Lição 5 - As consequencias das escolhas

A pessoa que confia no seu próprio entendimento não segue a vontade de Deus; por isso, em geral, ela toma decisões erradas. Por causa dos nossos corações decaídos, não temos a capacidade de tomar, por nós mesmos, decisões sábias. Portanto, devemos sempre buscar Deus e confiar exclusivamente nEle. PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2015
PRÉ-ADOLESCENTES - TEMA - RESISTINDO A PRESSÃO DO MUNDO
COMENTARISTA: ALINE BALBINO
COMENTÁRIO: PROF. JAIR CESAR S. OLIVEIRA 
ASSEMBLEIA DE DEUS - TEMPLO CENTRAL - NATAL/RN


 LIÇÃO 5 - AS CONSEQÜÊNCIAS DAS ESCOLHAS

Objetivos      
Devemos tomar decisões com sabedoria,refletindo sobre as escolhas.
                                                                              
Texto bíblico    Mt 5.13-16

Introdução
A pessoa que confia no seu próprio entendimento não segue a vontade de Deus; por isso, em geral, ela toma decisões erradas. Por causa dos nossos corações decaídos, não temos a capacidade de tomar, por nós mesmos, decisões sábias. Portanto, devemos sempre buscar Deus e confiar exclusivamente nEle.

I-Escolhendo sabiamente
Busque um conselho sábio (Provérbios 12:15; 19:20).
Uma das maneiras mais importantes para se tomarem decisões sábias, segundo a vontade de Deus, é buscar um conselho piedoso, de pessoas sábias e maduras (Provérbio 24:6). O caso clássico na Escritura de alguém que deixou de fazê-lo é o de Roboão, filho de Salomão (1 Reis 12:1-6). Logo após ter subido ao trono, ele foi confrontado pelos súditos que lhe pediram para ser tratados compassivamente. Antes de tomar uma decisão sobre o assunto, ele consultou os homens idosos que haviam aconselhado o seu pai e estes, sabiamente, o aconselharam a atender ao pedido do seu povo. Em seguida, ele consultou os seus próprios camaradas, os quais o aconselharam a tratar as pessoas da maneira que bem entendesse. Por ter seguido este último conselho, Roboão perdeu a metade do reino.
Busque o conselho dos mais próximos (Provérbio 27:10). Muitas vezes buscamos conselhos das pessoas que estão afastadas, em vez de buscá-lo nas que se encontram mais próximas. Uma porção de estranhos tem-me escrito, durante anos, pedindo opinião sobre situações de suas famílias e igrejas, o que sempre achei estranho e despropositado. Muitas vezes as pessoas buscam conselhos dos que estão longe, porque não os conhecem nem conhecem a sua situação; mas, exatamente por esta razão é que deveriam buscar conselhos dos mais próximos. Para um jovem a primeira busca de conselho deveria ser com os próprios pais, especialmente se estes forem crentes. Em seguida, ele poderia buscar os líderes da igreja. Deus dá líderes à igreja para que estes possam ajudar as pessoas, como o pastor às ovelhas, o qual deve zelar pelas suas almas (Hebreus 13:7). Os líderes escutam os membros da igreja e oram por eles, pedindo que Deus lhes dê sabedoria.
Em nossa igreja, incentivamos as pessoas jovens, que estão pensando em casamento, a que conversem com os seus pais e, em seguida, com os líderes da igreja. Quando um rapaz está interessado numa jovem, nós o aconselhamos a não prosseguir no assunto, sem antes ter conversado com os líderes da igreja. Estes sabem de coisas que os jovens não conhecem, podendo, assim, dar-lhes bons conselhos, sobre se é prudente prosseguir ou não com aquele relacionamento. Os que ignoram este procedimento, invariavelmente têm se confundido no assunto.
Busque os conselhos das pessoas encarregadas de cuidar dos jovens. Estas não apenas o conhecem como se importam com você, interessando-se pelo seu bem estar, particularmente por não estarem envolvidas de algum modo em sua vida.
Confira o conselho pela Palavra de Deus. Conforme foi dito no parágrafo anterior, sobre honrar as autoridades constituídas, não devemos prestar cega obediência aos líderes deste mundo decaído. Sejamos como os bereanos, checando cada assunto pela Palavra de Deus (Atos 17:11).

