Na primeira carta a Timóteo era evidente a preocupação do apóstolo Paulo em alertar a igreja em Éfeso com relação aos falsos mestres e seus ensinos perigosos contra a fé cristã. Na segunda carta, no entanto, podemos perceber que ele se dedica a ensinar sobre diversos assuntos, de caráter específico e bem pessoal para com o seu discípulo amado. Paulo começa a segunda carta lembrando a sua origem e firmeza no evangelho, e demonstra o cuidado extremado que tinha para com a vida espiritual de Timóteo, lembrando, também, a origem do discípulo, oriundo de uma família cristã exemplar.
Escrevendo da prisão, Paulo demonstra seu caráter cristão fortalecido na fé em Jesus. Quando muitos, sem estarem presos, não conseguem manter-se firmes na fé, Paulo manifesta sua fortaleza de caráter e personalidade cristãos. A prisão é lugar que destrói a muitos, levando-os ao desespero e à descrença. No entanto, Paulo comprova que podia estar preso fisicamente, confinado a uma cela romana, mas seu espírito e sua fé estavam perfeitamente livres para continuar servindo a Deus e que “a palavra de Deus não está presa” (2 Tm 2.9). Ele mostra que valeu a pena ter contribuído para a formação de um jovem obreiro, o qual, em seu lugar, o representava tão bem, a ponto de ser seu embaixador junto à igreja em Éfeso.
Paulo concita Timóteo a não se envergonhar do evangelho, nem dele, seu mestre, pelo fato de estar na prisão. Certamente, ele já tinha a consciência de que um discípulo de Cristo não pode envergonhar-se dEle (Mt 10.32,33). Paulo declara solenemente sua certeza e firmeza na fé, estimulando Timóteo a não fraquejar em qualquer circunstância: “[...] por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia” (2 Tm 1.12). Um exemplo de fé para todos os obreiros, em todos os tempos. Nunca se deve desanimar, mesmo quando as circunstâncias forem adversas.
I - ORAÇÕES E AÇÕES DE GRAÇAS
1. Intercessão por Timóteo
O pastor Paulo sabia das necessidades de Timóteo, e orava por ele, intercedendo por sua firmeza e vitória espiritual, ante as lutas que enfrentava como um jovem obreiro, ainda sem a experiência necessária para saber conduzir-se em situações de maior desafio à liderança. Ele passa a expressar seu cuidado, dizendo que orava sem cessar, “noite e dia” (2 Tm 1.3). Será que nos dias presentes os pastores mais antigos oram pelos mais novos com verdadeiro amor? Sem dúvida, nos dias de hoje, faz-se necessário ainda mais esse cuidado com os novos obreiros do Senhor.
Muitos deles ressentem-se da falta de interesse dos que os consagraram ou sobre eles impuseram as mãos, no dia da consagração ou separação para o ministério. Devemos seguir o exemplo de Paulo, que, tendo enviado Timóteo para supervisionar a igreja em Éfeso, não deixou seu “filho na fé” (1 Tm 1.2) entregue a si mesmo, nas pesadas tarefas que havia de desenvolver. Lembremos que, para uma carta chegar às mãos de um destinatário, àquela época, muitos dias ou até meses levariam para chegar ao destino.
2. A Sensibilidade de Paulo
Paulo era um dos expoentes máximos dos apóstolos de Cristo. Suas qualificações ministeriais são reconhecidas por todos os estudiosos e intérpretes do Novo Testamento. Mas não se descurava do lado humano do ministério. Um exemplo para a liderança cristã. Há casos em que o obreiro é (ou julga-se) tão importante, que se esquece dos aspectos humanos e emocionais da igreja e dos seus liderados. E dirigem a igreja local como se fosse uma organização técnica, racional e fria. Há casos em que, se o obreiro “não atingir as metas”, geralmente financeiras, pode ser “dispensado” sem a menor consideração. Isso não deve ser característica de um ministério cristão.
