Lições Bíblicas - 4º Trimestre de 2014 - CPAD - Para jovens e adultos Tema: A Integridade Moral e Espiritual - O Legado Do Livro De Daniel Para A Igreja Hoje. Comentários: Pr. Elienai Cabral
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Questionário NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm veja LIÇÃO 12, ZACARIAS, O REINADO MESSIÂNICO - 4º Trimestre de 2012 - http://www.youtube.com/playlist?list=PL9TsOz8buX1_ZiGvlR4p5ETqRtT6ABKj2 http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv-2trim2012.htm (Arrebatamento, Governo do Anticristo, Milênio, Formosa Jerusalém, Juízo Final) VÍDEOS - 2º Trimestre de 2012 - Lição 1, Apocalipse, a revelação de Jesus Cristo, Lição 2, A visão do Cristo Glorificado, Lição 10, O governo do Anticristo, Lição 11, O Evangelho do Reino no império do mal, Lição 12, O Juízo Final, Lição 13, A formosa Jerusalém TEXTO ÁUREO "Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição" (2 Ts 2.3). VERDADE PRÁTICA O tempo do fim é a ocasião em que DEUS fará com que o seu Reino triunfe sobre todos os poderes do mal. LEITURA DIÁRIA Segunda - Mc 13.22 Os falsos cristos e profetas Terça - 2 Ts 2.3,4 "O homem da iniquidade" Quarta - Ap 13.1-18 A falsa trindade Quinta - Dn 9.24-27 A Grande Tribulação Sexta - Dn 9.27; 12.7 O controle do tempo do fim está com DEUS Sábado - 1 Ts 4.16-18 O Arrebatamento da Igreja será antes da Tribulação LEITURA BÍBLICA EM CLASSE- Daniel 12.1-4,7-9,11-13 Daniel 12.1-4 1 E, naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro. 2 E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno. 3 Os entendidos, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente. 4 E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará. Daniel 12.7-9 7 E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, quando levantou a sua mão direita e a sua mão esquerda ao céu e jurou, por aquele que vive eternamente, que depois de um tempo, de tempos e metade de um tempo, e quando tiverem acabado de destruir o poder do povo santo, todas essas coisas serão cumpridas. 8 Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso, eu disse: Senhor meu, qual será o fim dessas coisas? 9 E ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim. Daniel 12.11-13 11 E, desde o tempo em que o contínuo sacrifício for tirado e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias. 12 Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias. 13 Tu, porém, vai até ao fim; porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias. INTERAÇÃO "Ressurreição dos mortos", "castigo eterno dos ímpios", "estado eterno de justiça", você crê nestas promessas? A pergunta faz sentido quando temos a consciência de estarmos vivendo um período materialista e consumista. Uma das maiores dificuldades dos discípulos de JESUS foi a de entender que o Reino de DEUS não era deste mundo. Não por acaso, quando JESUS partiu para ser crucificado seus discípulos o abandonaram. Eles não suportaram a decepção de ver o representante "do reino de Israel" morrer sem estabelecê-lo na Terra. Que risco não entender a mensagem de JESUS! Os discípulos só a compreenderiam depois de caminhar três anos com Ele e após a Sua ressurreição. OBJETIVOS- Após a aula, o aluno deverá estar apto a: Compreender o tempo do cumprimento da profecia entregue a Daniel. Explicar a doutrina da ressurreição do corpo na Bíblia. Reconhecer a nossa limitação e finitude como seres humanos. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA A doutrina da ressurreição de JESUS e do corpo é o fundamento da fé cristã e da esperança da Igreja. Ao iniciar o segundo tópico da aula, leia os seguintes textos bíblicos: Jó 19.25-27; Sl 16.9,10; 17.15; Dn 12.1-3; Mt 22.23-32; Jo 6.39,40,44 e 54; At 17.18; 24.15; 1 Co 15.17,22; 2 Tm 2.18. Destaque alguns deles juntamente com os seus alunos. Em seguida, reconheça que muitos crentes têm dificuldades de entender a ideia da ressurreição do corpo no Antigo Testamento. Mas, por intermédio dos textos destacados, afirme que tanto no Antigo quanto em o Novo Testamento, a Bíblia confirma a realidade da ressurreição do nosso corpo. E a prova disso é a de que JESUS ressuscitou dentre os mortos. Esta é a nossa esperança!
A doutrina da ressurreição de JESUS e do corpo é o fundamento da fé cristã e da esperança da Igreja. | |
Jó 19.25-27 | 25 Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. 26 E depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus. 27 Vê-lo-ei por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros, o verão; e, por isso, o meu coração se consome dentro de mim. |
Sl 16.9,10; 17.15 | 9 Portanto, está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura. 10 Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção. 15 Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar. |
Dn 12.1-3 | 1 E, naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro. 2 E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, de outros para vergonha e desprezo eterno. 3 Os entendidos, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente. |
Mt 22.23-32 | 23 No mesmo dia, chegaram junto dele os saduceus, que dizem não haver ressurreição, e o interrogaram, 24 dizendo: Mestre, Moisés disse: Se morrer alguém, não tendo filhos, casará o seu irmão com a mulher dele e suscitará descendência a seu irmão. 25 Ora, houve entre nós sete irmãos; o primeiro, tendo casado, morreu e, não tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão. 26 Da mesma sorte, o segundo, e o terceiro, até ao sétimo; 27 por fim, depois de todos, morreu também a mulher. 28 Portanto, na ressurreição, de qual dos sete será a mulher, visto que todos a possuíram? 29 Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. 30 Porque, na ressurreição, nem casam, nem são dados em casamento; mas serão como os anjos no céu. 31 E, acerca da ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou, dizendo: 32 Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos. |
Jo 6.39,40,44 e 54 |
39 E a vontade do Pai, que me enviou, é esta: que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último Dia. 40 Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último Dia. 44 Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último Dia. 54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último Dia. |
At 17.18; 24.15 | 18 E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele. Uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos. Porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição. 15 Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição de mortos, tanto dos justos como dos injustos |
1 Co 15.17,22 |
17 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. 22 Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. |
2 Tm 2.18 | 18 os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns. |
12.2 MUITOS... RESSUSCITARÃO. Este versículo contém a referência mais clara do AT à ressurreição dos justos e dos ímpios (cf. Jó 19.25,26; Sl 16.10; Is 26.19) e revela que há dois, e somente dois, destinos para toda a humanidade. Jesus mostra que há duas ressurreições distintas (Jo 5.28,29).
12.3 OS ENTENDIDOS... RESPLANDECERÃO. Os sábios, conforme a descrição que deles faz o AT, são os fiéis de Deus. Demonstram sua sabedoria, não somente pela sua maneira de viver, mas também pela influência da sua vida e testemunho, pois levam muitos a uma vida de retidão. Resplandecerão porque serão transformados, e a glória de Deus se refletirá neles e através deles.
12.4 SELA ESTE LIVRO. Daniel recebe a ordem de selar o livro. As profecias do livro não são para os dias do profeta, mas para os tempos do fim, para despertar os que viverem nos tempos do fim. Daniel, a seguir, observa dois anjos, um em cada lado do rio (Hidéquel), e um deles pergunta quanto tempo falta para o fim. O homem vestido de linho branco (cf. 10.5,6) jura por Deus que o tempo seria de três anos e meio, uma provável referência à segunda metade da septuagésima "semana" de anos (ver 9.27).
12.10 OS SÁBIOS ENTENDERÃO. Foi dito aqui a Daniel que a plena compreensão da sua profecia só ocorrerá no tempo do fim. Nesse tempo, alguns serão purificados mediante provações; estes serão os sábios que entenderão (v. 10). Não haverá ímpio ou rebelde entre eles. Também haverá uma "abominação desoladora" (v. 11; cf. Mt 24.15), seguida de um período de 1.290 dias. Isso corresponde aos últimos três anos e meio da tribulação, acrescidos de quarenta e cinco dias. Há uma bem-aventurança para aqueles que perseverarem até o fim de 1.335 dias (v. 12). O significado desses dias não foi revelado a Daniel, mas essa visão nos mostra que haverá um espaço de tempo entre a batalha de Armagedom e o completo estabelecimento do reino milenar. Creio eu, Ev. Luiz Henrique, que serão 45 dias de juízo para julgar entre bodes e ovelhas, ou seja entre os que vão participar do milênio e os que vão morrer e irão aguardar o trono branco para seu julgamento e condenação final.
