1. Uma recomendação
"Conjuro-te, pois, diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino; prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda a longanimidade e ensino. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas tendo coceira nos ouvidos, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre bem o teu ministério" (2 Timóteo 4.1-5).
2. Definindo o que é Homilética
• Homilética é o ramo do conhecimento cristão que ensina os processos da construçãoe da comunicação de sermões bíblicos.
• Homilética também pode ser vista como a arte da elaboração e transmissão da mensagem de Deus para seu povo.
3. A vida íntima do pregador e a eficiência da sua mensagem
Existem algumas características muito importantes que devem predominar na vida íntima do pregador. Elas são indispensáveis.
Vejamos:
3.1 Verdadeira Aceitação de Cristo como Salvador.
Todo pregador deve examinar-se com a ajuda de Deus, para estar seguro de que realmente aceitou Cristo como seu Salvador pessoal, e não somente aceitou como verdade o fato de que ele é o único Salvador.
3.2 Consagração
A conservação da consagração se consegue à custa de vigilância, oração e relacionamento pessoal com Deus.
“Um pregador sem consagração soa como uma lata vazia”
3.3 Humildade
Ele tem que lutar também contra a tendência de sentir-se superior aos outros. João 3:30: “Convém que ele cresça e que eu diminua.”
3.4 Sabedoria
O pregador precisa buscar de Deus sabedoria para falar e agir.
Lembre-se que “conhecimento informa, a sabedoria transforma”.
3.5 Domínio próprio
É necessário para vencer o temor, que é mais ou menos natural quando se tem que falar em público. Também é necessário para corrigir alguma falha especial que se tenha, como o gaguejar. Ainda é necessário dominar a voz e falar de tal maneira que todos compreendam cada palavra e que as palavras expressem seus sentimentos.
“Lembre-se que o domínio próprio é um fruto do Espírito que nos ajuda a vencer nossos medos”.
3.6 Vontade aprender
Um pregador precisa desenvolver o gosto pela leitura da palavra, e de bons livros cristãos.
Josué 1:8: Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido.
4. Ferramentas úteis para o pregador
• Uma boa Bíblia: Com boa tradução, e recursos como chave Bíblica e referências cruzadas. Uma sugestão é que o pregador tenha várias traduções da Bíblia.
• Um bom dicionário Bíblico e teológico.
• Livros doutrinários e devocionais. É importante que você procure ler para adquirir
5. Antes de começar a preparação de um sermão
• Comece orando.
• Procure pedir a Deus orientação para descobrir qual a necessidade espiritual das pessoas a quem você levará a pregação.
• Ao escolher o texto, leia-o várias vezes para adquirir familiaridade com o texto.
• Estude este texto. Procure compreender as palavras que estão neste texto, usando dicionários.
6. Tipos de Sermões
Há muitos tipos de sermões e vários meios de classificá-los. Provavelmente a forma menos complicada seja a classificação em TEMÁTICOS, TEXTUAIS e EXPOSITIVOS. Estudaremos a preparação de mensagens bíblicas examinando estes três tipos principais, priorizando o sermão EXPOSITIVO.
Assim veremos:
• O Sermão Temático
• O Sermão Textual
• O Sermão Expositivo
7. O que é sermão temático?
• Sermão Temático é aquele cujas divisões principais derivam do tema, independente do texto.
7.1 Um exemplo de sermão temático
A fim de compreendermos com maior clareza a definição trabalharemos juntos num esboço simples. Escolheremos como tema, “Razões Para A Oração Não Respondida”. Note que não estamos usando um texto, mas um tema bíblico.
Meditando em várias partes das Escrituras referentes ao nosso tema e trazendo-as à mente, encontramos textos como os seguintes, os quais indicam por que, com frequência, a oração fica sem resposta: Tg 4:3, Sl 66:18, Tg 1:6-7, Mt 6:7, Pv 28:9 e I Pd 3:7. É neste ponto que uma boa Bíblia de referência e uma concordância bíblica completa, ou uma Bíblia dividida em tópicos, são de valor inestimável.
Com a ajuda destas referências bíblicas descobrimos as seguintes causas para a oração não respondida.
Titulo: Orações não respondidas.
Tema: Causas para a oração não respondida
I- Pedir Mal, Tiago 4:3
II- Pecado no coração, Salmo 66:18
III- Duvidar da Palavra de Deus, Tiago, 1:6-7
IV- Vãs repetições, Mateus 6:7
V- Desobediência a Palavra, Provérbios 28:9
VI- Procedimento irrefletido nas relações conjugais, I Pedro 3:7
7.2 Unidade De Pensamento
É preciso observar que, segundo o exemplo acima, o sermão temático contém uma ideia central, a saber, “Razões Para a Oração Não Respondida”.
