Lição 7, As Bodas do Cordeiro 1º trimestre de 2016 - O Final de Todas as Coisas - Esperança e Glória Para os Salvos

 

Comentarista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AQUI VOCÊ VÊ PONTOS DIFÍCEIS DA LIÇÃO - POLÊMICOS
 
 
TEXTO ÁUREO
"E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de DEUS."
(Ap 19.9)
 
 
VERDADE PRÁTICA
Nas Bodas do Cordeiro todos os salvos em JESUS CRISTO estarão reunidos e viverão para sempre com o Senhor.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Lc 22.30 Todos os salvos se assentarão à mesa com JESUS
Terça - Ap 5.9 JESUS comprou homens e mulheres de todas as nações
Quarta - Ap 22.14 Bem-aventurados os que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro
Quinta - 1 Ts 4.17 Os crentes que estiverem vivos na vinda de JESUS serão arrebatados
Sexta - 1 Ts 5.23 Que o DEUS de paz nos santifique em tudo até a vinda de seu Filho
Sábado - Lc 13.29 Os salvos virão de todos os lados para estarem à mesa no Reino de DEUS

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 22.1-14
1 - Então, JESUS, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo: 2 - O Reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho.
3 - E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir. 4 - Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas. 5 - Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, e outro para o seu negócio; 6 - e, os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram. 7 - E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.8 - Então, disse aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. 9 - Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas a todos os que encontrardes. 10 - E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia de convidados. 11 - E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste nupcial. 12 - E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu. 13 - Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o e lançai-o nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes. 14 - Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.

OBJETIVO GERAL
Mostrar o que será as Bodas do Cordeiro;
Explicar as consequências da rejeição ao convite do Cordeiro;
Compreender que somente a Noiva do Cordeiro se assentará à mesa do Rei.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na lição de hoje estudaremos a respeito do glorioso encontro da Igreja, a Noiva de CRISTO, com o seu Noivo. Este encontro é chamado de Bodas do Cordeiro, e somente os salvos em JESUS CRISTO poderão participar. As Bodas do Cordeiro será a conclusão do maior Plano Redentivo da história da humanidade, onde todos os salvos vão ter a honra de se assentar à mesa do Rei. Neste mundo cruel, muitos crentes sofrem escárnio, zombaria, rejeição e até morrem por não negar a sua fé, mas vale a pena ser fiel ao Senhor e se preparar para as Bodas do Cordeiro, quando ali seremos honrados pelo Noivo.
Incentive seus alunos a permanecerem fiéis ao Noivo, pois devido à infidelidade de alguns, muitos estão abandonando a Noiva de CRISTO. O Senhor JESUS nos ama e jamais nos decepcionará. Que você e seus alunos venham olhar para Ele, pois em breve virá nos buscar e nos assentaremos à sua mesa.
 
PONTO CENTRAL - Todos os salvos em JESUS CRISTO vão participar das Bodas do Cordeiro.
 
Resumo da Lição 7, As Bodas do Cordeiro
I - AS BODAS DO CORDEIRO
1. O que será? 
2. Quem poderá participar destas bodas?
3. Quem ficará de fora deste glorioso evento?
II - A REJEIÇÃO AO CONVITE DO CORDEIRO
1. O convite ao povo de Israel.
2. A tragédia dos que rejeitaram a DEUS.
3. O Rei convida a todos.
III - A NOIVA DO CORDEIRO
1. Assentados à mesa do Rei.
2. As características da Noiva do Cordeiro.
a) É fiel. b) É santa. c) Não dá lugar ao mundo. d) Espera pelo seu Noivo. e) Adora a DEUS. f) Proclama a mensagem do Noivo.
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - As Bodas do Cordeiro será o encontro glorioso do Senhor JESUS CRISTO com a sua Noiva.
SÍNTESE DO TÓPICO II - Todos que rejeitaram o convite de JESUS CRISTO serão excluídos eternamente da presença do Rei.
SÍNTESE DO TÓPICO III - A Noiva de CRISTO vai assentar-se à mesa com o Noivo.
 
A respeito da Escatologia Bíblica, responda: 
O que acontecerá depois que os servos fiéis forem galardoados?Após galardoar seus servos fiéis, no seu Tribunal, JESUS conduzirá a Igreja às mansões celestiais, onde será servida a grande Ceia do Senhor.
O que serão as Bodas do Cordeiro?Será o encontro glorioso, já nos céus, entre CRISTO e sua Igreja amada.
Quem participará das Bodas do Cordeiro?Todos os salvos em JESUS CRISTO.
Quem ficará de fora das Bodas do Cordeiro?Todos os que rejeitarem o convite de JESUS CRISTO (judeus e gentios) serão excluídos eternamente da presença e da comunhão do Filho de DEUS.
Quais as características da Noiva do Cordeiro?Santa, fiel e adoradora.
 
