há pessoas que não necessariamente se interessam pelo mesmo tema, mas gostam de partilhar momentos juntos, pela companhia e amizade do outro, mesmo que a atividade não seja a de sua preferência.
Fonte: Wikipédia
Fonte: Wikipédia
A importância dos amigos
Amizades são uma parte importante da nossa vida. Desde a criação do primeiro casal, Deus mostrou a necessidade do companheirismo na vida humana. Em famílias, igrejas e comunidades criamos laços de amizade. Precisamos compartilhar a vida com outras pessoas.
Na Bíblia, Deus nos orienta sobre amizades. Ele fala do valor dos bons amigos e adverte-nos sobre os perigos dos companheiros errados. Ele oferece instrução e apresenta exemplos que nos ensinam. Estas orientações valem para os jovens que ainda estão escolhendo o seu rumo, e também ajudam os adultos no seu caminho pela vida.
Instruções sobre amizades
As Escrituras nos orientam sobre a escolha e o tratamento dos nossos amigos. Amigos têm muita influência em nossas vidas: "O justo serve de guia para o seu companheiro, mas o caminho dos perversos os faz errar" (Provérbios 12:26). Por este motivo, a escolha de companheiros é um assunto de grande importância: "Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau" (Provérbios 13:20). No final de contas, nossas escolhas não envolvem apenas pessoas, mas decidem a nossa direção na vida e na eternidade.
Tiago frisou bem este fato quando perguntou: "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Tiago 4:4). O mesmo livro fala de um homem de grande fé que rejeitou os caminhos errados de outros homens e mostrou a sua lealdade ao Senhor. O resultado desta escolha de Abraão? "Foi chamado amigo de Deus" (Tiago 2:23). Devemos escolher bons amigos que nos ajudarão, especialmente em termos espirituais.
É fácil escolher mal. Muitas pessoas que não amam a Deus e não respeitam a palavra dele nos oferecem a sua amizade. Às vezes, podemos influenciar tais pessoas pela nossa fé e o exemplo de uma vida reta. O próprio Jesus fez questão de ter contato com pecadores, oferecendo-lhes a palavra eterna da salvação (Lucas 15:1; Mateus 9:10-13). O perigo vem quando não confessamos a nossa fé no meio de uma geração perversa (Marcos 8:38). Ao invés de conduzir outros a Cristo, deixamos as más influências nos corromperem.
Algumas pessoas querem nos induzir a pecar contra Deus. "Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas. Se disserem: Vem conosco, embosquemo-nos para derramar sangue, espreitemos, ainda que sem motivo, os inocentes; traguemo-los vivos, como o abismo, e inteiros, como os que descem à cova; acharemos toda sorte de bens preciosos, encheremos de despojos a nossa casa; lança a tua sorte entre nós; teremos uma só bolsa. Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés; porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue" (Provérbios 1:10-16). Infelizmente, observamos a mesma tragédia espiritual na vida de muitas pessoas hoje. Quantos jovens são induzidos a usar drogas, ou até de se tornar traficantes, pela influência de "amigos"? Quantos se integram a gangues e acabam cometendo vários tipos de crime?
Algumas amizades precisam ser totalmente evitadas:"Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" (Salmo 1:1). Quando outros querem nos conduzir ao erro, precisamos sair correndo: "Foge da presença do homem insensato, porque nele não divisarás lábios de conhecimento. A sabedoria do prudente é entender o seu próprio caminho, mas a estultícia dos insensatos é enganadora. Os loucos zombam do pecado, mas entre os retos há boa vontade" (Provérbios 14:7-9).
Alguns dos amigos mais perigosos são aqueles que sempre concordam conosco, apoiando-nos mesmo nas coisas erradas. "Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir a canção do insensato" (Eclesiastes 7:5). O amigo verdadeiro nos corrige, e a pessoa sábia procura ter amigos com coragem e convicção para a repreender quando for necessário. Por outro lado, o insensato evita pessoas que corrigem e criticam, procurando aprovação acima de sabedoria. "O escarnecedor não ama àquele que o repreende, nem se chegará para os sábios... O coração sábio procura o conhecimento, mas a boca dos insensatos se apascenta de estultícia" (Provérbios 15:12,14). Ninguém gosta de ser corrigido, mas todos nós precisamos de amigos que nos amam tanto que mostram os nossos erros: "Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos" (Provérbios 27:5-6).
