AULA EM___DE______DE 2015 - LIÇÃO 9
(Revista: EDITORA BETEL)
Tema: Fidelidade na Aplicação dos Talentos
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PALAVRA INTRODUTÓRIA
- Professor(a), nesta lição encare os talentos como sendo a habilidade em forma de responsabilidade, que nos é dado para o serviço do Reino de Deus.
- “responsabilidade nos negócios do Reino”, esses negócios do Reino são as atividades que envolvem o ganho, edificação e preparo das almas, além da adoração.
- “talento”, na Bíblia se refere à uma unidade de peso que existia desde o tempo dos patriarcas e servia para determinar o peso dos metais preciosos. Um talento na Grécia pesava 26 quilos. Não era uma moeda. No português a palavra “talento” significa habilidade.
- “nossa capacidade no desenvolvimento”, convém notar que na parábola do talento, a capacidade se refere à disposição e condições para trabalhar e não a habilidade que o servo poderia ter em granjear, mas ao traduzir para o português podemos entender que essa capacidade está associada a responsabilidade.
- “terão que trabalhar em sua ausência física”, como Jesus ainda está ausente fisicamente, então a parábola está em vigor para os crentes, transmita isso aos alunos.
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1. Princípio da motivação
- “mas também o porquê fazer”, no Reino de Deus importa sabermos o porque estamos fazendo a obra, isso é analisarmos a cada dia a fim de verificar se nossas intenções são puras diante do Senhor.
1.1. Movidos pelo valor dos talentos
- Isso seria ser movimentado e animado a medida que talentos vão sendo agregados, ou seja, se alguém tem alguma habilidade e colocar ela a disposição de Cristo, essa pessoa se motivará e motivará outras.
- “habilidades dadas por Deus, tanto naturais como”, o comentarista aqui está se referindo a habilidades para realizar coisas, as naturais seriam aquelas para as quais temos um pendor e que desenvolvemos, ex.: habilidade nas artes, na música, jardinagem, construção, etc. As habilidades espirituais podem estar associadas aos dons espirituais de nosso chamado.
- “servir aos homens e glorificar a Deus”, essas habilidades nos permitem trabalhar na vida secular e com elas também seremos uteis na casa do Senhor, às vezes a igreja precisa de alguém trabalhe com eletricidade, ou com pintura, isso também glorificar a Deus. Esses que trabalham com seus talentos pessoais devem ser tão enaltecidos quanto os que pregam nas tribunas.
- “Nenhum homem tem qualquer coisa de sua autoria”, até aquilo em que a pessoa tem se esforçado para a prender deve ser reputado como autoria de Deus, pois é Ele quem dá a saúde e disposição para toda a obra.
- “nos motivar a maximizar nossos esforços”, é aumentar ao máximo os nossos esforços nos Reino, se alguém sabe fazer algo e aplica isso ao trabalho da igreja, então todos se esforçarão ao máximo para que essa qualidade seja bem aproveitada.
1.2. Movidos pelo privilégio de servir
- “o Reino que Jesus implantou”, é um Reino espiritual dentro de um reino físico, o Reino de Cristo não é daqui, mas ele existe aqui e todos podem servi-lo aqui.
- “tudo mais se torna pueril”, quer dizer que se torna banal, sem importância, a pessoa passa a ter o Reino de Cristo como a coisa mais importante de sua vida. E esse Reino não compete com a nosso família, porque dá pra colocar a família dentro dele.
- “Não merecíamos participar do planejamento”, quando alguém monta um projeto, só chama para participar dele aqueles que tem qualificações e que vão dar importância ao projeto, mas Deus montou um grandioso projeto e chamou a todos.
- “não deve ser vista como uma obrigação”, muitos irmãos veem a obra de Deus dessa forma, porque foram colocados para trabalhar antes de tomarem essa consciência da grandiosidade do Reino, muitos pastores estão sofrendo porque não ensinam às suas ovelhas o que é esse Reino e qual a sua importância, acabam ficando sozinho na obra.
1.3. Movidos pelos resultados
- É estar animado com aquilo que vemos acontecer com os pessoas que se envolvem no Reino de Deus.
- “causar mudanças temporais na vida”, são mudanças no tempo presente, na vida aqui. Trabalhar no Reino nos possibilita a passar a eternidade com Deus, mas também vai nos abençoando nesse tempo.
- “motivação maior do seu ministério o bem-estar da Igreja”, Paulo em suas cartas sempre demonstra grande alegria em saber que os irmãos estão bem espiritualmente.
- “somos resultados do que os outros fizeram”, o Reino de Deus se move de resultado em resultado, devemos sempre trabalhar para produzir resultado e habilitar esse resultado a produzir outro resultados e etc.
- “marcada pela indiferença com o bem-estar dos outros”, na parábola dos talentos, todos trabalharam na ideia de crescimento, mas o servo inútil estagnou achando que bastava dar ao seu senhor aquilo que dele recebeu.
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2. Princípio da responsabilidade
- “responsabilidade de permanecer fiel”, essa responsabilidade se torna muito mais difícil nos dias atuais, pois a iniquidade tem aumentado a cada dia e tudo a nossa volta nos convida a infidelidade contra Deus, contra a Igreja e contra a família.