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 65, p39.
SUGESTÃO DE LEITURA - Sua Igreja Está Preparada?; Quem é Você para Julgar?; Questões Cruciais do Novo Testamento.
 
Comentários de vários autores com alguma modificações do Ev. Luiz Henrique
Pontos difíceis e polêmicos discutidos durante a semana em nossos grupos de discussão no WhatsApp (minhas conclusões)
ISSO É PARA OS JUDEUS - O NOIVO JESUS MANDOU O CONVITE PARA AS BODAS QUE DEVERIAM TER SIDO REALIZADAS AOS 33 ANOS DELE AQUI ENTRE ELES. MANDOU SEUS SERVOS OS PROFETAS A CONVIDÁ-LOS, ALGUNS ELES MATARAM, OUTROS FORAM ESCARNECIDOS. A IRA DE DEUS VEIO SOBRE ELES E DEUS DEIXOU JERUSALÉM SER INCENDIADA. - VEJA AGORA A LEITURA - PARTE PRIMEIRA -
2 - O Reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho.
3 - E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir.
4 - Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.
5 - Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, e outro para o seu negócio;
6 - e, os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram.
7 - E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.
 
A parábola pode ser aplicada aos judeus que não receberam o noivo e foram para o inferno. Entraram nas bodas sem aceitaram o noivo, por isso foram lançados fora. Eles se vestiram da capa da religiosidade sem JESUS. Os judeus foram designados como os representantes de DEUS na terra, tinham a responsabilidade de usar seus conhecimentos sobre DEUS para converter os outros povos, mas não o fizeram, trancaram as portas para os gentios. Alguns profetas e homens de DEUS fizeram o certo como Elias, Eliseu, Davi, Samuel, etc..., mas a maioria dos judeus não trabalharam na divulgação e aceitarão de DEUS entre os povos. Foram destruídos.
 
Figura do casamento judaico, o noivo ia à casa do pai da noiva e ceiava (noivado) - depois ia para a casa de seu pai fazer sua casa e depois voltava para buscar a noiva (casamento). JESUS veio, fez sua refeição com seus discípulos (noivado com a igreja ali representada) voltou para o PAI para preparar a nossa morada na Nova Jerusalém e voltará para buscar a noiva para o casamento (arrebatamento, bodas e ceia).
A aliança ensina que ceia é compromisso - primeiro compromisso é noivado, segundo é casamento.
 
Quem entra no milênio são as pessoas normais que viviam na terra e não foram mortos nem pelo anticristo e nem foram destruídos por JESUS porque não receberam a marca da besta, mas também não eram cristãos convertidos, inclusive os desviados e os judeus. Nós, a igreja, já fomos arrebatados, estamos em corpos glorificados lembra? Só estaremos com CRISTO em um corpo glorificado.
Muitos se converterão durante a grande tribulação, mas muitos não, mas também não aceitaram o sinal da besta mesmo não se convertendo. Todos os que sobreviveram à grande tribulação e Não receberam o sinal da besta entrarão para o milênio.
E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, Também este beberá do vinho da ira de DEUS, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. Apocalipse 14:9,10.
Quem entra no milênio são as pessoas normais que viviam na terra e não foram mortos nem pelo anticristo e nem foram destruídos por JESUS porque não receberam a marca da besta, mas também não eram cristãos convertidos, inclusive os desviados e os judeus. Nós, a igreja, já fomos arrebatados, estamos em corpos glorificados lembra? Só estaremos com CRISTO em um corpo glorificado.
Muitas nações não apoiarão o anticristo
Tem muita gente que teme a DEUS. Tem gente que defenderá Israel como fazem os americanos. Outras que os odeiam como o PT.
Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem.
Por isso haverá guerra no Armagedom. Povos a favor de israel e povos contra e a favor do Anticristo.
Assim como no milênio - No final povos a favor do governo de JESUS e povos contra.
 
Sequência - cumprida as bodas e ceia do cordeiro no céu, depois a vinda em Glória com a igreja para destruir os exércitos do anticristo no Armagedon, depois estabelecer o Reino milenial, e depois celebrará a ceia e bodas do Reino com os judeus e reinar mil anos, depois batalha no final do milênio, depois juízo final, depois entregar tuso ao Pai.
No final do milênio e depois do juízo final JESUS entregará tudo ao pai. Sua missão na Terra estará totalmente cumprida.
 Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a DEUS, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força. 1 Coríntios 15:24
 
