Lição 1 - A necessidade de um Salvador II


Ao conferimos o dicionário vemos que plano é um projeto ou empreendimento com fim determinado; Conjunto de métodos e medidas para a execução de um projeto, Documento que encerra um conjunto de ações governamentais a serem adotadas, visando determinado objetivo: Arranjo ou disposição de uma obra, Intento, propósito, desígnio. Logo entendemos que plano envolve intenção, estratégia e execução para que assim um propósito seja alcançado, e é isto que iremos estudar neste trimestre; o propósito, o plano de Deus para resgatar o homem do pecado. 
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2016
PRE ADOLESCENTES - Tema: O maravilhoso Plano da Salvação
Comentarista: Karen Bandeira
Comentário: Prof. Jair César S. Oliveira
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP

 LIÇÃO 1- A NECESSIDADE DE UM SALVADOR

Texto bíblico    João  1.1-14

Introdução
Nós estamos iniciando hoje mais um trimestre da revista de Pré adolescentes, mas precisamente o terceiro trimestre, a qual temos como tema: O plano da salvação. A qual procurarei dar mais ênfase a este tema, visto a sua grande importância, ainda mais se tratando em uma faixa etária que precisa estar ciente da sua posição diante de Deus, a pouca idade não os impedi de entender e decidir viver como um autentico cristão, visto que a salvação é o alvo principal de todo membro da Igreja.
Mas comecemos pelo Tema: O Plano da salvação. Neste titulo já encontramos algo digno de estudarmos, pois se trata de duas palavras distintas porem significativas: plano e salvação.

Plano
 Ao conferimos o dicionário vemos que plano é um projeto ou empreendimento com fim determinado; Conjunto de métodos e medidas para a execução de um projeto, Documento que encerra um conjunto de ações governamentais a serem adotadas, visando determinado objetivo: Arranjo ou disposição de uma obra, Intento, propósito, desígnio. Logo entendemos que plano envolve intenção, estratégia e execução para que assim umm propósito seja alcançado, e é isto que iremos estudar neste trimestre; o propósito, o plano de Deus para resgatar o homem do pecado.

Salvação
 Segundo o dicionário salvação é o Ato ou efeito de salvar (se), ou de remir. Mas é a palavra remir que nos dar uma definição melhor, observe: Remir significa: Adquirir de novo, Tirar do cativeiro, do poder alheio; resgatar, compensar, reparar, ressarcir, Livrar das penas do Inferno; salvar, expiar, pagar, libertar, recuperar-se de uma falta; reabilitar-se, livrar-se de uma situação arriscada.
Em termos mais simples a salvação diz respeito ao resgate do homem do pecado, o livramento da condenação.

Plano da salvação
Portanto o plano da salvação é projeto de Deus para livrar o homem do pecado e o fazer retornar a mesma posição que ele tinha antes de sua queda. Ao me referi ao plano de Deus para salvação do homem afirmei que existe três situações envolvidas: intenção, estratégia e execução

Intenção: o Senhor Deus desejou salvar o homem, por seu grande amor. Leia João 3.16 .Deus amou o mundo e o quis salvar.
Estratégia: para que seu desejo, ou melhor, dizendo sua vontade fosse cumprida , projetou um plano de salvação segundo a sua justiça.
Execução: a execução deste plano seria realizada por Cristo, segundo a promessa feita a Adão.
Nós discorreremos com mais detalhes durante o trimestre, pois embora as Escrituras se referem como sendo simples e de fácil compreensão evangelho (boas novas de salvação) há muitos que não entendem o plano da salvação e até alguns cristãos.
Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo. (2 Co 11.3)