I - O TEMPO DA PROFECIA (12.1) 1. Qual é o tempo? (v.1) “E haverá um tempo de angústia”. Dois pontos focais devem ser analisados no presente versículo: 1) O período sombrio da Grande Tribulação. 2) O grande livramento de DEUS para todo aquele que se encontrar “escrito no livro da vida”. Observemos o primeiro ponto: "... tempo de angústia”. O texto em foco deve ser confrontado com Marcos 13.19, onde lemos: “Porque naqueles dias haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que DEUS criou, até agora, nem jamais haverá”. Todos os estudiosos das profecias sabem claramente que período está em foco. - É o da Grande Tribulação. Este período de sete anos, que chamamos de contagem regressiva, é um período de acontecimentos singulares. Há mais profecias concernentes a este período do que a qualquer outro descrito em toda a extensão da Bíblia. Todos sabemos que a Grande Tribulação será um tempo de angústias sem precedentes na história humana; o seu centro será Jerusalém e a Terra Santa, mas, de um certo modo, envolverá todo o mundo (Ap 3.10). A sua duração será de sete anos, ocupando, assim, a última semana profética da visão de Daniel, conforme cap. 9.24-27. Esse termo “tribulação” é citado com referências escatológicas, como são vistas em Mt 24.21; Mc 13.19; Dn 12.1. (Ver 2 Ts 1.6 e ss.; Ap 7.14). O “Dia do Senhor” que, em 2 Ts 2.2 se traduz também por “dia de CRISTO” em outras versões, e refere-se exclusivamente a esse tempo do fim. Todos esses acontecimentos aqui narrados, terão lugar, logo após o arrebatamento da igreja do Senhor aqui deste mundo (1 Ts 4.17). A vinda da Grande Tribulação sobre a terra será de repente, inesperada; virá sobre todos os moradores da terra, num tempo em que disserem: “Há paz e segurança”. Aquele dia virá como uma destruição do Senhor; isso está em toda a extensão profética, tanto dos profetas como dos apóstolos do Senhor; ele virá como um fogo devorador; será um dia de angústia, de aflição; será o dia da vingança do nosso DEUS, conforme está escrito; será um dia de ira e de nuvens, um dia de tristeza e de escuridão, de negrura e de trevas. As estrelas e as constelações do céu não darão a sua luz. O sol escurecerá ao nascer (Is 13.10; Zc 14.7; Ap 19.17). A lua se tornará em sangue. Os céus e a terra serão abalados e a terra será removida do seu lugar (Is 24.20). A indignação do Senhor cairá sobre todos os povos. Ele castigará o mundo pela maldade existente e os ímpios, pela sua iniquidade. Trará aflição sobre os homens, porquanto pecaram contra DEUS. 2) “Mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro”. O apóstolo João, em sua visão futurística, faz referências especificadas ao “Livro da Vida”. Ele estará presente no Juízo Final do Grande Trono Branco (Ap 20.13). Mas ali João observa que, além do livro das obras, à direita do Juízo, “... abriu-se outro livro, que é o da vida”. O Livro da Vida vem citado nas Escrituras, nas seguintes passagens: Ex 32.33; SI 69.28; Lc 10.20; F14.3. Em Isaías 4.3 e Daniel 7.10 e 12.1 (o texto em foco), deve ter o mesmo sentido. Este livro é chamado de “O Livro da Vida” porque, do ponto divino de observação, é o que ele é (Ap 3.5; 5.13; 8.17; 20.12, 15). No Livro da Vida constará o nome da nação israelita. Por essa razão, a Grande Tribulação não apagará o seu nome da face da terra. (Ver Mt 24.34). Severino Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag. 227-229. A Grande Tribulação e o Grande Triunfo (12.1-3). Haverá um tempo de angústia (1). O reino do Anticristo está em toda parte nas Escrituras retratado como uma crise do mal. As palavras de Gabriel sucintamente o descrevem como um tempo “quando a rebelião dos ímpios tiver chegado ao máximo” (8.23, NVI). Um tema recorrente nas Escrituras é o ensino que um tempo de grande angústia será o clímax da era da rebeldia do homem contra DEUS e conduzirá ao ponto culminante do Reino de DEUS. Jeremias se refere ao “tempo da angústia para Jacó” (Jr 30.7). JESUS em seu discurso descreve esse tempo de angústia como “dias de vingança” (Lc 21.22) e “grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo [...] nem tampouco haverá jamais” (Mt 24.21; Mc 13.19-20). A interpretação futurista considera uma boa parte do livro de Apocalipse um retrato desse período, especialmente os capítulos 6—19. Roy E. Swim. Comentário Bíblico Beacon. Daniel. Editora CPAD. Vol. 4. pag. 543. 2. A libertação de Israel. Mas a Grande Tribulação traz consigo muito mais do que o clímax do mal; ela introduz o triunfo de DEUS. Um dos aspectos importantes que o livro de Daniel ensina é que os poderes do mundo celestial estão profundamente interessados e engajados nos afazeres dos homens na terra. E, naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo. Esse é o arcanjo de 10.13. Vemos o clímax dramático em Apocalipse 12.7-8: “E houve batalha no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão; e batalhavam o dragão e os seus anjos, mas não prevaleceram”. Fica claro que o povo de Israel está envolvido no clímax da história. Seguidas vezes encontramos em Daniel as seguintes expressões: o teu povo ou os filhos do teu povo. Ao mesmo tempo é necessário guardar uma perspectiva. DEUS tem uma preocupação com toda a humanidade. Os eventos que marcam o clímax das eras são cósmicos; seu impacto é internacional e mundial. A Palestina é, sem dúvida, um estágio da ação divina. Mas toda a terra e os céus constituem a cena da operação final de DEUS nessa era. O ponto para o qual a história está se movendo é a culminação do Reino de DEUS. Roy E. Swim. Comentário Bíblico Beacon. Daniel. Editora CPAD. Vol. 4. pag. 543. "Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo" (v. 1). Aqui neste mundo, às vezes, dizemos que alguém é grande, segundo a nossa medida e nosso modo de ver as coisas, mas quando DEUS diz que alguém é grande, quão grande não é esse alguém! Que anjo poderoso e glorioso não é esse arcanjo? É ele quem vai expulsar Satanás da esfera celestial (Ap 12.7-9). E certamente será ele o anjo que segurará e prenderá Satanás por mil anos, lançando-o no abismo, antes do reino milenial de CRISTO (Ap 20.1-3). É esse o anjo de DEUS, protetor da nação israelita. Antônio Gilberto. DANIEL & APOCALIPSE Como entender o plano de DEUS Para os últimos dias. Editora CPAD. 12.7-9 Este é o primeiro desenvolvimento das imagens descritas em 12.1-6. O que João viu a seguir fornece aos leitores mais detalhes sobre o que foi descrito em 12.4, a respeito da expulsão de Satanás do céu. A expulsão de Satanás do céu teve início como uma batalha no céu entre Miguel e os seus anjos e o dragão (Satanás) e os seus anjos. Miguel é um anjo de elevada posição (chamado arcanjo). Por toda a literatura judaica, Miguel é citado como aquele que vem em auxílio do povo de DEUS. Ele era visto como um dos seus protetores (veja também Dn 10.13,21; 12.1; Jd 9). Observe que a batalha aqui não era entre DEUS e Satanás, ou entre CRISTO e Satanás, mas entre Miguel e Satanás. A batalha foi violenta, e o dragão foi vencido (versão NTLH). Como resultado, Satanás e seus seguidores foram lançados para fora do céu (versão NTLH). Tendo perdido o seu lugar, eles já são adversários derrotados. Satanás foi precipitado na terra e ocupou-se de enganar todo o mundo — a sua revolta final antes da sua destruição (20.10). Aqui o grande dragão é identificado como a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás. O diabo não é um símbolo nem uma lenda; ele é muito real. O diabo, inimigo de DEUS, tenta constantemente impedir a obra de DEUS, mas ele é limitado pelo poder de DEUS e só pode fazer aquilo que lhe é permitido fazer (Jó 1.6-2.6). O nome “Satanás” significa “acusador” (12.10). Ele procura diligentemente pessoas para acusar e atacar (1 Pe 5.8,9). Satanás gosta de perseguir crentes que sejam vulneráveis em sua fé, que sejam fracos espiritualmente, ou que estejam isolados de outros crentes (1 Pe 5.8). Alguns consideram que este versículo descreve a batalha no passado antigo, mas outros opinam que a queda de Satanás na terra ocorreu na ressurreição ou na ascensão de JESUS e que os 1.260 dias (12.6) são uma maneira simbólica de se referir ao período entre a primeira e a segunda vinda de