Paulo mostrou aos coríntios que, mesmo entre pessoas religiosas, é necessário evitar influências negativas: "Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes" (1 Coríntios 15:33). No caso dos coríntios, alguns irmãos estavam espalhando doutrinas falsas, negando a ressurreição dos mortos. O fato de alguém participar de uma igreja ou se dizer cristão não é garantia de uma amizade saudável e edificante. Alguns aproveitam a amizade para induzir outros a aceitar doutrinas e religiões falsas. Moisés avisou sobre parentes e amigos que incentivam os servos de Deus a servir outros deuses e mandou que não concordassem, nem ouvissem, nem olhassem com piedade para aqueles falsos professores (Deuteronômio 13:6-8). Temos que julgar a árvore pelos frutos (Mateus 7:15-20), retendo o que é bom e nos abstendo de toda forma de mal (1 Tessalonicenses 5:21-22).
Uma vez que escolhemos bons amigos, devemos ser bons amigos! As Escrituras nos aconselham sobre as responsabilidades de companheiros fiéis. Amigos contam com a presença uns dos outros: "Mais vale o vizinho perto do que o irmão longe" (Provérbios 27:10). "O olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos" (Provérbios 15:30). Por outro lado, não devemos abusar da amizade, causando aborrecimentos: "Não sejas freqüente na casa do teu próximo, para que não se enfade de ti e te aborreça" (Provérbios 25:17). Não devemos abandonar nem trair os nossos amigos (Provérbios 27:10). Amigos verdadeiros não são interesseiros, mas aqueles companheiros fiéis que ficam nos bons tempos e nos maus: "Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão" (Provérbios 17:17). A amizade verdadeira traz benefícios mútuos: "Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo" (Provérbios 27:17).
As orientações bíblicas são valiosas para nos guiar em fazer e manter boas amizades.
As orientações bíblicas são valiosas para nos guiar em fazer e manter boas amizades.
Exemplos de amizades boas e más
Deus nos ensina, também, por exemplos. Três gerações da mesma família servem como exemplos de amizades boas e más. Considere estes casos:
Davi e Jônatas. Talvez a mais conhecida amizade na história seja a de Davi com Jônatas, filho do rei Saul. O ciumento rei tentou matar o jovem Davi, escolhido por Deus como seu sucessor. Pelo mesmo motivo, Jônatas poderia ter olhado para Davi com inveja ou ódio. Se Deus não tivesse nomeado Davi, o próprio Jônatas seria rei depois da morte de Saul. Mas Jônatas não mostrou tais atitudes. Ele manteve uma amizade especial com Davi durante toda a sua vida.
Quando Saul tentou matar Davi, foi Jônatas quem protegeu o seu amigo (1 Samuel 20). Davi lamentou amargamente a morte deste amigo excepcional (2 Samuel 1:17-27). Mesmo depois da morte de Jônatas, Davi mostrou bondade para com seu filho aleijado, Mefibosete (2 Samuel 9).
Amnon e Jonadabe. Amnon, um dos filhos de Davi, não escolheu seus amigos como o fez o seu pai. Ao invés de cultivar amizades boas e saudáveis, ele escolheu como companheiro seu primo Jonadabe (2 Samuel 13:3). Quando Amnon falou com este amigo sobre os seus desejos errados pela própria irmã, Jonadabe teve uma oportunidade excelente para corrigir e ajudar o seu primo. Infelizmente, ele fez ao contrário. Ele "ajudou" Amnon a descobrir uma maneira de estuprar a própria irmã! Além de levar Amnon a humilhar e odiar a moça inocente e a magoar profundamente o seu pai (2 Samuel 13:4-21), o conselho de Jonadabe levou, afinal, à morte do próprio Amnon (2 Samuel 13:22-36). Jonadabe até teve coragem de tentar confortar Davi depois da morte de Amnon! Que amigo!
Roboão e seus colegas. Roboão, neto de Davi, se tornou rei depois da morte de Salomão. No início do seu reinado, ele procurou conselho de várias pessoas antes de tomar uma decisão importantíssima. Ele valorizou a amizade com seus colegas acima da sabedoria dos homens mais velhos e experientes (1 Reis 12:7-11). A "ajuda" destes amigos contribuiu para a divisão do reino e diminuiu muito a influência de Roboão. Nossos amigos podem falar coisas que nos agradam, mas devemos dar ouvidos à sabedoria de pessoas mais sábias!
O que aprendemos?
De tudo que a Bíblia fala sobre amizades, devemos aproveitar algumas lições importantes. Entre elas:
Escolher cuidadosamente os nossos amigos, evitando amizades que nos levariam ao pecado.
Valorizar amigos que nos corrigem quando erramos.
Cortar amizades que prejudicam a nossa vida espiritual, especialmente quando os "amigos" incentivam o pecado e participação em religiões falsas.
