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PRE ADOLESCENTES – CPAD
1º Trimestre 2015
1º Trimestre 2015
Tema: Quem é Deus
Comentaristas: Flavianne Vaz
Comentaristas: Flavianne Vaz
LIÇÃO 6- O SALVADOR
Texto bíblico: Mt 1.18-25
Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Que estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo.
Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente.
E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo;
E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz;
Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.
E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher;
E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.
Objetivos: Ensinar que a humanidade esta debaixo do pecado, e que precisa do perdão
divino, sendo Jesus o Único caminho que nos conduz a Deus.
Introdução
Estudaremos nessa lição, Deus como nosso único salvador, Deus se manifestou a humanidade na pessoa de Jesus Cristo, cumprindo assim a sua promessa feita no jardim do Éden, a que restauraria o homem de volta a sua posição.
através dos séculos Deus foi executando seu grande plano da salvação, a consumando na cruz de Cristo.
I- Pecado
O conceito de pecado
Na perspectiva bíblica, pecado não é somente o ato de praticar o mal, como também um estado de alienação de Deus. Para os grandes profetas de Israel, o pecado é muito mais que a violação de um tabu ou a transgressão de um estatuto externo. Significa o rompimento de relacionamento pessoal com Deus, a traição da confiança que Ele tem em nós. Nós nos tornamos mais conscientes da nossa pecaminosidade quando estamos na presença do Deus Santo (Is. 6.5; Sl. 51.1-9; Lc. 5.8).
Atos pecaminosos têm a sua origem no coração corrupto. Para o apóstolo Paulo, o pecado não é apenas uma transgressão consciente da lei, mas um estado quase personificado. Pode ser concebido em termos de um poder maligno e pessoal que segura a humanidade nas suas garras. O pecado é tanto pessoal quanto social, individual como coletivo, ou seja, não apenas algumas pessoas são infectadas pelo pecado, mas a nação inteira (Is. 1.4).
O conceito de pecado abrange toda a gama de transgressões e fracassos humanos no que tange à obediência aos mandamentos divinos que foram transmitidos com o intuito de nos ensinar a administrar nosso viver em harmonia e equilíbrio em prol de um viver de desenvolvimento pessoal e cuidado com o próximo e a natureza.
A definição mais generalizada de pecado se encontra no vocábulo grego hamartia que juntamente com seus cognatos designa transgressões contra a moralidade, as leis, os homens e Deus. Denota iniqüidade, injustiças, atos ímpios de modo geral.
A origem do pecado
Tanto a teologia ortodoxa quanto a católica e protestante fala da origem do mal na rebelião de um querubim muito antes da queda espiritual do ser humano no Éden. O querubim almejava poder, o mesmo ele usou para seduzir o ser humano ao erro fatal. Tal queda foi atribuída ao abuso do dom divino da liberdade corrompendo-se na busca de poder – “vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal”. (Gn. 3.5 – NVI).
A fé bíblica confessa que o pecado é inerente à condição humana, após a queda espiritual. Todos nós nascemos com propensão para o pecado. Fomos criados bons, a imagem moral de Deus, mas a desobediência deliberada e voluntária no Éden contaminou toda a humanidade com uma infecção espiritual que de maneira desconhecida é transmitida mediante a reprodução. O pecado não tem sua origem na natureza humana, mas corrompe essa natureza.
Os efeitos do pecado
A dureza do coração humano em se submeter a Deus e deliberadamente, se afastando Dele, recusando a arrepender-se de seus atos e más intenções, colocam o ser humano em um patamar de escuridão, ou seja, a ausência da LUZ, do BEM – Deus, nos conduz ao mal.
Os efeitos do pecado são a escravidão moral e espiritual, a culpa, a morte e a condenação eterna. O apóstolo Tiago diz: “Cada um, porém, é tentado pela própria cobiça, sendo por esta arrastado, e seduzido. Então a cobiça, tendo engravidado, dá à luz o pecado; e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte”. (Tg 1.14,15 – NVI). O pecado provoca a morte espiritual (separação de Deus), morte física (resultado dos efeitos da queda) e morte eterna (condenação final).