CRISTO. Outros, ainda, dizem que a derrota de Satanás irá ocorrer na metade de um período literal de sete anos de Tribulação, depois do Arrebatamento da igreja e antes da segunda Vinda de CRISTO e do início do seu reinado de mil anos. Seja qual for a interpretação, o ensino claro de DEUS é que CRISTO é vitorioso – Satanás já foi derrotado, por causa da morte de CRISTO na cruz (12.10-12). Mesmo que DEUS permita ao diabo realizar o seu trabalho neste mundo, DEUS ainda está no controle. E JESUS tem o poder completo sobre Satanás; Ele derrotou Satanás quando morreu e ressuscitou. Um dia. Satanás será aprisionado para sempre, para nunca mais realizar o seu trabalho iníquo (20.10). Satanás caiu na terra com “os seus anjos” - uma referência aos demônios. Este mundo é a sua prisão, onde, como inimigos de DEUS, eles trabalham contra o povo de DEUS. Satanás não é onipresente — ele não pode estar em todas as partes ao mesmo tempo, de modo que os seus demônios trabalham para ele. Os demônios são anjos caídos, seres espirituais pecadores que têm Satanás como seu líder (Mt 25.41; Lc 11.15). O livro do Apocalipse destaca três poderes iníquos que se oporão ao povo de DEUS durante o final dos tempos: Satanás, retratado como um dragão (Ap 12.9); a besta, mais conhecida como o Anticristo (13.1-10); e o falso profeta (13.11; 16.13). Os demônios servem como agentes desta trindade da maldade. Eles seduzem as pessoas, irão estabelecer o reino notório da Babilônia, e irão liderar uma ofensiva mundial contra o povo de DEUS (16.1-14). Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol. 2. pag. 878-879. Guerra no Céu (Ap 12.7,8) Agora a cena volta-se para o céu, para a grande batalha entre Miguel (cujo nome significa "quem é como DEUS?") e seus anjos de um lado, e o dragão e os seus anjos de outro. Miguel é chamado de "arcanjo" ou "anjo chefe" por Judas (v.9). A batalha é o esforço supremo e último de Satanás para derrotar os anjos de DEUS, e inutilizar-lhe o plano. Por enquanto, vêm Satanás e seus demônios exercendo sua autoridade sobre o mundo espiritual, esferas de influência e governantes que jazem nas trevas do pecado (Ef 6.12 ). Mas as pretensões do adversário não conhecem limite. O original grego, porém, indica que o ataque será iniciado pelo arcanjo Miguel. As forças da justiça estão em ação. O domínio de Satanás está chegando ao fim. O dragão é incapaz de vencer o conflito com o céu. Ele tem poder, mas não pode ser comparado a Miguel. Resultado: qualquer que tenha sido o acesso de Satanás e seus anjos ao céu, este não estará mais disponível, pois "nem mais se achou no céu o lugar deles" (v.8). Encorajemo-nos: Satanás já um inimigo derrotado. Satanás é Lançado à Terra (Ap 12.9) Agora, o dragão é claramente definido. Ele é "a antiga serpente" por haver tentado Eva no jardim do Éden. É também chamado "diabo e Satanás". Ele é o caluniador e nosso adversário (ver 1 Pe 5.8). É também identificado como o "enganador de todo o mundo". Começou suas trapaças com Eva, e ainda tenta enganar tanto o mundo como a Igreja (2 Co 11.3). Mas quando Miguel e seus anjos o derrotarem, ele será lançado à terra juntamente com todos os seus anjos para infernizar com mais intensidade e fúria a humanidade, pois o seu tempo é curto. Quando os setenta discípulos retornaram a JESUS, e contaram-lhe que até mesmo os demônios se lhes submetiam, viu o Mestre que tais vitórias eram uma antecipação de uma vitória maior. A vitória de Miguel e seus anjos, todavia, não é a derrota final de Satanás. Apesar de não mais ser capaz de entrar nas regiões celestiais, o adversário ainda terá poder sobre a terra. Seu tempo, porém, é curto. Assim que o julgamento se completar, ele será amarrado e lançado no abismo. A terra estará livre de suas tentações e dos seus ardis e planos maléficos por mil anos (Ap 20.1-3) > acréscimo meu - Ev. Luiz Henrique > e depois será lançado no lago de fogo e enxofre para toda a eternidade e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre (Ap 20.10). HORTON. Stanley. M. Serie Comentário Bíblico Apocalipse As coisas que Brevemente devem acontecer. Editora CPAD. 3. Os anjos no mundo hoje. No final da presente era atuarão grandemente Os anjos no livro do Apocalipse são proeminentes. Por exemplo, um anjo dirigiu a redação do livro para João (Ap 11.1; 22.6,16). Cerca de 71 vezes, os anjos são nele mencionados com missão especial. Não é imaginação, mas realidade, que os anjos são nossos conservos de mil maneiras. Nenhuma verdade está mais estabelecida pelas Escrituras do que a declaração de Hb 1.14, que diz "serem estes seres enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação". DEUS mandará um anjo para completar a pregação do "Evangelho do Reino". Na passagem de Apocalipse 14.6, está pintado literalmente a missão deste mensageiro. "... e vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o Evangelho Eterno, para proclamar aos que habitam sobre a Terra, e a toda a nação, tribo, e língua, e povo". Duas pregações deste Evangelho são mencionadas nas Escrituras, uma passada, começando com o ministério de João Batista e terminando com a rejeição do seu Rei pelos judeus. A outra ainda é futura (Mt 24.14), durante a Grande Tribulação, e imediatamente antes da vinda em Glória de CRISTO. Isso será feito pelo anjo do presente texto. Este Evangelho será pregado logo no fim da Grande Tribulação e imediatamente como já dissemos acima, antes do julgamento das nações viventes (Mt 25.31-46). Estas "Boas-Novas" são universais e abrangem "toda a criatura" sobre a terra nesse período. Vicente Leite. Angelologia e Antropologia. Faculdade Teológica Ibetel. pag. 64. O serviço fiel dos anjos para a raça humana não pode ser explicado com base no próprio amor deles pela humanidade. Eles estão interessados naquilo que diz respeito ao DEUS deles. Ele deu o seu Filho para morrer por uma raça perdida de homens, eles o seguem tanto quanto possível e ao menos prestam um serviço imediato, por amor dEle, onde lhes é designado. Não é imaginação, mas realidade, que os anjos são servos dos homens em milhares de maneiras. Nenhuma verdade é mais estabelecida na Escritura do que aquela que é afirmada em Hebreus 1.14: "Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação?" Com respeito aos ministérios específicos dos anjos na terra e em favor da raça humana — especialmente os santos — os detalhes formam um campo muito extenso de investigação que não pode ser empreendido aqui. Embora os anjos estivessem presentes na criação, nenhuma referência é feita aos ministérios deles na terra até o tempo de Abraão. Na companhia do Senhor, eles visitaram o patriarca nos carvalhais de Manre (Gn 18.1,2), e dali partiram para libertar Ló. Os anjos apareceram a Jacó e eram familiares a Moisés. Está escrito que a Lei "foi promulgada por meio de anjos" (Gl 3.19), e foi administrada por "ministério de anjos" (At 7.53). O cuidado que eles têm pelo povo eleito de DEUS é afirmado em ambos os testamentos. No Salmo 91.11,12 está escrito: "Porque a seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. Eles te susterão nas suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra"; e em Hebreus 1.14: "Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação?" È um anjo que permanece com os três homens na fornalha de fogo (Dn 3.25), e com Daniel na cova dos leões (Dn 6.22). Em seu segundo advento, "mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniquidade, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes" (Mt 13.41,42; cf. v. 30). Também é dito que CRISTO "enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus" (Mt 24.31). A presença dos anjos nas cenas do segundo advento é enfatizada geralmente. Está escrito: "Porque o Filho do homem há de vir na glória do seu Pai, com os seus anjos; e então retribuirá a cada um segundo as suas obras" (Mt 16.27). "E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de DEUS; mas quem me negar diante dos homens, será negado diante dos anjos de DEUS" (Lc 12.8, 9). A estes deve ser acrescentado Judas 14, contexto a que as palavras milhares de santos são melhor traduzidas como santas miríades, e podem se referir a anjos. Lewis Sperry Chafer. Teologia Sistemática. Editora Hagnos. Vol I-II. pag. 444-445. II - RESSURREIÇÃO E VIDA ETERNA (Dn 12.2-4). 