PORTAL ESCOLA DOMINICAL
JUNIORES – CPAD
2º Trimestre 2015
Tema: Vitórias do povo de Deus
Comentarista: Cristiane Alves
LIÇÃO 12 - CRISTO VENCEU A MORTE
Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma a conduzir seus alunos crer que Jesus está vivo, se faz presente em juntos aos que lhe são fieis.
Memorizando
“O Senhor ouviu a minha súplica; o Senhor aceitou a minha oração". (Sl 6.9 .– NVI).
Texto Bíblico: Mt 27.45-66;28.
A importância da morte e ressurreição de Jesus
A Bíblia enfatiza o sangue de Jesus Cristo porque somente através de seu sacrifício encontramos perdão, purificação, reconciliação, salvação e glória.
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna."(Jo 3.16)
Jesus Cristo tinha realmente que morrer antes que Deus pudesse perdoar pecados?
A primeira vista, parece que um Deus que ama os homens a ponto de querer salvá-los seria capaz de planejar um plano de salvação que não envolvesse a morte de seu amado Filho. Deus é tão vingativo assim que precisa desse pagamento pelo pecado? Ele não poderia somente nos perdoar sem requerer que um preço fosse pago?
Estas questões se relacionam com a direta natureza de Deus. E, mesmo que não possamos entender a infinita perfeição de Deus, a Bíblia nos revela o bastante para termos uma resposta (Jó 11.7; Dt 29.29).
A Bíblia declara que “Deus é amor” (1 Jo 4.8, 16), mas não apresenta o amor como o único atributo de Deus. Através de toda a Escritura, Deus é retratado como proeminentemente santo (Sl 99.9; Is 5.16) - santo em caráter (Sl 22.3; Jo 17.11), santo em nome (Is 57.15; Lc 1.49), santo em ações (Sl 145.17), santo em seu reino (Sl 47.8). A razão pela qual os cristãos podem confiar nas promessas de Deus é que ele as atesta através de sua santidade (Sl 89.35).
A solução para o alegado conflito entre o amor de Deus e sua ira está em sua santidade. O mesmo Deus pode mostrar amor e ira porque, primeiramente, ele é santo. Os anjos ao redor do trono de Deus não cantam nem "Amoroso, amoroso, amoroso", nem "Irado, irado, irado", mas "Santo, santo, santo" (Is 6.3, Ap 4.8).
A santidade de Deus envolve uma separação estrita do pecado e uma justiça perfeita em lidar com o mesmo em suas criaturas. Se Deus violasse seu atributo básico de santidade, seu perdão seria inútil. Que valor têm o perdão de alguém sem padrões? O conceito da salvação não faz sentido a menos que comecemos com a santidade de Deus. Conseqüentemente, o pecado não é um coisa que pode ser jogada de lado como algo sem importância ou convenientemente ignorada. A existência do pecado necessita de resposta.
O apóstolo Paulo lidou com esse problema em Romanos 3:21-26 mostrando como Deus pode ao mesmo tempo ser "o justo e justificador de todos aqueles que crêem em Jesus" (3.26). A ênfase principal desta passagem é a justiça de Deus, mencionada nos versículos 21, 22, 25 e 26. Desde que a santidade de Deus é uma parte imutável de seu caráter, ele não irá simplesmente ignorar a rebelião do pecado. Entretanto, justiça e misericórdia se misturam no plano de Deus para o homem de modo a prover "a justiça de Deus através da fé em Jesus Cristo para todos os que crêem" (3.22).
Deus não viola a sua santidade ao prover a salvação, por que Deus o Filho provê "propiciação por seu próprio sangue" para todos os que crêem (3.25). A "propiciação" se refere à satisfação da justiça divina e vem da prática de ungir com o sangue sacrificial o assento da misericórdia da Arca da Aliança do Velho Testamento. Esta aplicação do sangue simbolizava a morte de um substituto como o preço por quebrar a lei de Deus. Jesus Cristo se tornou nossos Substituto, "porque o salário de pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna através de Jesus Cristo, nosso Senhor" (Rm 6.23).
