EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 25/10/2015.
PONTOS A ESTUDAR:
I – O PARAÍSO NO EDEN.
II – A TENTAÇÃO NO PARAISO.
III – O JUÍZO DE DEUS.
ELA SABE O MOMENTO DE PEGAR SUA PRESA.
I – O PARAÍSO NO ÉDEN.
1.1 Cultivar a terra.
O homem (Adão) enfrentaria a rotina de trabalho, dentro ou fora do Éden. A diferença está nas condições climáticas e as agruras assim como a enfrentamos hoje e especificamente na questão da agricultura, nunca o homem sofreu tanto como hoje. “A terra produzirá cardos e espinhos e no suor do teu rosto, comerás o pão.”.
Gn 2:6 “Um vapor subia da terra e regava toda a face da terra”.
Gn. 3:17 “Maldita é a terra por causa de ti...”.
1.2 Guardar o Éden.
Ao dizer que não podemos confundir a inocência de Adão com incapacidade intelectual, o autor chama a atenção para dizer que Adão foi Adão, dentro e fora do Paraíso, um ser pensante.
Aproveitemos para lembrar que nesta dispensação em que nos submetemos a Cristo, continuamos sendo, seres pensantes mesmo após o batismo com o Espírito Santo ou com a presença de dons espirituais.
A graça e o poder de Deus não neutraliza nossa razão.
II - A TENTAÇÃO NO PARAÍSO.
2.1 O agente ativo da tentação.
Conforme o livro de Gênesis (3.1), a serpente era a mais astuta que todas as alimárias do campo (ARC). Logicamente ela (serpente) atraia muito a atenção de Eva e não demorou para que Satanás a usasse para convencer a mulher confundindo-a em relação a Palavra de Deus e assim, ele faz até hoje com os descuidados, torcer as palavras do Senhor o que é uma forte tendência nos nossos dias.
No campo do Direito, o agente ativo é aquele que provoca o agravo. assim, Satanás é o agente ativo e a serpente o instrumento.
2.2 O agente passivo da tentação.
É a primeira vez que vejo a questão colocada sob a ótica do “descuido de Adão”; não cuidar da esposa e facilitar o contato dela com a serpente pelo que se atribui a ele ou ao casal, ser o agente passivo da tentação.
Espero que ninguém arranje títulos para esse fato como: “Síndrome de Adão” ou ainda, “a teoria do descaso”.
Agente passivo é no campo do Direito aquele que sofre o agravo, assim, como vítima da tentação é atribuído a Adão a condição de sujeito passivo da tentação.
O trabalho do Diabo foi colocar em dúvida a Palavra de Deus; no dia em comerdes, certamente morrerás, assim, tem-se um “novo evangelho” que pregam para quem, muitas coisas apontadas como pecado, já não é pecado.
III – O JUÍZO DE DEUS.
3.1 Sobre a serpente.
Nem a serpente escapou do julgamento divino por ter-se permitido usar por Satanás e daí, podemos concluir que todos os que no presente século, usam o Evangelho para proveito próprio pagarão pelo seu desvio.
O autor cita Is. 65:25 para mostrar que no Milênio, com Satanás preso, a paz volta a reinar e o instinto de matar para sobrevivência não fará parte da vida, o lobo e o cordeiro conviverão em paz, o leão se contenta com a palha e a serpente, nossa personagem comerá pó e penso que dessa vez, não escapa de voltar a comer pó literalmente.
A serpente, pela astucia, sagacidade e principalmente por ter sido usada na tentação é a figura perfeita de Satanás o autor cita Ef. 6:11. Leia-se também, Ap. 12:9 e 20:2.
Deus decreta a inimizade e esta inimizade pode ser tida como a nossa relação com o mundo. Para quem deseja agradar a Deus, o mundo sempre foi e será inimiga de Deus. I Jo. 2:15,16.
Temos também nesse episódio, a promessa de redenção da humanidade.
3.2 Sobre a mulher.
A mulher como cita o autor, foi punida com a maternidade estressante e o desejo dela, submetido ao governo do homem.
Por mais que a mulher tente se libertar desse “jugo” a guerra entre os sexos só terminará com a vinda do Senhor e certamente com o estabelecimento do milênio. Cessa toda disputa.
3.3 Sobre o homem.
Muito interessante o comentário do autor e recomendo sua leitura para a classe com um chamado de atenção par tudo o que sofremos por conta da desobediência do homem que a bem da verdade, descuidou mesmo da mulher, deixando-a viver muito “à vontade” no jardim e deu no que deu.
Espero que nenhuma ativista ou feminista leia o que escrevi acima.
CONCLUSÃO.
Na conclusão, o autor afirma que Deus não foi apanhado de surpresa.
Há muitas perguntas pelas quais silencia-se para não querer culpar Deus de ter permitido o diálogo entre a mulher e a serpente.
De certa forma, considero o episódio do Jardim, muito intrigante do ponto de vista humano e a minha concepção para este assunto é que Deus colocou o casal como início da nossa civilização, a civilização do “homo sapiens” para uma indiscutível finalidade e nem precisamos confrontar o assunto com a Bíblia, pois, não vai aqui a intenção de “torcer” a Palavra para dar um sentido único e premeditado para o fato:
Os anjos caídos foram “miríades” não se podendo determinar o número exato; feitos de maneira mais sublime que o homem, caíram na tentação do orgulho e da soberba, assim, Deus planejou a criação do homem, em fraqueza, do pó da terra, deu-lhe o arbítrio, a capacidade de escolha entre o bem e o mal. Nessa escolha, Deus encontra o homem que pratica a justiça; por sua graça e pela redenção do calvário o homem se torna livre e capaz de responder não a todo tipo de tentação. Vencedor, temos a lacuna angelical preenchida. Não dou este meu pensamento como ensino para ninguém, sendo apenas a minha visão geral sobre a raça humana.
Feliz o que for fiel até o fim e guardar as Palavras do Senhor de maneira firme e incontestável.
http://www.ubeblogs.net/2015/10/ebdlc4-queda-da-raca-humana.html