1. Ressurreição. No NT, o termo gr. anastasis refere-se à ressurreição do corpo morto à vida. Somente em Lucas 2.34 a palavra é traduzida de outra forma, e mesmo ali o termo ressurreição pode ser a tradução correta. Isto não tem de ser um ajuntamento de parte por parte ou a restituição do antigo corpo de carne, uma vez que o corpo da ressurreição é um corpo com qualidades completamente diferentes do antigo corpo, mas significa a constituição de um corpo como aquele que foi recebido pelo Senhor JESUS CRISTO (Fp 3.21), e apropriado para o estado eterno da alma. O NT claramente ensina uma ordem ou série na ressurreição. Paulo revela em 1 Coríntios 15.20-24 que deve ser "cada um por sua ordem. CRISTO, as primícias; depois, os que são de CRISTO, na sua vinda. Depois, virá o fim". Isto concorda com o que o próprio Senhor JESUS CRISTO havia dito em João 5.28ss.: "Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação". Daniel, como já visto, indica duas ressurreições, e Apocalipse 20.4-6 fala de uma primeira ressurreição dos santos como distinta de uma segunda, a dos "outros mortos" ou a do "restante" dos mortos, os perdidos, e diz que a segunda está separada da primeira por mil anos. Em 1 Tessalonicenses 4.16,17 são apenas os mortos em CRISTO que são ressuscitados em sua vinda, e estes são imediatamente levados, arrebatados, ao céu (cf. a advertência de CRISTO para estarmos prontos para o arrebatamento em Mateus 24.40-44; Marcos 13.28,29; Lucas 21.29-31). PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 1671-1672. A Ressurreição no Antigo Testamento. As declarações que têm sido extraídas do Pentateuco, apesar de darem a entender um «após-vida», são extremamente duvidosas como evidências da crença na ressurreição, dentro dos livros de Moisés. O trecho de Êxo. 3:6,16 é usado pelo Senhor JESUS, nas citações, a fim de provar o fato de que os antigos patriarcas continuavam vivendo, mas isso, por si mesmo, dificilmente poderia servir de prova da ressurreição no livro de Êxodo, ainda que possa mostrar que o judaísmo posterior veio a encarar tais passagens desse modo. Sabemos, de fato, que assim aconteceu. (Ver Mar. 12:18 e ss). O rabino Simai argumenta em prol da ressurreição com base em Êxo, 6:3,4 (a promessa de que a Terra Prometida seria dada aos patriarcas), mas isso provavelmente foi compreendido pelos próprios patriarcas como uma promessa referente aos seus descendentes. A exclamação de Jacó: «A tua salvação espero, ó Senhor! (Gên. 49:18), bem como O desejo expresso por Balaio: «Que eu morra a morte dos justos, e o meu fim seja como o dele» (Núm. 23:10), apesar de indicarem alguma crença no .«após-vida», dificilmente podem ser considerados como uma afirmação da ressurreição naquele período tão remoto. Naturalmente, a famosa passagem da ressurreição, em Jó 19:23-27, é uma declaração expressa dessa crença; e o livro de Jó é o mais antigo volume da coletânea do V. T. Porém, essa doutrina não se tomou tradicional na fé judaica senão depois que já estava escrito o Pentateuco. Pela época em que foi registrada a história dos reis (I e II Reis), essa doutrina já deveria estar bem estabelecida em Israel, porquanto os Salmos certamente contêm tal pensamento (ver Sal. 17:15), e a literatura daquele período registra várias ressurreições contemporâneas. (Ver I Reis 17:17,24; II Reis 4:18-37; 13:20-25). Nos livros proféticos, a passagem de Isa. 26:16-19 provavelmente é a passagem isolada mais importante de todo o A. T., acerca da ressurreição. A passagem de Eze. 37:1-14, apesar de provavelmente ter por - referência primária – a restauração da nação de Israel, igualmente ensina a doutrina da ressurreição, No trecho de Dan, 12:2 essa doutrina se faz perfeitamente clara. A igreja cristã primitiva se utiliza dos trechos de Jer. 18:3-6 e Sal. 88:10 como textos de prova da doutrina da ressurreição. (Ver também Sal. 16:9, que mui provavelmente prediz especificamente a ressurreição de CRISTO). E o trecho de Osé. 6:2 é outra profecia acerca da ressurreição de CRISTO, ao passo que Os 13:14 fala sobre a ressurreição em geral. A crença na ressurreição foi-se tornando cada vez mais comum após os exílios, sobretudo no período dos Macabeus. E, pelo tempo em que nasceu JESUS CRISTO, era uma crença praticamente universal na Palestina e no judaísmo em geral. Os fariseus eram os grandes defensores dessa doutrina, e a isso haviam acrescentado a crença na sobrevivência da alma, nos anjos, nos espíritos e na existência de um mundo sobrenatural. A grande exceção no judaísmo era a tradição dos saduceus. Os saduceus se ufanavam de sua "pureza doutrinária», rejeitando aquilo que reputavam meros mitos. Esses consideravam o Pentateuco como seu «cãnon» das Escrituras. Por essa mesma razão rejeitavam eles a ressurreição, a sobrevivência da alma, a existência dos espíritos, etc., porquanto essas doutrinas não são claramente ensinadas no Pentateuco, apesar de haver ali alguns indícios das mesmas. (Ver Josefo, Antiq, 18.1.4, onde vemos que os saduceus chegavam até a negar a imortalidade da alma, quanto mais a realidade da ressurreição). CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 675-676. Dn 12.2- Esta é uma clara referência à ressurreição dos justos e dos ímpios, embora o destino eterno de cada grupo seja bem diferente. Até esta época, não era comum ensinar sobre a ressurreição, apesar de todos os israelitas crerem que um dia seriam incluídos na restauração do novo Reino. Esta referência à ressurreição física dos salvos e dos perdidos foi uma renúncia severa da crença comum (ver também Jó 19.25,26; Si 16.10; e Is 26.19 para outras referências sobre a ressurreição no AT). BÍBLIA APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Editora CPAD. pag. 1112. 2. As duas ressurreições. Dn 12.2 O presente versículo fala sobre ressurreição em sentido geral: dos justos e dos ímpios; mas é evidente que, pelo procedimento das regras teológicas dentro da hermenêutica sagrada, uma deve estar distante da outra cerca de mil (1.000) anos; a primeira terá lugar no arrebatamento da igreja (ou o final da grande tribulação - Observação de Ev. Luiz Henrique), sendo depois complementada por outros exemplares deste gênero (as duas testemunhas e os mártires da Grande Tribulação); enquanto a outra (a dos ímpios), só mil (1.000) anos depois (Jo 5.29; 1 Co 15.23), cada uma por sua ordem. As Escrituras Sagradas usam pelo menos três (3) termos técnicos sobre “ressurreição”, que são desenvolvidos em vários de seus elementos doutrinários: Ressurreição de Mortos. No Antigo Testamento, são: 1) O filho da viúva de Serepta, de Sidom - Elias é a personagem em foco nesta ressurreição - (1 Rs 17.21, 22). 2) O filho da Sunamita - Eliseu é o personagem em foco nesta ressurreição - (2 Rs 4.34, 35). 3) O homem que foi lançado de improviso na sepultura de Eliseu - a unção de DEUS nos ossos de Eliseu foi o ponto marcante nesta ressurreição - (2 Rs 13.20, 21). Para aqueles que crêem em DEUS, não há dificuldade em crer em ressurreição, uma vez suficientemente provada” (doutor Torrey). Se assim foi, o personagem nesta ressurreição foi a pessoa de DEUS. No Novo Testamento, são: 5) O filho da viúva de Naim - JESUS foi o personagem em foco nesta ressurreição - (Lc 7.11-17). 6) A filha de Jairo - JESUS foi o personagem em foco nesta ressurreição - (Lc 8.54, 55). 7) Lázaro de Betânia - JESUS foi a figura central nesta ressurreição - (Jo 11.43, 44). 8) Dorcas ou Tabita - Pedro foi o personagem em foco nesta ressurreição - (At 9.40, 41). 9) Um jovem de nome Êutico - o personagem nesta ressurreição foi o apóstolo Paulo - (At 20.9-12). Ressurreição dentre os mortos. Esta compreende: 1) CRISTO (1 Co 15.20 e 23). 2) Os que ressuscitaram por ocasião da ressurreição de CRISTO (Mt 27.52, 53). Esses santos foram incluídos na palavra “primícias”, dita a respeito de CRISTO; “primícias” não pode ser “uma só” mas “um feixe” (Lv 23; 10.1; Sm 25.29), e, por essa razão devem seguir a ordem da ressurreição de CRISTO. O leitor deve observar bem a frase: “E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele [JESUS]”. Na ressurreição para a imortalidade, todos têm de seguir a ordem da ressurreição de CRISTO (At 26.23), visto que, na qualidade de “colheita”, CRISTO foi “o primeiro exemplar”. 