2.1. Responsabilidade de acordo com a capacidade
- “dá a cada um segundo suas capacidades”, como eu disse antes o talento é uma unidade de medida de peso, e por isso para a pessoa recebe-lo teria que ter capacidade de carregar e trabalhar com o peso que recebeu, o senhor daqueles servos não daria 50 quilos para quem só aguentava 30, e não daria 60 para quem poderia suportar 100. Assim o Senhor Jesus distribui as responsabilidades entre nós.
- “conforme sua envergadura”, envergadura é usada aqui em sentido figurado para se referir a capacidade física.
- “Ele tão somente requer fidelidade”, não importa se uns tem mais capacidades do que outros, todos devem ter fidelidade no investimento dessa capacidade.
2.2. Responsabilidade no investimento
- “para alegria e “enriquecimento” do Senhor”, o servos tinham que trabalhar para que os bens do senhor deles aumentasse. Assim os talentos que recebemos é para o Reino de Deus cresça.
- “nem para enterrarmos”, parece que a melhor interpretação para o “enterrar o talento” seria: deixar de trabalhar com o habilidade que o Senhor deu por se achar incapaz.
- “creditados fará ampliá-los”, significa que aquele que coloca suas habilidades a serviço do Reino terá ainda mais habilidades.
- “Sementes amontoadas e trancadas em um celeiro não se multiplicam”, linda metáfora para dizer simplesmente que não serve para nada, ter habilidades e não colocar em prática.
- “alastramento do bem”, significa espalhar o bem, quando trabalhamos no Reino com nossas habilidades, estamos espalhando o bem, CADA VICIADO OU MALFEITOR QUE LIBERTAMOS DO MUNDO É MENOS UM PARA NOS ROUBAR OU ROUBAR NOSSOS ENTE QUERIDOS.
2.3. Responsabilidade no tempo confiado
- Esse tempo confiado são as 24 horas que o Senhor nos concede para vivermos e trabalharmos a cada dia.
- “empregado sabiamente seu tempo”, seria dividir adequadamente o tempo, com o cuidado de separar um tempo para as coisas de Deus, estudo, família e lazer.
- “estudante que aplica bem o seu tempo”, os estudantes hoje passam grande parte de seu tempo nas redes sociais, pelo computador ou smartfone devem se preparar para ter uma vida medíocre, pois essas coisas não tiram somente o tempo, mas acabam com a disposição estudar no tempo que restou.
- “O que trabalha com mão remissa empobrece”, remisso significa negligente, indolente. Aqui está falando sobre quem deixa de fazer algo que deve ser feito.
- “afluirá consequências eternas”, vidas podem se perder para sempre se um obreiro for relapso no seu tempo, não aproveitando o dia que o Senhor dá.
- ““remir o tempo” pode significar “comprar””, isso porque um dos significados da palavra remir é “adquirir”. O servo de Deu não deve se prender a nada que tome o seu tempo, como vícios e atividades em excesso.
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3. PRINCÍPIO DAS CONSEQUÊNCIAS
3.1. O julgamento será inevitável
- “O Senhor há de trazer à tona todas”, é tirar do fundo, onde estava escondido e trazer à vista. A Bíblia afirma que Deus julgará os segredos dos homens Rm 2.16
- “O anonimato”, se refere aos que deveriam aparecer, mas se ocultam, se omitem.
- “insignificância”, é a desvalorização que alguém faz consigo mesmo, por não buscar aprimoramento e nem crescimento.
- “imaturidade”, é o não amadurecimento, deixar de crescer em conhecimento.
- “inevitabilidade do julgamento deve servir como incentivo”, por ser inevitável devemos nos lançar a obra.
3.2. Repreensão e condenação
- “mas também por não fazerem o bem”, muita gente se escora no julgamento que faz dos outros para não fazer nada, acham que alguém que está no erro é justificativa pra ele cruzar os braços. Mas aqui entendemos que aquele que deixa de trabalhar pro Reino será castigado juntamente com o que trabalha estando em pecado.
- “desculpas falsas e caluniosas”, isso porque ele fez uma visão muito dura do seu senhor, e de fato alguns tem a visão de um Deus cruel, diferente do que o Novo Testamento ensina.
3.3. Reconhecimento e aprovação
- “começaram a aplicar os seus talentos”, começaram a usar seus talentos para ganhar mais, trabalharam os talentos.
- “cooperação entre a fé e as obras”, é a pessoa realizar as obras por ter fé.
- “canalizar suas habilidades em fazer o bem”, significa direcioná-las para o serviço do Reino de Deus.
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CONCLUSÃO
- “cresceremos fortes nEle”, o Evangelho só é eficaz para aqueles que trabalham, só adquire força aqueles que estão em atividade.
- “para quem se adequar ao Evangelho”, para quem entra na forma do Evangelho, encontramos muitas pessoas querendo que o Evangelho seja do jeito delas, quando na verdade deve ser o contrário.
- “sobre o muito te colocarei”, essa palavra pode ser entendida como sendo a aquisição de maiores responsabilidades. Aquele que é fiel nas coisas pequenas, pode assumir as grandes.
Boa aula!
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Marcos André – EditorJosé Evaldo Barbosa - Colaborador