A sabedoria de que aqui se fala vem diretamente de Deus. É a Sua sabedoria. Por isso, através do dom de palavra de sabedoria, o Espírito Santo dá ao crente um pouco da sabedoria de Deus. A expressão palavra de sabedoria fala de “uma pequena porção”. Também significa “falar de uma sabedoria especial para uma necessidade especial”. Podemos dizer que é “um pouco da sabedoria de Deus dita no tempo certo”.
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2016
PRE ADOLESCENTES - Tema: Dons Espirituais e Fruto do Espírito
Comentarista: Carlos Alexandre Ribeiro
Comentário: Prof. Jair César S. Oliveira
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2016
PRE ADOLESCENTES - Tema: Dons Espirituais e Fruto do Espírito
Comentarista: Carlos Alexandre Ribeiro
Comentário: Prof. Jair César S. Oliveira
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP
LIÇÃO 2 - O Dom da Palavra de sabedoria
Texto bíblico 1 Co 12.8
Objetivos
Os alunos devem entender oque é ser sabio segundo as Escrituras, e qual a sua aplicação no dia a dia.
Introdução
Definição da Palavra de Sabedoria “... pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria...” (1 Coríntios 12:8). Sabedoria é “um bom julgamento baseado no conhecimento”. A palavra de sabedoria, então, é “uma palavra de bom julgamento baseado no conhecimento”. Mas o dom é mais do que isso.
O termo palavra é a chave. Provém do termo grego logos. Logos significa “expressão” ou “elocução”. Uma vez que os dons do Espírito são estritamente do Espírito de Deus, compreendemos que a palavra de sabedoria é uma expressão de Deus. Não é apenas uma expressão de sabedoria.
A sabedoria de que aqui se fala vem diretamente de Deus. É a Sua sabedoria. Por isso, através do dom de palavra de sabedoria, o Espírito Santo dá ao crente um pouco da sabedoria de Deus. A expressão palavra de sabedoria fala de “uma pequena porção”. Também significa “falar de uma sabedoria especial para uma necessidade especial”. Podemos dizer que é “um pouco da sabedoria de Deus dita no tempo certo”.
A palavra de sabedoria é:
- a) um pouco da sabedoria de Deus dita no momento certo.
- b) um dom que torna sábia uma pessoa a partir de então.
- c) uma sabedoria natural inspirada pelo Espírito Santo. fonte: http://portugues.globalreach.org/portugues/images/S5151pt-PT_07.pdf
I- Compreendendo o que Deus quer
1- Definido o Dom da Palavra da Sabedoria.
- a) O dom da Palavra da Sabedoria é a capacitação divina para aplicar verdades espirituais de modo a suprir uma necessidade numa situação especifica. O dom da sabedoria não se aprende nos livros, mas é comunicado à alma pelo próprio Deus. Há muita diferença entre a sabedoria humana e a sabedoria divina. A humana pode ser desenvolvida através de estudos, cursos e muita leitura e Sabedoria Divina somente como presente de Deus.
- b) Este dom não é chamado “o dom de sabedoria” porque a sabedoria total de Deus não é dada a alguém. É uma palavra de sabedoria, somente uma porção da sabedoria infinita de Deus.
2) Para que serve?
- a) A pessoa que possui esse dom geralmente gosta muito de estudar a Palavra de Deus, de meditar, de orar e receber dele orientações para si e para outras pessoas em situações difíceis. Serve para aconselhar e mostrar como resolver situações incomuns.
- b) Jesus exerceu plenamente esse dom: Lucas 2:40-52 diz que Jesus foi “enchendo-se de sabedoria” como menino e “crescia em sabedoria” como um jovem de forma que os doutores dos seus dias “se admiravam da sua inteligência.” Multidões que ouviram Jesus ensinar diziam: “Que sabedoria é esta que lhe foi dada?” (Marcos 6:2). Em Mateus 12:42, Jesus disse que era mais sábio que Salomão. A sabedoria também é ilustrada nas vidas de Josué (Deut 34:9), Salomão (1 Reis 3:5-28), e Daniel (Daniel 1:17-20; 2:19-23).
3) Como conseguir esse Dom?
