PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2014
INTEGRIDADE MORAL E ESPIRITUAL: o legado do livro de Daniel para a Igreja hoje
COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL
PLANO DE AULA - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PLANO DE AULA Nº 3
LIÇÃO Nº 3 – O DEUS QUE INTERVÉM NA HISTÓRIA
1º SLIDE INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do livro do profeta Daniel, estudaremos, nesta lição, o capítulo dois.
- Deus tem o controle da história e nela intervém.
2º SLIDE I – NABUCODONOSOR TEM UM SONHO
- No segundo ano de seu reinado, ou seja, segundo Frank Klassen e Edward Reese, no ano de 604 a.C., o rei Nabucodonosor teve um sonho, que perturbou o seu espírito, a ponto de lhe ter passado o sono (Dn.2:1).
- Naquela época, os sonhos tinham grande valor e era um ponto alto na tarefa dos sacerdotes, magos e astrólogos que estavam junto dos monarcas.
3º SLIDE
- O fato é que a interpretação de sonhos era uma característica básica daqueles dias, máxime em Babilônia, sede da rebeldia contra Deus desde os tempos de Ninrode (Gn.10:9,10), de modo que era coisa corriqueira o rei ter sonhos e querer a sua interpretação por parte de seus magos, astrólogos, encantadores e feiticeiros.
- Entretanto, desta vez, a situação seria diferente. Nabucodonosor havia sonhado um sonho que o estava perturbando e o fez perder o sono, mas ele não lembrava o que havia sonhado e queria que os magos, astrólogos, encantadores e caldeus (os astrólogos) declarassem qual tinha sido o sonho elhe desse a interpretação (Dn.2:2,3).
4º SLIDE
- Os sábios babilônios disseram ao rei que dissesse qual era o sonho que, então, eles dariam a interpretação (Dn.2:3).
- É diferente aquilo que vem da parte de Deus e o que é fruto de operação demoníaca, diabólica. Todo o misticismo religioso babilônico somente se desenvolvia a partir do momento em que alguém dissesse qual era o sonho. O maligno não é onisciente.
5º SLIDE
- Os magos babilônios eram incapazes de descobrir qual era o sonho e revelaram esta incapacidade para o rei.
- Nabucodonosor irou-se grandemente, ao descobrir que toda a “ciência” de seus altos funcionários era impotente, não tinha condições de descobrir qual fora o seu sonho.
6º SLIDE
- Nabucodonosor, como que não crendo na declaração de impotência vindo da parte dos magos, dá uma nova chance a eles para que descobrissem o sonho e dessem sua interpretação.
- Os sábios, diante desta nova oportunidade, reafirmaram a incapacidade de fazê-lo, tendo, ainda, insistido para que o rei declarasse o sonho, que eles dariam a interpretação.
7º SLIDE
- O rei, então, enfureceu-se de vez e, decepcionado com a sua religião, resolveu, então, realizar o que havia ameaçado, mandando matar a todos os sábios babilônios.
- Mesmo diante da sentença de morte, os sábios babilônios não tinham como conceder aquilo que era querido pelo rei, tendo, então, dito que ninguém poderia na terra atender ao pedido do monarca, pois isto apenas os “deuses” poderiam fazer, sendo uma ordem irrazoável, que nenhum rei ousara pedir de seus magos e astrólogos até aquela data (Dn.2:10,11).
8º SLIDE
- No desespero, os sábios babilônios acabaram por censurar a atitude do rei Nabucodonosor.
- Diante desta atitude, Nabucodonosor não pestanejou em mandar executar a sua ordem, tendo, então, mandado matar todos os sábios babilônios, expedindo o competente decreto, que deveria ser cumprido apressadamente (Dn.2:12,13).
9º SLIDE II – DANIEL CONSEGUE RETARDAR O CUMPRIMENTO DA ORDEM REAL
- Saiu o decreto de Nabucodonosor para mandar matar todos os sábios de Babilônia e Arioque, o prefeito do rei, ou seja, o comandante da guarda do rei, apressadamente mandou que se cumprisse, devendo ser buscados todos os sábios para serem executados.
- Daniel e seus amigos Hananias, Misael e Azarias compunham este grupo, já que haviam sido aprovados para serem assistentes diretos do rei e, portanto, eram os primeiros a serem mortos, já que eram os mais próximos do monarca.
10º SLIDE
- Daniel e seus amigos, muito provavelmente durante os seus estudos, são surpreendidos pela chegada do comandante da guarda que os vinha buscar para que fossem mortos.
-Daniel e seus amigos, certamente, tomaram grande susto e não seria de forma alguma surpreendente se, diante de tal circunstância caíssem em desespero.
11º SLIDE
- Entretanto, Daniel falou “avisada e prudentemente” a Arioque, indagando-lhe: “por que se apressa tanto o mandado da parte do rei?” (Dn.2:15).
- O servo de Deus não pode entrar em desespero, nem se deixar levar pelos seus instintos nos momentos de dificuldade e de adversidade. Deve confiar em Deus e jamais perder a sua esperança n’Ele.
12º SLIDE
- Daniel, então, ao saber o que estava ocorrendo, logo percebeu que poderia ter o auxílio de Deus.
- Daniel, confiando em Deus, pediu, então, ao prefeito do rei que o levasse à presença do rei Nabucodonosor e, aqui, uma vez mais, a graça e a misericórdia de Deus é dada a Daniel diante do prefeito Arioque que, mesmo fora de todas as perspectivas, atende ao pedido de Daniel e o leva até a presença de Nabucodonosor.
