AULA EM 21 DE JUNHO DE 2015 – LIÇÃO 12
(Revista: CPAD)
Tema: A MORTE DE JESUS
INTRODUÇÃO
- Querido(a) professor(a), nesta lição exorte os aluno de que na obra de Deus sempre haverá as lutas, mas Jesus é o nosso maior exemplo de vencedor.
- “extremamente difíceis e penosos para Ele e seus seguidores”, sabemos que para Jesus foi muito pior, ele já vinha falando sobre isso:
“Importa, porém, que seja batizado com um certo batismo; e como me angustio até que venha a cumprir-se!” Lc 12.50 Passou a vida já sabendo pelo que haveria de passar na cruz, isso é angustiante.
- “As autoridades judaicas já haviam decidido, em concílio”, foi uma reunião secreta, pois nem todos os fariseus, escribas e chefes de sinagoga concordavam que Jesus fosse um impostor.
- “para não causar tumulto”, na páscoa a cidade de Jerusalém se enchia de estrangeiros.
- “dores dos cravos e o peso do pecado da humanidade”, dores dos cravos está ma esfera física e o peso pelo pecado está na esfera espiritual. Na cruz Jesus sofreu fisicamente e cumpriu a justiça espiritualmente.
__________________________________________
I - AS ÚLTIMAS ADVERTÊNCIAS E RECOMENDAÇÕES
1. Aflição interior.
- “iriam passar por um conflito interior”, conflito interior é quando há dificuldade em se tomar uma decisão, no caso de Jesus ele relutou em oração quando foi ao Pai e clamou: “Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.” Mt 26.39b e os discípulos ficaram em conflito pela dúvida se ele era mesmo o filho de Deus ou não, por isso fugiram e se esconderam.
- “Satanás o queria peneirar”, ou cirandar, o trigo era batido ou pisoteado e depois lançado ao ar várias vezes para o vento separar a palha. Satanás provavelmente queria fazer o mesmo que fez com Jó.
- “advertiu a todos sobre a necessidade da oração”, Ele recomendou que eles orassem para não entrar em tentação, porque Jesus sabia que o ser humano é fraco nas tentações.
2. Aflição exterior.
- “Estaria Jesus aqui pregando a luta armada?”, isso porque Jesus recomendou a compra de espadas, que era uma arma de guerra. “Disse-lhes pois: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e, o que não tem espada, venda a sua capa e compre-a;” Lucas 22:36
- “é frontalmente contrário aos seus ensinos”, infelizmente alguns em nosso meio não pensam assim, como o caso recentemente de uma jovem praticante do candomblé que recebeu uma pedrada por supostos crentes. Diferente de algumas religiões que abertamente proclamam guerra contra os cristãos ao redor do mundo.
- “afligidos exteriormente com as consequências da prisão”, Jesus preparou eles avisando que servi-lo seria extremamente difícil, que haveria um preço a pagar. Diferente de alguns líderes hoje que só proclamam vitória e prosperidade.
_______________________________________
II - JESUS É TRAÍDO E PRESO
1. A ambição.
- “alguém que compartilhava da sua intimidade”, quanto mais próximo for a pessoa, maior é a dor da traição e maior é a o dano causado, pois o amigo que é traidor sabe de coisas que ouros não sabem.
- “mostram que Judas era avarento”, existe uma teoria de que Judas por ser do partido dos zelotes, estivesse esperando que Jesus iniciasse uma revolta, mas isso é só uma teoria.
- “a ambição o levou a entregar o Senhor”, as trinta moedas de prata deram para comprar um campo, portanto era um valor considerável e encheu os olhos de Judas. É provável que ele tivesse desiludido com Jesus, achando que ele não fosse o Messias que ele esperava e que não faria oposição ao domínio romano.
2. A negociação.
- “uma oportunidade para matar Jesus”, Jesus tinha muitos seguidores e por isso eles temiam que houvesse luta pela libertação Dele. Então eles precisariam de um local isolado.
- “o Diabo entra em cena para afastar esse obstáculo”, quer dizer que o inimigo incitou a Judas para trair Jesus, e como Judas conhecia o local e os horários que Jesus orava, seria então mais fácil prendê-lo isoladamente.