3) Os que são de CRISTO, na sua vinda (1 Co 15.23, 42). 4) As duas testemunhas escatológicas (Ap 11.11, 12). 5) Os mártires da Grande Tribulação (Ap 20.4). Todos esses são exemplares da primeira ressurreição, que é para a imortalidade; ainda que cada “um por sua ordem”. Paulo chama este gênero de "... a redenção do nosso corpo” (Rm 8.23). Ressurreição dos mortos. Esta é geral e abrangente quanto ao tempo. O texto em foco, neste capítulo 12, fala dela como sendo uma ressurreição “para vergonha e desprezo eterno”. Ela alcança a todos os pecadores que morreram em seus delitos e pecados (Dn 12.2; Jo 5.28, 29; Ap 20.5). Em Is 26.14, temos a frase de difícil interpretação no que diz respeito à ressurreição: “Morrendo eles, não tornarão a viver; falecendo, não ressuscitarão”. Severino Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag. 229-230. Muitos dos Que Dormem no Pó da Terra Ressuscitarão... (12:2) Haverá uma ressurreição, que se considera paralela à que terá lugar na segunda volta do Senhor, mas esta será só e unicamente da Igreja. A ressurreição aqui prognosticada será dos convertidos durante a Grande Tribulação, que irão ajuntar-se à Igreja, mas não farão parte dela. O texto parece indicar uma ressurreição geral, de bons e maus. Possivelmente os mortos incrédulos durante a Tribulação também serão ressuscitados, pois a segunda ressurreição só terá lugar depois do Milênio, conforme Apocalipse 20:11-15. Estes incrédulos ressuscitados aparecerão com vergonha e nojo, pois poderiam ter-se convertido como tantos outros, e não o fizeram. Pelo visto, estamos, então, lidando com assuntos referentes à Segunda Vinda do Senhor, pelo que, portanto, este capítulo representa o fecho da grande revelação de JESUS CRISTO ao seu povo. Mesquita. Antônio Neves de,. Livro de Daniel. Editora JUERP. A RESSURREIÇÃO DO CORPO 1Co 15.35 “Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?” A ressurreição do corpo é uma doutrina fundamental das Escrituras. Refere-se ao ato de DEUS, de ressuscitar dentre os mortos o corpo do salvo e reuni-lo à sua alma e espírito, dos quais esse corpo esteve separado entre a morte e a ressurreição. (1) A Bíblia revela pelo menos três razões por que a ressurreição do corpo é necessária. (a) O corpo é parte essencial da total personalidade do homem; o ser humano é incompleto sem o corpo. Por conseguinte, a redenção que CRISTO oferece abrange a pessoa total, inclusive o corpo (Rm 8.18-25). (b) O corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO (6.19); na ressurreição, ele voltará a ser templo do ESPÍRITO. (c) Para desfazer o resultado do pecado em todas as áreas, o derradeiro inimigo do homem (a morte do corpo) deve ser aniquilado pela ressurreição (15.26). (2) Tanto as Escrituras do AT (cf. Hb 11.17-19 com Gn 22.1-4; Sl 16.10 com At 2.24ss; Jó 19.25-27; Is 26.19; Dn 12.2; Os 13.14), como as Escrituras do NT (Lc 14.13,14; 20.35,36; Jo 5.21,28,29; 6.39,40,44,54; Co 15.22,23; Fp 3.11; 1Ts 4.14-16; Ap 20.4-6,13) ensinam a ressurreição futura do corpo. (3) Nossa ressurreição corporal está garantida pela ressurreição de CRISTO (ver Mt 28.6; At 17.31; 1Co 15.12,20-23). (4) Em termos gerais, o corpo ressurreto do crente será semelhante ao corpo ressurreto de Nosso Senhor (Rm 8.29; 1 Co 15.20,42-44,49; Fp 3.20,21; 1 Jo 3.2). Mais especificamente, o corpo ressurreto será: (a) um corpo que terá continuidade e identidade com o corpo atual e que, portanto, será reconhecível (Lc 16.19-31); (b) um corpo transformado em corpo celestial, apropriado para o novo céu e a nova terra (15.42-44,47,48; Ap 21.1); (c) um corpo imperecível, não sujeito à deterioração e à morte (15.42); (d) um corpo glorificado, como o de CRISTO (15.43; Fp 3.20,21); (e) um corpo poderoso, não sujeito às enfermidades, nem à fraqueza (15.43); (f) um corpo espiritual (i.e., não natural, mas sobrenatural), não limitado pelas leis da natureza (Lc 24.31; Jo 20.19; 1Co 15.44); (g) um corpo capaz de comer e beber (Lc 14.15; 22.16-18,30; 24.43; At 10.41). (5) Quando os crentes receberem seu novo corpo se revestirão da imortalidade (15.53). As Escrituras indicam pelo menos três propósitos nisso: (a) para que os crentes venham a ser tudo quanto DEUS pretendeu para o ser humano, quando o criou (cf. 2.9); (b) para que os crentes venham a conhecer a DEUS de modo completo, conforme Ele quer que eles o conheçam (Jo 17.3); (c) a fim de que DEUS expresse o seu amor aos seus filhos, conforme Ele deseja (Jo 3.16; Ef 2.7; 1Jo 4.8-16). (6) Os fiéis que estiverem vivos na volta de CRISTO, para buscar os seus, experimentarão a mesma transformação dos que morrerem em CRISTO antes do dia da ressurreição deles (15.51-54). Receberão novos corpos, idênticos aos dos ressurretos nesse momento da volta de CRISTO. Nunca mais experimentarão a morte física. (O ARREBATAMENTO DA IGREJA). (1) Instantes antes do arrebatamento, ao descer CRISTO do céu para buscar a sua igreja, ocorrerá a ressurreição dos “que morreram em CRISTO” (4.16). Não se trata da mesma ressurreição referida em Ap 20.4, a qual somente ocorrerá depois de CRISTO voltar à terra, julgar os ímpios e prender Satanás (Ap 19.11—20.3). A ressurreição de Ap 20.4 tem a ver com os mártires da tribulação e possivelmente com os santos do AT (ver Ap 20.6). (2) Ao mesmo tempo que ocorre a ressurreição dos mortos em CRISTO, os crentes vivos serão transformados; seus corpos se revestirão de imortalidade (1Co 15.51,53). Isso acontecerá num instante, “num abrir e fechar de olhos” (1Co 15.52). (3) Tanto os crentes ressurretos como os que acabaram de ser transformados serão “arrebatados juntamente” (4.17) para encontrar-se com CRISTO nos ares, ou seja: na atmosfera entre a terra e o céu. (7) JESUS fala de uma ressurreição da vida, para o crente, e de uma ressurreição de juízo, para o ímpio (Jo 5.28,29). STAMPIS. Donald C. (Ed) Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 1995. Ap 20.12,13 - 12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.13 E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
Observação minha - Ev. Luiz Henrique - Aqui estão tanto os que morreram sem seus nomes estarem escritos no livro da vida como aqueles que apoiaram Satanás em sua revolta final, no final do milênio. O juízo é para todos os que não aceitaram a CRISTO como salvador e senhor, em todas as épocas do ser humano sobre a Terra (uns por não serem justificados pela fé no futuro - De Adão a JESUS, outros pela sua falta de fé no presente - durante a estada de JESUS aqui na Terra, outros pela sua falta de fé no futuro - Da ressurreição de JESUS até sua volta no final da Grande Tribulação, outros por sua sua falta de fé durante o milênio). O julgamento aqui descrito é chamado o "Julgamento do Grande Trono Branco", abrangendo os perdidos de todas as épocas. - É para todos aqueles que seus nomes não estão escritos no livro da vida. LAGO DE FOGO - BEP - CPAD - A Bíblia descreve um quadro terrível do destino dos perdidos. (1) Fala de "tribulação e angústia" (Rm 2.9), "pranto e ranger de dentes" (Mt 22.13; 25.30), "eterna perdição" (2 Ts 1.9) e "fornalha de fogo" (Mt 13.42,50). Fala das "cadeias da escuridão" (2 Pe 2.4), do "tormento eterno" (Mt 25.46), de um "inferno" e de um "fogo que nunca se apaga" (Mc 9.43), de um "ardente lago de fogo e de enxofre" (19.20) e onde "a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso, nem de dia nem de noite" (14.11). Realmente, "horrenda coisa é cair nas mãos de Deus vivo" (Hb 10.31); "bom seria para esse homem se não houvera nascido" (Mt 26.24; ver também Mt 10.28). (2) Os crentes do NT tinham nítida consciência do destino de quem vive no pecado. Por essa razão eles pregavam com lágrimas (ver Mc 9.24; At 20.19) e defendiam a Palavra infalível de Deus e o evangelho da salvação contra todas as distorções e as falsas doutrinas (ver Fp 1.17; 2 Tm 1.14). (3) O sinistro fato do castigo eterno para os ímpios é a maior razão para levar o evangelho a todo o mundo, e fazer o máximo possível para persuadir as pessoas a arrependerem-se e a aceitarem a Cristo antes que seja tarde demais (ver Jo 3.16).