13º SLIDE
- Daniel entrou na presença do rei. Usando mais uma vez de sabedoria, Daniel não apresentou ao rei qualquer censura ou reprovação da atitude real, também não lhe tendo pedido clemência.
- Apenas pediu ao rei que lhe desse um tempo para que pudesse revelar qual era o sonho e a sua consequente interpretação. Em mais uma demonstração da graça e misericórdia de Deus, o rei concedeu este tempo que, pelo texto sagrado, podemos deduzir que foi de um dia (Dn.2:16).
14º SLIDE III – DANIEL E SEUS AMIGOS BUSCAM A PRESENÇA DE DEUS
- Daniel não perdeu tempo. Retornou para a sua casa e, de imediato, fez saber o caso a seus amigos Hananias, Misael e Azarias, para que pedissem a Deus a revelação do sonho e a sua interpretação (Dn.2:17).
- Daniel confiava em Deus mas sabia que tudo dependia de buscá-l’O. Havia necessidade de ação que se aliasse à confiança.
15º SLIDE
- Daniel e seus amigos começaram, então, um culto de oração, com o objetivo determinado de pedir a Deus misericórdia para que o sonho fosse revelado e dada a sua interpretação, naquele mesmo dia, diante da urgência dada pelas circunstâncias.
- Num determinado momento daquele culto, o Senhor revelou a Daniel o segredo numa visão de noite. Daniel, então, era constituído por Deus como um profeta, estando aí, já, um dos propósitos de Deus para toda aquela situação.
16º SLIDE
- Ao ter a visão que lhe revelou o segredo de Deus, Daniel louvou o Deus do céu (Dn.2:20-23).
- Assim que agradeceu a Deus e O louvou, Daniel, imediatamente, não perdeu tempo e foi até Arioque a fim de lhe pedir que fosse levado à presença do rei, pois tinha tido a revelação do sonho e a sua interpretação (Dn.2:24), que, apressadamente, levou Daniel até Nabucodonosor (Dn.2:25).
17º SLIDE IV – O SONHO DE NABUCODONOSOR E A SUA INTERPRETAÇÃO
- Na presença do rei, Daniel, antes de revelar o sonho e sua interpretação:
a) testifica que somente Deus poderia revelar tal segredo ao rei;
b) reafirma que os sábios de Babilônia jamais poderiam atender ao rei.
18º SLIDE
- Nabucodonosor estava pensando no futuro, que haveria de acontecer após os seus dias de glória. Era esta a preocupação do rei e, então, o Senhor lhe fez saber o que haveria de ocorrer no fim dos dias.
- Nabucodonosor viu uma grande estátua, cujo esplendor era excelente e cuja vista era terrível. Esta estátua tinha a cabeça de ouro fino, peito e braços de prata, ventre e coxas de cobre, pernas de ferro e pés em parte de ferro e em parte de barro. De repente, uma pedra sem mão foi cortada, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, esmiuçando-os, bem como todo o restante da estátua.
19º SLIDE
- Daniel não só revelou o sonho do rei, mas lhe deu a interpretação (I):
Cabeça de ouro fino - o próprio rei Nabucodonosor, ou seja, o Império Babilônico – império com máximo esplendor e que era a fonte da mentalidade do sistema gentílico rebelde ao Senhor.
Peito e braços de prata – reino que sucederia a Babilônia e teria capilaridade administrativa (Império Medo-Persa)
20º SLIDE
- Daniel não só revelou o sonho do rei, mas lhe deu a interpretação (II):
Ventre e coxas de core – terceiro reino que surgiria, o mais extenso geograficamente e que sintetizaria a cultura mundial (Império Greco-Macedônico)
Pernas de ferro – quatro reino que surgiria,o mais longo temporalmente, forte e que a todos quebraria e esmiuçaria (Império Romano)
21º SLIDE
- Daniel não só revelou o sonho do rei, mas lhe deu a interpretação (III):
Pés e dedos de ferro e de barro – prolongamento do quarto reino, que misturaria elementos que jamais se confundiriam, um “reino dividido” (Império Romano restaurado)
Pedra cortada sem mãos que esmiuçaria a estátua – Intervenção do Deus do céu que destruiria o sistema gentílico de poder, instaurando um reino que jamais seria destruído (Reino Milenial de Cristo)
22º SLIDE
- Após a revelação e interpretação do sonho, o texto sagrado diz que Nabucodonosor se lembrou do sonho e, atônito, caiu sobre o seu rosto e adorou Daniel, ordenando-lhe que se lhe fizesse uma oferta de manjares e perfumes suaves (Dn.2:46).
- Como, porém, Daniel aceitou ser adorado? Responde o pastor José Serafim de Oliveira: “…Por que Daniel também não recusou a adoração de Nabucodonosor e as ofertas de manjares e suaves perfumes? Daniel, na condição de súdito, não podia se opor â vontade do rei. Deus estava exaltando o Seu servo na corte de Babilônia. Deus exalta o nome dos Seus obreiros (Js.3:7, 4:14).…” (Panorama teológico e histórico dos livros de Daniel e Apocalipse, p.10). (cópia para revisão, com a obra ainda no prelo).
23º SLIDE
- Daniel foi engrandecido na corte babilônia, tendo sido posto como governador de toda a província da Babilônia
- Daniel, ao receber tais honrarias, não se esqueceu de seus companheiros, que, com ele, haviam passado o dia e a noite em oração clamando ao Senhor. Daniel pediu ao rei que também honrasse a Hananias, Misael e Azarias e eles foram constituídos sobre os negócios da província de Babilônia, ou seja, como assessores diretos, portadores de cargo de confiança de Daniel (Dn.2:49).
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