- a) Em Primeira Coríntios 14 Paulo diz :” procurai com zelo os Dons Espirituais…” e Tiago confirma “Se alguém de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus”. (Tg 1,5) Em Lucas 21:15, Ele (Jesus) disse: ” eu vos darei boca e sabedoria.”. b) Para receber esse dom precisamos procurar, buscar e pedir a Deus e a Jesus. E Eles através do Espírito Santo nos dará.
O dom da Palavra da Sabedoria é a capacitação divina para aplicar verdades espirituais, portanto diferente da Sabedoria Humana, sendo concedido ao crente com a finalidade de ajudar a outros crentes em momentos difíceis através de uma orientação, ou aconselhamento. Uma pessoa com este dom sabe aplicar os atos para levar a uma decisão sábia.
fonte: http://www.escolaparapregadores.com/2012/01/23/dom-de-sabedoria-serie-dons-espirituais
II- Aplicando o conhecimento de Deus
A palavra da sabedoria
A Bíblia de Estudo Pentecostal (1999, p. 1756) define este dom como uma mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do Espírito Santo. A revelação da Palavra de Deus ou a sabedoria do Espírito Santo é aplicada a uma situação ou problema específico (At 6.10; 15.13-22).
Conde (1985, p. 101), diz que certamente não se refere à sabedoria humana, natural, ao conhecimento adquirido nas escolas, seminários ou por outros meios, mas à sabedoria do Céu, revelada pelo Espírito Santo.
Gee (1985, p. 32-36), entendendo que esse dom se encontra registrado na lista de manifestações do Espírito Santo, é parte peculiar do revestimento de poder do Alto, que desce sobre os crentes somente ao receberem o Espírito Santo. A palavra da sabedoria atua na pregação, no governo da igreja e em casos emergenciais.
Souza (1998, p. 143) e (Gilberto (2006, p.70) afirmam que é um dom extremamente necessário "no governo da igreja, pastoreio, administração, liderança, direção de qualquer encargo na igreja e nas suas instituições".
Segundo Horton (1999, 294), a capacidade humana e a sabedoria natural não estão aqui envolvidas. É uma manifestação do Espírito concedida para "aquela" necessidade (Lc 21.13-15; At 4.8-14, 19-21).
Souza (Ibid., p. 139), considera este dom como "a sabedoria de Deus, ou, mais especificamente, um fragmento da sabedoria de Deus, que é dada por meios sobrenaturais". Para Souza, há semelhanças deste dom com o de profecia.
Na abordagem de Silva (1996. p. 82) "por meio da palavra da sabedoria, Deus capacita a mente humana para entender todos os fatos e circunstâncias, leis e princípios, tendências, influências e possibilidades [...]. É, portanto uma operação desvinculada de qualquer técnica ou método humano, que se manifesta conforme a circunstância ou para atender uma necessidade premente (Lc 12.11, 12; 21.15; Tg 1.5)". Silva compreende ainda, e concordo com ele, que este dom opera desde o Antigo Testamento (desta forma, não precisar ser batizado com o Espírito Santo para recebê-lo), conforme segue:
- José. "Disse Faraó aos seus oficiais: Acharíamos, porventura, homem como este, em quem há o Espírito de Deus? Depois, disse Faraó a José: Visto que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão ajuizado e sábio como tu." (Gn 41.38,39, ARA). Chown (2002, p. 41), inclui também José entre os portadores deste dom: "De fato, o Espírito Santo pusera na mente de José uma poderosa palavra de sabedoria [...].
- Moisés e Arão. "Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar. [...] Tu, pois, lhe falarás e lhe porás na boca as palavras; eu serei com a tua boca e com a dele e vos ensinarei o que deveis fazer." (Êx 4.12, 15, ARA)
- Bezalel e Aoliabe. "Eis que chamei pelo nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade (sabedoria), de inteligência e de conhecimento, em todo artifício, Eis que lhe dei por companheiro Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã; e dei habilidade (sabedoria) a todos os homens hábeis, para que me façam tudo o que tenho ordenado:" (Êx 31.2, 3, 6 ARA, grifo nosso)
- Josué. "Josué, filho de Num, estava cheio do espírito de sabedoria, porquanto Moisés impôs sobre ele as mãos; assim, os filhos de Israel lhe deram ouvidos e fizeram como o SENHOR ordenara a Moisés." (Dt 34.9, ARA)
- Salomão. "Todo o Israel ouviu a sentença que o rei havia proferido; e todos tiveram profundo respeito ao rei, porque viram que havia nele a sabedoria de Deus, para fazer justiça." (1 Rs 3.28, ARA). Chown (Ibid., p. 38-39), discorda aqui de Silva, entendendo que a sabedoria que Deus concedeu a Salomão foi "natural", e a relaciona com a que Tiago menciona (Tg 1.5). Neste particular concordo com Chown e discordo de Silva.