As pessoas a serem julgadas (v. 12): “...os mortos, grandes e pequenos”; isto é, jovens e velhos, baixos e altos, pobres e ricos. Nenhum é tão insignificante que não tenha talentos pelos quais precisa prestar contas, e ninguém é tão grande para que possa fugir da jurisdição dessa corte; não somente os que serão encontrados vivos na vinda de CRISTO, mas todos os que morreram antes; os túmulos vão entregar os corpos dos homens, o inferno vai entregar a alma dos maus, o mar vai entregar os muitos que aparentemente estavam perdidos nele. Todos esses lugares são prisões de reis, e Ele vai fazer com que liberem os seus prisioneiros. A regra do juízo é estabelecida: “...e abriram-se os livros”. Que livros? O livro da onisciência de DEUS, que é maior do que nossa consciência, e sabe todas as coisas (há um livro de memórias com Ele tanto do bem quanto do mal); e o livro da consciência dos pecadores, que, embora antigamente secreto, agora será aberto. “E abriu-se outro livro” - o livro das Escrituras, o livro dos estatutos do céu, a regra da vida. Esse livro é aberto e contém a lei, a pedra fundamental pela qual o coração e a vida dos homens serão testados. Esse livro determina questões de direito; os outros livros determinam questões de prática. Alguns entendem que o outro livro, chamado o livro da vida, é o livro dos conselhos eternos de DEUS; mas isso não parece pertencer à esfera do juízo. Na eleição eterna, DEUS não age de forma judicial, mas com absoluta liberdade e soberania. A causa a ser julgada: as “...suas obras”, o que os homens fizeram, e se foi bom ou mau. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 1006. 3. “A ciência se multiplicará” (v.4). Características dos últimos dias (12.4). A mensagem final do glorioso Mensageiro a Daniel foi: fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo (4). Que as palavras foram fechadas e o livro está selado fica evidente pela imensa confusão que tem caracterizado a interpretação desse livro nesses mais de dois milênios. Adam Clarke escreve: “A profecia não será entendida até que seja cumprida. Então, a profundidade da sabedoria e da providência de DEUS sobre essas questões será claramente percebida”. Mas, fechar o livro não significa o fim das coisas. Haverá um tempo de intensa atividade na área de transporte, educação e comunicação. Então, esses acontecimentos do fim compelirão os sábios a procurar uma sabedoria mais profunda acerca da revelação deste livro. Roy E. Swim. Comentário Bíblico Beacon. Daniel. Editora CPAD. Vol. 4. pag. 544. 12.10 OS SÁBIOS ENTENDERÃO. Foi dito aqui a Daniel que a plena compreensão da sua profecia só ocorrerá no tempo do fim. Nesse tempo, alguns serão purificados mediante provações; estes serão os sábios que entenderão (v. 10). Não haverá ímpio ou rebelde entre eles. Também haverá uma "abominação desoladora" (v. 11; cf. Mt 24.15), seguida de um período de 1.290 dias. Isso corresponde aos últimos três anos e meio da tribulação, acrescidos de quarenta e cinco dias. Há uma bem-aventurança para aqueles que perseverarem até o fim de 1.335 dias (v. 12). O significado desses dias não foi revelado a Daniel, mas essa visão nos mostra que haverá um espaço de tempo entre a batalha de Armagedom e o completo estabelecimento do reino milenar (Observação minha - Ev. Luiz Henrique - 45 dias).
III - A PROFECIA FOI SELADA (12.8 11) 1. A profecia está selada. Guardá-lo com segurança, como um tesouro de grande valor, escrito para as gerações futuras, para as quais seria de grande utilidade. Porque muitos correriam de um lado para outro, e o conhecimento seria aumentado. Então esse tesouro escondido vai ser aberto e muitos o pesquisarão, e buscarão o seu conhecimento, como se estivessem buscando a prata. Eles correrão de um lado para outro, procurando cópias dele, o examinarão, e verificarão sua veracidade e autenticidade. Eles o lerão diversas vezes, meditarão nele, e o revisarão em suas mentes. Eles debaterão a seu respeito, e falarão dele entre si, e compararão as notas que fizeram a respeito dele, desejando, por qualquer meio, decifrar o seu significado. E assim o conhecimento será aumentado. Consultando essa profecia naquela ocasião, eles serão levados a buscar outras escrituras, que contribuirão muito para o seu avanço no conhecimento verdadeiro e útil. Porque então saberão se conseguiram prosseguir no conhecimento do Senhor (Os 6.3). Aqueles que quiserem ter seu conhecimento aumentado deverão se esforçar, não deverão ficar parados em ociosidade e desejos pobres, mas deverão correr de um lado para outro, fazendo uso de todos os meios de conhecimento, e aproveitando todas as oportunidades para terem os seus erros corrigidos, as suas dúvidas sanadas, e o seu conhecimento das coisas de DEUS desenvolvido, para saberem mais e melhor sobre aquilo que sabem. E, vemos aqui como há motivos para termos esperanças de que: 1. As coisas de DEUS que agora estão encobertas e obscuras vão se tomar claras, e fáceis de ser entendidas. A verdade é filha do tempo. As profecias da Escritura serão explicadas pelo seu próprio cumprimento. Por isso elas são dadas, e para essa explicação elas estão reservadas. Por isso elas nos são ditas com antecedência, para que, quando se cumprirem, possamos crer. 2. As coisas de DEUS que são desprezadas e negligenciadas, e descartadas como inúteis, sejam consideradas importantes. O povo descobrirá que elas são de grande proveito, e as pedirão. Assim, a revelação divina, embora tenha sido desprezada por algum tempo, será engrandecida e honrada, sobretudo no juízo do grande dia, quando os livros serão abertos, e aquele livro entre os demais. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a Malaquias. Editora CPAD. pag. 903. Dn 12.4 Encerrar as palavras e selar o livro significa que este deveria ser mantido a salvo e preservado. Isto para que os crentes de todas as épocas pudessem rememorar a obra de DEUS na história e encontrar esperança. Daniel não entendia o significado exato das épocas e dos acontecimentos em sua visão, mas nós podemos observar o desenrolar dos fatos, pois estamos no fim dos tempos. O livro não será completamente entendido até o clímax da história terrena. BÍBLIA APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Editora CPAD. pag. 1112. Dn 12.4 Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro. Foi o arcanjo Miguel (provavelmente; ver o vs. 1) quem ordenou que o livro fosse encerrado. Aconteceriam muitas coisas que não seriam reveladas a Daniel, e muitas das coisas reveladas seriam entendidas apenas parcialmente. No fim dos tempos, quando as coisas começarem a acontecer, o selo será retirado do livro, que só então será compreendido por completo. Tradicionalmente, a profecia é mais bem compreendida quando começam a acontecer os eventos preditos, os quais atuam como intérpretes do que havia sido predito. “O anjo ordenou ao vidente que ocultasse as profecias até que o tempo estivesse maduro para elas serem desvendadas... Essas profecias seriam colocadas à disposição dos fiéis, para que eles entendessem a significação dos eventos em meio aos quais estariam vivendo (cf. II Esd. 14.44 ss.; Enoque 1.2; Apo. 22.10)”. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3429. Selado (hb. chatham) (Dn 12.9; Is 29.11 ;J r 32.10) Essa palavra significa selar. Para autenticar um documento e certificá-lo de sua integridade, um rei ou oficial o lacrava com uma aplicação de argila ou cera e estampava essa aplicação com a impressão de seu selo. O documento então carregava a autoridade dessa pessoa e não podia ser aberto sem que o lacre fosse quebrado. Antigamente, cartas (1Re 21.8), escrituras (Jr 32.10), acordos (Ne 10.1) e decretos reais (Et 3.12) eram autenticados com selos. Os anúncios proféticos de Daniel eram selados também, só que simbolicamente (Dn 12.9), indicando sua autoridade e imutabilidade, até que fossem cumpridos. Em Apocalipse, um selo de julgamento é quebrado, indicando que o cumprimento do que está escrito se fez (Ap 5.1-10). EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 1295. 2. O “tempo do Fim”. Dn 12.9 "... fechadas e seladas...” No versículo quatro (4) deste capítulo, observamos que foi ordenado a Daniel fechar as palavras e selar este livro até o “tempo do fim”. O ser celestial afirma a Daniel que, ao chegar o assinalado “tempo do fim”, todas essas coisas sofreriam uma como reação em cadeia, e “todas estas coisas serão cumpridas”. Daniel viveu cerca de 600 anos antes de começar propriamente o chamado “tempo do fim”, mas a expressão ocorre cerca de 15 vezes só no seu livro. No Novo Testamento, essa expressão é aplicada para: 1) A época do Evangelho de CRISTO (Hb 1.2). 2) A época do ESPÍRITO SANTO em sua plenitude (At 2.17). 3) E também para os “últimos dias maus” (2 Tm 3.1). Eis a razão por que fora ordenado a Daniel selar o livro e a João não selar, pois num contexto geral, João já pertencia a uma geração da “última hora”, e não podia fazer o mesmo que fizera Daniel; assim, as Escrituras são proféticas e se combinam entre si em cada detalhe (Dn 12.4, 9; 1 Pe 1.11,12; Ap 22.10). Severino Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag. 235. A pergunta: “Qual será o fim?”, foi feita por Daniel, e uma resposta lhe é dada. Observe: 1. Por que Daniel fez essa pergunta: porque, embora tenha ouvido o que foi dito ao anjo, ele não entendeu (v. 8). Daniel era um homem muito inteligente, e estava familiarizado com visões e profecias, mas mesmo assim aqui ele fica confuso. Ele não entendeu o significado do tempo, tempos, e a parte de um tempo, pelo menos não com tanta clareza e com tanta certeza quanto desejava. Observe que os melhores homens geralmente ficam incertos em suas indagações a respeito das coisas divinas, e ao se depararam com aquilo que não entendem. Mas quanto melhores forem, mais conscientes estarão das suas fraquezas e da sua ignorância, e mais prontos a reconhecê-las. 2. Qual foi a pergunta: “Senhor meu, qual será o fim dessas coisas?”