(colaboração profª Jaciara da silva)
II- Tentativas(frustrantes) de reaproximação de Deus
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
João 14:6
Neste versículo o próprio Jesus declara, que não há como voltarmos a Deus sem Ele, Deus mostrou através de Cristo a única maneira de nos reconciliarmos com Deus.
desde o jardim do Éden, o ser humano por sua própria vontade, procurou meios de voltar a Deus, mas sem sucesso. quando adão e Eva pecaram e viram que estavam nus, fugiram da presença de Deus, então fizeram aventais de folhas para cobrir a sua nudez, isto foi uma iniciativa própria para cobrir o seu erro, porem Deus providenciou outro meio, mais eficaz e permanente, Deus lhes fez vestes da pele de um cordeiro, este acontecimento real, foi um símbolo do sacrifício de Jesus, que Deu a sua vida, para cobrir os pecados da humanidade.
assim como adão e Eva, a humanidade, por diversos caminhos, tem procurado se voltar a Deus , mas apenas pelos seus meios próprios, através de boas obras, através de religiosidades e sacrifícios.
porem Deus já estabeleceu um único meio pelo qual devemos nos salvar.
III- Jesus o único caminho
A salvação em Jesus foi algo planejado por Deus:
Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; Efésios 1:4
O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós; 1 Pedro 1:20
quando o primeiro casal pecou e caiu, no jardim do Éden,Deus prometeu que enviaria um salvador, alguém que restauraria o ser humano de volta ao seu lugar, durante a historia da humanidade, passo a passo Deus foi revelando seu plano.
ate a consumação na pessoa de Jesus Cristo, que é o nosso único caminho de volta:
Palavras ditas por Jesus;
1. Eu sou o caminho… No início do mundo Adão e Eva foram induzidos ao caminho do erro daí o nosso entendimento ficou assim: “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim deles são caminhos de morte!” (Provérbios14.12) Mas a Bíblia diz também: “Bom e reto é o Senhor. Ele ensina o caminho aos pecadores.” (Salmos 25.8)
2. Eu sou a verdade… Satanás é o pai da mentira! Ele disse que o homem seria como Deus, mas Eva confessou: “A serpente me enganou e eu comi” (Gênesis 3.13) De fato, o prazer do pecado é apenas ilusão por isso Deus deseja “que todos os homens se salvem, e venham ao pleno conhecimento da verdade!” (1 Timóteo 2.4) A Bíblia nos alerta: “O salário do pecado é a morte, mas dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 6.23)
3. Eu sou a vida… Após o pecado de Adão e Eva a humanidade ficou separada de Deus – a fonte da vida. Está escrito: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” (Romanos 3.23) Mas Deus nos deu uma esperança! Assim está escrito: “Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos.” (Tito 1.2)
4. Ninguém vem ao pai senão por mim. Cristo é o único caminho de volta a Deus. Para habitar com Ele é preciso confessá-lo como Salvador. Veja: “Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo, visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. (Romanos 10.9,10) Você já fez essa confissão?
fonte; http://www.blogdosemeador.com/2013/08/eu-sou-caminho-verdade-vida.html
IV- A Salvação e a Graça de Deus
1- A Salvação
Esta doutrina bíblica é conhecida como soteriologia, o termo vem do vocábulo grego soteria
e significa salvação, libertação de um perigo iminente, livramento do poder da maldição do pecado, restituição do homem à plena comunhão com Deus.
A salvação do ser humano é obtida pela graça, ou seja, é um dom gratuito e imerecido que o pecador recebe, Ef 2: 8-9.
e significa salvação, libertação de um perigo iminente, livramento do poder da maldição do pecado, restituição do homem à plena comunhão com Deus.
A salvação do ser humano é obtida pela graça, ou seja, é um dom gratuito e imerecido que o pecador recebe, Ef 2: 8-9.
Quando João 19: 30 diz: “está consumado”, que é a expressão grega tételestai, ele quer dizer quer tudo está pago. Isto representa a salvação para o cristão. Tudo foi comprado no calvário. Abrange cada fase de nossas necessidades e dura de eternidade a eternidade. Inclui a libertação do pecado no presente e a apresentação contra as invasões do pecado no futuro, Jd 1: 24-25; Tt 2: 11-13. Então, vejamos em detalhes suas fases: salvação: arrependimento, fé, conversão, regeneração, justificação, adoção e santificação.