Podemos pensar muito em outros fatores importantes referentes à oração, tais como o seu significado, sua importância, seu poder, seus métodos e os seus resultados obtidos.
Contudo, a fim de nos mantermos fiéis à definição do sermão temático, devemos basear no tema as partes principais do esboço, isto é, devemos limitá-lo à ideia contida no tema.
7.3 Características do Sermão Temático
• O sermão temático contém uma ideia central.
• As divisões do sermão temático podem vir de várias partes diferentes da Bíblia.
• As divisões do sermão temático devem ser limitadas ao tema. Assim, se o tema é “Qualidades do autêntico cristão”, cada divisão deve corresponder a uma qualidade do cristão.
7.4 Exemplo 2 de sermão temático
Tema: “VERDADES ABSOLUTAS REFERENTES A CRISTO”
Quais são estas verdades:
1. Ele é Deus manifesto na carne – Mt 1:23
2. Ele é o Salvador dos homens – I Tm 1:15
3. Ele é o Rei vindouro – Ap 11:15
Observe que este esboço está em ordem cronológica. Jesus Cristo, Filho de Deus, primeiramente se encarnou, depois foi à cruz e deu a vida para tornar-se nosso Salvador, e algum dia virá para reinar como Rei dos reis e Senhor dos senhores.
8. O Sermão textual
• Definição: É aquele em que as divisões principais são derivadas de um texto constituído de uma pequena porção da Bíblia.
• Da definição acima, notamos que as divisões principais do sermão textual são tiradas do próprio texto. Desta maneira, o esboço principal mantêm-se estritamente dentro dos limites do texto.
8.1 Exemplo I de sermão textual
Como primeiro exemplo, tomemos Esdras 7:10, que diz: “Porque Esdras tinha disposto o coração para buscar a lei do Senhor e para a cumprir e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos”. Muitas vezes é útil consultar uma tradução moderna a fim de se obter um significado mais claro da passagem.
Examinando com cuidado o texto, observamos que o versículo todo tem como centro “O Propósito Do Coração De Esdras”, e assim traçamos as seguintes divisões do versículo:
TITULO: OS PROPÓSITOS NO CORAÇÃO DE ESDRAS
Texto Base: Esdras 7:10
I- Estava disposto a conhecer a Palavra de Deus, “Esdras tinha disposto o coração para buscar a lei do Senhor”.
II- Estava disposto a obedecer a Palavra de Deus, “…Para a cumprir”.
III- Estava disposto a ensinar a Palavra de Deus, “…e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos”.
8.2 Exemplo II de Sermão Textual
TITULO: UMA GRANDE ATO DE AMOR
Texto: João 3:16
Tema: O amor de Deus é marcado:
I- Por um intenso sentimento, “amou o mundo de tal maneira”
II- Por um ato sacrificial, “..Deu seu filho unigênito”
III- Por uma dádiva eterna, “não pereça, mas tenha a vida eterna”
IV- Por um desejo universal de salvação, “todo o ..”
V- Por uma condição, “que crê”
9. O sermão expositivo
É aquele em que uma porção mais ou menos extensa das escrituras é interpretada em relação a um tema ou assunto. A maior parte do material deste tipo de sermão provém diretamente da passagem, e o esboço consiste em uma série de idéias progressivas que giram em torno de uma idéia principal.
9.1 Diferenças entre Textual e o Expositivo
TEXTUAL
1. É retirado de uma pequena porção das escrituras: Um versículo, no máximo dois.
2. É um sermão mais simples, por não exigir do pregador grandes conhecimentos bíblicos e teológicos.
EXPOSITIVO
1. É retirado de uma porção mais extensa das escrituras.
2. É um sermão mais difícil e exige do pregador maior conhecimento bíblico, teológico e hermenêutico.
9.2 Princípios básicos para elaboração de sermões expositivos:
· Escolha o texto
· Leia cuidadosamente o texto (no mínimo 50 vezes)
· Encontre um objetivo
· Faça uma introdução resumida
· Encontre um tema
· Encontre uma Palavra-chave
· Faça as divisões necessárias
· Faça uma lista das ilustrações que lhe chamaram a atenção
· Fixe-se na maneira de aplicar os ensinamentos do sermão
· Observe a natureza do desenvolvimento e faça a conclusão
9.3 Exemplo de sermão Expositivo
TITULO: O BECO SEM SAÍDA
Texto: Êxodo 14:1-14
Tema: Qual o significado do Beco sem saída?
