PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2014
INTEGRIDADE MORAL E ESPIRITUAL: o legado do livro de Daniel para a Igreja hoje
COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL
PLANO DE AULA - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PLANO DE AULA Nº 2
LIÇÃO Nº 2 – A FIRMEZA DO CARÁTER MORAL E ESPIRITUAL DE DANIEL
1º SLIDE
INTRODUÇÃO
- Damos início ao estudo do livro do profeta Daniel e, nesta lição, analisaremos o capítulo primeiro deste livro.
- A integridade começa pela decisão firme pela santificação.
2º SLIDE I – DANIEL É LEVADO CATIVO PARA BABILÔNIA
- Sendo de linhagem real, Daniel vivenciou intensamente o momento político e religioso que havia em Judá neste período.
- Quando do nascimento de Daniel, fazia cinco anos que o rei Josias havia iniciado a última reforma religiosa da história de Judá, sendo certo que fazia um ano que tinha iniciado a purificação de Judá e Jerusalém, com a destruição de todas imagens, ídolos e bosques que havia (II Cr.34:3,4).
3º SLIDE
- Daniel nasceu numa atmosfera totalmente contrária à idolatria e não é mera conjectura ou especulação entender que, em sua primeira infância, tenha sido educado de forma a abominar totalmente estas práticas.
- Quando Daniel tinha apenas cinco anos de idade, o rei Josias mandou que a casa do Senhor fosse reparada (II Cr.34:8), ocasião em que foi encontrado no templo o livro da lei.
4º SLIDE
- Daniel cresceu tendo pleno conhecimento das profecias que indicavam o iminente juízo de Deus contra Judá e da necessidade de se seguir a lei do Senhor.
- A geração de Daniel, entretanto, apesar de todas estas advertências, servia a Deus apenas de aparência, vivendo em apostasia espiritual. Daniel fazia parte da “minoria”, daqueles que resolveram servir ao Senhor.
5º SLIDE
- Daniel cresceu mantendo uma vida de meditação nas Escrituras e uma vida de oração.
- Sabemos disto porque Daniel, ao ser escolhido para ir para o palácio do rei Nabucodonosor, passou por uma seleção, pois só foram para o palácio aqueles que foram achados “sem defeito, formosos de parecer, instruídos em toda a sabedoria, sábios em ciência e entendidos no conhecimento, que tivessem habilidade para viver no palácio do rei” (Dn.1:4).
6º SLIDE
- Daniel não era um eremita, ou seja, uma pessoa que se separava do convívio de seus pares.
- Ele foi selecionado, entre outras coisas, porque “tinha habilidade para viver no palácio do rei”, ou seja, sendo, como era, um nobre, alguém da linhagem real, Daniel também se esmerou em saber conviver e em se portar como um príncipe, como um nobre.
7º SLIDE
- No ano terceiro do rei Jeoiaquim, quando Daniel tinha por volta de 22 anos de idade, no ano 606 a.C., Nabucodonosor veio até Jerusalém e a sitiou, tendo, então, o rei de Babilônia determinado que se levassem cativos os jovens nobres da terra para que deles se fizessem funcionários para o seu reino.
- O cativeiro era a máxima punição prevista na lei de Moisés e o jovem Daniel bem poderia ter se questionado como, sendo fiel a Deus, estava na leva daqueles que foram levados cativos, como se fosse um ímpio.
8º SLIDE
- Apesar desta incompreensível situação, Daniel não desfaleceu na sua fé, não se revoltou contra o Senhor, sabendo que Deus sempre procura o bem daqueles que O servem (Rm.8:28).
- Mesmo não entendendo o que se passava, Daniel continuou com o firme propósito de servir a Deus, mesmo que em terra estranha, mesmo que, aparentemente, sendo “punido” injustamente.
9º SLIDE II – DANIEL E SEUS AMIGOS DECIDEM SERVIR A DEUS EM BABILÔNIA
- Daniel chegou a Babilônia e logo notou que seu destino não era o de uma “punição injusta”.
- Foi selecionado por Aspenaz, chefe dos eunucos do rei, para fazer parte de um grupo que moraria no palácio real e que seria preparado para ser funcionário na corte babilônica.
10º SLIDE
- Daniel e três amigos seus, Hananias, Misael e Azarias, que, como ele, compartilhavam deste mesmo comportamento, não se deixaram deslumbrar com as maravilhas de Babilônia. Continuavam firmes no sentido de servir a Deus.
- Assim que chegaram ao palácio do rei, estes jovens tiveram mudados os seus nomes, com o intuito de “esquecerem sua nação e seu Deus”.
11º SLIDE
- Daniel, cujo significado é “Deus é o meu juiz”, passou a ser chamado “Beltessazar”, cujo significado é “Bel protege a sua vida” ou “Bel te guarde”, lembrando que Bel era um dos principais deuses de Babilônia.
- Hananias, cujo nome significa “Jeová é clemente” ou “Jeová é gracioso”, passou a ser chamado “Sadraque”, cujo significado é “decreto do deus lua” ou “enviado de Aku, o deus lua”.
12º SLIDE
- Misael, cujo nome significa “quem é Deus?” ou “quem é como Deus?”, passou a se chamar “Mesaque”, cujo nome significa “tirado” ou “quem é como Aku”.
- Azarias, cujo nome significa “Jeová é o meu ajudador” ou “a quem Jeová ajudou”, passou a ser chamado de “Abedenego”, cujo significado é “servo de Nego ou Nebo”, sendo Nego ou Nebo outra divindade babilônica (Is.46:1).
