CRISE À VISTA: CONSTRUÇÃO CIVIL JÁ DEMITIU MAIS DE 50 MIL TRABALHADORES EM 2015


O desemprego é alarmante. Onde esses quase 51 mil trabalhadores irão trabalhar? E suas famílias viverão do quê?
É evidente que o Brasil vive uma situação de ceifa daquilo que semeou. Semearam corrupção, engano, imoralidade... A ceifa está aí... Em um país rotulado lá fora como a "terra da malandragem", da prostituição, do "jeitinho brasileiro", o problema não é somente o PT, PSDB, etc, mas a conduta iníqua do povo, enraizada em sua cultura e rotina diária.
O pecado gera escassez, miséria, confusão e morte, e o Brasil vive nesta espiral de destruição.


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O setor da construção registrou também em fevereiro maior número de demissões do que admissões, segundo o balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na última quinta-feira (23) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Ao todo foram fechadas 18,2 mil vagas no terceiro mês de 2015, fazendo com que o setor apresente a maior queda absoluta entre os setores econômicos pesquisados e a segunda maior queda relativa, perdendo apenas para o setor extrativo mineral.

No ano, o setor da construção já registra perdas de 50,974 mil vagas. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), para se notar a gravidade do cenário é só comparar os dados de março com o mesmo mês de 2011, quando registrou 235,922 mil novas vagas. Em 2012, foram 156,875 mil novas vagas. Já em 2013, o saldo positivo foi de 104,527 mil vagas. Nos últimos 12 meses, o setor já acumula perda de 241,570 mil vagas.

Para o presidente da CBIC, José Carlos Martins, as demissões ainda são reflexo da redução de investimentos, devido à queda de confiança do empresariado. "Por isso é fundamental que se busque ações para retomar a confiança do empresário. Uma das medidas imediatas, na nossa opinião, seria a regularização dos pagamentos em atrasos por parte do Governo Federal. Além disso, o lançamento da fase 3 do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e também de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e concessões em infraestrutura. Dessa forma, é possível planejar o futuro das empresas e com isso voltar a investir em novos projetos. Do contrário, a falta de investimentos vai piorar o cenário futuro da economia do País", disse.

Cenário geral

Em relação a todos os setores da economia, a geração de empregos formais no Brasil voltou a crescer em março, com a criação de 19.282 postos de trabalho, após três meses consecutivos em queda. O resultado é 0,05% maior do que o registrado no mês anterior, quando foram fechadas 2.415 vagas.

O resultado do Caged do terceiro mês do ano superou o crescimento registrado no mesmo período do ano passado, quando foram abertas 13.117 vagas formais. No acumulado do ano, o resultado ficou negativo em 0,12%, com o fechamento de 50.354 vagas. Já nos últimos 12 meses, a redução registrada pelo Caged foi de 48.678 postos.

Via: http://construcaomercado.pini.com.br/http://www.libertar.in/2015/05/crise-vista-construcao-civil-ja-demitiu.html