1- Beco sem saída é o lugar a que às vezes, Deus no leva, v.1-4a.
2- Beco sem saída é o lugar em que Deu nos prova, v.4b-9.
3- Beco sem saída é o lugar em que as vezes falhamos com o Senhor, v.10-12.
4- Beco sem saída é o lugar em que Deus nos ajuda, v.13,14.
1. O esboço ou estrutura de um sermão
• O sermão precisa ser elaborado de tal forma que os ouvintes entendam qual é a idéia principal, e a forma como as idéias apresentadas estão sendo desenvolvidas.
• Para isso, é importante que haja uma estrutura ou esboço
O que é uma estrutura ou esboço?
• É a forma que organizamos as idéias que serão apresentadas para os ouvintes, de forma que através de uma estrutura ou esboço, estas sejam comunicadas de forma clara.
• Portanto, o esboço é uma ferramenta que ajuda o pregador a ter uma comunicação clara e organizada.
2. Partes da Estrutura de um Sermão
– Titulo
– Texto Base
– Introdução
– Desenvolvimento = (Proposição+Sentença de transição)
• Subdivisão I
• Subdivisão II
• Subdivisão III
– Conclusão
2.1 Exemplo de um sermão com esta estrutura
Titulo: A vida Triunfante
Texto Base: Filipenses 1:12-21
Introdução. (sugestão: Defina o que é uma vida triunfante, de um testemunho acerca de seus triunfos obtidos em Cristo)
Desenvolvimento
Proposição: Os crentes podem ser gloriosamente triunfantes
Sentença de transição: Em que circunstancias podemos triunfar?
I- Em meio a adversidade v. 12-14
II- Em meio a oposição v. 15-19
III- Em face a morte v. 20-21
Conclusão
Em Cristo podemos superar todos os momentos de nossas vidas.
3. O título de um sermão
É uma expressão que anuncia de forma especifica o que será pregado no sermão ao auditório.
O título deve ser bem especifico, não é uma frase, não pode ser longo, precisa chamar atenção do auditório.
3.1 Exemplo de título
Suponha que você irá pregar sobre a graça. Bem, este assunto é muito amplo. Você poderia falar muitas coisas acerca da graça, como por exemplo:
• O que é a graça
• Benefícios da graça
• A fonte da graça etc…
• Temos acima vários exemplos de vários de títulos que poderiam ser utilizados.
3.2 Exemplo II de Título
Suponha que sua pregação seja sobre o assunto vitória. Você poderia ter os seguintes títulos:
• Segredos de uma vida vitoriosa
• Pré requisitos para a vitória
• A vida crista vitoriosa
• Passos para ter vitória
3.3 Características de um título
O título deve ter relação com a passagem bíblica em que se baseia
• Ele deve ser interessante
• Deve ser breve
• Pode vir em forma de interrogação, exclamação, ou ainda, afirmação.
• Pode conter uma citação de um texto bíblico
3.4 Exercícios relacionados a Títulos
• Prepare um título para as seguintes passagens:
• Romanos 15:1 Hebreus 11:1
• I Reis 22:43 Provérbios 18:21
• Salmo 84:11 Gênesis 6:8
• Lucas 6:10 Gênesis 18:24
• Jeremias 15:16a
• João 4:14
• João 3:16
4. A introdução de um sermão
A introdução do sermão é o processo pelo qual o pregador procura preparar os ouvintes e prender-lhes o interesse para a pregação que será realizada.
4.1 Objetivos de uma introdução
• Conquistar a boa vontade dos ouvintes.
• Despertar interesse pela pregação.
• Romper com toda resistência do auditório.
• Características de uma boa introdução
• Sempre comece a introdução fazendo um vocativo. Ex. Senhoras e senhores, Amados irmãos Graça e paz….
• Deve ser breve, interessante e objetiva.
• Deve durar, no máximo 10% de uma apresentação. Portanto, se o sermão dura 20 minutos, a introdução deve ser feita em 2 minutos.
• O que é dito na introdução precisa ter relação com o assunto da pregação.
5. Vamos relembrar as partes de um sermão
– Titulo
– Texto base
– Introdução
– Desenvolvimento = (Proposição+Sentença de transição)
• Subdivisão I
• Subdivisão II
• Subdivisão III
– Conclusão
6. A Proposição de um sermão
É uma declaração simples do assunto que o pregador se propõe a apresentar, desenvolver, provar ou explicar.
Em outras palavras, é uma afirmativa da principal lição espiritual ou da verdade eterna do sermão, reduzida a uma sentença declarativa.