- Daniel e seus companheiros. "Ora, a estes quatro jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria; mas a Daniel deu inteligência de todas as visões e sonhos." (Dn 1.17)
Chown (Ibid., p. 39-40), cita ainda Noé como receptor deste dom (Gn 6.13) e afirma: "Esta mensagem, acompanhada das instruções para construir a arca, forneceu à raça humana, na pessoa de Noé, a última esperança de sobreviver e de, um dia, tornar-se herdeira das promessas de Deus em toda a sua plenitude".
Para Bergstén (1999, p. 131), esse dom proporciona uma compreensão (Ef 3.4) da profundidade da sabedoria de Deus, que orienta a sua aplicação no trabalho e em decisões no serviço do Senhor. O dom da palavra de sabedoria é uma força na evangelização, visto que transmite conhecimento da salvação (Lc 1.77) com palavras ensinadas pelo Espírito Santo (1 Co 2.13). É uma força na defesa do Evangelho (Fp 1.16). Esse dom esteve presente em Jesus (Mt 22.21,22), Estevão (At 6.10) e em vários outros servos de Deus. Bergstén está entre aqueles que defendem a operação deste dom no Antigo Testamento, quando cita 1 Reis 3.16-28; Gn 41.26-37, 38, 39; Dn 2.27-30, 46, 49).
A Bíblia de Estudo Pentecostal (1999, p. 1756) define este dom como uma mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do Espírito Santo. A revelação da Palavra de Deus ou a sabedoria do Espírito Santo é aplicada a uma situação ou problema específico (At 6.10; 15.13-22).
Conde (1985, p. 101), diz que certamente não se refere à sabedoria humana, natural, ao conhecimento adquirido nas escolas, seminários ou por outros meios, mas à sabedoria do Céu, revelada pelo Espírito Santo.
Gee (1985, p. 32-36), entendendo que esse dom se encontra registrado na lista de manifestações do Espírito Santo, é parte peculiar do revestimento de poder do Alto, que desce sobre os crentes somente ao receberem o Espírito Santo. A palavra da sabedoria atua na pregação, no governo da igreja e em casos emergenciais.
Souza (1998, p. 143) e (Gilberto (2006, p.70) afirmam que é um dom extremamente necessário "no governo da igreja, pastoreio, administração, liderança, direção de qualquer encargo na igreja e nas suas instituições".
Segundo Horton (1999, 294), a capacidade humana e a sabedoria natural não estão aqui envolvidas. É uma manifestação do Espírito concedida para "aquela" necessidade (Lc 21.13-15; At 4.8-14, 19-21).
Souza (Ibid., p. 139), considera este dom como "a sabedoria de Deus, ou, mais especificamente, um fragmento da sabedoria de Deus, que é dada por meios sobrenaturais". Para Souza, há semelhanças deste dom com o de profecia.
Na abordagem de Silva (1996. p. 82) "por meio da palavra da sabedoria, Deus capacita a mente humana para entender todos os fatos e circunstâncias, leis e princípios, tendências, influências e possibilidades [...]. É, portanto uma operação desvinculada de qualquer técnica ou método humano, que se manifesta conforme a circunstância ou para atender uma necessidade premente (Lc 12.11, 12; 21.15; Tg 1.5)". Silva compreende ainda, e concordo com ele, que este dom opera desde o Antigo Testamento (desta forma, não precisar ser batizado com o Espírito Santo para recebê-lo), conforme segue:
- José. "Disse Faraó aos seus oficiais: Acharíamos, porventura, homem como este, em quem há o Espírito de Deus? Depois, disse Faraó a José: Visto que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão ajuizado e sábio como tu." (Gn 41.38,39, ARA). Chown (2002, p. 41), inclui também José entre os portadores deste dom: "De fato, o Espírito Santo pusera na mente de José uma poderosa palavra de sabedoria [...].