A Celebração das Bodas (Escatologia - Doutrina das Últimas Coisas - Severino Pedro da Silva)
1. As Bodas do Cordeiro
Após a avaliação de CRISTO das obras de seus servos diante do Tribunal, Ele, então, conduzirá sua Noiva para o Palácio Real, onde se encontra “ a sala do Banquete” (Ct 2.4), quando então terão início as Bodas do Cordeiro.
As Bodas do Cordeiro são uma preciosa revelação para os corações de todos os filhos de DEUS. Os anjos, e os santos do Antigo Pacto ali estarão a cantar: “ Regozijemo-nos, e alegremo-nos e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7).
a. As Escrituras, tanto no Antigo como no Novo Testamento, utilizam-se do casamento, ou mesmo de outra ocasião festiva para simbolizar a glória espiritual finai e a alegria dos fiéis servos de DEUS. Vejamos como as Escrituras são proféticas e se combinam entre si em cada detalhe! Somente depois que o Senhor julgar a grande prostituta, Babilônia, que vem descrita mística e literalmente nos capítulos 17 e 18 do Apocalipse, é que o Senhor apresenta sua esposa, uma virgem pura (2 Co 11.2). No Novo Testamento, isso simboliza, especialmente no Apocalipse, que a Noiva do Cordeiro não deve ser confundida, por uma mulher poliandra (ligada a dois ou mais amaridos).
A interpretação alegórica de Cantares de Salomão retrata DEUS como sendo o Noivo e Marido da nação israelita; e isso tem sido usado pelos intérpretes cristãos para contemplar a Igreja como a “ Noiva de CRISTO” na sua glória futura. O livro de Cantares lembra-nos, sobretudo, do verdadeiro retomo aos primeiros tempos, à juventude da humanidade.(25) Ali aparecem dois nomes que, segundo se diz não expressam a idéia comum apenas de um homem, “ Ish” e aquela que leva seu nome (Isha - Gn 2.23) e sim por Salomão (Shelomo) e Sulamita (Shulamith). O nome que eles trazem prova a necessidade da paz (Shalom) e do perdão divino, para que não haja “ dureza de coração” .
b. As religiões helenistas como as romanas também empregavam esse simbolismo (o simbolismo das Escrituras), considerando a união entre seus adeptos e o salvador-deus como uma espécie de matrimônio sagrado.
“ Os cultos de fertilidade também empregam tal simbolismo” .(26) A parábola das virgens loucas e prudentes pinta o reino dos céus como uma espécie de festa de casamento (Mt 25.1-13). Enquanto que em Marcos 2.19,20, JESUS alude a si mesmo como sendo o “ noivo” , e seus discípulos seriam os convidados. Em João 3.29, João Batista refere-se a JESUS como o noivo. Paulo fez uma aplicação mística e escatológica sobre esse simbolismo, dizendo que ele apresenta os crentes de Coríntios, como uma “ noiva” , a CRISTO (2 Co 11.2). Por ocasião do arrebatamento da Igreja por CRISTO, essa “ noiva” será pura e preparada para o Noivo (Ap 19.7). Assim na presente era, a Igreja é retratada como “ noiva” de CRISTO; no período das bodas, porém, como “ a esposa, a mulher do Cordeiro” .
c. Entre os judeus, as bodas eram celebradas durante sete dias com grande alegria (Jz 14.12,15,17,18). As bodas de Jacó duraram sete dias (Gn 29.27,28). Na simbologia profética das Escrituras Sagradas, isso aponta para as bodas do Cordeiro durante “ sete anos” : JESUS também é judeu e em termos proféticos um dia é que vale um ano (Nm 14.34; Ez 4.6; Jo 4.9).
o Apocalipse descreve o tempo em que a “ noiva se aprontou” . Seu vestido é todo bordado e branqueado no sangue do Cordeiro (SI 45.14; Ap 22.14), pois ninguém pode entrar naquela festa com “ vestidura estranha” (Sf 1.8; Mt 22.11).
Tem sido alegado, diz o doutor Geo Goodman, que não existia o costume de dar vestes nupciais nos banquetes orientais, como bodas, aniversários, etc. Mas alguns textos escriturísticos apoiam que sim; às vezes, se fazia isso constantemente. José apresentou mudas de roupa a seus irmãos (Gn 45.22 e ss); Sansão, no seu casamento, deu trinta mudas de vestidos aos seus companheiros (Jz 14.12), e Geazi pediu a Naamã mudas de roupas para os jovens que vieram da montanha de Efraim, alegando que tinham vindo visitar seu senhor (2 Rs 5.22).
Devemos ter em mente que apenas um homem que entrou no banquete do rei sem as vestes nupciais foi expulso sem misericórdia (Mt 22.11-13). O profeta Sofonias adverte que ninguém deve comparecer naquele dia (por inferência) sem as vestes reais: “ E acontecerá que no dia do sacrifício do Senhor, hei de castigar os príncipes, e os filhos do rei, e todos os que se vestem de vestidura estranha” (Sf 1.8). Evidentemente, essa passagem aponta para o grande dia do Senhor, mas, de certo modo, deve ser aplicada aqui também.
Portanto, prezado leitor, somente as vestes da justiça de CRISTO prevalecerão naquele dia; o mais tudo será rejeitado (Ap 3.18).
 