6.1 Exemplos de proposição
“A meditação diária das escrituras é vital para o crente”.
“Quem tem Deus tem tudo o que vale a pena ter”.
“Os que dão a Deus o primeiro lugar jamais terão falta de nada”.
“O Senhor deseja a adoração que procede do íntimo”.
Veja a proposição no esboço do sermão abaixo:
• Titulo: Aproveitando as oportunidades
• Texto: Romanos 8:28
• Introdução
• Proposição: O cristão alerta descobre que todas as circunstancias cooperam para o seu bem.
• Sentença de transição: Quais são estas situações?
1-Quando a dor atinge seu lar
2-Em épocas de crise
3-Em tempos de enfermidade.
7. O que é uma sentença de transição?
• É um elemento que serve para ligar a proposição as subdivisões do sermão. A sentença de transição une a proposição às subdivisões através de uma palavra chave.
7.1 Exemplo de sermão com proposição e sentença de transição
• Titulo: Um ministério exemplar
• Texto: 1 Tessalonissences 2:1-12
• Introdução (Sugestão: Fale sobre exemplo de Cristo)
• Proposição: O servo de Deus tem um padrão exemplar para o seu ministério.
• Sentença de transição: Quais as características de um ministério exemplar?
• Audácia Santa v. 1-2
• Fidelidade a Deus v.3-6
• Consideração graciosa v.7-9
• Integridade de conduta v10-12
A PALAVRA CHAVE.
Um dos recursos homiléticos mais úteis é a “palavra-chave”. Ela é o coração da sentença de transição.
Se houver unidade num sermão, haverá uma “palavra-chave”, não necessariamente expressa ou reconhecida, que caracteriza um dos principais pontos, e mantém unida a estrutura.
Uma “palavra-chave” é sempre um substantivo, um substantivo verbal ou um adjetivo.
Exemplos:
Obs.: Uma “palavra-chave” é sempre no plural.
¢ Acontecimentos
|
¢ Evidências
|
¢ Regras
|
¢ Abordagens
|
¢ Exemplos
|
¢ Reivindicações
|
¢ Ações
|
¢ Exigências
|
¢ Respostas
|
¢ Advertências
|
¢ Fardos
|
¢ Rotas
|
¢ Afirmações
|
¢ Fatos
|
¢ Segredos
|
¢ Alegrias
|
¢ Fontes
|
¢ Sugestões
|
¢ Alvos
|
¢ Funções
|
¢ Tendências
|
¢ Aplicações
|
¢ Grupos
|
¢ Tipos
|
¢ Argumentos
|
¢ Garantias
|
¢ Nomes
|
¢ Artigos
|
¢ Ilustrações
|
¢ Diferenças
|
¢ Aspectos
|
¢ Itens
|
¢ Elementos
|
¢ Atitudes
|
¢ Leis
|
¢ Ensinos
|
¢ Atributos
|
¢ Lições
|
¢ Erros
|
¢ Benções
|
¢ Listas
|
¢ Esperanças
|
¢ Benefícios
|
¢ Usos
|
¢ Empecilhos
|
¢ Causas
|
¢ Valores
|
¢ Objetivos
|
¢ Chaves
|
¢ Verdades
|
¢ Objeções
|
¢ Crenças
|
¢ Virtudes
|
¢ Ocasiões
|
¢ Critérios
|
¢ Meios
|
¢ Provas
|
¢ Desejos
|
¢ Reações
|
¢ Pontos
|
¢ Expressões
|
¢ Razões
|
8. Vamos relembrar as partes de um sermão
– Titulo
– Texto Base
– Introdução
– Desenvolvimento = (Proposição+Sentença de transição)
•Divisões |
Subdivisão I
• Subdivisão II
• Subdivisão III
– Conclusão
9. Vejamos agora as divisões de um sermão
• As divisões são as seções principais de um sermão ordenado. Um sermão corretamente planejado contribui para a unidade do pensamento que está sendo anunciado ao auditório.
• Um sermão sem divisões torna-se uma mensagem confusa, sem organização, e dificilmente as pessoas se lembrarão do seu conteúdo.
9.1 Características das divisões
• As divisões não devem ser iguais.
• O número de divisões deve ser o menor possível.
• As divisões ampliam a idéia da proposição.
9.2 Exemplo de sermão com divisões
• Titulo: Quando Deus justifica o pecador
• Texto: Romanos 5:1-11
• Introdução
• Proposição: A justificação produz resultados benditos nos que crêem.
• Sentença de transição: Quais resultados?
