PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2014
DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS: servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA
PLANO DE AULA - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PLANO DE AULA Nº 5
LIÇÃO Nº 5 – DONS DE ELOCUÇÃO
1º SLIDE INTRODUÇÃO
- Na conclusão do primeiro bloco deste trimestre, que estuda os dons espirituais, falaremos a respeito dos dons de elocução.
- Os dons de elocução manifestam a onipresença de Deus no meio do Seu povo.
2º SLIDE I – DOM DE VARIEDADE DE LÍNGUAS
- Os dons de elocução ou de fala (também chamados “dons de eloquência”) são três, a saber:
a) dom de variedade de línguas ou dom de línguas
b) dom de interpretação de línguas
c) dom de profecia
3º SLIDE
- Dom de variedade de línguas ou dom de línguas - o dom concedido pelo Espírito Santo a alguns crentes para que falem em línguas estranhas, de forma sobrenatural, para o fim de edificação própria de quem fala.
- É o dom mais disseminado no meio do povo de Deus, até porque é, também, aquele que é mais buscado.
4º SLIDE
- O fenômeno linguístico sempre esteve relacionado na Bíblia Sagrada ao homem e a seu contato com Deus.
- A língua, conquanto criada por Deus, era um sinal distintivo do homem, um fator de demonstração da natureza diferenciada do homem e, por conseguinte, da relação que deveria existir entre Deus e o homem.
5º SLIDE
- Episódios bíblicos que mostram a importância do fenômeno linguístico:
a) confusão das línguas em Babel (Gn.11:1-9)
b) repreensão a Belsazar (Dn.5).
c) derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes (At.2)
6º SLIDE
- Falar em línguas estranhas não é algo que seja feito pela nossa razão, pelo nosso entendimento, mas uma operação do Espírito Santo, pelo qual falamos em outras línguas, que não aprendemos a falar, mas que nos é concedida pelo Espírito Santo.
- Não há, portanto, diferença na forma da operação do Espírito Santo no falar em línguas estranhas, seja como sinal do batismo com o Espírito Santo, seja como dom espiritual de variedade de línguas: em ambos os casos, os homens e mulheres começam a falar noutras línguas, línguas estas que são faladas de modo sobrenatural, sem mediação do intelecto humano, por graça do Espírito Santo.
7º SLIDE II - DIFERENÇAS ENTRE LÍNGUAS COMO SINAL E COMO DOM ESPIRITUAL
- As línguas estranhas são o único sinal bíblico do batismo com o Espírito Santo. Nas cinco passagens bíblicas em que é dito que alguém foi batizado com o Espírito Santo, de forma explícita (em três ocasiões) ou implícita (em duas ocasiões), é dito que os crentes falaram em línguas estranhas.
- A língua estranha enquanto sinal do batismo com o Espírito Santo é algo que está presente na vida de cada crente batizado com o Espírito Santo. Se alguém foi batizado com o Espírito Santo, falou em língua estranha pelo menos no instante em que recebeu esta bênção.
8º SLIDE
- A língua estranha como dom espiritual é repartida particularmente pelo Espírito Santo a quem Ele quer, ou seja, não é uma bênção que seja distribuída a todos os crentes batizados com o Espírito Santo, mas tão somente a quem o Espírito Santo quer.
- O dom de línguas, portanto, não é para todos, mas para alguns, ainda que seja, historicamente, o mais disseminado dos dons espirituais.
9º SLIDE
- Enquanto sinal, as línguas estranhas têm como objetivo, mesmo, impactar os infiéis, dar mostra do poder de Deus a tantos quantos ouvirem e contemplarem o fenômeno.
- Enquanto dom espiritual, as línguas estranhas têm como finalidade a edificação espiritual, a edificação individual do falante (I Co.14:4) bem como permitir que a mensagem que serve de edificação individual do falante possa ser interpretada e seja conhecida por toda a igreja que, assim, poderá compartilhar desta edificação do falante (I Co.14:5).
10º SLIDE
- O dom de línguas deve ser exercido em particular pelo crente, a menos que haja interpretação.
- A inobservância desta regra bíblica somente trará escândalo e prejuízo à causa do Evangelho (I Co.14:23).
