Texto Bíblico:‘Porém Samuel disse: Tem porventura o Senhor, tanto prazer em sacrifícios, como em que se obedeça à Palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender melhor é do que a gordura dos carneiros ’ – (1 Samuel 15.22)
INTRODUÇÃOA obediência, segundo definem os dicionaristas, é o ato de submeter-se à vontade de alguém. Nesta lição, porém, você vai aprender que, em se tratando do crente, a obediência não é tão restrita, como querem os filólogos. Ela está profundamente ligada a fé, através da qual somos introduzidos à presença do Deus invisível, a quem voluntária e conscientemente nos submetemos. Por crermos na sua soberania sobre todas as coisas, nos dispomos a viver em obediência à sua Palavra, à Igreja e àqueles que Ele estabeleceu para ministrar sobre o seu povo.
I. EXEMPLOS DE OBEDIÊNCIA
A obediência é uma virtude exemplificada em todos os livros da Bíblia. Nela, você também encontra registros sobre a desobediência e suas funestas conseqüências. Cabe-nos olhar para estes exemplos e tirarmos lições que nos ajudem a por em prática a obediência e a não repetir os erros dos que não souberam honrar a confiança de Deus.
a.A obediência de Abraão: - Deus fez uma determinação ao patriarca, baseada em algumas condições: quais foram? Leia Gênesis 12.1.
Você descobriu que Abraão devia deixar a sua terra, a sua parentela, a casa de seus pais e seguir para uma terra distante, a qual não conhecia. Estas condições implicavam basicamente numa coisa: obediência. Fica claro, no texto, que ele dependeria exclusivamente da direção de Deus.
Você descobriu, ainda, que a obediência não impõe só condições, mas traz também privilégios.
Abraão seria pai de uma grande nação, abençoado, engrandecido e uma bênção para todas as famílias da terra. E mais: aqueles que o abençoassem seriam abençoados; os que o amaldiçoassem, seriam amaldiçoados.
Vale lembrar, por conseguinte, que todas as vezes que Deus determinou alguma coisa a alguém, o intuito não era o obedecer por obedecer, ou simplesmente para fazer valer a sua soberania. Havia um propósito pré-estabelecido. Neste caso, o propósito maior era formar uma nação pela qual o redentor, Jesus Cristo, viesse ao mundo. Se Abraão não obedecesse, ficaria privado de ter o privilégio de constar em sua biografia o registro de progenitor da raça judaica que trouxe o salvador da humanidade.
Outro fato a destacar é que a obediência do Patriarca não foi um ato robótico, como se não tivesse personalidade. Ele o fez por saber a quem estava obedecendo e movido pela fé. Por isso, seu nome consta da galeria dos heróis da fé, em Hebreus 11.
Não obstante Abraão ser um exemplo de obediência, houve um momento em sua vida cuja precipitação trouxe conseqüências drásticas que repercutem até os dias de hoje. Foi quando Deus prometeu um filho em sua velhice. Leia Gênesis 15.1-16, 16.1-16.
Induzido por Sara, sua mulher, que já não acreditava mais em sua capacidade de gerar, nem mesmo por intervenção divina, Abraão acabou tendo um filho com sua escrava Agar, fora do plano de Deus. O resultado é que logo surgiram os conflitos, principalmente depois que nasceu Isaque, o filho da promessa. Para resumir, ainda hoje as conseqüências aí estão, com as hostilidades entre árabes, descendentes de Ismael, e israelenses, de Isaque.
b.A obediência de Paulo: - O apóstolo certa vez declarou: 'não fui desobediente à visão celestial' (Atos 26.19). A frase, isolada, pode parecer simplista. Mas olhando-a sob a perspectiva da vida do apóstolo, desde a sua conversão, verifica-se que ela reflete a realidade. Leia Atos 9.15.