2. A Ceia das Bodas
A ceia das bodas do Cordeiro, serão para cumprimento das palavras de nosso Senhor quando se encontrava no “ cenáculo mobiliado e preparado” . Numa expressão e gestc de quem estava dando um “Até breve” a seus discípulos, Ele disse: “ ...até aquele (nas bodas) dia em que o beba de novo convosco no reino de meu Pai” (Mt 26.29).
Esta celebração da ceia terá lugar somente no final das bodas (sete anos depois do arrebatamento). Esta ceia será para lembrar a morte de CRISTO! Ela deve ser lembrada aqui e na eternidade. Ela (a ceia) teve lugar “ num cenáculo mobilado e preparado” . Seu início marcou a última noite do ministério terreno do Filho de DEUS (Mt 26.28,29).
Foi a única coisa que o Senhor JESUS “ desejou” fazer nesta vida (Lc 22.15). A páscoa no antigo Pacto e a Ceia no Novo, apontam para uma mesma coisa: a morte de CRISTO! A primeira, estava distante da outra cerca de 1500 anos, e tinha um caráter prospectivo - apontava para a cruz de nosso Senhor; a segunda, a Santa Ceia, tem um caráter retrospectivo - apontando também para a morte do Salvador.
a. A Páscoa judaica encontra seu cumprimento e seu fim na vida, morte e ressurreição de CRISTO. O Cordeiro de DEUS substituiu o Cordeiro pascal, o livramento do jugo egípcio corresponde à libertação da escravidão do pecado. Doravante o corpo de CRISTO nos será dado por nutrição e seu sangue nos guardará contra o malho destruidor do anjo da morte.
Assim CRISTO retorna ao passado e o vivifica através de sua morte a memória da Páscoa. O Passado da morte é dedicado à vida, e a memória é arrebatada pela esperança, nas palavras solenes: “ ...CRISTO, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Co 5.7).
b. A Ceia do Senhor inicia uma nova era e aponta para uma obra já consumada. Podemos observar que “ duas festas uniram-se na celebração do Senhor” .(28) E, nossa lembrança nos levará agora para a tarde sombria que antecipava o “dia da morte” de CRISTO; nesse cenáculo deu-se um acontecimento notável; a festa pascoal foi solenemente encerrada (Lc 22.16-18), e a Santa Ceia instituída com igual solenidade (Compare-se Lucas 22.19-21).
Sobre essa mesa terminou um período e começou outro; CRISTO era o cumprimento de uma ordenança e a consumação da outra. A Páscoa agora tinha servido a seu propósito, porque o Cordeiro que o sacrifício simbolizava ia ser morto no dia seguinte. Por isso foi substituída por uma nova instituição, apresentando a verdadeira realidade do Cristianismo, como a páscoa tinha apresentado a do judaísmo. Mas nosso Senhor falou também de “uma ceia futura” , e agora, seu cumprimento está em foco!
c. O livro do Apocalipse encerra “ sete bem-aventuranças” , e cada uma delas, com significação especial:
1) “ Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo” (Ap 1.3).
2) “ Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o ESPÍRITO para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam” (Ap 14.13).
3) “ Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda os seus vestidos, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas” (Ap 16.15).
4) “ Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de DEUS” (Ap 19.9).
5) “ Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição: sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de DEUS e de CRISTO, e reinarão com ele mil anos” (Ap 20.6).
6) “ Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro” (Ap 22.7).
7) “ Bem-aventurados aqueles que lavam suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas” (Ap 22.14). Todas estas “ bem-aventuranças” recairão sobre aqueles que foram arrebatados por JESUS e a quarta, é específica: para aqueles - os chamados à ceia das bodas do Cordeiro.
d. Ao encerrar a Santa Ceia naquele cenáculo, nosso Senhor falou de uma outra com caráter escatológico, quando disse: “ digo-vos que, desde agora, não bebereis deste fruto da vide até aquele dia (nas bodas) em que o beba de novo convosco no reino de meu Pai” (Mt 26.29).
A ceia do cenáculo marcou o término da missão terrena de JESUS (terrena aqui significa na esfera terrena) e deu início à sua missão celestial (Jo 17.4,11,13). Após a celebração daquela ceia, JESUS “ desceu” para o sombrio vale da batalha; de igual modo, também, após a celebração da ceia das Bodas, ele “ descerá” para o sombrio vale do Armagedom (Ap 19.11 e ss), a fim de terminar com aquela grande guerra e a seguir, estabelecer seu reino milenar. Por
isso se faz necessário que esta 4ª “ bem-aventurança” recaia sobre aqueles que levaram o vitupêrio de CRISTO em qualquer tempo ou lugar.
Escatologia - Doutrina das Últimas Coisas - Severino Pedro da Silva
 