Paulo diz a Timóteo, depois de algum tempo cumprindo a missão em Éfeso (1 Tm 1.3; 2 Tm 1.18), que desejava vê-lo de perto, e se lembrava de suas lágrimas, para ser confortado com sua presença. Lembremos de que Paulo estava preso, em meio à perseguição de Nero aos cristãos (2 Tm 1.16,17); fora abandonado por muitos amigos (2 Tm 1.15); e sentia que seu ministério aproximava-se do fim. Nessa seção da carta, podemos perceber, de um lado, as necessidades emocionais de Paulo; e o cuidado e o afeto que o velho pastor tinha por seu discípulo mais novo. De outro lado, percebemos que Timóteo era um obreiro igualmente sensível e humano. Ele derramava lágrimas, em algumas ocasiões, quando comungava com Paulo os seus sofrimentos ou decepções no ministério. Chorar faz bem, quando as lágrimas são de alegria, ou de emoções incontidas, diante das adversidades. Tranquiliza e equilibra a mente e o corpo. O próprio Senhor Jesus chorou, ao ver a dureza dos seus concidadãos, em Jerusalém (Jo 11.35).
3. A Formação Familiar de Timóteo
Timóteo era um jovem obreiro de caráter exemplar. Seu discipulado começou no lar, com o exemplo de sua avó, Loide, e de sua mãe, Eunice, ambas judias, mas convertidas ao evangelho. Seu pai era grego. Não há informação quanto a ele ter ou não se convertido ao evangelho.
Não temos a menor dúvida de que a formação familiar de Timóteo incluía o ensino da sã doutrina, do culto no lar e a valorização da piedade cristã. Em seu crescimento espiritual, cumpriu-se o que a Bíblia diz: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22.6). Para isso, faz-se necessário que a adoração a Deus, no lar, ou o culto doméstico, seja valorizada. Uma recomendação que fazia parte da educação judaica, desde tempos antigos. “Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos, e ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te; e escreve-as nos umbrais de tua casa e nas tuas portas” (Dt 11.18-20). A educação familiar de Timóteo serve de exemplo para as famílias cristãs atuais.
II - A CONVICÇÃO EM DEUS
1. A Imposição de Mãos
Paulo conclui essa parte da sua segunda carta a Timóteo fazendo referência ao “dom de Deus”, que nele existia, pela imposição de mãos do seu mentor espiritual “Por este motivo, te lembro que despertes o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos” (2 Tm 1.6). Esse “dom” (gr. charisma) era sem dúvida o “dom” para o ministério. A imposição de mãos sempre foi um ritual de grande valor, na vida ministerial da igreja cristã.1 Jesus usou as mãos para efetuar vá- rias curas (Mc 6.3; Lc 4.40). Saulo foi curado pela imposição de mãos de Ananias (At 9.17). Jesus impôs as mãos e abençoou crianças (Mc 10.16); o batismo com o Espírito Santo era ministrado com imposição de mãos (At 19.6), como uma das formas de seu recebimento. A consagração de obreiros era solenemente realizada com imposição de mãos do ministério ou do presbitério (1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6), prática que é seguida, hoje, em quase todas as igrejas evangélicas.
2. O Espírito de Fortaleza, de Amor e de Moderação
“Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação” (2 Tm 1.7). Não obstante a tradução do termo “espírito” estar em letra minúscula, refere-se à presença do Espírito Santo na vida do jovem obreiro. Esse “espírito” ou essa presença, não é de “temor”. Mas é espírito de “fortaleza, e de amor, e de moderação”. Aqui, vemos algo muito sublime. O Espírito Santo é Espírito de fortaleza, mas suas ações e atividades são feitas com equilíbrio. O poder do Espírito Santo atua com “fortaleza” e, ao mesmo tempo, com “amor” e “moderação”. Há lugares, em que, em determinados eventos ou reuniões, há um verdadeiro escândalo de falta de equilíbrio, no uso dos dons espirituais.
A falta do discernimento espiritual tem levado igrejas inteiras ao histerismo sensacionalista, que em nada glorifica ao Senhor.
1 A imposição de mãos não se fazia apenas na Igreja Primitiva. Povos pagãos usavam a imposição de mãos como um ato místico e sagrado. Na índia, em Roma, no Egito, na Babilônia e em muitos lugares, essa prática era comum. Acreditava-se que pelas mãos passava energia que curava e abençoava as pessoas.
Diante dessa declaração enfática sobre o poder do Espírito Santo, na vida dos crentes, Paulo exorta Timóteo, dizendo:
Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus, que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos, e que é manifesta, agora, pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, pelo evangelho. (2 Tm 1.8-10)
Essa exortação nos mostra que o crente em Jesus não deve jamais se envergonhar dEle nem dos seus pastores que dão suas vidas pela igreja do Senhor.