13º SLIDE
- Embora tivessem seus nomes mudados, aqueles jovens não abandonaram a Deus.
- Como tinham habilidade para viver no palácio do rei, aceitaram com resignação os novos nomes recebidos, nomes que, entretanto, não representaram a sua mudança de caráter.
14º SLIDE
- O primeiro grande teste foi o da alimentação. Assim que receberam seus novos nomes, Daniel e seus amigos foram cientificados de que iriam se alimentar da porção do manjar do rei e do vinho que ele bebia, durante os três anos de curso de preparação (Dn.1:5).
- Daniel e seus amigos logo perceberam que não poderiam participar do “manjar do rei”, pois, “participar do manjar do rei” era renunciar à santidade, quebrar a lei de Moisés.
15º SLIDE
- Daniel e seus amigos sabiam muito bem a distinção entre conviver com os outros, ter habilidade para viver no palácio do rei e participar do pecado, daquilo que desagrada a Deus.
- Este discrímen deve ser uma constante na vida do servo de Deus, que está no mundo mas não é do mundo (Jo.17:11,16).
16º SLIDE
- Ao ver a ordem real de que deveriam se alimentar do manjar do rei, Daniel tomou uma decisão firme: não se contaminou com a porção do manjar do rei nem com o vinho que ele bebia (Dn.1:8).
- Esta era a grande diferença entre Daniel e os demais judeus de sua geração em Judá. Enquanto Daniel servia a Deus de coração, os demais o faziam apenas de aparência.
17º SLIDE
- Daniel, ao assentar no seu coração não se contaminar com o manjar do rei, pediu ao chefe dos eunucos que lhes concedesse não se contaminar.
- Não bastou ter assentado no seu coração não se contaminar, era preciso que se conseguisse um meio para o fazer e este meio somente viria mediante um pedido ao chefe dos eunucos para que se tivesse uma alimentação diferente.
18º SLIDE
- Daniel mostra aqui mais uma vez sua habilidade para viver no palácio do rei. Não fugiu às normas vigentes, não agiu impensadamente, mas, confiando em Deus, apresentou o seu pedido de ter uma alimentação diferenciada.
- É assim que sempre devemos agir: prudentemente e tendo plena confiança em Deus. Devemos sempre obedecer às normas e regras vigentes no ambiente onde estamos, agindo para cumprir a vontade de Deus com ordem e decência.
19º SLIDE
- Deus deu graça e misericórdia diante do chefe dos eunucos a Daniel (Dn.1:10).
- Daniel ouviu atentamente o que disse o chefe dos eunucos e reconheceu a situação delicada relatada pelo chefe, mas, numa atitude extremamente prudente, apresentou uma proposta ao despenseiro, a de que fosse feito um teste de dez dias.
20º SLIDE
- Diante da graça e misericórdia dados por Deus tanto ao chefe dos eunucos quanto ao despenseiro, o fato é que, após os dez dias do teste, Daniel e seus amigos apareceram com os semblantes melhores, estavam mais gordos que todos os outros mancebos que comiam a porção do manjar do rei (Dn.1:15).
- Ao término dos dez dias, quando o despenseiro verificou que os jovens estavam até melhores que os demais, resolveu tirar a porção do manjar do rei deles e a manter a alimentação diferente até o final do curso. Tinha sido vencida a primeira barreira e aqueles jovens haviam mantido a sua integridade diante do Senhor.
21º SLIDE III – O ÊXITO ALCANÇADO POR DANIEL E SEUS AMIGOS
- Depois deste teste nos dez primeiros dias de sua estada no palácio de Nabucodonosor, Daniel e seus amigos começaram a enfrentar um outro desafio, qual seja, o de aprender a cultura babilônia e alcançar a aprovação no curso de preparação que estavam a fazer.
- Daniel e seus amigos rejeitaram a proposta maligna de se desprenderem de sua nação, do seu Deus e da sua identidade judaica, mas tinham de se submeter à nova condição em que haviam sido postos pelo Senhor, qual seja, a de estudantes que deveriam obter a aprovação do rei da Babilônia para servirem como funcionários.
22º SLIDE
- Precisamos sempre observar qual é a vontade de Deus para as nossas vidas e, diante desta vontade, devemos assumir as condições postas pelo Senhor, a fim de que, no lugar e função que estivermos, venhamos a glorificar o nome do Senhor.
- Daniel e seus amigos não se contentaram apenas em comer legumes e beber água para agradar e glorificar a Deus, mas se dedicaram, durante três anos, nos estudos, a ponto de, no momento da avaliação, terem sido achados dez vezes mais doutos do que os seus próprios professores, que eram os magos e astrólogos que havia em todo o reino da Babilônia (Dn.1:20).
23º SLIDE
- Este mesmo crescimento tanto intelectual quanto espiritual vemos na vida de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (Lc.2:52), a nos mostrar que é este o modelo de crescimento que devemos ter para nossas crianças, jovens e adolescentes.
- Daniel e seus amigos foram levados à presença de Nabucodonosor e foram aprovados com louvor, sendo mais doutos que seus próprios mestres, de modo que foram escalados para servir o próprio rei, passando a fazer parte de seus assessores diretos (Dn.1:19).
24º SLIDE
- O esforço em servir a Deus e em aprender o que lhes era ensinado foi devidamente recompensado.
- Os que haviam abandonado a Deus e resolvido abraçar Babilônia eram ali envergonhados. Tornaram-se medíocres funcionários do rei de Babilônia, sem qualquer expressão ou força, porque haviam abandonado o Senhor.
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