Lição 9: As Bodas do Cordeiro - Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 3º Trimestre de 1998
 Título: Escatologia — O estudo das últimas coisas - Comentarista: Elienai Cabral – 30/08/1998
 
TEXTO ÁUREO
“Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7).
VERDADE PRÁTICA
A Igreja, glorificada e coroada no céu, será definitivamente desposada pelo glorioso esposo, JESUS, o Cordeiro.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo 14.1-3 - O lar preparado pelo Esposo
 Terça - Hb 11.10; 12.22 - Esse lar é a gloriosa Jerusalém
 Quarta - Mt 10.32; Lc 12.8; Ap 3.5; Cl 1.22; 1Ts 3.13; Ef 5.27; Jd v.24 - O Cordeiro apresentará ao Pai a sua esposa
Quinta - Gn 24.51,58; 1Co 11.2 - A tipologia do encontro entre CRISTO e a Igreja
Sexta - 2Co 11.2,3; Mt 6.24; Ap 2.10; Mt 24.13 - As características da noiva de CRISTO hoje
 Sábado - Lc 12.35,37; 22.30; 13.28,29; Mt 26.29; Mc 14.25 - A grande ceia nos céus
 
 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 25.1-12.
1 — Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. 2 — E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas. 3 — As loucas, tomando as suas lâmpadas não levaram azeite consigo. 4 — Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas. 5 — E, tardando o esposo, tosquenejaram todas e adormeceram. 6 — Mas, à meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! Saí-lhe ao encontro! 7 — Então, todas aquelas virgens se levantaram e prepararam as suas lâmpadas. 8 — E as loucas disseram às prudentes: dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. 9 — Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós; ide, antes, aos que o vendem e comprai-o para vós. 10 — E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. 11 — E, depois, chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos a porta! 12 — E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.
 
PONTO DE CONTATO
Usando um princípio pedagógico, que recomenda “partir do conhecido para o desconhecido”, JESUS utiliza a analogia do casamento para apresentar o ensino sobre a iminente vinda de CRISTO a fim de buscar a Sua Igreja. Não podemos esquecer que o casamento do Oriente nos tempos bíblicos acontecia sob padrões e costumes culturais bastante diferentes dos que conhecemos na atualidade.
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Descrever as características das bodas do Cordeiro.
Dissertar sobre os ingredientes indispensáveis para entrar nas bodas do Cordeiro.
Reconhecer a necessidade de estar preparado para a iminente vinda de CRISTO.
 SÍNTESE TEXTUAL
A Igreja é a esposa de CRISTO porque está comprometida com Ele. Com base nesta verdade estudaremos nesta lição a figura máxima da relação entre CRISTO e sua Igreja. Veremos como eram as bodas no Oriente, as condições espirituais da esposa, o tempo de realização das bodas, as suas características e o que representa para entendermos as bodas da Igreja de CRISTO.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Da mesma forma que JESUS usou um exemplo da vivência do povo para conduzi-lo ao conhecimento de verdades e acontecimentos espirituais futuros, você, professor, também poderá se valer do mesmo princípio com a classe. Analise a diferença entre o casamento ocidental, hoje, e o casamento oriental dos tempos da Bíblia. Se possível, escreva num quadro-de-giz ou numa folha de papel grande as diferenças citadas pela classe. Este esclarecimento inicial se faz necessário para conduzir a classe aos tempos antigos, pois o casamento moderno não serve para fazer a analogia necessária com as bodas do Cordeiro. Ouça a classe com atenção e gaste alguns minutos com o debate, pois a compreensão desta lição poderá depender disso.
 