O apóstolo concitou Timóteo a participar “das aflições do evangelho”. Ele sabia o que falava, não por ouvir dizer, ou por teoria ou retórica humana. Paulo passou pelo fogo do sofrimento pelo amor a Deus e à sua obra.
Timóteo tinha conhecimento das experiências de Paulo, em suas jornadas em prol da igreja do Senhor Jesus. Mais do que qualquer outro apóstolo, ele sofreu de modo intenso para cumprir sua missão. Ele lembrou tais fatos a Timóteo, para que o jovem obreiro não se envergonhasse de Deus nem do seu pastor ante os inúmeros momentos de tribulações que experimentara. Sua certeza da vitória, não obstante as circunstâncias adversas se levantarem, quais ondas num mar encapelado, o fez exclamar, num verdadeiro “Cântico de Vitória” (Rm 8.37-39).
3. Doutor dos Gentios
Dando sequência às suas palavras de encorajamento, Paulo diz a Timóteo, exaltando a Cristo: “(...j para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios; por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia” (2 Tm 1.11,12). Ele tinha consciência e convicção de sua chamada tríplice, tendo sido constituído para ser “pregador, apóstolo e doutor dos gentios”. Como pregador Paulo tinha o talento e o dom natural da oratória. Exímio orador, poliglota, Deus usou-o com essas qualidades, fazendo dele o maior dos intérpretes do evangelho de Cristo, através de suas mensagens a muitos povos. Como apóstolo, ainda que sendo “grande” em sua estatura espiritual e ministerial, considerava-se a si mesmo “o menor dos apóstolos” (1 Co 15.9).
Como “doutor dos gentios”, reconheceu que, em si mesmo, recebeu, da parte de Deus, conhecimentos e sabedoria que não foram dados a outros. Seu “doutorado” foi realizado e concluído na “faculdade da tribulação” (Rm 5.3), nos cursos de especialização em sofrimentos:
Até esta presente hora, sofremos fome e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa, e nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos; somos injuriados e bendizemos; somos perseguidos e sofremos; somos blasfemados e rogamos; até ao presente, temos chegado a ser como o lixo deste mundo e como a escória de todos. (1 Co 4.11-13)
Após sua auto apresentação, Paulo exorta Timóteo a manter-se firme na fé, conservando “o modelo das sãs palavras”, que o jovem discípulo recebeu, da parte de Paulo, “na fé e na caridade que há em Cristo Jesus’ (2 Tm 1.13). E o incentiva, dizendo: “Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós” (2 Tm 1.14). O “bom depósito” era o acervo de conhecimentos que Paulo e Timóteo receberam da parte de Deus. É o “tesouro”, guardado em “vaso de barro” que deve glorificar a Deus: “Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2 Co 4.7).
III - UM CONVITE AO SOFRIMENTO POR CRISTO
1. O Fortalecimento na Graça
“Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros” (2 Tm 2.1,2). Todo cristão precisa ser forte, principalmente no aspecto espiritual. O jovem discípulo de Paulo certamente enfrentava desafios além de suas forças. Obreiro novo, deve ter se defrontado com homens mais idosos e experientes, que não acreditavam no seu potencial. Os falsos mestres que se encontravam em Éfeso devem ter se oposto ao jovem obreiro. Diante dessa realidade, estando tão distante, Paulo lhe diz que devia fortificar-se “na graça que há em Cristo Jesus”. Sem dúvida essa fortaleza deve fazer parte da vida do obreiro em qualquer situação. Muitas vezes, em situações de tranquilidade no ministério, o obreiro pode descuidar-se de buscar o poder de Deus, e fracassar.
Diante das lutas, tribulações e tentações, o crente só vence se tiver a força que vem do alto. Escrevendo aos efésios, Paulo disse: “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder (Ef 6.10). Fortalecer-se na graça é fortalecer-se no Senhor e na força do seu poder”. Paulo estava sofrendo. Preso e sentindo o abandono de seus amigos, na hora mais triste de sua vida, se ele não tivesse a força do poder de Deus, não teria resistido. Com esse sentimento, Paulo diz a Timóteo que confiasse o que aprendeu com seu pai na fé a homens fiéis e idôneos com capacidade para ensinarem a outros. Se Timóteo demonstrasse fraqueza, não teria credibilidade para dar exemplo a outros.