Quando Deus ordenou a Ananias que visitasse o apóstolo, após o encontro deste com Cristo, na estrada de Damasco, ficou claro, desde o início, o seu propósito para com o até então perseguidor do evangelho. Ele era um vaso escolhido para proclamar a salvação aos gentios. O mundo todo foi beneficiado pela obediência de Paulo, que, ao fim da vida, pôde dizer: 'Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé' (2 Timóteo 4.7).
A obediência é uma virtude exemplificada em todos os livros da Bíblia. Nela, você também encontra registros sobre a desobediência e suas funestas conseqüências. Cabe-nos olhar para estes exemplos e tirarmos lições que nos ajudem a por em prática a obediência e a não repetir os erros dos que não souberam honrar a confiança de Deus.
a.A obediência de Abraão: - Deus fez uma determinação ao patriarca, baseada em algumas condições: quais foram? Leia Gênesis 12.1.
Você descobriu que Abraão devia deixar a sua terra, a sua parentela, a casa de seus pais e seguir para uma terra distante, a qual não conhecia. Estas condições implicavam basicamente numa coisa: obediência. Fica claro, no texto, que ele dependeria exclusivamente da direção de Deus.
Você descobriu, ainda, que a obediência não impõe só condições, mas traz também privilégios.
Abraão seria pai de uma grande nação, abençoado, engrandecido e uma bênção para todas as famílias da terra. E mais: aqueles que o abençoassem seriam abençoados; os que o amaldiçoassem, seriam amaldiçoados.
Vale lembrar, por conseguinte, que todas as vezes que Deus determinou alguma coisa a alguém, o intuito não era o obedecer por obedecer, ou simplesmente para fazer valer a sua soberania. Havia um propósito pré-estabelecido. Neste caso, o propósito maior era formar uma nação pela qual o redentor, Jesus Cristo, viesse ao mundo. Se Abraão não obedecesse, ficaria privado de ter o privilégio de constar em sua biografia o registro de progenitor da raça judaica que trouxe o salvador da humanidade.
Outro fato a destacar é que a obediência do Patriarca não foi um ato robótico, como se não tivesse personalidade. Ele o fez por saber a quem estava obedecendo e movido pela fé. Por isso, seu nome consta da galeria dos heróis da fé, em Hebreus 11.
Não obstante Abraão ser um exemplo de obediência, houve um momento em sua vida cuja precipitação trouxe conseqüências drásticas que repercutem até os dias de hoje. Foi quando Deus prometeu um filho em sua velhice. Leia Gênesis 15.1-16, 16.1-16.
Induzido por Sara, sua mulher, que já não acreditava mais em sua capacidade de gerar, nem mesmo por intervenção divina, Abraão acabou tendo um filho com sua escrava Agar, fora do plano de Deus. O resultado é que logo surgiram os conflitos, principalmente depois que nasceu Isaque, o filho da promessa. Para resumir, ainda hoje as conseqüências aí estão, com as hostilidades entre árabes, descendentes de Ismael, e israelenses, de Isaque.
b.A obediência de Paulo: - O apóstolo certa vez declarou: 'não fui desobediente à visão celestial' (Atos 26.19). A frase, isolada, pode parecer simplista. Mas olhando-a sob a perspectiva da vida do apóstolo, desde a sua conversão, verifica-se que ela reflete a realidade. Leia Atos 9.15.
Quando Deus ordenou a Ananias que visitasse o apóstolo, após o encontro deste com Cristo, na estrada de Damasco, ficou claro, desde o início, o seu propósito para com o até então perseguidor do evangelho. Ele era um vaso escolhido para proclamar a salvação aos gentios. O mundo todo foi beneficiado pela obediência de Paulo, que, ao fim da vida, pôde dizer: 'Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé' (2 Timóteo 4.7).
