Mãe faz aborto aconselhada por médicos, mas bebê sobrevive


A pequena Amelia é uma criança muito querida e amada agora, mas nem sempre foi assim. 
Filha do jovem casal Shannon Skinner, 20, e Anthony Hunt, 24, do Reino Unido, ela foi um susto para seus pais. Shannon engravidou acidentalmente após a contracepção falhar quatro meses depois do nascimento traumático de sua primeira filha, Lacie, que rompeu órgãos internos e a fez passar por uma cirurgia de reparação. 

Aconselhada pelos médicos e com medo de deixar a primeira filha sem mãe, a jovem passou por um aborto, mas o bebê sobreviveu e nasceu de cesariana no dia 1 de maio. Agora, os médicos precisam esperar para dizer se a criança sofrerá algum trauma por causa da tentativa de aborto. "Nós a chamamos de nosso bebê milagre", diz a mãe emocionada
"Eu sempre vou me arrepender do aborto, mas nunca vou me arrepender de ter tido Amelia", conta a jovem Shannon, 20, que foi aconselhada por médicos a abortar a segunda filha após o parto difícil da primeira. 

"Depois que Lacie nasceu, pedi para ser esterilizada, porque seu nascimento tinha sido tão traumático. Eu estava convencida de que eu não queria mais filhos, mas me disseram que eu era muito jovem para tomar essa decisão", contou Shannon ao Daily Mail. 

"Quando eu descobri que estava grávida de Amelia, meu primeiro instinto foi o de mantê-la, mas eu continuei pensando em Lacie e quão injusto seria para ela se alguma coisa acontecesse comigo, e ela fosse deixada sozinha". Alertada pelos médicos de que outra gravidez poderia representar um sério risco para sua saúde, ela sentiu que não tinha escolha além de um aborto.

Shannon estava sofrendo de depressão pós-parto após o nascimento da primeira filha, quando descobriu que estava grávida novamente e precisaria fazer um aborto. Ela contou ao Daily Mail que chorou muito ao esperar na clínica para tomar os remédios que induziriam ao aborto, mas sentiu que não tinha outra escolha: "O pensamento de deixar Lacie sem mãe me fez ir até o fim", disse ela, ao referir-se à primogênita. 

Ela estava grávida de oito semanas da pequena Amelia (foto) e sangrou por dois dias depois do procedimento. Três meses depois, Shannon sentiu movimentos em sua barriga, fez dois testes de gravidez antes de ir ao médico com uma certeza: ainda esperava o bebê. 

O terceiro teste deu negativo, e o médico disse se tratar de um efeito colateral. Em dezembro, ela fez o quarto teste, que deu positivo; mesmo com um implante contraceptivo, ela estava convencida de que esperava o terceiro filho, mas o ultrassom mostrou ser o mesmo bebê

Após ter visto sua filha no ultrassom, Shannon foi aconselhada a fazer um novo aborto, desta vez cirúrgico, mas se negou. "Para sobreviver ao primeiro aborto, minha filha obviamente queria estar aqui, e eu não poderia passar por um aborto cirúrgico. Não importava para mim se ela fosse nascer saudável ou não". Os médicos haviam dito que a bebê poderia ter ficado deformada, o que não aconteceu, mas outros efeitos só poderão ser vistos com o passar do tempo. 

"O que ela precisa saber é que ela é amada e desejada. Se tivéssemos a chance de novo, faríamos tudo diferente, mas nós pensamos que estávamos fazendo a coisa certa no momento. Se há problemas [com a bebê] que ainda não sabemos, não vai mudar o nosso amor por ela. Eu não posso suportar a ideia de que ela não existisse. Por um longo tempo, me senti culpada, mas agora me sinto aliviada", disse Shannon em entrevista ao Daily Mail


Reprodução/Daily Mail
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