Arrependimento
Arrependimento é o ato pelo qual a pessoa reconhece o seu pecado e o abandona, confessando-o a Deus. O arrependimento é diferente do remorso. Por exemplo: João e Pedro colam na prova escolar. João confessa, pede perdão e aceita a punição. Isto é arrependimento. Pedro é surpreendido pelo professor, tem remorso e no coração diz que na próxima prova, se tiver oportunidade, vai colar novamente.
Nessa ilustração, Pedro sentiu apenas remorso. O remorso é a tristeza do mundo que produz morte. O arrependimento verdadeiro é a tristeza que, segundo Deus, conduz à salvação, 2Co 7: 10. No Novo Testamento, Pedro e Zaqueu são exemplos de arrependimento, Mt 26: 75; Lc 19: 8, e Judas, um exemplo de remorso do seu pecado, Mt 27: 3-5.
Fé
Quando se fala em fé, há alguns textos que muitos já sabem de cor: “fé é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem”, Hb 11: 1; “A fé vem pelo ouvir, e o ouvir da palavra de Deus”, Rm 10: 17; “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação”, Rm 10: 9-10.
No idioma grego, língua em que foi escrito originalmente o Novo Testamento, há duas expressões para a palavra fé: pistis – uma crença ou convicção intelectual; uma completa confiança em Deus, ou mais particularmente, em Cristo, com vista à redenção do pecado; pisteuein – confiança plena em Deus. Há dois tipos de fé: a fé salvadora e a fé como um dom.
Conversão
O termo grego para conversão é metanoia, ou seja, mudança de mente e transformação. Deve-se distinguir a conversão cristã de outras qualidades de conversão. O vocabulário conversão, literalmente, significa voltar ou mudar de direção. Portanto, neste sentido literal, podemos ser convertidos dum ponto de vista para outro. Pode-se mudar de partido político, e assim dá uma conversão política. Mudar de denominação, e assim se dá uma conversão religiosa.
A conversão cristã é o ato pelo qual a pessoa se volta do pecado para Jesus Cristo, tanto para obter perdão dos pecados, como para se libertar deles. Isso inclui livramento da pena do pecado. A conversão está intimamente ligada ao arrependimento, porque o arrependimento enfatiza o aspecto negativo do abandono ou saída do pecado, enquanto a conversão enfatiza o aspecto positivo da volta para Cristo. O arrependimento produz tristeza pelo pecado, já a conversão produz alegria por causa do recebimento do perdão e livramento da pena do pecado. O arrependimento nos leva à cruz. Já a conversão nos leva ao túmulo vazio e ao Cristo ressurreto.
Regeneração ou novo nascimento
O sentido etimológico da palavra regeneração vem do vocábulo grego paliggenesia e significa novo nascimento ou nascer de novo. Refere-se a uma nova criação. Regeneração é uma mudança sobrenatural e instantânea operada pelo Espírito Santo na natureza da pessoa que recebe Jesus Cristo como Salvador.
O apóstolo João descreve a regeneração como novo nascimento, Jo 3: 3-8. Jesus fala que é como passar da morte para a vida, Jo 5: 24. Já o apóstolo Paulo chama de nova criatura, 2Co 5: 17; Gl 6: 15. Regeneração não é uma reforma no ser humano. Essa reforma pertence ao plano humano, a regeneração, ao divino. A reforma é algo ligado ao exterior; já a regeneração é a mudança interior, que vem de dentro. A reforma afeta a conduta, já a regeneração modifica o caráter, Tt 3: 5.
Justificação
A palavra justificação vem do verbo grego dikaioo e significa declarar que uma pessoa é justa, tornar justo. Já o substantivo dikaiósis significa justificação, que é o ato da graça divina pelo qual Deus declara justa a pessoa que põe sua fé em Jesus Cristo como seu salvador. Podemos ilustrar isso com um criminoso que pode até ser perdoado pelo governo e deixa a prisão, porém leva a culpa consigo em sua consciência, mesmo já em liberdade.