- Moisés e Arão. "Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar. [...] Tu, pois, lhe falarás e lhe porás na boca as palavras; eu serei com a tua boca e com a dele e vos ensinarei o que deveis fazer." (Êx 4.12, 15, ARA)
- Bezalel e Aoliabe. "Eis que chamei pelo nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade (sabedoria), de inteligência e de conhecimento, em todo artifício, Eis que lhe dei por companheiro Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã; e dei habilidade (sabedoria) a todos os homens hábeis, para que me façam tudo o que tenho ordenado:" (Êx 31.2, 3, 6 ARA, grifo nosso)
- Josué. "Josué, filho de Num, estava cheio do espírito de sabedoria, porquanto Moisés impôs sobre ele as mãos; assim, os filhos de Israel lhe deram ouvidos e fizeram como o SENHOR ordenara a Moisés." (Dt 34.9, ARA)
- Salomão. "Todo o Israel ouviu a sentença que o rei havia proferido; e todos tiveram profundo respeito ao rei, porque viram que havia nele a sabedoria de Deus, para fazer justiça." (1 Rs 3.28, ARA). Chown (Ibid., p. 38-39), discorda aqui de Silva, entendendo que a sabedoria que Deus concedeu a Salomão foi "natural", e a relaciona com a que Tiago menciona (Tg 1.5). Neste particular concordo com Chown e discordo de Silva.
- Daniel e seus companheiros. "Ora, a estes quatro jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria; mas a Daniel deu inteligência de todas as visões e sonhos." (Dn 1.17)
Chown (Ibid., p. 39-40), cita ainda Noé como receptor deste dom (Gn 6.13) e afirma: "Esta mensagem, acompanhada das instruções para construir a arca, forneceu à raça humana, na pessoa de Noé, a última esperança de sobreviver e de, um dia, tornar-se herdeira das promessas de Deus em toda a sua plenitude".
Para Bergstén (1999, p. 131), esse dom proporciona uma compreensão (Ef 3.4) da profundidade da sabedoria de Deus, que orienta a sua aplicação no trabalho e em decisões no serviço do Senhor. O dom da palavra de sabedoria é uma força na evangelização, visto que transmite conhecimento da salvação (Lc 1.77) com palavras ensinadas pelo Espírito Santo (1 Co 2.13). É uma força na defesa do Evangelho (Fp 1.16). Esse dom esteve presente em Jesus (Mt 22.21,22), Estevão (At 6.10) e em vários outros servos de Deus. Bergstén está entre aqueles que defendem a operação deste dom no Antigo Testamento, quando cita 1 Reis 3.16-28; Gn 41.26-37, 38, 39; Dn 2.27-30, 46, 49).
fonte: http://www.adcn.org.br/j/blog_post/1285609291
A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA HUMILDE (Tg 3.13)
- A sabedoria colocada em prática.
Tiago conclama os servos de Deus, mais notadamente aqueles que exercem alguma liderança na igreja local, a demonstrarem sabedoria divina através de ações concretas (Dt 1.13,15; 4.6; Dn 5.12). A sabedoria é a virtude que devemos buscar e cultivar em nossos relacionamentos neste mundo (Mt 5.13-16). O tempo do verbo “mostrar”, utilizado por Tiago em 3.13, indica uma ação contínua em torno da finalidade ou do resultado de uma obra. Desta maneira, a Bíblia está determinando uma atuação cristã que promova as boas obras no relacionamento humano.
- A humildade como prática cristã.
Instruída pela Palavra de Deus, a humildade cristã promove as boas obras na vida do crente (Tg 1.17-20; cf. Mt 11.29; 5.5). Quem é portador dessa humildade revela a verdadeira sabedoria, produzindo para si alegria e edificação (Mt 5.16). A fim de redundar em honra e glória ao nome do Senhor Jesus, a humildade deve ser uma virtude contínua. Isso a torna igualmente uma porta fechada para o crente não retornar às velhas práticas. O homem natural, dominado pelo pecado, não tem o temor de Deus nem o compromisso de viver para a honra e glória dEle. Porém, o que nasceu de novo e, portanto, “ressuscitou com Cristo”, busca ajuda do alto para viver em plena comunhão e humildade com o seu semelhante (Cl 3.1-17).
- Obras em mansidão de sabedoria.