- “Quando o responsabiliza por seu ato...não estava predestinado a ser o traidor”, se Judas estivesse predestinado a isso, ele não seria culpado. Seria injusto predestinar alguém a algo e depois condená-lo ao inferno por isso.
- “fez porque não vigiou”, deixou ser dominado pela concupiscência e se tornou um alvo fácil para o inimigo. A vigilância é para que as concupiscência da carne e a soberba da vida não nos domine.
__________________________________
III - JULGAMENTO E CONDENAÇÃO DE JESUS
1. Na esfera religiosa.
- “provocou inveja e ciúme dos líderes religiosos”, esse foi o verdadeiro motivo pelo qual prenderam Jesus, no fundo eles sabiam que Jesus era vindo da parte de Deus, com certeza não sabiam que ele era o Messias e nem o filho de Deus, mas eles achavam que Jesus fosse talvez um profeta.
- “reuniram o Sinédrio”, era o tribunal máximo para julgar as questões religiosas mais graves. Na verdade qualquer transgressão em Israel era um atentado a religião.
- “Ele seria falsamente acusado de ser um sedicioso”, foram feitas muitas acusações perante os sacerdotes, mas a acusação pela qual Ele foi condenado no Sinédrio, partiu Dele mesmo, foi a de se dizer filho de Deus. Mc 14.63,64 o interessante é que Ele realmente é o filho de Deus, foi condenado por ser o que é. Os crentes sempre são mal vistos quando dizem o que são, filhos de Deus.
2. Na esfera política.
- “não poderiam conquistar o seu intento sem a aprovação do Império”, só Roma poderia autoriza a morte de alguém e para isso o imperador matinha um procurador que tratava dos assuntos de Roma na região, naquela época o procurador romano era Pilatos.
- “desviar a nação...proibir os judeus de pagarem impostos...afirmar que Ele, e não César, era rei”, dessas acusações a única que foi aceita foi a de se dizer rei dos judeus, Mt 27.37 de novo foi Ele quem disse, e de novo Ele estava falando a verdade, Ele é realmente o rei dos Judeus, da linhagem de Davi por nascimento e Rei do mundo por outorgação.
____________________________________
IV. A CRUCIFICAÇÃO E A MORTE DE JESUS
1. O método.
- “se dava através da crucificação”, a crucificação era um método para causar vergonha e coibir novas revoltas.
- “mais cruel e dolorosa forma de execução”, o método consistia em violenta tortura e caminhada pública até o local da execução, com o objetivo de mandar um recado para os rebeldes do que acontece com quem desafia o estado romano.
- “submetidos a todo tipo de tortura”, o comandante da guarda cuidava para que a pessoa torturada não morresse ou fosse mutilada durante a tortura, pois deveria cumprir todo o protocolo da execução.
- “isso aconteceria com quem se levanta contra o Estado”, por isso tudo deveria ser feito em público. O mundo ficou sabendo da sua morte, mas só os seus souberam de sua ressurreição.
2. O significado.
- “não passou de um mártir”, o mártir é alguém que morre em prol de uma causa que defende.
- “um mártir não pode ser encontrado na narrativa da morte de Jesus”, Jesus não morreu por defender uma ideia, causa ou visão ele morreu pelo que Ele é e pelo papel que ele desempenharia.
- “Jesus morreu vicariamente pela humanidade”, vicário significa, que substitui, esse era o Seu objetivo, morrer no lugar do pecador.
- “O Servo sofredor, Jesus, justifica a muitos”, o versículo que expressa o sacrifício vicário é esse: “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” Is 53.5
CONCLUSÃO
- “um fato histórico que Jesus foi condenado”, a História reconhece que existiu um homem chamado Jesus e que foi morto pelos romanos a pedido dos judeus, mas a História não reconhece Jesus como o Filho de Deus.
- “que levou Jesus de fato à cruz foram os nossos pecados”, essa é uma explicação espiritual e só pelo Espírito Santo alguém consegue entender e aceitar isso.
- “A cruz resolveu o problema do pecado”, antes da cruz não havia perdão pelos pecados, todos estavam condenados, mas depois da cruz podemos ser perdoados por Deus.
- Elabore o resumo e apresente e não se esqueça de corrigir os exercícios.
Marcos André – professor