11º SLIDE
- Quem recebe o dom de línguas, recebe, juntamente com o dom espiritual, uma responsabilidade: orar para que possa interpretar as línguas que fala ou que Deus levante alguém que as possa interpretar durante as reuniões.
- O dom de línguas também deve ser julgado pela igreja, notadamente na forma como é exercido.
12º SLIDE III – O DOM DE INTERPRETAÇÃO DAS LÍNGUAS
- Dom de interpretação de línguas - o dom concedido pelo Espírito Santo a alguns crentes para que interpretem as línguas estranhas faladas por eles ou por outros, para o fim de que a mensagem edifique também a igreja e não apenas quem está falando em línguas.
- O apóstolo Paulo aconselha que quem tem o dom de variedade de línguas busque o dom de interpretação (I Co.14:13), pois, assim fazendo, a sua edificação individual se tornará coletiva.
13º SLIDE
- O dom de interpretação das línguas é uma tradução sobrenatural daquilo que é falado, uma tradução que não decorre do conhecimento que alguém tenha da língua que é falada pelo crente, mas uma tradução que se faz independentemente do intelecto, por operação direta do Espírito Santo.
- O dom de interpretação de línguas é um instrumento dado por Deus à igreja para que o esforço devocional de um membro sirva para toda a igreja, para todos os membros que com ele participam de uma porção do corpo de Cristo, da chamada igreja local.
14º SLIDE
- O dom de interpretação de línguas deve, também, ser objeto de julgamento, pois, associado ao dom de variedade de línguas, tem o mesmo valor da profecia e, portanto, a ele estão prescritas as mesmas normas e condutas ensinadas pelo apóstolo Paulo em I Co.14.
- O intérprete das línguas estranhas, se for pessoa distinta do que fala as línguas estranhas, não pode “atropelar” o que fala as línguas estranhas.
15º SLIDE IV – O DOM DE PROFECIA
- Dom de profecia - o dom concedido pelo Espírito Santo a alguns crentes para trazer mensagens de Deus aos crentes com a finalidade de edificar, exortar e consolar a igreja.
- A profecia é uma demonstração de que Deus está conosco a todo instante e que compartilha de nossos sentimentos, fazendo questão de lhos manifestar para que, sentindo a Sua compaixão, ajamos de acordo com a Sua vontade.
16º SLIDE
- A profecia é uma forma de os incrédulos perceberem a presença de Deus e, ante esta percepção, terem o devido temor, que poderá lhes levar à conversão (I Co.14:22-25).
- O dom espiritual de profecia é esporádico, manifestado quando há necessidade de se exortar, consolar ou edificar a Igreja, quando o Espírito Santo quer falar diretamente ao povo, sem a intermediação das Escrituras.
17º SLIDE
- O dom de profecia jamais pode contrariar as Escrituras nem sequer acrescer o que revelou na Bíblia Sagrada.
- A Igreja não pode se guiar por profecias ou mensagens proféticas, mas, sim, tem de se guiar pela verdade. As profecias, quando surgirem, somente virão para consolar, exortar e edificar o povo, confirmando a Palavra, a revelação divina na pessoa de Cristo Jesus.
18º SLIDE
- Sem a profecia, o povo se corrompe. Paulo admoestou os crentes a que buscassem o dom de profecia, dada a sua importância para que se mantenha a vitalidade e a saúde espiritual da Igreja (I Co.14:1,39).
- Não se pode, pois, impedir a ação do Espírito Santo na igreja, pois não se pode extinguir o Espírito nem desprezar as profecias (I Ts.5:19,20). Quem o faz, abre a brecha para que o povo se corrompa, esteja à mercê do inimigo de nossas almas.
19º SLIDE
- Não pode ser tolerada prática encontrada em alguns lugares, onde os “profetas” e “profetisas” monopolizam as reuniões, sendo os verdadeiros “adorados” e não o Senhor.
- A profecia existe até hoje e é necessária à saúde espiritual da Igreja, mas tem o seu lugar, ao lado da revelação, da ciência e da doutrina (I Co.14:6). A atividade profética depende da vontade do Espírito Santo, não do homem. Devemos consultar a Deus e não ao homem.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
FONTE PORTALEBD