I- Estávamos perdidos
A origem do pecado
O livro de gênesis esclarece de que forma o pecado, já existente no universo, entrou no mundo, por meio do primeiro casal, mas é a partir do livro do profeta Ezequiel que termos a revelação desta origem.
Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti. Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei profanado, fora do monte de Deus e te farei perecer, ó querubim protetor, entre pedras afogueadas. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti. (Ez 28.1417)
A Bíblia nestes versículos acima nos fala de um querubim de Deus que se desviou da reta justiça, se trata do diabo, pois ele era um anjo de uma classe muito especial os querubins, estes eram anjos protetores. Mas em seu coração foi encontrado iniqüidade, pois como era formoso se orgulhou disto e quis ser semelhante a Deus, desta forma pecou porque se se rebelou contra Deus.
O profeta Isaias também faz menção de sua pessoa.
E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte.
Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. (Is 14.13,14)
Assim nasceu o pecado, como um pensamento no coração do diabo. Ele se orgulhou por que era muito formoso, desejou estabelecer um trono e receber toda a gloria que pertencia somente a
Deus, mas na sua rebelião foi derrotado expulso do céu e lançado na Terra.
Estes textos são um tanto complexos de entender, sendo necessário um estudo mais minucioso da matéria, mas é no Novo Testamento que temos a confirmação de que o pecado se originou no diabo. Esta confirmação foi feita pelo próprio Senhor Jesus:
Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. (Jo 8.44)
Sabemos que o diabo não criou nada, mas neste versículo o Senhor afirma que ele é o pai da mentira, ou seja, este pecado se originou nele, quando diz: homicida desde o principio esta se referindo aos dias antes da criaçãoO apostolo João também fez menção desta realidade.
Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de
Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. (1 Jo 3.8)

A origem do pecado no mundo
O pecado havia entrado no universo por meio do diabo, porém o homem vivia no paraíso em absoluta inocência, em pleno gozo e perfeita comunhão com Deus.
Mas de que maneira esse quadro tão perfeito foi desfeito?
Adão e Eva, por um ato de desobediência, conscientemente abriram a porta pela qual o inimigo entrou e com ele, o pecado e todo o mal que com ele trazia.
Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. (Rm 5.12)
A arma que o inimigo usou foi à tentação. A Bíblia nos relata esse acontecimento de modo detalhado em Gênesis 3.1,2, 4. Bíblia é sempre a verdade (João 17:17).
O apóstolo Paulo acreditava no fato descrito em Gênesis 3, pois escreveu sobre ele (2 Corintios
11: 2,3; 1 Timoteo 2:14). O diabo veio na forma de uma serpente (Gênesis 3:1). Ele, como um anjo caído, um ser com corpo imaterial, um espírito, pode manifestar-se de muitas maneiras.
Qual foi a estratégia aplicada contra Adão e Eva?
O diabo fez vários ataques, um após o outro, até conseguir derrubá-los.
Vejamos este processo:
O diabo procurou, no seu primeiro ataque, despertar duvida sobre a veracidade da Palavra de
Deus. E ele, que é o pai da mentira perguntou, torcendo a Palavra de Deus perguntou;
É assim que Deus disse: não comereis de toda árvore do Jardim? (Gênesis 3:1).
Porém, Deus havia dito: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem do mal, dela não comerás (Gênesis 2.17) Quando Eva, na sua réplica, fez referência ao que Deus havia dito sobre a árvore do meio do jardim, o diabo torceu novamente a palavra: Certamente não morrereis (Gênesis 3;4). A duvida estava plantada.
O Segundo ataque tinha por alvo colocar em duvida as intenções de Deus para com eles, insinuando que Deus não queria que os homens fossem tão felizes como Ele, pois não gostaria que se tornassem tais quais Ele. O diabo disse: Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus? (Gênesis 3:5).
No terceiro ataque, o diabo despertou neles a tentação de se igualarem a Deus, pois lhe disse:
Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como
Deus, sabendo o bem e o mal. Foi exatamente o mesmo pecado que o havia derrubado do céu, querer ser como Deus.
O poder da tentação estava ocupado tanto o entendimento como o sentimento de Eva (Gênesis 3: 6). À vontade deles estava sendo conquistada por um desejo ilícito. Só faltava uma coisa a própria ação. A vontade já contaminada deu o impulso necessário para que Eva cedesse; ela tomou do Fruto, comeu e deu a Adão, que também comeu (Gênesis 3: 6).
Os prejuízos que o pecado traz na vida do homem são incalculáveis. O pecado fez o ser humano perder a sua tranqüilidade. Antes que o pecado entrasse no mundo, não existiam angustia, aflição, lágrimas, doenças, morte, depois que o homem caiu, foi obrigado a enfrentar tribulação e angustia. O pecado colocou o homem sob seu domínio, pois ele alastrou se e multiplicou se de tal maneira na vida do homem que o profeta Isaias disse que desde a planta do pé até à cabeça não há nele coisa sã. (Is 1.6)
O pecado contaminou o entendimento e a consciência do homem (Tt 1:15.). A sua vontade ficou inteiramente sujeita ao mal (Rm 7:19-23). Toda imaginação dos pensamentos do seu coração era só má continuamente (Gn 6:5). Pelo pecado o homem perdeu a sua posição de governo, Deus o colocara para dominar (Gênesis 1:28); porem, pelo pecado, tornou se dominado. Em lugar de ser senhor tornou se escravo da cobiça, da inveja, da avareza e outras conseqüências (1 Tm 6:10).
Mas sem duvida a conseqüência mais grave, além das que já mencionamos aqui, foi a separação da Deus, esta separação veio por meio da morte; o pecado sujeitou o homem a morte, Deus disse no Éden; No dia em que dela comeres, certamente morreras (Gn 2:17). Paulo escreveu que; Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte (Rm 5:12). Essa palavra se cumpriu no dia da queda, porém temos de entender a morte em dois aspectos, no sentido espiritual e físico:
Em Mateus 8:22, Jesus fala desses dois tipos de morte, ou seja, da morte espiritual e da morte
física.
A morte física. É a separação do espírito e alma do corpo.
A morte espiritual. É a separação entre o homem e Deus.
Para entendermos melhor:
O homem no jardim do éden deveria viver eternamente, contudo Deus havia determinado que não comecem do fruto da arvore da ciência do bem e do mal, porque no dia que eles comecem certamente morreriam. Mas vimos que de imediato o homem não morreu!!! Isto porque a morte a qual Deu se referiu era a morte espiritual, a qual resulta na separação de Deus e o homem. Quando o Senhor disse a Adão que ele havia sido tomado do pó e ao pó retornaria, estava então falando acerca da morte física.
A Bíblia afirma em Isaias 59.2 que o pecado faz divisão entre Deus e nós, foi exatamente isto que aconteceu no jardim do Éden, todos os dias o homem tinha comunhão com Deus, pois Deus vinha ao seu encontro na viração do dia. Mas com a queda o homem perdeu essa comunhão, pois após a queda foram expulsos do jardim do éden, e passaram a viver sem Deus no mundo.