COMENTÁRIO/introdução
A ceia das bodas do Cordeiro é a expressão máxima da relação entre CRISTO e Sua Igreja. E a figura do casamento, do esposo e a esposa, que aparece na Bíblia em várias passagens (Jo 3.29; 2Co 11.2; Ef 5.25-33; Ap 19.7,8; 21.1 — 22.7). O texto de Mateus 25 apresenta uma parábola de JESUS que retrata a história de um casamento, e que oferece dupla interpretação: uma sobre Israel e outra a respeito da Igreja.
I. ANALOGIA CORRETA DA PARÁBOLA
1. Fundo histórico. JESUS ilustrou Seu ensino utilizando-se do costume oriental para o casamento. Depois de feitas as cerimônias religiosas, começava-se a celebração festiva do casamento. A festa podia prolongar-se por vários dias, dependendo das possibilidades do pai da noiva. Nos festejos noturnos, os convidados deviam sempre ter lâmpadas acesas. No caso da história de JESUS, o noivo atrasou. Os convidados deveriam estar devidamente preparados com azeite em suas vasilhas e nas lâmpadas. Qualquer convidado sem lâmpada era considerado um estranho e não podia entrar na festa.
2. Correntes de interpretação. A primeira interpretação diz que as virgens representam o remanescente judeu salvo no período da Grande Tribulação. A segunda distingue os dois grupos como uma representação dos crentes salvos e dos crentes apenas nominais no seio da Igreja, quando da vinda de CRISTO. A terceira interpreta as dez virgens como um todo e, também, cada crente individualmente.
3. Quem são as dez virgens? (Mt 25.1). Não são dez pretendentes do esposo. Nem são dez igrejas cristãs que competem pelo mesmo esposo. São, na verdade, os crentes individualmente que compõem o corpo da Igreja (a esposa do Cordeiro). O número dez não tem um significado dogmático ou doutrinário e, sim, um sentido de inteireza. Representa a noiva na sua inteireza. JESUS via a Igreja como um todo, o corpo invisível em toda a Terra (1Co 12.12,14,27). Ele via, também, a igreja local e visível, isto é, os membros em particular.
4. Por que as palavras “esposo” e “esposa”? No Oriente, o noivado é tão sério quanto o casamento. Na história bíblica a mulher comprometida em noivado era chamada esposa e, apesar de não estar unida fisicamente ao noivo, ela estava obrigada à mesma fidelidade como se estivesse casada (Gn 29.21; Dt 22.23,24; Mt 1.18,19). A Igreja é a esposa de CRISTO porque está comprometida com Ele (Ap 19.7; 21.9; 22.17).
II. AS CONDIÇÕES ESPIRITUAIS DA ESPOSA. (Mt 25.2-5)
1. Duas classes de crentes: os insensatos e os cautelosos. Essas duas classes são uma realidade espiritual na Igreja de CRISTO. São identificadas por JESUS como loucas e prudentes. As loucas representam os cristãos insensatos e alienados espiritualmente. São aqueles cristãos que não agem racionalmente na sua vida de fé, por isso, não sabem o que estão fazendo.
As prudentes representam os cristãos cautelosos e previdentes, que mantêm uma vida de vigilância e espiritualidade.
2. Ingredientes indispensáveis para estar nas bodas. Aquelas virgens tinham vasilhas e lâmpadas (Mt 25.7-9). Mas precisavam, na verdade, ter o principal elemento: o azeite. As loucas não levaram azeite em suas vasilhas, mas as prudentes sim. Estavam devidamente preparadas. Aquelas virgens tinham que ter vestidos brancos de linho fino (Ap 19.8), lavados no precioso sangue do Cordeiro (Ap 7.14). Precisavam de calçados do Evangelho da Paz (Is 52.7; Ef 6.15). Tinham que ter com elas vasilhas para o azeite (Mt 25.4: Ef 5.18) e o próprio azeite (Mt 25.3,4), que é símbolo do ESPÍRITO SANTO.
III. O TEMPO DAS BODAS (Mt 25.6)
