"DILMA NÃO FICA, VAI SER CASSADA!" DIZ GILMAR MENDES, NOVO PRESIDENTE DO TSE

Isso só não ocorrerá se houver uma reviravolta interna e os outros seis ministros da Corte romperem a tradição de indicar o atual vice-presidente no lugar do presidente. Na última semana, Mendes manteve o seu posto no foro eleitoral por indicação do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele dependia desse aval para continuar no cargo.

Considerado um bastião da oposição no Judiciário brasileiro, Mendes é um ferrenho crítico do PT. 
Já chegou a dizer que, diante do esquema de desvios bilionários da Petrobras, o mensalão petista deveria ter sido julgado por um tribunal de pequenas causas. É comum ouvi-lo fazer comentários como esse nos julgamentos STF ou em palestras que profere frequentemente pelo país.
Neste momento, o maior problema para o PT no TSE é a rigidez e a celeridade com que Mendes quer tratar temas como a prestação de contas eleitorais.
Exatamente neste tribunal corre uma ação judicial, patrocinada pelo oposicionista PSDB, que questiona as contas da campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT) e pede a impugnação da candidatura dela e de seu vice,Michel Temer (PMDB) no pleito de 2014, quando ela foi reeleita. 
No atual cenário, em que a Câmara dos Deputados está enfraquecida sob o comando de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a maior chance de Rousseff perder o seu cargo está no TSE. E lá é onde o Governo teria menor influência.
Até mesmo Dias Toffoli, que já foi considerado um ministro mais alinhado com os petistas por ter sido indicado ao STF pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, hoje está distante das influências palacianas. Além disso, foi graças à intensa atuação de Mendes que a ação do PSDB ganhou força no tribunal. A relatora da ação, a ministra Maria Thereza de Assis Moura, havia decidido engavetar o processo do PSDB por entender que faltavam provas na Ação de Impugnação de Mandato Eletivo. Quando o caso chegou ao plenário do TSE, composto por sete membros, Mendes apresentou um posicionamento que a contestava e acabou vencedor por cinco votos a dois.
Informações: Agências

Via: UOL e http://folhabrasiloficial.blogspot.com.br/