II - Havia uma duvida divida a ser paga
A divida
Deus no jardim do Éden condenou o homem por causa do pecado, com a morte física ele estava para sempre destinado a separação de Deus, não havia um meio pelo qual o homem pudesse escapar dessa sentença, era algo inevitável.
O homem passou a ter uma natureza pecaminosa a qual não poderia atender a justiça de Deus, que veio por meio dos mandamentos; assim vivendo no pecado o homem não conseguia obedecer as leis de Deus.
Assim aquilo que o homem não pode fazer; o Senhor fez, ou seja, pagou a divida que tínhamos com Deus, porque a divida era de ordem espiritual. A este processo dentro do plano da salvação chamamos de justificação, ou seja, o Senhor Jesus nos justifica diante de Deus, nossos pecados são perdoados e passamos a ser visto por Deus como não tivéssemos pecado antes, pois toda nossa divida foi paga.
Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. (Rm 5.18)
Para entendermos melhor tomemos por analogia o que ocorre nos tribunais, segundo a justiça dos homens.
No tribunal há um juiz que liga o réu, existe uma condenação por ter violado uma lei, a justiça apenas fica satisfeita quando a sentença é cumprida pelo réu, pois não é algo próprio da justiça perdoar um criminoso, somente em caso de morte do réu é que não há mais condenação 
Assim o mesmo ocorre em relação a nós e Deus.
Ele é o juiz, os mandamentos são a Lei, por termos infringido a lei (pecamos) fomos condenados por Ele, a justiça divina fica apenas satisfeita quando a divida for paga, pois Deus não perdoa o pecado.
Assim o Senhor interveio, pois Ele se coloca como advogado em nosso favor:
Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo. (1Jo 2.1)
Ele se propôs a pagar nossa divida, ou seja, nos substituir na morte, pois esta era a sentença; o salário do pecado é a morte; assim tendo realizado isto em nosso lugar não somos mais condenados, pois Ele cumpria a exigência da Lei, morrendo na cruz do Calvário.
Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. (Cl 2.14)

III-Deus anuncia o plano da Salvação

 Necessidade de Salvação
Por quê preciso de salvação?
 Porque todos pecaram contra Deus e estão sujeitos às conseqüências do pecado. Pecado é todo pensamento, ato ou palavra contrários à vontade de Deus.

