No local há 30 anos, Pedro Augusto não sai 'de jeito nenhum', diz vizinha. Amiga da família nega falta de suporte e diz que ele acompanha a filha.
"Pela Marina, ele nem morava aqui. Mas quando ele saiu do Seringal, veio direto para essa casa. Ele não quer sair de jeito nenhum", diz a aposentada Francisca Ferreira do Vale, de 60 anos. Ela elogia a família Silva, com quem tem relação próxima de amizade. "São prestativos, humildes e trabalhadores", completa.
A aposentada nega que Marina Silva não dê suporte à família e afirma que o pai tem uma relação próxima com a ex-ministra. "Sempre que ela vem ao Acre, ele acompanha ela em todos os lugares. Se ela não pode vir aqui no bairro, manda buscar", garante.
Francisca conta que após a morte da mãe de Marina Silva, seu Pedro virou 'pai e mãe' da família. "No dia das mães os filhos costumam fazer festa para o seu Pedro, vão até para a colônia comemorar, porque ele é pai e mãe", lembra.
Outra vizinha de seu Pedro, a aposentada Fátima Cunha dos Santos, de 57 anos, diz que conhece o aposentado desde a época em que ele viva no Seringal Bagaço. "Conheço a família desde o seringal. Eles moravam em uma colônia e eu morava em outra, na BR-364", lembra.
Foi também nesta época em que a aposentada conheceu Marina, que classifica como uma pessoa trabalhadora. "Quando conheci a Marina ela cortava seringa. Toda a vida foi uma pessoa humilde, simples e trabalhadora. Ajudava na roça, em tudo", recorda.
Apesar de conhecer a família há tanto tempo, ela preferiu não falar muito com a imprensa sobre os Silva, mas elogiou os vizinhos. "São boas pessoas, nunca tive problema com eles. São bons vizinhos, não são do tipo que arranjam confusão", finaliza.
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G1 AC