O Inferno de Dante Alighieri. Dante e Virgílio no Inferno, quadro de William-Adolphe Bouguereau |
Por Gutierres Fernandes Siqueira
O deus do universalismo é absurdamente tirânico. Nessa doutrina todos os homens são salvos, ou seja, todos passarão a desfrutar da presença eterna de Deus. Há alguma coerção maior possível? Ora, mesmo o homem que viveu décadas e décadas resistindo a Deus o encontrará na eternidade, queira ou não queira e, logo, será coagido a amá-lo pelos séculos dos séculos. E não é à toa que o universalismo é derivado da crença na arbitrariedade cósmica do gnosticismo. A salvação universalista é um processo destituído de amor, pois o verdadeiro amor demanda liberdade. Deus me livre do ídolo tirano criado pelos universalistas!
O céu pode ser resumido como um lugar onde a presença, a glória e o amor de Deus estarão presentes constantemente. E o inferno é o contrário. O inferno é o lugar onde Deus se faz soberanamente ausente. Em 2 Tessalonicenses 1.8-9 lemos: “Ele punirá os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Eles sofrerão a pena de destruição eterna, a separação da presença do Senhor e da majestade do seu poder” (NVI, grifo meu) [1]. Outras traduções indicam que o inferno é justamente o banimento da glória e presença de Deus: “Sendo separados da face do Senhor” [TB]; “padecerão... longe da face do Senhor” [ARF]; “banidos da face do Senhor” [ARA; AA]; “o castigo deles será a ruína eterna, longe da face do Senhor” [EP; BJ]; “e ficarão longe da presença do Senhor” [NTLH]; “sofrerão... longe da presença do Senhor” [A21]. Portanto, como um deus pode restaurar de maneira arbitrária todos os homens para a sua própria presença?
Para muitos homens o verdadeiro ato de misericórdia não é salvá-los de maneira arbitrária, mas é justamente conceder um espaço para escapar da presença de Deus. “Então, os homens se meterão nas concavidades das rochas e nas cavernas da terra, por causa da presença espantosa do Senhor e por causa da glória da sua majestade, quando ele se levantar para assombrar a terra”, como escreveu o profeta Isaías [2.19]. O inferno, por incrível que pareça, é um espaço da bondade de Deus. É o lugar onde a liberdade é inteiramente respeitada. Há quem não queira ser salvo e Deus os respeita. Para muitos a presença de Deus é terrível. É terrível ao ponto de buscarem concavidades nas rochas.
O céu pode ser resumido como um lugar onde a presença, a glória e o amor de Deus estarão presentes constantemente. E o inferno é o contrário. O inferno é o lugar onde Deus se faz soberanamente ausente. Em 2 Tessalonicenses 1.8-9 lemos: “Ele punirá os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Eles sofrerão a pena de destruição eterna, a separação da presença do Senhor e da majestade do seu poder” (NVI, grifo meu) [1]. Outras traduções indicam que o inferno é justamente o banimento da glória e presença de Deus: “Sendo separados da face do Senhor” [TB]; “padecerão... longe da face do Senhor” [ARF]; “banidos da face do Senhor” [ARA; AA]; “o castigo deles será a ruína eterna, longe da face do Senhor” [EP; BJ]; “e ficarão longe da presença do Senhor” [NTLH]; “sofrerão... longe da presença do Senhor” [A21]. Portanto, como um deus pode restaurar de maneira arbitrária todos os homens para a sua própria presença?
Para muitos homens o verdadeiro ato de misericórdia não é salvá-los de maneira arbitrária, mas é justamente conceder um espaço para escapar da presença de Deus. “Então, os homens se meterão nas concavidades das rochas e nas cavernas da terra, por causa da presença espantosa do Senhor e por causa da glória da sua majestade, quando ele se levantar para assombrar a terra”, como escreveu o profeta Isaías [2.19]. O inferno, por incrível que pareça, é um espaço da bondade de Deus. É o lugar onde a liberdade é inteiramente respeitada. Há quem não queira ser salvo e Deus os respeita. Para muitos a presença de Deus é terrível. É terrível ao ponto de buscarem concavidades nas rochas.