 Destituídos da Glória de Deus (Rm 3:23) 
Ser destituído é o mesmo que ser demitido, deposto de um cargo ou posição, ser privado de autoridade e dignidade.
 Este versículo de Romanos mostra-nos a queda do homem, que tendo sido criado para uma alta posição diante de Deus (posição de filhos), perdeu pelo pecado esta condição bem como a dignidade e sua autoridade espiritual. O homem passa a ser, a partir dali, apenas uma criatura de Deus e não mais filho de Deus.
 Desta destituição do estado de Glória que o homem tinha em Deus, tornou-se um ser decadente e desta decadência surgiram conseqüências gigantescas a nível mundial: guerras, fome, violência, degradação moral, AIDS etc.

Separados de Deus (Is 59:1,2)
 Deus não pode suportar o pecado, pois a santidade de Deus não é somente um atributo seu, mas sim a sua natureza.
 Pedir para Deus aceitar o pecado seria o mesmo que pedir para que você parasse de respirar e mesmo assim continuasse vivo! Uma das piores conseqüências do pecado é a separação que ele causa entre nós e Deus! O homem não tem condições de viver sem Deus.
 Não pode ser feliz plenamente e seu poder de decisão é normalmente voltado para o mal. Portanto, Deus não consegue abrigar um homem com pecado, e o homem não pode viver sem Deus. Então, a solução é o homem deixar de ser pecador.

Mortos espiritualmente (Rm 6:23)
 O homem é formado de corpo, alma e espírito.
 O corpo é a parte física, matéria.
 A alma é o nosso consciente, nossa personalidade (persona), nossa mente, o nosso "eu" propriamente dito. É na alma que estão nossos sentimentos, emoções; é a alma que dá vida ao corpo.
 O espírito é a parte do homem que lhe permite ligação com Deus.
Todo relacionamento entre Deus e o homem é feito através do espírito do homem. A identidade do homem com a Glória de Deus é o seu espírito. Por isso o termo Homem Espiritual. O espírito está ligado indivisivelmente à alma, todavia, quando o homem está em estado de pecado, o seu espírito está inativo, morto (Ef 2:5).
 O estágio final da morte espiritual é o inferno, onde o homem estará definitivamente separado da presença de Deus e sofrerá a punição pelos seus pecados (Ap 20:11-15).

Condições para salvação
 A salvação que herdamos de Cristo é definitiva (Hb 9:28) e exclusiva (At 4:12). Assim sendo, a Bíblia enfatiza o perigo de negligenciarmos esta salvação, quer descrendo-a, protelando-a ou a achando insuficiente, julgando ser necessário a ajuda de "santos, guias ou obras" (Hb 2:3; Is 55:6; At 4:12).
 Resta-nos, porém, cumprir 3 requisitos para que possamos alcançar a salvação em Jesus Cristo que está à disposição de toda a humanidade:

Crer
 Crer no sacrifício e ensinamentos dados por Jesus.
Uma das últimas palavras ditas por Jesus aqui na terra: "...aquele que crer será salvo".
 Mc 16:15-16: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” Esta passagem mostra-nos a primeira exigência para tomarmos posse da salvação: crer. Há muita confusão com esta palavra crer.
A maioria das pessoas confundem crer com simplesmente acreditar.
 Se sairmos entrevistando pessoas na rua, a maioria afirmará que Jesus morreu na cruz; no entanto, a grande maioria destas pessoas ainda não são salvas. Por quê?
Porque crer significa aceitar o sacrifício de Jesus como tendo sido em meu lugar e aceitar seus ensinamentos num todo.
 Este crer chama-se Fé.
Fé significa permanecer nos ensinamentos de Cristo, por toda a vida.
 isto significa, também, que alguém pode ganhar a salvação e depois a perder.

