ESCOLA DOMINICAL - Esboço e Subsídio da Lição 5 - Revista da Editora Betel


AULA EM 03 DE MAIO DE 2015 – LIÇÃO 5
(Revista: Editora Betel)

Tema: MOISÉS, O GUIA DOS FILHOS DE ISRAEL
Texto Áureo: Salmo 77.20
  
INTRODUÇÃO
- Querido(a) professor(a), nesta lição você pode considerar a vida de Moisés e sua condução do povo no deserto como um  aprendizado para a nossa vida ministerial, principalmente se temos a incumbência de conduzir pessoas.  
“mas Moisés pediu a ajuda do Eterno”, uma passagem bíblica que demonstra isso é a ocasião em que Moisés pede que Deus vá no meio do povo.
“foi capaz de prover as necessidades do povo”, de fato prover a necessidade de pão e água no meio do deserto, somente por uma ajuda sobrenatural. Assim nós nos encontramos como Moisés, para atender as necessidades do povo de Deus, precisamos dessa ajuda sobrenatural de Jeová.
“Suas virtudes, aliada à sua intimidade com Deus”, Deus aproveita nossos talentos, aquilo que adquirimos a vida toda, para fazer a Sua obra através de nós.
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1. SEU SENSO DE ORIENTAÇÃO
- “senso de orientação de Moisés”, é a noção de direção, isso é muito importante para quem anda no deserto.
- Nessa abertura há algumas perguntas faça-as à classe antes de começar a explicar os tópicos, veja se alguém leu a lição.

1.1. A escolha da rota
- “Moisés dá uma nota de explicação quanto à rota”, essa nota está expressa no texto bíblico, onde Moisés narra o motivo pelo qual Deus dá uma rota estranha para qualquer viajante.
“Os filisteus estavam muito bem preparados para a guerra”, Deus não queria que o desânimo se abatesse sobre o povo já de início.
“cristalizassem uma fé definitiva no Deus de Israel”, para que isso acontecesse eles teriam de praticar a fé a cada dia, e nada melhor do que o deserto para se praticar a fé em Deus.
“demonstram volubilidade ao desejarem retornar”, a volubilidade é a inconstância, nesse caso é a inconstância da fé.

1.2. Orientação e presença
“presença palpável de Deus foi demonstrada pela”, se refere aos sinais de Deus no campo material.
“a temperatura sofre variações”, a temperatura nas regiões desérticas variam entre o dia e a noite, chegando a mais de 40 durante o dia e a menos de zero à noite.
“para afugentar os animais selvagens”, no deserto a maioria dos animais de médio e grande porte caçam à noite.
“as pessoas arrancavam as estacas e a seguiam”, se refere às estacas que prendiam as tendas do povo.
“de acordo com esse claro direcionamento dela”, a nuvem servia também para mostrar a vontade do pai. Essa nuvem pode representar o Espírito Santo e por isso devemos estar debaixo dela e seguir quando ela nos direcionar.

1.3. Ouvindo Deus
- “tomando decisões sem consultar o Espírito Santo”, principalmente aquelas mais importantes como casamento, sociedade, consagrações, etc.
“agindo com medo e desespero”, tomando decisões baseadas nesses sentimentos.
- “o resultado é sempre sofrimento”, temos como exemplo o próprio Moisés quando num ato de nervosismo faz aquilo que Deus não mandou fazer, ele feriu a rocha. Nm 20.8-11
“atenta a obedecer às orientações de Deus”, Moisés tinha quarenta anos de experiência no deserto. Mesmo assim ele não caminhava sem a orientação de Deus.
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2. O TRABALHO EM BUSCA DA PROVISÃO
- “era ter que alimentá-los”, geralmente manter a benção conquistada é bem mais difícil do que conquistar, por isso não se deve abandonar Deus logo após a conquista como muitos fazem.

2.1. Mara e a transformação profética
- “O caminho de três dias nos fala profeticamente”, essa caminhada começa logo após a travessia do mar vermelho. Consideramos que essa travessia do mar representa o batismo nas águas, que é também a representação da morte de Cristo na cruz, onde a pessoa morre com Jesus e ressurge uma nova criatura.
“mostrou a Moisés o lenho que seria usado”, esse lenho era um pedaço de madeira, ou seja, representação da cruz de Cristo.
“o recurso que Deus preparou, ou seja, o lenho”, o recurso que Deus preparou para transformar a morte em vida, foi a cruz de Cristo, pois o plano do salvação é uma providência de Deus executada por Jesus.