Vivemos em um tempo onde as pessoas se aborrecem por pouca coisa, onde tudo é motivo para desejar o mal ao outro. Vemos descontrole no trânsito, o destempero na fila, a pouca cordialidade com o colega de trabalho e coisas afins. Parece que as pessoas não convivem espontaneamente com as outras. Apenas se toleram! Nesse contexto, o ensino de Tiago é de sobremodo relevante: “Mostre, pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria” (v.13). Amor, cordialidade e solidariedade são valores éticos absolutos reclamados no Evangelho. Ouçamos a sua voz!
fonte: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2014/2014-03-03.htm
III- Em defesa do Evangelho
Tornando conhecido o evangelho
Não seria um exagero dizer que o apóstolo Paulo foi um dos maiores instrumentos humanos do reino de Deus, na história da humanidade e na história da redenção. Ele foi responsável pela propagação do evangelho em todo o Império Romano durante um tempo de perseguição incomparável e permanece como um exemplo do que significa ser um ministro cristão. No entanto, ele fez tudo isto por meio da proclamação simples da mensagem mais escandalosa de todas que já chegaram aos ouvidos dos homens. Ao considerarmos a vida do apóstolo Paulo, notamos que ele foi um homem excepcionalmente dotado, em especial no que concerne ao seu intelecto e zelo. Todavia, ele mesmo nos ensinou que o poder de seu ministério não estava em seus dons, mas na proclamação fiel do evangelho. Em sua primeira carta dirigida aos cristãos de Corinto, Paulo escreveu sua grande resignação:
Porque não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o evangelho; não com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo (1 Co 1.17).
Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus (1 Co 1.22-24).
Podemos dizer que o apóstolo Paulo foi, acima de tudo, um pregador! Como Jeremias antes dele, Paulo foi constrangido a pregar. O evangelho era como um fogo ardente encerrado em seus ossos, que ele não podia suportar (Jr 20.9). Aos cristãos de Corinto, Paulo declarou: "Eu cri; por isso, é que falei" (2 Co 4.13) e: "Ai de mim se não pregar o evangelho!" (1 Co 9.16). Essa estimativa tão elevada do evangelho e de pregá-lo não pode ser fingida, quando não existe no coração do pregador, e não pode ser ocultada, quando existe. Deus chama diferentes tipos de homens para levarem o fardo da mensagem do evangelho. Alguns deles são mais solenes e sérios, enquanto outros são mais desatentos e joviais, porém, quando a conversa muda para o assunto do evangelho, uma mudança ocorre no semblante do pregador, e parece que você tem diante de si uma pessoa muito diferente. A eternidade está estampada na face dele, o véu foi removido, e a glória do evangelho brilha com uma paixão genuína. Tal homem tem pouco tempo para histórias fantásticas, antídotos morais ou para compartilhar pensamentos vindos de seu coração. Ele veio para pregar e tem de pregar! Não descansará enquanto seu povo não ouvir a mensagem de Deus. Se o servo Eliezer não pôde comer enquanto não entregou a mensagem de seu senhor, Abraão (Gn 24.33), quanto menos um pregador do evangelho ficará tranquilo enquanto não houver entregado o tesouro do evangelho que lhe foi confiado! (Gl 2.7; 1 Ts 2.4; 1Tm 1.11; 6.20; 2Tm 1.14; Tt 1.3.)
Embora poucos discordem do que escrevi até aqui, parece que, de modo geral, a pregação apaixonada do evangelho está fora de moda. Ela é considerada por muitos como algo que não possui o requinte e a sofisticação necessários para que seja eficaz nesta era moderna. O pregador cheio de paixão que proclama ousada e categoricamente a verdade é agora considerado um obstáculo para o homem pós-moderno que prefere um pouco mais de humildade e de abertura para com outras opiniões. O argumento da maioria é que temos de mudar nossa maneira de pregar porque o evangelho parece loucura para o mundo.
Essa atitude para com a pregação é prova de que perdemos nosso senso de direção na comunidade evangélica. Foi Deus quem ordenou que a "loucura da pregação" seja o instrumento para levar ao mundo a mensagem salvadora do evangelho (1 Co 1.21). Isto não significa que a pregação deve ser tola, ilógica ou bizarra. Contudo, o padrão pelo qual toda pregação deve ser comparada é a Escritura e não as opiniões contemporâneas de uma cultura decaída e corrupta, que é sábia a seus próprios olhos (Rm 1.22) e prefere ter seus ouvidos coçados e seu coração entretido a ouvir a Palavra do Senhor (2 Tm 4.3).