Olhe para o futuro (Hebreus 11:24-27).
Em algum tempo de sua vida, Moisés tomou uma importante decisão, “quando estava farto de anos” . Ele fora adotado como filho do faraó, que era o mais rico e poderoso monarca, naquele tempo. Moisés poderia ter preferido receber sua parte nas riquezas e no poder do faraó, buscando os prazeres; mas, em vez disso, ele escolheu sua parte com os desprezados escravos judeus. Ele tomou esta sábia decisão, olhando para o futuro, conforme a Palavra de Deus. Ele contemplou a vida futura e viu que se seguisse o Deus de Israel, sofreria o vitupério de Cristo, mas também as riquezas de Cristo, no reino eterno. Contudo, se seguisse o faraó, teria “por um pouco de tempo o gozo do pecado” , porém, depois, uma eternidade inteira para se lamentar. (Hebreus 11:24-27).
Todo jovem cristão deve seguir o exemplo de Moisés, indagando a si mesmo: “Se eu tomar esta decisão, o que vai me acontecer no caminho? Quais serão as conseqüências eternas, se eu desposar esta pessoa; se eu assumir este emprego, se eu buscar uma educação determinada [por mim, teimosamente, escolhida]; se eu me mudar para aquele país; seu eu for àquela festa; se eu continuar com esta amizade; se eu comprar aquela TV; se eu cantar aquela música; se eu for descuidado com o que vejo na Internet; se eu deixar meu coração se prender ao amor por este mundo...”

Os incrédulos não podem prever o futuro, porque andam nas trevas e não crêem na Bíblia. Embasam suas decisões inteiramente no que os seus olhos vêem. Levam em conta apenas as coisas transitórias, como dinheiro, prazer, prestígio, etc. O crente tem uma luz que o incrédulo não tem. E, assim, pode tomar decisões sábias, embasadas no que ele aprendeu na Palavra de Deus. (1 Coríntios 3:11-15).

A necessidade de pedirmos sabedoria a Deus (Tg 1.5)
 A sabedoria que vem de Deus.
Tiago fala da sabedoria que vem do alto para distingui-la da humana, de origem má (Tg 3.13-17). Irrefutavelmente, a sabedoria que vem de Deus é o meio pelo qual o homem alcança o discernimento da boa, agradável e perfeita vontade divina (Pv 2.10-19; 3.1-8,13-15; 9.1-6; Rm 12.1,2). Sem esta sabedoria, o ser humano vive à mercê de suas próprias iniciativas, dominado por suas emoções, sujeitando-se aos mais drásticos efeitos das suas reações. Enfim, a Palavra de Deus nos orienta a vivermos com prudência. Todavia, quando nos achamos em meio às aflições é possível que nos falte sabedoria. Por isso, o texto de Tiago revela ainda a necessidade de o crente desenvolver-se, adquirindo maturidade espiritual.
Deus é o doador da sabedoria.
O texto bíblico não detalha a maneira pela qual Deus concede sabedoria. Tiago apenas afirma que o Altíssimo a dá. Juntamente com a súplica pela sabedoria que fazemos ao Pai em oração, a epístola fornece riquíssimos ensinamentos (v.5):
  1. a) O Senhor é que dá sabedoria. Jesus ensina que o Pai atende às orações daqueles que o pedirem (Mt 7.7,8).
  2. b) O Senhor dá todas as coisas. Neste sentido, dizem as Sagradas Escrituras: “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com Ele todas as coisas?” (Rm 8.32 cf. Jó 2.10).
  3. c) O Senhor dá a todos os homens. Ele não faz acepção de pessoas (At 10.34; Rm 2.11; Ef 6.9; Tg 2.1,9).
  4. d) O Senhor dá liberalmente. É de graça! Nosso Deus não vende bênçãos apesar de pessoas, em seu nome, “comercializá-las”.
  5. e) O Senhor dá sem lançar em rosto. A expressão é sinônima do adágio popular “jogar na cara”. O Pai Celeste não age dessa forma.
Peça a Deus sabedoria.
Ainda no versículo cinco, Tiago estimula-nos a fazermos as seguintes perguntas: Falta-nos sabedoria espiritual? Sentimental? Emocional? Nos relacionamentos? Caso ache em si falta de sabedoria em alguma área, não desanime! Peça-a a Deus, pois é Ele quem dá liberalmente. E mais: não lança em rosto! Ouça as Escrituras e ponha em prática este ensinamento. Fazendo assim, terás sabedoria do alto.
Fonte: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2014/2014-03-03.htm