1. O sentido do clamor da meia-noite. O texto diz: “Mas à meia-noite, ouviu-se um clamor” (Mt 25.6). Que representa a meia-noite? É o tempo do clímax da esperança da Igreja. É o fim e o princípio de um tempo (dia, dispensação, era). É a hora do silêncio total, quando todos dormem. Pode ser a consumação ou princípio de um novo dia ou tempo. Não é difícil de estabelecer o tempo desse evento. Ele acontecerá entre o arrebatamento da Igreja e a segunda fase da volta de CRISTO à Terra. Ocorrerá, precisamente, logo após o julgamento das obras dos crentes no tribunal de CRISTO, visto que em Ap 19.8, a esposa aparece vestida de linho fino que “são as justiças dos santos”.
2. O Dia de CRISTO (Fp 1.10). Na linguagem escatológica a palavra “dia” é interpretada, literal ou figuradamente, dependendo do seu contexto. Dia pode, então, representar ano, ou seja, um dia igual a um ano, conforme se percebe na profecia de Daniel capítulo 9. Destacamos no contexto bíblico quatro dias (anos, tempos) históricos para a humanidade: o “dia do homem” (1Co 4.3), que compreende o tempo da história da humanidade; o Dia de CRISTO (Fp 1.10), que diz respeito, especialmente, ao tempo de sete anos, nos quais a Igreja estará no céu e, simultaneamente, ocorrerá a Terra a Grande Tribulação; o Dia do Senhor (1Ts 5.2), a manifestação pessoal e visível de CRISTO no final da Grande Tribulação, e durará mil anos (Milênio); e, finalmente, o Dia de DEUS (2 Pe 3.12,13), que é o tempo do Juízo Final e da consumação de todas as coisas, o começo do Reino eterno.
Neste estudo, o Dia de CRISTO abrange três fatos escatológicos especiais, os quais são: o encontro da Igreja com CRISTO nas nuvens (1Co 15.51,52; 1Ts 4.14-17) (para mim na Nova Jerusalém, por enquanto invisível aos olhos humanos - Obs. Ev. Henrique); o tribunal de CRISTO (2Co 5.10; Fp 1.10; 2Co 1.14; Ef 5.27); e, as bodas do Cordeiro (Ap 19.7).
IV. CARACTERÍSTICAS DAS BODAS
1. Lugar das bodas (Ap 19.1; 21.9). Pela ordem normal dos acontecimentos escatológicos, esse evento acontecerá no céu (para mim na Nova Jerusalém, por enquanto invisível aos olhos humanos - Obs. Ev. Henrique). Quando João declarou “ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão que dizia: Aleluia!”, ele identificou naturalmente o lugar. Alegria e triunfo pelas vitórias do Cordeiro são demonstradas e, a seguir, surge a noiva do Cordeiro já glorificada, coroada e preparada para o glorioso casamento. Entendemos, então, que o céu (para mim na Nova Jerusalém, por enquanto invisível aos olhos humanos - Obs. Ev. Henrique) é o lugar mais adequado para esse acontecimento extraordinário.
2. Participantes das bodas. O casamento é de CRISTO e a Igreja, mas os convidados são muitos. De acordo com Dn 12.1-3 e Is 26.19-21, o Israel salvo da Grande Tribulação e os santos do Antigo Testamento são os convidados especiais. Devemos ter cuidado na interpretação desse evento para não confundirmos nem misturarmos os fatos que envolvem as bodas no céu e as bodas na Terra. No céu, as bodas são da Igreja e o Cordeiro (Ap 19.7-9). Na Terra, as bodas envolvem Israel e o Cordeiro (Mt 22.1-14; Lc 14.16-24; Mt 25.1-13). A cena das bodas no céu difere das bodas na Terra. No céu, somente a Igreja e seus convidados participarão. Na Terra, Israel estará esperando que o esposo venha convidá-lo a conhecer a esposa (a Igreja), que estará reinando com Ele no período milenial.
CONCLUSÃO
No céu, os salvos receberão as recompensas (coroas) por suas obras feitas na Terra, e as bodas do Cordeiro coroará a Igreja pela sua fidelidade a CRISTO.
 