Nesse caso, ele foi perdoado, mas não justificado, visto que era culpado do crime pelo qual o levou a prisão. Mas, no caso da pessoa justificada, ela é isentada, não porque não mereça punição, e não pelo fato de já não mais carregar a lembrança de sua culpa, mas porque as exigências da lei divina foram satisfeitas. Outra pessoa tomou o lugar dele e padeceu a execução destinada a ele. A lei não tem mais o que alegar contra ele.
Na justificação, Jesus literalmente assumiu as nossas dívidas e pagou por nós: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso senhor Jesus Cristo”, Rm 5: 1; “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito”, Rm 8: 1; “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”, Cl 2: 14.
Adoção de Filho
Adoção é o ato da graça de Deus que toma como filhos aqueles que aceitaram a Jesus Cristo, concedendo-lhes os direitos e privilégios de Jesus. A regeneração é uma mudança de nossa natureza. A justificação é uma mudança de nossa situação diante de Deus. A adoção é uma mudança de nossa ordem e posição de mera criatura, para Filho: “Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor”, Cl 1: 13.
João 1: 12-13 afirma: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus
fonte;http://www.iprb.org.br/artigos/textos/art151_199/art151.htm
Santificação
“É uma continuação do que foi começado na regeneração, quando então uma novidade de vida foi conferida ao crente e instilada dentro dele. Em especial, a santificação é a operação do Espírito Santo que aplica à vida do crente a obra feita por Jesus Cristo”. (Millard Erickson)
Santificar significa primariamente separar, consagrar, dedicar. E também purificar, tornar limpo.
Assim, a santificação acontece em duas fases: separação para o Senhor e purificação contínua necessária.
Aspectos da santificação:
a) O ato inicial da santificação: o novo nascimento (1 Co 6.11; 2 Ts 2.13). Neste momento, a santidade de Jesus é atribuída ao crente (1 Co 1.30). A base desta santificação é o sangue de Cristo (Hb 10.10; 13.12).
b) O processo da santificação: a prática. Os que foram santificados por Deus devem buscar viver uma vida separada para Ele (2 Co 7.1). A santificação é um processo contínuo (Fp 1.6). Portanto, a santificação começa com o que Deus faz por nós, mas temos também a nossa parte a fazer neste processo (Fp 2.13).
Enquanto estamos no mundo, nenhum crente estará completamente livre do pecado (1 Jo 1.8,9). O cristão não é necessariamente perfeito, mas alguém que se arrependeu e submeteu-se à purificação do Espírito Santo.
c) A santificação completa: a glorificação. A perfeição sem pecado e a santificação completa acontecerá no arrebatamento da igreja (Fp 3.20,21; 1 Jo 3.2).
fonte http://doutrinas.blogspot.com.br/2006/08/santificao.html
2- A Graça
O termo graça, do original charis, é usado cerca de cem vezes nas epístolas paulinas. Destas, vinte e quatro aparecem apenas em Romanos (1.5,7; 3.24; 4.4; 4.16; 5.2,15,17,18,20,21; 6.1,14,15; 11.5,6; 12.3,6; 15.15; 16.20,24). Na Antiga Aliança, o termo hebraico hesed corresponde ao sentido do Novo Testamento. Em diversas passagens é traduzido por “favor”, “misericórdia”, “bondade amorosa”, ou “graça que procede de Deus” (Êx 34.6; Ne 9.17; Sl 103.8; Jn 4.2).
No contexto da doutrina da salvação, charis é o dom ou favor imerecido de Deus, mediante o qual os homens são salvos por meio de Cristo (Ef 1.7; 2.5,8; Rm 3.24; Tt 2.14).
A graça de Deus é dinâmica. Não somente salva, mas vivifica aqueles que estão destruídos pelo pecado, capacitando-os a viver em santidade (Ef 2.1-8). O capítulo 6 de Romanos mostra que a vida cristã requer santidade. Na igreja em Roma, muitos acreditavam que, se a salvação é pela fé, então, cada um podia fazer o que bem desejasse. Se a lei não salva, temos algum compromisso com ela? Paulo, portanto, escreve para evitar o mal-entendido. Somos salvos pela graça, por meio da fé (Ef 2.8-10). No entanto, a fé não anula a lei, mas a estabelece (Rm 3.30-31).