Arrepender-se
 Arrepender-se dos pecados cometidos.
 At 2:37-38: “E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.”
 Arrependimento, na Bíblia, não tem simplesmente o sentido de constrangimento ou remorso pelos pecados cometidos. Antes, o seu sentido é muito aprofundado e toma o significado de mudança de direção.
 Arrependimento significa reconhecer que nossas atitudes, palavras ou pensamentos foram pecaminosos, que transgrediram a vontade de Deus e, portanto, abandonar tais pecados.
Se, por acaso, viermos a pecar com os mesmos erros ou outros, devemos pedir perdão a Deus, como nos ensinou Jesus na oração do Pai Nosso: "...e perdoa as nossas ofensas...", e Jesus intercederá por nós ao Pai, perdoando-nos.
I Jo 2:1: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. 
I Jo 1:9: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”
Arrependimento ocupa-se com o pecado e o remorso. Alguém disse: Arrependimento é sentir remorso a ponto de deixar o pecado.
Há três elementos que constituem o arrependimento, segundo as Escrituras: intelectual, emocionale prático. Podemos ilustrá-los da seguinte maneira:
1) Conhecimento Intelectual: O viajante que descobre que está viajando em trem errado. A pessoa compreende através da pregação da Palavra que não está em harmonia com Deus.
2) Lado emocional do arrependimento: O viajante fica incomodado com a descoberta. É uma auto-acusação e tristeza sincera por ter ofendido a Deus.  II Co 7:10: “Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém não traz pesar; mas a tristeza do mundo produz a morte."
3) Resultado Prático: Na primeira oportunidade o viajante deixa esse trem e embarca no trem certo. Significa “mudar de idéia ou de propósito”. O pecador arrependido propõe mudar de vida e voltar a Deus. O resultado prático é que ele produz: frutos dignos do arrependimento.  Mt 3:8: “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento,...”
 O arrependimento necessário para Deus perdoar seus pecados é o arrependimento prático.

Confessar
 Confessar o Senhorio de Jesus Cristo. Jesus não quer agentes secretos cristãos, ele quer testemunhas que confessem para o mundo que Jesus Cristo vive em suas vidas.
 No texto de Rm 10:9-10, Paulo nos diz que a confissão de nossos lábios deve ser a de que Jesus é o Senhor. "Senhor", no tempo dos apóstolos era uma palavra vinda do grego "Kuriós", que significa: "Senhor soberano, dono de tudo, inclusive das vidas".
Confessar Jesus Cristo como Senhor é colocarmo-nos debaixo de sua direção e ordem.
É reconhecer que Jesus é o dono de nossas vidas, e que, portanto, se nos colocamos nas suas mãos, Ele se responsabilizará por nos proteger a vida. Até mesmo o louvor verdadeiro, só pode vir de pessoas que confessem o Seu Nome.
Hb 13:15: “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome.”
Confessar não é simplesmente pronunciar palavras, mas sim, uma forte convicção e condição de afirmar algo
 Fonte: http://casadosenhor.com.br/estudos/estudo?id=311

Conclusão
Concluímos nossa lição de hoje deixando a celebre frase de Pedro e João:
Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido. (At 4.20)
Assim o crente não pode deixar de falar do que tem recebido do Senhor, pois temos visto sua obra, seu reino, e temos ouvido a sua voz por meio da sua Palavra.
Cada cristão foi resgatado pelo amor de Deus manifestado na cruz de Cristo. A nossa gratidão nos motivará a adorar a Deus, viver por Ele, e divulgar a boa nova para todos ao nosso redor.
Por fim podemos ser gratos a Deus evangelizando, ou seja, pregar o evangelho de Jesus Cristo. Devemos falar para as demais pessoas o amor de Deus, a sua bondade, devemos transmitir a mesma mensagem que recebemos de Deus, para que assim muitas pessoas possam também ser alcançadas pela justificação de Deus.
O Rei Davi é um exemplo de alguém que tinha prazer em falar de Deus para outras pessoas, ele escreveu assim no Salmo 51.
Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores
a ti se converterão. (Sl 51.13)

Colaboração para o Portal Escola  Dominical – Prof. Jair César S. Oliveira.