Tesouro de Conhecimentos Bíblicos - Emílio Conde - CPAD
CASAMENTO  -  Na Bíblia aparece mais a palavra boda, do hebraico “ hãtunnã” e do grego “ gamos” .
No Evangelho de Mateus, capítulo 25, CRISTO refere-se a um cortejo nupcial, ao mencionar as dez Virgens da parábola que vão ao encontro do esposo. JESUS também participou das bodas de Caná, na Galiléia (Jó 2.1-3).
Entre os judeus, podia ser efetuado o casamento desde a idade núbil, isto é, desde os treze anos e um dia para os rapazes e doze anos e um dia para as meninas, porém o costume fixava a idade de dezoito anos. As viúvas ou
Repudiadas não podiam contrair novo matrimônio antes de se passarem três meses, depois da separação. Os esponsais tinham o mesmo valor legal que o matrimônio; esses esponsais duravam mais ou menos um ano, quando os noivos se comunicavam através de intermediários. Depois do período de noivado, havia a festa, que não trazia nenhuma cerimônia religiosa em si. No sábado seguinte ao início da festa do casamento, os novos esposos eram levados à sinagoga (no tempo do Novo Testamento) e o marido era convidado a fazer a leitura e a exposição de uma passagem bíblica.
Depois, o mesmo cortejo que os trouxera à sinagoga levava-os para a casa deles (noivos). O novo casal desfrutava de certas regalias, durante um ano (Dt 24.5).
Acerca dos direitos e deveres dos cônjuges, a esposa podia exigir de marido dez coisas, três das quais estão estipuladas na Lei: o alimento, o vestido e o dever conjugal (Êx 21.10) e as outras sete são prescritas pelos doutores: ajuda na enfermidade, resgate para a remissão do cativeiro, sepultura na morte, permanência ao lado do marido, casa na viuvez, comida para os filhos, uma parte da herança e o dote para os filhos. As obrigações da esposa são: o seu trabalho, sua presença habitual, etc. Nos dias do Antigo Testamento, o casamento era negociado pelos pais dos noivos. O homem que desejasse uma esposa tinha de comprá-la, e o preço estabelecido, de acordo com o que se lê na Bíblia (Dt 22.29), era de cinquenta siclos de prata, cujo pagamento poderia ser feito em camelos, ovelhas ou em Dinheiro. Esse pagamento era chamado “ monhar”.
Se o casamento fosse pacífico, não era tratado diretamente pelo noivo nem pela noiva. Os intermediários no trato do consórcio eram os amigos do noivo. O contato dos intermediários com a família da noiva exigia que estes levassem presentes para a noiva e não podiam ir de mãos vazias. A noiva não tinha a menor interferência nas negociações de seu casamento com o noivo. Não tinha o direito de recusar o homem que lhe escolhessem para marido. Nos tempos do Novo Testamento, era permitido que as jovens de maior idade recusassem uma união que lhes desagradasse, mesmo que tivesse sido combinada pelos pais. No contrato de casamento não estava a ação de qualquer mulher, nem mesmo da mãe da noiva. Todos os assuntos relacionados com o enlace eram realizados pelo pai da noiva e, na falta deste, pelo irmão mais velho; na falta do irmão, um amigo de confiança ou mesmo
um servidor da casa poderia ser o intermediário. Em Gênesis 24, aparece Abraão dando instruções ao seu servo para procurar uma esposa para Isaque. O próprio Isaque desempenhou papel secundário. Convém lembrar que os casamentos desses dias distantes deviam realizar-se entre pessoas da mesma tribo; não se admitiam casamentos com estrangeiros. Em certas épocas e lugares, o noivo não podia escolher qualquer moça para sua esposa. Se
pretendesse casar-se com uma jovem de determinada família mesmo que tivesse sido combinada pelos pais. No contrato de casamento não estava a ação de qualquer mulher, nem mesmo da mãe da noiva. Todos os assuntos relacionados com o enlace eram realizados pelo pai da noiva e, na falta deste, pelo irmão mais velho; na falta do irmão, um amigo de confiança ou mesmo um servidor da casa poderia ser o intermediário. somente podia fazê-lo com a irmã mais velha, quer fosse feia ou bonita, inteligente ou ignorante, dedicada ou desgovernada. Foi o que aconteceu a Jacó, quando pretendeu casar-se com a filha de Labão, fato que está registrado em Gênesis 29.26: “E disse Labão: Não se faz assim no nosso lugar, que a menor se dê antes da primogênita”. Se o matrimônio envolvia pessoas de recursos, então a distribuição entre os pobres de vinho, azeite, figos e nozes fazia parte da cerimônia. Onde as manifestações e regozijo culminavam era no cortejo nupcial que consistia no acompanhamento da noiva da casa de seu pai até a casa do noivo. Desse desfile participavam os amigos dos noivos, as virgens e
os mancebos, e todo o povo. O desfile era realizado à noite. Os integrantes do cortejo nupcial levavam lâmpadas que queimavam azeite. Essas lamparinas deviam ser abastecidas antes do desfile. A pressa ou a falta de cuidado dos servidores encarregados de encher de azeite as lamparinas, às vezes, causava embaraços e perturbações, pela falta de luz. Foi baseado nesse costume que Jesus Cristo apresentou aos homens de seus dias a parábola das dez virgens que foram esperar o noivo, porém, as lâmpadas de algumas não tinham azeite, não estavam preparadas e, quando foram abastecer-se, o noivo apareceu e elas não puderam acompanhá-lo, perdendo o privilégio de recebê-lo (Mt 25.10-12). Nenhuma pessoa podia aproximar-se do cortejo sem alguma espécie de luz; as luzes eram chamadas de “mesh-als” ; a estopa ou farrapos de linho eram muito torcidos e colocados em certos vasos de metal, no topo de um pedaço de madeira. Às vezes, a lâmpada era levada numa das mãos, enquanto que na outra havia um vaso com azeite, para abastecê-la. As bodas, ordinariamente, duravam sete dias (Gn 29.27; Jz 14.12). Os convidados das duas partes eram chamados de filhos das bodas (Mt 9.15). Havia os companheiros do noivo e as companheiras da noiva (Jz 14.10-18; SI 45.9,14,15). As amigas da noiva cantavam o “ Epithalamium” ou cântico nupcial, à porta da noiva, antes do casamento. Todos os convidados da festa acompanhavam o noivo, na tarde do primeiro dia, da casa dos pais da noiva à casa do noivo, onde estava preparada a mesa do banquete e a câmara nupcial. Nessa hora a mãe já havia coroado o noivo com um turbante especial (Ct 3.11; Is 62.3). A esposa era levada ao esposo coberta com um véu (Gn 24.65; 29.25). Enfeitada para o esposo, tendo um cinturão próprio do casamento (Jr 2.32), ela aguardava o esposo no quarto das mulheres, o tálamo nupcial (Jl 2.16). Em grego, os noivos recebem o nome de “ nymphios”
Tesouro de Conhecimentos Bíblicos - Emílio Conde - CPAD
 
Referências Bibliográficas (outras estão acima)
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Mateus - Série Cultura Bíblica - R.V.G Tasker
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - CPAD
Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 3º Trimestre de 1998 - Título: Escatologia — O estudo das últimas coisas- Comentarista: Elienai Cabral - Lição 9: As Bodas do Cordeiro

Escatologia - Doutrina das Últimas Coisas - Severino Pedro da Silva
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao7-ftc-1tr16-as-bodas-do-cordeiro.htm