– Paz com Deus v. 1
– Acesso a Deus v.2
– Alegria em Deus v.2
– Triunfo em Cristo v.3-4
– O testemunho do Espírito Santo v.5
– Segurança perfeita v.6-11
9.3 Exercício
• Elabore um esboço com divisões nos seguintes textos:
– Mateus 5:3-10
– Mateus 4
– Romanos 5:3-5
– Como desenvolver as divisões?
9.4 Como desenvolver o conteúdo das divisões?
• Feito as divisões, precisamos pensar em seus conteúdos. Afinal, o esboço de um sermão é como se fosse um esqueleto sem a carne.
• O conteúdo do sermão corresponde a carne, que preenche a estrutura do sermão.
• Mas, como desenvolver estes as divisões. Onde encontrar o conteúdo das divisões? Onde encontrar o material para as para desenvolver as divisões?
– A Bíblia
– Comentários bíblicos, devocionais, letras de hinos.
– Experiência.
– Observação do mundo que nos cerca.
– Imaginação
– Referencias cruzadas na Bíblia
– Citações
– Ilustrações
10. Revendo a estrutura do sermão
– Titulo
– Texto Base
– Introdução
– Desenvolvimento = (Proposição+Sentença de transição)
• Subdivisão I
• Subdivisão II
• Subdivisão III
– Conclusão
11. Vamos agora estudar a conclusão de um sermão.
• É o clímax do sermão, no qual o pregador atinge o seu objetivo final, deixando uma impressão vigorosa.
• Se a conclusão não for bem executada, ela pode enfraquecer o efeito do sermão, comprometendo a sua eficácia.
11.1 Formas de realizar uma conclusão
• Recapitulação, onde reve-se os pontos da pregação.
• Ilustração, que esteja vinculada a idéia central do sermão.
• Um apelo.
• Uma oração final por pessoas do auditório.
• Mensagem de incentivo
12. Palavra final
Esta apostila é resultado de várias obras pesquisadas que foram sintetizadas com clareza no intuito de auxiliar e preparar aqueles que um dia entenderam que podem contribuir mais com a obra do Senhor através do conhecimento bíblico e o ensino da Palavra.
Aos que querem percorrer o caminho da pregação sugiro que orem e busquem diariamente a Deus, pois a mensagem que toca o coração não é apenas aquela que é preparada de forma técnica, mas sim aquela que vem de uma incessante comunhão com Deus. Portanto, busquem de Deus, mensagens que sejam capazes de tocar o coração do homem.
13. Bibliografia consultada e sugerida
· W. KOLLER, CHARLES. “Pregação Expositiva Sem Anotações”, São Paulo, Ed. Mundo Cristão, 2a Edição, abril de 1987.
· BRAGA, JAMES. “Como Preparar Mensagens Bíblicas”, Deerfield, Flórida, Ed. Vida, 6a impressão, 1991.
· ROBINSON, HADDON. “A Arte e o ofício da pregação Bíblica”. Shedd Publicações.
· HAWKINS, THOMAS. “Homilética Prática”, Rio de Janeiro, Ed. Juerp, 5a Edição, 1988.
· DR. RICK WARREN- Uma Igreja com Propósitos .
14. Informações acerca do professor
Pr Josias Moura de Menezes foi Professor nas seguintes instituições:STEB(Seminário teológico Batista Mineiro), Faculdade Batista da Lagoinha (BH/Minas Gerais), Seminário Congregacional de Brasília/DF (Extensão), Fater (Faculdade Teológica do Recife), Curso preparatório para Lideres: Igreja Congregacional Central de BH/ MG, STEAD – Seminário teológico Evangélico Assembléia de Deus no Rio Grande do Norte – Extensão Macau/RN. Atualmente leciona no Instituto Bíblico Betel Brasileiro em João Pessoa e no STEC – Seminário Teológico Congregacional.
Lecionou nestes anos as seguintes matérias: Teologia sistemática, Hermenêutica, Homilética, teologia pastoral, administração eclesiástica da igreja, Implantação e desenvolvimento de igrejas, Análise em Romanos e Apocalipse, Liderança cristã, Aconselhamento pastoral, Escatologia, Introdução a filosofia, Teologia Contemporânea, Apologêtica, Filosofia da Religião e Lógica Filosófica.
Na área secular lecionou: Comunicação e postura pública, Marketing pessoal, planejamento estratégico, Relações humanas na empresa, Cursos de informática (Windows,Word, Acess, Excel, Internet, Corew Draw), Música instrumental.
Email para contato: josiasmoura@hotmail.com
fonte http://josiasmoura.wordpress.com/