Aonde quer que o apóstolo Paulo viajasse, ele pregava o evangelho. Faremos bem se seguirmos o seu exemplo. Embora o evangelho possa ser compartilhado por meio de instrumentos, não há outro instrumento tão ordenado por Deus como a pregação. Portanto, aqueles que estão buscando constantemente meios inovadores para compartilharem o evangelho com uma nova geração de pessoas interessadas fariam bem se começassem e terminassem sua busca nas Escrituras. Aqueles que enviam milhares de questionários que perguntam aos nãos convertidos o que eles mais gostariam de ver em um culto de adoração devem compreender que as inúmeras opiniões de homens carnais não possuem a autoridade de "um i ou um til" da Palavra de Deus (Mt 5.18). Precisamos entender que há um grande abismo de diferenças irreconciliáveis entre o que Deus ordena nas Escrituras e o que a cultura carnal contemporânea deseja.
Não devemos nos admirar de que homens carnais tanto dentro como fora da igreja desejem teatro, música e mídia no lugar da pregação do evangelho e da exposição bíblica. Enquanto o coração de um homem não for verdadeiramente regenerado, ele aborda o evangelho da mesma maneira como os demônios gadarenos abordaram o Senhor Jesus Cristo: "Que temos nós contigo?" (Mt 8.29). Sem a obra de regeneração realizada pelo Espírito Santo, o homem carnal não tem nenhum interesse ou apreciação verdadeira pelo evangelho, mas, apesar disso, este milagre é operado no coração de um homem por meio da pregação do evangelho que, a princípio, ele desdenha. Portanto, devemos pregar aos homens carnais a própria mensagem que eles não querem ouvir, e o Espírito Santo deve agir! Sem isto, os pecadores não podem ver a beleza do evangelho, assim como porcos não podem ver beleza em pérolas, ou como cães não podem mostrar reverência para com carne santificada, ou como cegos não podem apreciar uma pintura de Rembrandt (Mt 7.6). Os pregadores não fazem bem aos homens carnais por oferecer-lhes as coisas que seu coração caído deseja, e sim por colocar diante deles a verdadeira comida, (Is 55.1-2) até que, pela obra miraculosa do Espírito Santo, reconheçam-na como o que ela realmente é, provem e vejam que o Senhor é bom! (Sm 34.8)
Antes de terminar esta breve discussão sobre a pregação do evangelho, temos de falar sobre um assunto final. Apresenta-se frequentemente a teoria de que nossa cultura não pode tolerar o tipo de pregação que foi tão eficaz durante os grandes despertamentos e avivamentos do passado. A pregação de Jonathan Edwards, George Whitefield, Charles Spurgeon e outros pregadores semelhantes seria ridicularizada, satirizada e escarnecida pelo homem moderno. No entanto, esta teoria não leva em conta o fato de que estes mesmos pregadores foram ridicularizados e satirizados pelos homens de seus dias! A verdadeira pregação do evangelho será sempre "loucura" para toda cultura. Qualquer tentativa de remover a ofensa do evangelho e de tornar a pregação "conveniente" diminui o poder do evangelho. Também frustra o propósito para o qual Deus escolheu a pregação como o meio de salvar homens – que a esperança dos homens não esteja em nobreza, eloquência ou sabedoria mundana, e sim no poder de Deus (1 Co 1.27-30).
fonte: http://bereianos.blogspot.com.br/2013/01/um-evangelho-que-devemos-conhecer-e.html
Conclusão
Após estudarmos o tema “sabedoria humilde” é impossível ao crente admitir a possibilidade de vivermos a vida cristã em qualquer esfera humana sem depender da sabedoria do alto. A sabedoria divina não só garante a saúde espiritual entre os irmãos, mas da mesma maneira, a emocional e psíquica.
Ela estabelece parâmetros para o convívio social sadio ao mesmo tempo em que nos previne para que não caiamos nos escândalos e pecados que entristecem o Espírito Santo. Ouçamos o conselho de Deus. Que possamos viver de forma sóbria, justa e piamente (Tt 2.12). fonte:http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2014/2014-03-03.htm
Colaboração para o Portal Escola Dominical – Prof. Jair César S. Oliveira
http://www.portalebd.org.br/