Ser amigos fiéis e de confiança, especialmente nos momentos difíceis quando os amigos mais precisam de nós.
Sempre manter nossa relação com Deus acima de qualquer amizade humana, confessando a nossa fé no meio de uma geração perversa.
Quando se trata de amizade, devemos valorizar qualidade, e não quantidade: "O homem que tem muitos amigos sai perdendo, mas há amigo mais chegado do que um irmão" (Provérbios 18:24).
Texto fonte: Dennis Allan
Amigos longe de casa
A exemplo de boas amizades, o texto bíblico descreve a historia de Daniel e seus amigos, a quais, ainda jovens, foram levados cativos para um terra distante.
É comum entre as pessoas de hoje, aquele famoso ditado “cada um por si, e Deus por todos” em situações complicadas, mesmo entre aqueles que se dizem amigos., mas estes amigos decidiram continuar amigos, mesmo em uma situação difícil.
É comum entre as pessoas de hoje, aquele famoso ditado “cada um por si, e Deus por todos” em situações complicadas, mesmo entre aqueles que se dizem amigos., mas estes amigos decidiram continuar amigos, mesmo em uma situação difícil.
Eles haviam sido levados juntamente com outros jovens, e em babilônia também haviam jovens de outras nações,porem eles mantiveram o vinculo de união, assim puderam enfrentar juntos os problemas que surgiram ao passar do tempo;
Um ao outro ajudou, e ao seu irmão disse: Esforça-te. Isaías 41:6
Engrandecendo o nome de Deus juntos
A amizade de Daniel e seus amigos, foi duradoura, pois Daniel foi para babilônia ainda jovem, e La permaneceu toda a sua vida, assim como seus amigos, passaram reis, e reinos, mas Daniel e seus amigos permaneceram sempre unidos.
Diversas situações eles enfrentaram, que estão descritas na bíblia, mas venceram a todas, alem da dedicação pessoal que cada um tinha relacionado a Deus, a amizade que eles tinham entre si ajudou ultrapassar os obstáculos.
Um destes episódios se refere ao sonho que Nabucodonosor teve, a qual nenhum de seus magos puderam lhe dar uma interpretação, por esse mesmo motivo todos foram sentenciados a morte, inclusive Daniel e seus amigos., porem eles juntos, orando a Deus, buscaram uma forma que vencer esse obstáculo. Por fim, Deus lhes deu vitoria, e abençoou ainda mais a Daniel e seus companheiros.
Em todo o comportamento de Daniel e seus amigos , desde o primeiro dia que chegaram ao ultimo de suas vidas, eles verdadeiramente glorificaram o nome do Senhor, pela forma como viveram.
Adorar só um Deus verdadeiro
Toda essa força e disposição , não vinha apenas da amizade que haviam entre eles, isto foi importante, mas sobretudo, a convicção e fé que eles tinham no único Deus e verdadeiro.
Babilônia é descrita na Bíblia como um centro de idolatria, nos dias de Daniel haviam muitos deuses e ídolos adorados em babilônia.
Babilônia é descrita na Bíblia como um centro de idolatria, nos dias de Daniel haviam muitos deuses e ídolos adorados em babilônia.
Mas Daniel conhecia ao Deus verdadeiro, assim Daniel e seus amigos decidiram conservar a fé unicamente em Deus. Mesmo com todas as ameaças e infortúnios a sua fé;
O ponto mais culminante se deu quando Nabucodonosor fez uma estatua para que fosse adorava.
O ponto mais culminante se deu quando Nabucodonosor fez uma estatua para que fosse adorava.
Seus companheiros energicamente decidiram não adorar aquela imagem , mesmo correndo perigo de vida. A fé e convicção em Deus era muito maior do que o receio de perderem a suas vidas, eles estavam preparados para morrerem ser necessário, contudo não negariam a sua fé.
O episodio da fornalha de fogo descrito na revista nos mostra como tudo ocorreu..
A mesma convicção se deu quando Daniel foi lançado na cova dos leões, Deus lhe concedeu o livramento.
A mesma convicção se deu quando Daniel foi lançado na cova dos leões, Deus lhe concedeu o livramento.
Conclusão
Que Deus nos conceda boas amizades.
O homem de muitos amigos deve mostrar-se amigável, mas há um amigo mais chegado do que um irmão. Provérbios 18:24
Que Deus nos conceda boas amizades.
O homem de muitos amigos deve mostrar-se amigável, mas há um amigo mais chegado do que um irmão. Provérbios 18:24
Colaboração para Portal Escola Dominical – Prof. Jair César S. Oliveira
fonte portal EBD