2. O Bom Soldado de Cristo
“Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo (2 Tm 2.3). A vida cristã é um misto de alegrias e tristezas; de lutas e vitórias. Jesus advertiu seus discípulos, dizendo: “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33). Há crentes que não experimentam aflições em sua vida porque não se dispõem a viver de acordo com os padrões cristãos. Preferem uma vida de prazeres e satisfações materiais, fogem da luta contra o pecado, o mundo e o Diabo.
E buscam seus interesses pessoais. Para esses, que não se incomodam, mas se acomodam ante os desafios, o desinteresse pelas coisas de Deus os fazem sentir-se melhor. Porém, para os crentes que aceitam tomar a cruz (Mt 16.24), renunciando a si mesmos, a vida cristã e uma luta constante, sem tréguas. Sua vida pode ser comparada à de um soldado, que está na frente da batalha. Como diz Paulo, sofre as aflições como bom soldado de Cristo . E é na luta, nos combates espirituais, “pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd 3), que o servo de Deus se fortalece e acumula experiências que o capacitam a ser mais que vencedor (Rm 8.37).
Um bom soldado, nas forças armadas, engaja-se na vida militar com amor, dedicação, esforço e disciplina rígida. O bom soldado de Cristo também precisa demonstrar sua vocação para fazer parte do Exército de Cristo. Não pode servir a Deus agradando ao mundo. “Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra. E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente” (2 Tm 2.4,5). Quantos, na vida cristã, ficaram para trás, caídos à beira do caminho e do campo de batalha, porque não vigiaram nem oraram (Mt 26.41), e se embaraçaram com coisas fúteis e passageiras desta vida.
3. O Lavrador de Cristo e os Sofrimentos da Obra
“O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos” (2 Tm 2.6). A agricultura é um dos motivos de inspiração para o uso de figuras de linguagem, em relação à pregação do evangelho. Jesus, o Mestre, usou várias parábolas em seus sermões para mostrar o significado do Reino de Deus ou o Reino dos céus. Na parábola do semeador, Ele demonstrou que o lavrador semeia em todos os terrenos. Figura da pregação do evangelho aos diversos tipos de pessoas, dentre as quais há as que são comparadas a terras que não produzem, e apenas “outra caiu em boa terra e deu fruto: um, a cem, outro, a sessenta, e outro, a trinta” (Mt 13.1-8; ver Jo 15.1; Mt 21.33). Paulo também usou essa metáfora diversas vezes. EJe diz aos coríntios que somos “lavoura de Deus”; “porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus” (1 Co 3.9). Diz a Timóteo que quem deve gozar dos frutos da plantação é o “lavrador que trabalha”.
Depois de convidar Timóteo a sofrer com ele “as aflições de Cristo”, Paulo ressalta que ele próprio muito sofrerá e sofria, na ocasião, por causa do trabalho do Senhor. Estava preso, injustamente, por causa do evangelho. Mas exortou o jovem obreiro, assegurando que o Senhor lhe daria “entendimento em tudo” (2 Tm 2.7), visto que ressuscitou dos mortos, conforme ele pregava (2 Tm 2.8).
E conclui esta parte da missiva, de modo eloquente e vibrante, dizendo a Timóteo: “Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna. Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos; se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará; se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo” (2 Tm 2.10-13). De um lado, essa conclusão nos mostra que Deus dá a recompensa aos que o servem, em meio às tribulações e aflições da vida. Mas se formos infiéis, ele não corresponde à infidelidade, pois “não pode negar-se a si mesmo”.
CONCLUSÃO
O apóstolo Paulo era homem de fé inabalável. Sofreu como nenhum outro apóstolo experiências dolorosas em seu ministério. Outros apóstolos também sofreram, e foram mortos por amor do evangelho. Mas Paulo, antes de sua morte, passou por momentos de grandes tribulações. Sofreu naufrágio, passou fome, foi espancado, preso em calabouço, foi abandonado por seus amigos e irmãos, além de outras agruras em sua missão. Mas demonstrou ter um caráter firme e decidido, jamais fraquejando ante as pressões e ameaças à sua fé. Demonstrou ter aquela firmeza de Daniel, de Sadraque, de Mesaque e de Abdênego, os quais também não se encurvaram ante as ameaças do Diabo. Por isso, teve autoridade para dizer a Timóteo, referindo-se a Jesus Cristo: “por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia” (2 Tm 1.12).
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