II. A QUEM DEVEMOS OBEDECER?a partir dos exemplos acima, surge então a pergunta: a quem devemos obedecer? Nossa obediência é devida a Deus, em primeiro lugar. Mas como obedecer-lhe, sendo Ele Deus invisível e transcendente?
a.Devemos obedecer a Deus através de sua Palavra: - Não obstante a sua transcendência, ou seja, a sua elevada posição como Criador de todas as coisas, que habita num alto e sublime trono, Deus se revelou a nós através de sua Palavra e de Jesus Cristo, seu Filho. Portanto, ao estudarmos a Bíblia, descobrimos os princípios que Ele estabeleceu para reger a nossa vida, como cristãos, nesse mundo. A Palavra de Deus é a nossa regra áurea de fé, o padrão de obediência para com Deus. O Espírito Santo, por sua vez, ilumina a nossa mente e nos ajuda a descobrir como pôr em prática em nosso cotidiano os mandamentos bíblicos. Ele é o melhor interprete das Escrituras.
b.Devemos obedecer à Igreja: - A Igreja é a fiel depositária do plano de salvação, na pessoa de Jesus Cristo. A ela estamos ligados mediante o novo nascimento. Assim sendo, devemos obediência à Igreja. No primeiro concílio da Igreja, em Jerusalém, para discutir a questão do legalismo, relatado em Atos 15, está claro que ela teve participação nas decisões sobre o que os gentios deviam ou não acatar.
É sempre bom lembra que esta obediência é à luz da Palavra, e não ao contrário. Não é a Igreja que estabelece o que a Bíblia ensina, mas a Bíblia que estabelece o que a Igreja deve fazer. Tudo quanto ela faz ou ensina não pode basear-se em textos isolados, mas nos princípios gerais da Bíblia. Um princípio só pode ser assim considerado se tiver apoio em toda a Palavra de Deus. Se não, pode ser uma boa opinião, mas não um princípio bíblico. O grande erro da Igreja Romana, entre outros ao longo da História, foi que, para justificar suas heresias, inverteu o papel: ela passou a ser mais importante do que a Bíblia e a arbitrar o que ela ensina. Devemos, portanto, ter em mente: a Palavra de Deus é sempre a base de nossa obediência.
c.Devemos obedecer aos nossos pastores: - Se a Bíblia é o nosso arbítrio, ela determina que devemos também obedecer aos nossos pastores. Leia o que está escrito em Hebreus 13.17.
Não obstante ser a salvação individual, você descobriu que a responsabilidade de ministrar às nossas vidas é do pastor, de quem Deus vai cobrar a prestação de contas um dia. Cabe-lhe, portanto, expor a Palavra para o nosso ensino e crescimento espiritual.
De nossa parte, como determina a Bíblia, cabe-nos atentar para os seus conselhos, ouvir-lhes as recomendações e obedecer-lhe, sempre compulsando a Bíblia, pois este é um direito de todos os crentes: ter acesso direto à Bíblia Sagrada para comparar o ensino que está recebendo com a Palavra de Deus.
a.Devemos obedecer a Deus através de sua Palavra: - Não obstante a sua transcendência, ou seja, a sua elevada posição como Criador de todas as coisas, que habita num alto e sublime trono, Deus se revelou a nós através de sua Palavra e de Jesus Cristo, seu Filho. Portanto, ao estudarmos a Bíblia, descobrimos os princípios que Ele estabeleceu para reger a nossa vida, como cristãos, nesse mundo. A Palavra de Deus é a nossa regra áurea de fé, o padrão de obediência para com Deus. O Espírito Santo, por sua vez, ilumina a nossa mente e nos ajuda a descobrir como pôr em prática em nosso cotidiano os mandamentos bíblicos. Ele é o melhor interprete das Escrituras.
b.Devemos obedecer à Igreja: - A Igreja é a fiel depositária do plano de salvação, na pessoa de Jesus Cristo. A ela estamos ligados mediante o novo nascimento. Assim sendo, devemos obediência à Igreja. No primeiro concílio da Igreja, em Jerusalém, para discutir a questão do legalismo, relatado em Atos 15, está claro que ela teve participação nas decisões sobre o que os gentios deviam ou não acatar.