2.2. Maná, o pão sobrenatural.
- “denominado de “institucionalização””, ou seja, é institucionalizado na alma da pessoa, o comportamento de escravo.
“eles não se incomodam em esconder o rosto”, eles passaram a aceitar a sua condição de criminoso, e se comportam como tal.
“sempre estavam ameaçando voltar ao Egito”, sempre que vinham as adversidades eles comparavam suas vidas com a vida que tinham no Egito. Eles traziam o Egito dentro deles. Alguns crentes estão institucionalizados pelo mundo e apesar de terem saído do mundo, o muno não saiu de dentro deles.

2.3. Codornizes pela providência divina
- “Nada era por acaso no deserto”, cada prova, cada adversidade, era uma providência de Deus para ensinar lições ao povo.
“aflorou tremendamente no deserto”, aflorou aquilo que eles eram, a pessoa só demonstra por fora aquilo que ela é por dentro.
“A liberdade de Israel findaria em Canaã”, quer dizer que somente na terra prometida eles estariam completamente livres. Nós fomos libertos do pecado, mas a nossa libertação do inferno e da morte, só será consumada na terra prometida (céu).
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3.  VIRTUDES PRÁTICAS
3.1. Senso de dependência.
- “Moisés não atuava sem antes perguntar ao Senhor”, claro que não se refere a tudo, pois existem situações em que já sabemos o que fazer, mas as decisões mais importantes que poderão refletir no futuro devem ser levadas sempre aos pés do Senhor.
“era impossível estar diante de um povo...sem cometer deslizes”, o termo “obstinado” que foi usado para classificar Israel é para dizer o quanto eles estavam inclinados à rebeldia, nessas condições qualquer líder sai da graça.
- “as pessoas querem andar à sua vontade”, buscar a presença de Deus dá um certo trabalho e nem todos estão dispostos a trabalhar, a Bíblia afirma que Moisés não se constantemente buscava a Deus na tenda da congregação.

3.2. Paciência nas adversidades
- “relacionamento com o Senhor isento de tribulações”, todos nós queríamos acreditar na teoria de que no evangelho é só vitória, mas na realidade o evangelho é pregado em meio às lutas, e ter relacionamento com Deus é como está em uma guerra.
“necessidade de uma pedagogia insistente e progressiva”, Deus quer nos instruir para que sejamos capacitados na escola da vida. Essa é a melhor escola, o que se ensina nela nunca é esquecido. Deus poderia ter livrado Israel na primeira vez que Moisés falou a faraó, mas dessa forma ninguém aprenderia nada.
“Entenda que não é o tempo que gera experiência”, podemos dizer que é o tempo vivendo em tribulação, não adianta ter tempo de casa, é preciso ter tempo de aprendizado.  

3.3. Sensibilidade para a situação  
“Cada situação tinha um modo peculiar”, tudo era novidade para a liderança e para o povo, a jornada no deserto é uma excelente escola de líderes.
“tinha como função principal ser profeta do senhor”, dependendo da classe essa afirmação poderá ser contestada, pois a principal função de Moisés parecia ser a de legislador.
“não devem ser como carimbos com imagem fixa”, quer dizer que para algumas situações deverá se tomar atitudes completamente diferentes. Nem tudo será do mesmo jeito sempre.
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CONCLUSÃO
“uma tarefa hercúlea para Moisés”, “hercúleo” é um termo grego relativo à Hércules, o personagem mitológico extremamente forte que realizou doze árduos trabalhos. Aqui está querendo afirmar que a tarefa de Moisés em guiar o povo era árdua.
- A nossa caminhada no deserto do mundo, é como a caminhada do povo de Israel naquele deserto até alcançar a terra prometida.
- Elabore o resumo e apresente.

Marcos André – professor
José Evaldo Barbosa - Colaborador
http://marcosandreclubdateologia.blogspot.com.br/
Boa Aula!