Os relacionamentos da graça
1. Graça e justificação (Rm 3.24; 5.18). A graça de Deus garante gratuitamente a justificação em Cristo Jesus. Através da morte expiatória de Cristo, a graça manifestou-se aos homens, garantindo-lhes a justificação e a vida eterna.
2. Graça e redenção (Tt 2.11,14; Rm 3.24; Ef 1.7). Segundo as Escrituras: “A graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens”. Cristo trouxe-nos completa redenção (1 Co 1.30); comprou a todos com o seu sangue (Ap 5.9; Cl 1.14); redimiu-nos da maldição da lei e de nossos pecados (Gl 3.13; Ef 1.7; Cl 1.14); e, por meio do Espírito, selou-nos para o dia da redenção (Ef 4.30; Rm 8.23), segundo as riquezas da graça (Ef 1.7,14).
3. Graça e purificação (Tt 2.11-14b). A graça salvadora não apenas ensina os homens a renunciarem a vil concupiscência, a impiedade e as mazelas morais da sociedade rebelada contra Deus, mas também capacita o crente a viver sóbria, justa e piamente no presente século. Vejamos o que se deve esperar de alguém cheio da graça de Deus.
a) Evitar a impiedade. A impiedade é uma categoria de pecado que se opõe à piedade (Jd v.4). Logo, inclui tudo o que a pessoa faz sem considerar a Deus e as suas leis morais (Sl 10.13; Rm 1.18). O ímpio não reconhece nem admite sua dependência de Deus (Sl 10.3,4). Os pecados de impiedade incluem: a blasfêmia contra Deus (Sl 10.13); a malícia (Sl 34.21); a violência (Sl 140.4) e as iniqüidades (Pv 5.22). O cristão deve rejeitar a impiedade (Tt 2.12a), pois os que negligenciam a piedade serão condenados (Jd vv.14,16).
b) Evitar as paixões mundanas. Ser ímpio constitui não apenas uma maneira de pensar, mas um estilo de vida específico (Jd vv.15,16). Os ímpios são materialistas e sensuais (2 Pe 2.12-14) e buscam as coisas que conduzem aos apetites carnais (Rm 1.18). Em lugar do Reino e da justiça de Deus, procuram tudo o que satisfaça seus desejos pecaminosos desregrados (Tt 2.12b; Ef 2.3; 1 Pe 4.2; 1 Jo 2.15-17).
c) Viver vida sensata. A palavra sensato, no original (sophroneo), quer dizer “de mente sã”, “mente sóbria” ou “temperante”. Este termo se refere à prudência e ao autocontrole proveniente de uma reflexão criteriosa. O temperante é alguém que não se deixa dominar pela ansiedade; é alguém que pondera seus atos e suas respectivas conseqüências de acordo com a Palavra de Deus (1 Tm 3.2; Gl 5.22; Tt 2.8-12; 2 Pe 2.3-8; At 24.25).
d) Viver justa e piedosamente. A graça de Deus possibilita ao crente uma vida justa e piedosa diante de Deus e dos homens. O termo “piedoso” refere-se ao cristão que é reverente a Deus e que pratica o bem em todos os seus relacionamentos (2 Pe 3.11; 2 Tm 3.12; Tt 2.12; At 10.2,7; 2 Pe 2.9). Uma pessoa piedosa tem como centro a vontade de Deus em todos os seus caminhos (Pv 3.5,6; 1 Co 10.31).
Conclusão
Concluímos a nossa lição afirmando que Jesus morreu por toda a humanidade, para expiar, ou seja, pagar, pelos nosso pecados, isto diante de Deus, o seu nascimento, morte e ressurreição, sao os fatos mais importantes da historia da humanidade, pela cruz de Cristo recebemos o perdão dos pecados, e conseqüentemente, alçaremos a vida eterna, se permanecemos fieis a Ele.
Colaboração para Portal Escola Dominical – Prof. Jair César S. Oliveira
http://www.portalebd.org.br/classes/pre-adolescentes/item/3865-pre-adolescentes.html