É sempre bom lembra que esta obediência é à luz da Palavra, e não ao contrário. Não é a Igreja que estabelece o que a Bíblia ensina, mas a Bíblia que estabelece o que a Igreja deve fazer. Tudo quanto ela faz ou ensina não pode basear-se em textos isolados, mas nos princípios gerais da Bíblia. Um princípio só pode ser assim considerado se tiver apoio em toda a Palavra de Deus. Se não, pode ser uma boa opinião, mas não um princípio bíblico. O grande erro da Igreja Romana, entre outros ao longo da História, foi que, para justificar suas heresias, inverteu o papel: ela passou a ser mais importante do que a Bíblia e a arbitrar o que ela ensina. Devemos, portanto, ter em mente: a Palavra de Deus é sempre a base de nossa obediência.
c.Devemos obedecer aos nossos pastores: - Se a Bíblia é o nosso arbítrio, ela determina que devemos também obedecer aos nossos pastores. Leia o que está escrito em Hebreus 13.17.
Não obstante ser a salvação individual, você descobriu que a responsabilidade de ministrar às nossas vidas é do pastor, de quem Deus vai cobrar a prestação de contas um dia. Cabe-lhe, portanto, expor a Palavra para o nosso ensino e crescimento espiritual.
De nossa parte, como determina a Bíblia, cabe-nos atentar para os seus conselhos, ouvir-lhes as recomendações e obedecer-lhe, sempre compulsando a Bíblia, pois este é um direito de todos os crentes: ter acesso direto à Bíblia Sagrada para comparar o ensino que está recebendo com a Palavra de Deus.
III. EFEITOS DA OBEDIÊNCIAPara finalizar, veja, na Bíblia, os efeitos da obediência na vida dos que a praticam:
a.Os que obedecem à Deus têm o Espírito Santo: - 'E nós somos testemunhas acerca destas palavras. Nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem' (Atos 5.32).
b.Os que obedecem à Deus são inabaláveis: - 'Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha' (Mateus 7.24).
c.Os que obedecem à Deus são conhecidos: - 'Quanto à vossa obediência é ela conhecida de todos. Comprazo-me pois em vós, e quero que sejais sábios no bem, mas símplices no mal' (Romanos 16.19).
d.Os que obedecem à Deus glorificam: - 'Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles, e para com todos' (2 Coríntios 9.13).
e.Quem obedece à Deus é irrepreensível: - ''De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor... para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo' (Filipenses 2.12-15).
a.Os que obedecem à Deus têm o Espírito Santo: - 'E nós somos testemunhas acerca destas palavras. Nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem' (Atos 5.32).
b.Os que obedecem à Deus são inabaláveis: - 'Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha' (Mateus 7.24).
c.Os que obedecem à Deus são conhecidos: - 'Quanto à vossa obediência é ela conhecida de todos. Comprazo-me pois em vós, e quero que sejais sábios no bem, mas símplices no mal' (Romanos 16.19).
d.Os que obedecem à Deus glorificam: - 'Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles, e para com todos' (2 Coríntios 9.13).
e.Quem obedece à Deus é irrepreensível: - ''De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor... para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo' (Filipenses 2.12-15).
QUESTIONÁRIO1) Quais privilégios Deus prometera a Abraão pela sua obediência?
2) Quais foram as conseqüências da precipitação de Abraão, em não esperar o filho da promessa?
3) Cite dois efeitos da obediência.
4) A quem devemos obedecer segundo o estudo desta lição?
5) Por que devemos obedecer a nossos pastores?
2) Quais foram as conseqüências da precipitação de Abraão, em não esperar o filho da promessa?
3) Cite dois efeitos da obediência.
4) A quem devemos obedecer segundo o estudo desta lição?
5) Por que devemos obedecer a nossos pastores?
Fim da 7ª Lição
fonte http://ogideao.blogspot.com.br/