. Ele dirige a sua pergunta não ao anjo que falava com ele, mas diretamente a CRISTO, pois a quem mais devemos dirigir as nossas perguntas? “Qual será o resultado final desses eventos? Qual é o objetivo deles? Em que eles acabarão?” Note que quando observamos os assuntos desse mundo, e da igreja de DEUS nele, só podemos pensar: “Qual será o fim dessas coisas?” Muitas vezes vemos as coisas se moverem como se fossem acabar na completa ruína do Reino de DEUS entre os homens. Quando observamos o domínio do vício e da impiedade, da decadência da religião, os sofrimentos dos justos, e os triunfos dos injustos sobre eles, podemos muito bem perguntar: “Senhor meu, qual será o fim dessas coisas?” Mas há algo que pode nos satisfazer de um modo geral, o fato de que no final tudo acabará bem. Grande é a verdade, e em longo prazo ela prevalecerá. Todo governo, principado e potestade contrários serão destruídos, e a santidade e o amor triunfarão, e serão honrados, eternamente. O fim, esse fim, chegará. 3. Que resposta é dada a essa pergunta. Além daquilo a que esse tempo se refere anteriormente (w. 11,12), aqui estão algumas instruções gerais dadas a Daniel, com as quais ele é dispensado de outra indagação. (1) Ele deveria se contentar com as revelações que lhe haviam sido feitas, e não fazer mais perguntas: “Segue o teu caminho, Daniel”. Aquilo que te foi concedido até a previsão das coisas futuras é suficiente. Pare aqui. Volte a tratar novamente dos negócios do rei (cap. 8.27). Segue o teu caminho, e registra o que viste e ouviste, para benefício da posteridade, e não cobices ver e ouvir mais no momento. Note que essa comunhão íntima com DEUS não ocorre de uma forma contínua neste mundo. Nós às vezes somos tomados para ser testemunhas da glória de DEUS, e dizemos: Bom é estarmos aqui. Mas devemos descer do monte, pois ali não é a nossa habitação permanente nesta vida. Aqueles que sabem muito sabem apenas em parte, e ainda vêem que há muito sobre o que eles são mantidos no escuro. E é provável que isto permaneça assim até que o véu seja rasgado. Até aqui o conhecimento deles chegará, mas não irá além. Siga em frente, Daniel, e satisfeito com o que tens. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a Malaquias. Editora CPAD. pag. 905-906. Alexander Maclaren sugere uma Mensagem para o Ano Novo com os seguintes pensamentos do versículo 13:1) A Jornada — Vai (“siga o seu caminho”, NVI). 2) O Lugar de Descanso do Peregrino — porque descansarás. 3) O Lar Final — estarás na tua sorte, no fim dos dias. Daniel recebeu a clara confirmação da sua esperança em relação à imortalidade. Séculos, e até milênios, passariam antes do seu cumprimento integral. Mas no fim dos dias, quando a consumação chegar, Daniel estará lá reunido com as multidões dos remidos da terra e do céu. Então ele será, não um espectador de visões, mas um participante dos tremendos acontecimentos na introdução da plena glória do Reino de DEUS. No arrebatamento ele observará a glória, a sabedoria e a honra Daquele que desde o princípio determinou o cumprimento da história do Reino de DEUS. Ele participará do grande “Aleluia” dos redimidos. Então os “reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu CRISTO. E ele reinará para todo o sempre” (Ap 11.15). Roy E. Swim. Comentário Bíblico Beacon. Daniel. Editora CPAD. Vol. 4. pag. 545. 3. Humildade e finitude. Dn 12.8 “Eu, pois, ouvi, mas não entendi’. O presente versículo, confrontado com o versículo 7 (o anterior), e com o versículo 5 do cap. 10, nos dá entender que Daniel seria um dos personagens que estavam na banda do rio, vendo esta maravilhosa visão. Daniel contemplava a visão e ouviu as palavras, que iam sendo proferidas, mas nada entendia! O anjo também ficou sem entender aquela visão tão sublime. O apóstolo João entendeu muito bem o sentido da voz dos sete trovões, porém, a exemplo de Paulo, foi-lhe vedado escrever ou revelar a mensagem (2 Co 12.4 e Ap 10.4). Porém a Daniel, nem isso lhe foi concedido. Existem, no eterno propósito de DEUS, mistérios desconhecidos até mesmo pelos anjos. Mas Daniel sabia que “as coisas encobertas são para o Senhor nosso DEUS”, por isso, com toda a humildade, pediu a interpretação dessas coisas (Dt 29.29). Severino Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag. 234-235. Nós nos deparamos com uma situação semelhante no Apocalipse: às vezes a menção de três dias e meio representa três anos e meio, às vezes representa quarenta e dois meses, e às vezes 1260 dias. Agora observe, em relação a essa determinação do tempo: [1] Ela foi confirmada por um juramento. O homem vestido de linho levantou ambas as mãos ao céu, e jurou por Aquele que vive eternamente que isso deveria ser assim. Assim o anjo poderoso que João viu é introduzido, com uma clara referência a essa visão, estando com o seu pé direito sobre o mar e o seu pé esquerdo sobre a terra, e com a sua mão levantada ao céu, jurando que não haverá mais demora (Ap 10.5,6). Esse Poderoso que Daniel viu estava de pé com ambos os pés sobre a água, e jurou com ambas as mãos levantadas. Observe que um juramento serve para confirmação. Devemos sempre falar a verdade diante de DEUS, porque Ele é o Juiz adequado a quem devemos apelar. Levantar a mão é um sinal muito adequado e significativo para ser usado em um juramento solene. DEUS permitirá que ele prevaleça até que tenha cumprido a destruição do poder do povo santo. DEUS permitirá que ele faça o seu pior, e chegue ao seu extremo, e então todas essas coisas estarão terminadas. Observe que o tempo de DEUS para socorrer e aliviar o seu povo é quando seus assuntos são trazidos à situação mais extrema. No monte do Senhor Isaque foi salvo exatamente quando estava pronto a ser sacrificado. Pois bem, o evento atendeu a predição. O ministério público de CRISTO durou três anos e meio, um período em que Ele suportou a oposição dos pecadores contra si, e viveu em pobreza e dificuldades. E então, quando o seu poder parecia ter sido destruído com a sua morte, e os seus inimigos triunfavam sobre Ele, chegou o momento em que Ele obteve a vitória mais gloriosa, e disse: Está consumado. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a Malaquias. Editora CPAD. pag. 904-905. Agora Daniel começa a formular perguntas em concordância com o exemplo do anjo. Primeiramente ele ouviu um anjo inquirindo do outro [anjo]; em seguida reuniu coragem e quis receber informação, e pergunta qual seria o fim ou resultado. Diz ele: Eu ouvi, porém não entendi. Pelo verbo ‘ouvir’ ele testifica a ausência de ignorância, de indolência ou de menosprezo. Muitos divergem sem qualquer percepção de um tema, embora ele seja muito bem explicado, porquanto não atentam para ele. Aqui, porém, o profeta assevera que ouviu; significando que seria culpa de sua diligência se não entendia, porque estava desejoso de aprender e tinha exercitado todas suas faculdades, como anteriormente sugerimos, e contudo confessa não haver entendido. Daniel não pretende confessar total obtusidade, porém restringe sua ignorância ao tema de sua interrogação. Do que Daniel era ignorante? Do resultado final. Ele não podia atentar para o significado dessas predições, as quais lhe soavam extremamente obscuras, e isso demandava sua plena e total compreensão. É muito evidente que DEUS nunca enuncia sua palavra sem esperar fruto; como diz Isaias: “Não falei em segredo, nem em algum lugar escuro da terra; não disse à descendência de Jacó: Buscai-me em vão” [Is 45.19]. DEUS não queria deixar seu profeta nessa perplexidade de ouvir sem entender, porém estamos cientes dos graus distintos de proficiência na escola de DEUS. Além disso, a revelação suficiente era notoriamente conferida aos profetas para o cumprimento de seu ofício, e contudo nenhum deles nunca entendeu perfeitamente as predições que enunciavam. Também sabemos o que Pedro diz: “ Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam essas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo ESPÍRITO SANTO enviado do céu, vos pregaram o evangelho” [I Pe 1.12]. Essas coisas de forma alguma foram inúteis para sua própria época, mas quando nossa época é comparada com a deles, certamente a instrução e disciplina dos profetas nos são mais úteis e produzem frutos mais ricos e mais sazonados em nossa época do que na deles. Não nos deve surpreender, pois, que Daniel confesse não entender, se restringirmos as palavras a este caso único. João Calvino. Série de Comentários de Calvino do Antigo Testamento. Editora edições Parakletos. pag. 454-455.
ELABORADO: Pb Alessandro Silva (http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/) com algumas modificações do Ev. Luiz Henrique.
Questionário da Lição 13 - O Tempo da Profecia De Daniel
Responda conforme a revista da CPAD do 4º Trimestre de 2014 - Para jovens e adultos
TEMA: A INTEGRIDADE MORAL E ESPIRITUAL - O LEGADO DO LIVRO DE DANIEL PARA A IGREJA HOJE.
