Lição 5 - Dons de elocução I

2º Trim. 2014 - Lição 5 - Dons de elocução I
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2014
DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS: servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA

COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

                                                                                                               

ESBOÇO Nº 5
LIÇÃO Nº 5 –  DONS DE ELOCUÇÃO
                                          Os dons de elocução manifestam a onipresença de Deus no meio do Seu povo.
INTRODUÇÃO
- Na conclusão do primeiro bloco deste trimestre, que estuda os dons espirituais, falaremos a respeito dos dons de elocução.
Os dons de elocução manifestam a onipresença de Deus no meio do Seu povo.
I – DOM DE VARIEDADE DE LÍNGUAS
- Na conclusão do primeiro bloco deste trimestre, que estuda os dons espirituais, falaremos hoje dos últimos três dons da relação apresentada pelo apóstolo Paulo em I Co.12:8-11, os chamados dons de elocução.
- Os dons de elocução ou de fala (também chamados “dons de eloquência”) são em número de três, cuja finalidade é realizar a comunicação entre Deus e o Seu povo, mostrando assim que Deus está presente no meio do Seu povo e que é um Deus vivo, que ainda fala aos Seus filhos. Por meio destes dons, sentimos o descanso do Senhor, pois a Sua presença nos faz descansar (Ex.33:14).
- O primeiro deles é o dom de variedade de línguas ou dom de línguas, que é o dom concedido pelo Espírito Santo a alguns crentes para que falem em línguas estranhas, de forma sobrenatural, para o fim de edificação própria de quem fala. É o dom mais disseminado no meio do povo de Deus, até porque é, também, aquele que é mais buscado.
- O dom de variedade de línguas ou de falar em línguas estranhas, dom este que, depois de ser elencado por Paulo na mencionada relação minudente de I Co.12, foi alvo de um estudo específico por parte do apóstolo em I Co.14, tendo em vista que este dom esta sendo mal utilizado pela igreja de Corinto, numa demonstração, aliás, como bem assinala R.N. Champlin que, "…é bem possível que, naqueles primeiros anos da igreja cristã, a posse de tais dons era mais um lugar comum do que uma raridade (como é hoje em dia, observação nossa), e, portanto, que não demonstrasse necessariamente qualquer evidência de espiritualidade superior, ou mesmo de qualquer busca espiritual mais intensa.…"(Dons espirituais. In: Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, v.2, p.217-8).
- É interessante observar, por primeiro, que o fenômeno linguístico sempre esteve relacionado na Bíblia Sagrada ao homem e a seu contato com Deus. Para demonstrar ao homem a sua supremacia sobre as demais criaturas terrenas, Deus fez com que Adão desse nome aos demais seres sexuados (Gn.2:19,20), sendo esta uma evidência de que a língua, conquanto criada por Deus, era um sinal distintivo do homem, era um fator de demonstração da natureza diferenciada do homem e, por conseguinte, da relação que deveria existir entre Deus e o homem. Mas, também, logo se demonstrou que o adversário, conquanto não fosse homem, mas enquanto ser celestial, também tinha o poder da comunicação e, ao permitir o homem que se abrisse um diálogo com ele, sobreveio o fracasso espiritual (Gn.3:1-6).