II-Escolhas erradas, más conseqüências
TOMANDO DECISÕES - Decisões erradas  
Deus nos criou com capacidade de fazermos escolhas. Esse é um dom precioso que exige responsabilidade. Seu desejo é que sejamos livres e não escravos de nossas decisões. Preferir entre o bem e o mal é uma questão diária. E o pior é que há mais apelos para a prática do mal do que do bem.
Deus criou com liberdade de escolha por muitas razões.
1-) Fomos criados à Sua imagem. Um dos mais importantes traços que Ele poderia nos dar é a habilidade de raciocinar e escolher.
2-) Não faz parte do caráter de Deus ser um ditador, ou seja, um governante com poder e autoridade absolutos. Leia o que a Bíblia diz sobre o caráter de Deus em Salmo 116:5, Miquéias 7:18 e 1 João 4:8.
3-) Deus nos criou com a liberdade de escolha para o desenvolvimento de nosso caráter. Analise esta declaração: “Deus poderia ter criado Adão e Eva sem a faculdade de transgredir Suas ordens, mas em tal caso não poderia haver desenvolvimento de caráter; serviriam a Deus não voluntariamente, mas constrangidos. Portanto, Ele lhes deu o poder da escolha, a saber, o poder de prestar ou não obediência”. (Educação página 23) 
No Salmo 1:1,2, a Bíblia declara que o jovem feliz é aquele que faz escolhas sábias: “Felizes são aqueles que não se deixam levar pelos conselhos dos maus...”
Um conselho obriga a pessoa a fazer o que está sendo aconselhada? De quem é a decisão final? Fazer ou deixar de fazer dependerá exclusivamente da vontade e da decisão individual.
Jesus nos chama a fazer escolhas todos os dias. Leia sobre algumas escolhas que Ele quer que façamos: Deuteronômio 30:19, Josué 24:15
Enquanto a porta da graça estiver aberta para nós, não é tarde demais para corrigir escolhas ruins. A decisão mais importante que podemos tomas é seguir a Jesus completamente. Desejar ser um cristão não é o suficiente. Precisamos decidir ser cristãos.
Deus não é maravilhoso em nos dar a liberdade de escolha? Como podemos escolher outro senão a Cristo?
Fonte: http://www.bibliaonline.net/estudos/?acao=tema&estudo=7&licao=1

III-Escolhas corretas, bons resultados
Devemos fazer boas escolhas
Desde o início Deus nos chama para andarmos em retidão, na sua presença Gn 17.1. E a Bíblia Sagrada nos testifica dessa verdade e desse caráter de Deus; que ama a justiça e a verdade. Como disse, desde o princípio Deus quis que o homem andasse na sua presença, aliás, o homem caminhava na presença de Deus no paraíso, que era um lugar (mundo) onde não tinha a maldade que o mundo de hoje tem. Porém, o homem se escondeu (se afastou) da presença de Deus porque preferiu seguir seus próprios caminhos Gn 3.8. Desde então a humanidade perdeu a referência, a sensibilidade, decidiram não dar ouvidos a voz de Deus, e ainda, infelizmente, muitos ainda preferem seguir seus próprios caminhos.
A Bíblia Sagrada nos mostra que Deus pelo seu grande amor e misericórdia, que na verdade é a causa de não sermos consumidos Lm 3.22, escolheu um povo (Israel) para que pudesse testificar às nações seu grande amor e chamá-los de volta ao seu Criador, a andarem em sua presença, uma vez que estavam afastados e perderam a referência da verdade, da justiça, do amor e da vida.
Deus também propõe a esse povo (Israel) a andar em sua presença, a andar no caminho da verdade e da justiça, no caminho de Deus:

Deut. 30.15-19
"Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, e a morte e o mal; Porquanto te ordeno hoje que ames ao Senhor teu Deus, que ande nos seus caminhos, e que guardes os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos, para que vivas, e te multipliques, e o Senhor teu Deus te abençoe na terra a qual entras a possuir. Porém se o teu coração se desviar, e não quiseres dar ouvidos, e fores seduzido para te inclinares a outros deuses, e os servires, Então eu vos declaro hoje que, certamente, perecereis; não prolongareis os dias na terra a que vais, passando o Jordão, para que, entrando nela, a possuas; Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência. Amando ao Senhor teu Deus, dando ouvidos à sua voz, e achegando-te a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; para que fiques na terra que o Senhor jurou a teus pais, a Abraão, a Isaque, e a Jacó, que lhes havia de dar".
A história de Israel é muito bonita, uma história de vitórias, experiências miraculosas com Deus, conquistas, porém, também decepcionante por parte de Israel que não se manteve firme à proposta de Deus. Israel na sua trajetória acabou se desviando da presença de Deus, se renderam a outros deuses e por muitas vezes trilharam um caminho de morte. Porém, Deus sempre estendeu a mão para Israel, através de seus profetas Deus chamava o povo de volta ao seu Criador; arrependam-se, se convertam... Israel sofreu muito por não dar ouvidos a voz de Deus, por não andar em sua presença, e a conseqüência foi o povo ser dominado por outros povos e sofrerem em suas mãos . Não que Deus tenha os punido diretamente, mas porque o resultado é sempre esse quando não andamos em retidão e quando não fazemos a coisa certa. Por exemplo: Quando a Bíblia sagrada diz “Não matarás”, não é que se a pessoa matar ela vai ser punida por Deus, mas porque é errado tirar a vida de uma pessoa, além do que, o ser humano que comete tal crime será preso, trará tristeza para sua família e para a família da vítima, poderá após o assassinato se transformar em uma pessoa má etc. Veja que a conseqüência é grande e envolve muitas pessoas. E Deus pela sua bondade, de antemão nos quer preservar desses males e nos ensina a “Não matarás”.
Dentro de todo esse processo, Deus fez uma promessa através dos profetas, dentro da história de Israel, de que iria nos dar uma pessoa (luz) que iria liderar e conduzir a humanidade a Ele. E na plenitude dos tempos Deus enviou Jesus Cristo, seu filho amado, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna Jo 3.16.
Jesus Cristo é o caminho a ser percorrido. Jesus é a verdade a ser vivida. Jesus é a ressurreição e a vida Jo 14.6. Num mundo de trevas ele é a luz Jo 8.12. Num mundo de guerra ele nos dá a sua paz Jo 14.27. Num mundo onde as pessoas são individualistas, exclusivistas ele não nos deixa só, antes, está conosco todos os dias Mt 28.20.
Em Jesus Cristo temos força para suportar os problemas, adiquirimos sabedoria para lidar com as adversidades, encontramos paz nos momentos difíceis da vida. Não que uma vez Cristo tendo nascido em nossos corações estaremos isentos de problemas, de doenças. Não! Ele, aliás, nos disse que no mundo teríamos aflições Jo 16.33. Através dessa nova vida, dessa nova visão de mundo acabamos escolhendo o que desde o princípio foi proposto por Deus que é andar na sua presença, em retidão. Com Jesus Cristo essa vida torna-se mais "fácil" e mais prazerosa, escolhemos fazer o bem não por força ou medo de Deus, mas porque é o correto, escolhemos andar na presença de Deus porque são caminhos bons que nos traz vida e vida com abundância.
Essa escolha, entre o bem e o mal, está diante de nós todos os dias. A árvore do jardim está posta diante nós todos os dias. Por isso devemos fazer boas escolhas, devemos escolher o bem, e fazer o que é correto diante de Deus. Para o meu próprio bem, para o bem do meu próximo e para o bem do nosso planeta.
Fonte: http://caminhoexcelente.blogspot.com.br/2008/12/devemos-fazer-boas-escolhas.html

IV- Refletindo sobre os resultados das decisões
As suas escolhas sempre têm conseqüências. A vida é cheia de escolhas: todo dia temos decisões a tomar, desde as mais simples (que roupa vestir), até as mais complexas (mudar ou não de emprego).
Às vezes temos percepção de estarmos diante de uma escolha importante, que vai impactar em muito o futuro. Lembro-me que meu pai, alto executivo de uma empresa de engenharia, foi chamado para falar com o dono de outra empresa do ramo, mas bem maior. Na volta da conversa, ele contou para minha mãe que o tal empresário lhe ofereceu uma proposta financeira excelente para que ele fosse trabalhar na sua empresa, mas que não seria possível aceitar. E explicou o por quê: "O que aquele homem queria comprar eu não podia vender".
O problema é que outras vezes a importância da escolha não fica tão evidente. Lembro do testemunho de um pastor, sobre um homem não convertido que estava muito doente. O pastor foi lá falar sobre Jesus mas, para não parecer chato e espantar a "caça", limitou sua conversa a assuntos corriqueiros, deixando questões mais profundas para depois. Prometeu ao doente que ia voltar no dia seguinte e assim o fez. Mas, quando chegou de volta ao hospital, soube que o homem tinha morrido naquela noite. O pastor, conforme ele mesmo testemunhou, vai carregar essa frustração para o resto da sua vida.