Jesus sofreu na cruz, e os apóstolos explicam o sofrimento dizendo: "Isto era para demonstrar a justiça de Cristo, porque, através de sua presciência, Deus pode perdoar pecados cometidos anteriormente" (Rm 3.25). Deus perdoou os pecados dos crentes do Velho Testamento com base no sacrifício futuro de Cristo, assim como ele perdoa hoje com base no mesmo sacrifício, agora passado, feito de uma vez por todas (Hb 10.12). Acima de tudo, Deus permanece santo. A ponto principal da pregação de Paulo em Tessalônica foi que "Cristo devia sofrer e se levantar dos mortos" (At 17.3). A morte de Cristo não foi opcional. Ela era o centro do plano de Deus para a salvação do homem.
Muita confusão resulta da noção incorreta de que Deus o Pai não amava a Cristo porque quis que ele morresse para que o pecado do homem pudesse ser perdoado. Essa conclusão ignora o ensino básico das Escrituras de que Jesus era Deus o Filho que, tão perfeitamente como Deus o Pai, trabalhou para o plano da redenção. Na véspera de sua crucificação, Jesus orou: "Pai, a hora é chegada, glorifica a teu Filho, para que o Filho glorifique a ti" (Jo 17.1). Hebreus 12.2 revela que Jesus suportou a cruz e desprezou sua vergonha por causa da "alegria que lhe fora proposta". Enquanto alguns retratam Jesus indo para a cruz em protesto contra o Pai cruel, as Escrituras mostram o Pai e o Filho em perfeita harmonia na redenção.
A santidade, justiça e retidão de Deus são partes imutáveis de seu caráter, de modo que ele exerce julgamento contra o pecado como aquele que é soberano sobre o reino moral. Ainda assim, ele próprio pagou o preço justo pelo pecado na pessoa de seu Filho para que, sem violar sua santa natureza, ele garantisse perdão e justificação a todos os que crêem.
A ressurreição de Jesus Cristo não é uma mera curiosidade histórica, mas um evento de enormes conseqüências para você. De acordo com Romanos 1:4, a ressurreição de Jesus Cristo confirma as reivindicações da Bíblia sobre ele, de que ele, somente ele, é o único caminho para o céu. Disse Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim." (Jo 14.6)
A ressurreição de Jesus Cristo garante a existência de um Julgamento Final (At 17.31), e de um céu e um inferno (Ap 1.18). E este Cristo Ressureto oferece o perdão dos pecados e a salvação eterna para todos os que nele crêem (Jo 11.25,6, Rm 4.24,25).
Aplicação da Lição
Enfatize aos seus alunos que Ressuscitar significa despertar, levantar dentre os mortos. Converse com seus alunos sobre a imprescindibilidade dessa doutrina. Enfatize que Cristo foi feito as primícias dos que dormem, e os que morrerem Nele, em sua vinda ressuscitarão à semelhança de sua ressurreição. A Bíblia diz que o mesmo corpo, que foi sepultado, será reerguido (1 Co 15.35-44).
Fontes Consultadas:
BÍBLIA. Português. Bíblia Shedd. Tradução João Ferreira de Almeida, Revista e Atualizada. 2ª Edição, São Paulo, Editora Vida Nova, 1997.
BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Pentecostal. Tradução João Ferreira de Almeida, Revista e Corrigida. Rio de Janeiro, Editora CPAD, 2002. Editor geral Donald Stamps, Editor brasileiro Pr. Antonio Gilberto.
TORA. São Paulo, Editora Sanfer, 2001.
Colaboração para o Portal Escola Dominical - Prof. Jaciara da Silva
http://www.portalebd.org.br/classes/juniores/item/4280-juniores.html