Comentário: Pr. Elienai Cabral
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Ninguém, de maneira alguma, vos __engane__, porque não será assim sem que antes venha a __apostasia__ e se manifeste o homem do __pecado__, o filho da __perdição__" (2 Ts 2.3).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
O tempo do __fim__ é a ocasião em que DEUS fará com que o seu Reino __triunfe__ sobre todos os poderes do __mal__.
I. - O TEMPO DA PROFECIA (12.1)
3- A que se refere a expressão "naquele tempo" e como será esse período?
( ) Se refere ao período da Grande Tribulação.
( ) O Anticristo liderará o mundo política e belicamente.
( ) Será um período de brutal e sangrenta perseguição contra os judeus e tantos quantos estiverem a favor de Israel (Dn 11.35,40).
( ) Em suas terras, o povo judeu sofreu muitas invasões de inimigos. Porém, nem as piores incursões contra Israel, como as da Babilônia e os horrores do holocausto nos dias de Hitler (1939-1945), podem se comparar com o "tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo" (v.1).
( ) A proporção deste conflito ultrapassará qualquer outro momento da história da civilização (Mt 24.21,22; cf. Jr 30.5-7).
4- Quem é e o que tem a ver o arcanjo Miguel com a libertação de Israel?
( ) No livro de Daniel, o arcanjo Miguel, príncipe de DEUS, entrou em batalha contra as forças do mal a fim de que o anjo Gabriel levasse a mensagem ao profeta.
( ) Miguel é o guardião de Israel contra as potestades satânicas, identificadas como "reis e príncipes da Pérsia e da Grécia". Estes criavam obstáculos aos desígnios divinos.
( ) No capítulo doze, para proteger o povo de DEUS, Miguel entrou mais uma vez em batalha contra as forças opositoras de Satanás.
( ) Aqui, há uma relação escatológica com a passagem de Apocalipse 12.7-9, isto é, a batalha de Miguel com o Dragão e os seus anjos.
( ) Segundo a visão do apóstolo João, no meio desta batalha havia uma mulher vestida com o sol, a lua sob os pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça (Ap 12.1). Esta visão não é a respeito da Igreja, mas de Israel, que receberá de DEUS uma intervenção através do arcanjo Miguel (Ap 12.7,8).
5- Como são os anjos no mundo hoje?
( ) O mundo espiritual é real e muitas vezes não o percebemos.
( ) Os anjos são espíritos ministradores em favor não só da nação de Israel, mas especialmente da Igreja de CRISTO.
( ) Eles não recebem adoração de homens e nem podem interferir na vida espiritual dos filhos de DEUS sem a expressa ordem do Pai.
( ) Não sejamos meninos nem infantis neste assunto (Cl 2.18; Gl 1.8).
( ) Os anjos de DEUS terão uma participação especial antes e após o arrebatamento da Igreja e nas circunstâncias que envolverão Israel e o resto do mundo na Grande Tribulação (1 Ts 4.13-17; Ap 12.1-9).
II. - RESSURREIÇÃO E VIDA ETERNA (Dn 12.2-4)
6- Vemos a doutrina das duas Ressurreições na bíblia?
( ) Quando lemos o Antigo Testamento temos a impressão de não vermos a doutrina da ressurreição dos mortos com clareza, principalmente nos livros da Lei, o Pentateuco.
( ) Entretanto, aqui, Daniel não nos deixa dúvidas quanto à veracidade desta gloriosa doutrina: "E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno" (v.2).
7- Como serão as duas ressurreições?
( ) O texto de Daniel, versículo 1, nos informa um livro onde constam os nomes dos santos a ressuscitar para a vida eterna e dos ímpios para a vergonha e o desprezo eterno.
( ) O versículo 2 não se refere a uma ressurreição geral, isto é, de todos os que já dormem.
( ) O texto diz apenas "muitos dos que dormem". Esta expressão pode se referir aos "mártires da grande tribulação que ressuscitarão" (Ap 7.14,15).
( ) O texto sugere também o advento das duas ressurreições conforme vemos no Apocalipse (20.12,13).
( ) A primeira ressurreição refere-se aos justos e a segunda, após o Milênio, aos ímpios (Jo 5.29; Mt 25.46; cf. Dn 12.2; Jo 5.28,29; 1 Co 15.51,52).
8- O que quer dizer: "A ciência se multiplicará" (v.4)?
( ) Muitos pensam que esta expressão é uma profecia sobre os avanços do conhecimento científico e da tecnologia.
( ) Precisamos compreender a completude desse versículo. Estamos diante de um texto que menciona uma ordem expressa de DEUS para Daniel: guardar a revelação até o tempo do seu cabal cumprimento.
( ) O Senhor ainda diz a Daniel que "muitos correrão de uma parte para outra", em busca da verdade. Entretanto, "a ciência se multiplicará".
( ) O sentido da palavra "ciência", no texto de Daniel, tem a ver com o saber das coisas, "ser ou estar informado" ou "ter conhecimentos específicos sobre algo".
( ) A multiplicação da ciência refere-se ao aumento do conhecimento sobre o conteúdo expresso da profecia de Daniel, não tendo relação alguma com o avanço da ciência formal.
( ) Louvado seja DEUS pelos muitos estudiosos que vêm se debruçando sobre estas profecias. Compreendendo o seu contexto histórico e cultural, evitando falsos alardes e preservando a gloriosa esperança de que a profecia de Daniel um dia se cumprirá fielmente:
( ) Veremos o advento da plenitude do Reino de DEUS no mundo!
III. - A PROFECIA FOI SELADA (12.8-11)
9- Como a profecia está selada?
( ) Daniel recebeu a ordem de "fechar" e "selar" o livro da profecia sobre a história do mundo (v.4).
( ) O ato de selar o livro, à época do profeta Daniel, dava a garantia da veracidade ao que havia sido lhe revelado.
( ) Não tinha mais segredos e nada mais estava escondido que DEUS não houvesse trazido à luz. O selo do livro assegurava que a revelação era dada por DEUS.
( ) A profecia quando dada pelo Senhor, como no livro de Daniel e de todos os santos profetas, não é uma palavra impenetrável, fechada ou restrita a poucas pessoas que se acham "capazes".
( ) A palavra de DEUS é a revelação divina para todos os homens. Não foi somente para a nação de Israel, mas a todos quantos temerem a DEUS e porfiarem por compreender os desígnios do Senhor para o mundo.
10- "Qual será o fim dessas coisas?"
( ) Foi a pergunta de Daniel. Note a resposta do homem vestido de linho ao profeta: "Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim" (v.9).
( ) O profeta foi orientado pelo homem vestido de linho a prosseguir a sua peregrinação existencial porque a profecia já fora "fechada" e "selada". E Daniel tinha de viver a vida sem a informação requerida.
11- Como era a Humildade e sentido de finitude de Daniel e como devemos aplicá-la aos nossos dias?
( ) Uma declaração de Daniel chama-nos atenção: "Eu, pois, ouvi, mas não entendi" (v.8).
( ) Após o homem vestido de linho afirmar que depois "de tempos e metade de um tempo" e "quando tiverem acabado de destruir o poder do povo santo" virá o fim; Daniel o ouviu, mas não o compreendeu!
( ) O profeta havia recebido a visão de DEUS, todavia, não a entenderia. Aqui, Daniel demonstrou a sua humildade e reconheceu a sua finitude!
( ) Não devemos sentir-nos inferiores a outras pessoas quando não entendermos um assunto bíblico. O que não devemos é inventar teorias que contrariam as Escrituras. E para isso é preciso entender o que a Bíblia diz.
( ) As palavras de Daniel são uma grande advertência para quem lida com as profecias e a interpretação da Bíblia em geral.
( ) Atentemos para as palavras de JESUS quando foi indagado pelos discípulos a respeito da restauração do reino a Israel: "Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder" (At 1.7).
CONCLUSÃO
12- Complete:
Neste trimestre estudamos o livro de Daniel. Vimos como a __soberania__ de DEUS age na história. Aprendemos sobre a importância de mantermos um __caráter__ íntegro na presença de DEUS e diante dos homens. Vivendo à luz da esperança do __arrebatamento__ da Igreja,é urgente vigiar, orar e dedicarmos ao estudo da Palavra de DEUS. JESUS CRISTO __voltará__! Esta era a esperança dos apóstolos e da Igreja Primitiva. E igualmente era a esperança de muitos cristãos até o século IV. Mas por muitos anos, parte da Igreja se __descuidou__ a respeito desta esperança. Contudo, com o advento da __Reforma__ Protestante, a esperança quanto à vinda de JESUS foi renovada na Igreja. Com o Movimento __Pentecostal__ Clássico deu-se a explosão dessa mensagem. Em nosso país, qual o pentecostal que não conhece a célebre frase: "JESUS CRISTO __salva__, cura, batiza com o ESPÍRITO SANTO e breve voltará"? __Maranata__! Ora vem Senhor JESUS!
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
Referências Bibliográficas (outras estão acima)
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br
www.escoladominical.net
www.gospelbook.net
www.portalebd.org.br/
http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/ - Pb Alessandro Silva
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/ebd-henr.htm