Aprendendo com os exemplos da Bíblia
Isso tudo demonstra a importância de sempre escolhermos criteriosamente, pois escolhas têm conseqüências, sempre.  
A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que fizeram escolhas certas, como também de outras que fizeram escolhas erradas. E os dois tipos de situações têm muito a nos ensinar:

1) Rute: a escolha certa por causa da fidelidade
    (ver Livro de Rute) 
Noemi era uma mulher viúva, que tinha dois filhos casados, que morava com sua família fora do território de Israel. Em dado momento, os dois filhos de Noemi morreram, deixando as três mulheres (a mãe e as duas noras) sem qualquer proteção - naquela época as mulheres dependiam dos homens para sobreviver.
Noemi, então, contou para as noras que iria voltar para Israel, para viver da caridade pública. E informou que elas estavam livres para voltar para suas famílias de origem, pois ainda eram jovens e tinham condições de reconstruir suas vidas.
Uma das noras aceitou e foi embora. Mas a outra, Rute, disse à sogra que ficaria fiel a ela. As duas voltaram juntas para Israel e lutaram muito para sobreviver.
E Rute acabou conhecendo um homem, Boaz, parente afastado de Noemi, com quem se casou e constituiu familia - ela é a avó do rei Davi. Em resumo, Deus honrou a fidelidade de Rute e mudou sua sorte.

2) Saul: a escolha errada por causa da desobediência
    (1 Samuel capítulo 15) 
Saul foi escolhido por Deus para ser o primeiro rei de Israel. E Samuel foi o profeta colocado junto a ele para transmitir-lhe a vontade de Deus.
Infelizmente, em dado momento, Saul preferiu desobedecer a orientação que Deus tinha lhe dado - achou que tinha autonomia para fazer aquilo que entendia ser o melhor. Esqueceu-se de que devia tudo a Deus, especialmente sua obdediência.
Por conta disso, Deus se afastou de Saul e o rei acabou de forma trágica - suicidou-se após uma batalha perdida, onde também morreu seu filho primogênito.

3) Os dois ladrões: a decisão com base na humildade
    (Lucas capítulo 23, versículos 39 a 43)
Todos sabem que Jesus foi crucificado entre dois ladrões. Durante a agonia de todos eles, um dos ladrões resolveu ironizar Jesus, perguntado porque Ele não se salvava. O outro ladrão se irritou com aquela arrogância e ordenou que se calasse, lembrando que ambos estavam sendo supliciados por coisas erradas que tinham feito, enquanto Jesus estava ali injustamente, pois não tinha pecado.
A causa da diferença de postura dos dois malfeitores é simples de entender: um deles era arrogante e não reconhecia o mal que tinha feito. Enquanto o outro, humilde, entendia que seu castigo era justo.
E essa humildade levou-o ainda a dar outro passo fundamental: reconhecer que precisava de ajuda para poder se reaproximar de Deus. E confiar que Jesus era o caminho para isso. Assim pediu para que Jesus se lembrasse dele ao entrar no seu Reino.
E com esse simples gesto de humildade e confiança (fé), aquele criminoso se colocou debaixo da Graça de Deus. E, em resposta, ouviu de Jesus que ainda naquele mesmo dia, ele estaria junto a Deus.
Duas escolhas forma feitas ali. Um dos homens deixou-se levar pela arrogância e recusou-se a reconhecer seus próprios pecados. O outro foi humilde e se colocou debaixo da Graça de Deus. Esse foi salvo, enquanto o outro, não.
Fonte: Fonte: http://desafiodesercristao.blogspot.com.br/2013/03/as-suas-escolhas-sempre-tem.html

Conclusão
As consequências das nossas escolhas podem não se tornar imediatamente evidentes, mas acabarão por se manifestar. E o problema maior é que, quando a conseqüência finalmente aparecer, pode ser tarde para remediar a situação.
Um pai que maltrata por anos a fio o seu filho, pode se dar conta tarde demais de que perdeu o amor dele. Um homem que escolhe fumar, pode se dar conta, trinta anos depois, de que tem câncer ou enfisema e nada mais há para ser feito. E assim por diante.

Portanto, esteja sempre atento em relação àquilo que você decide fazer hoje e às prioridades que estabelece para sua própria vida. Seu futuro, em boa parte, está sendo decidido nas escolhas que você faz hoje. Nunca se esqueça disto.
Fonte: http://desafiodesercristao.blogspot.com.br/2013/03/as-suas-escolhas-sempre-tem.html

Colaboração para o Portal Escola Dominical – Profº Jair César S. Oliveira
http://www.portalebd.org.br/index.php/mais/pre-adolescentes/36-pre-adolescentes-licoes/548-licao-5-as-consequencias-das-escolhas