Lição 5, A Maravilhosa Graça 2º trimestre de 2016 - Maravilhosa Graça - O Evangelho de JESUS CRISTO Revelado Na Carta Aos Romanos
Comentarista da CPAD: Pr. José Gonçalves
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
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Estudo sobre nossos assunto de 2006 -
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AQUI VOCÊ VÊ PONTOS DIFÍCEIS DA LIÇÃO - POLÊMICOS
TEXTO ÁUREO"Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça." (Rm 6.14)
VERDADE PRÁTICACRISTO JESUS é a graça divina manifestada em forma humana
LEITURA DIÁRIA Segunda - Rm 3.24 A graça do Senhor JESUS CRISTO provê a justificação
Terça - Cl 1.29 A graça nos capacita para o trabalho e o combate
Quarta - Ef 1.3 A graça nos concede bênçãos espirituais nos lugares celestiais
Quinta - Ef 2.13 A graça nos aproximou e nos reconciliou com DEUS
Sexta - Ef 2.8 A graça é resultado da misericórdia do Todo-Poderoso
Sábado - Jo 3.16 A graça é resultado do amor de DEUS pela humanidade
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Romanos 6.1-122 - De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? 3 - Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em JESUS CRISTO fomos batizados na sua morte? 4 - De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como CRISTO ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. 5 - Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; 6 - sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado. 7 - Porque aquele que está morto está justificado do pecado. 8 - Ora, se já morremos com CRISTO, cremos que também com ele viveremos; 9 - sabendo que, havendo CRISTO ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele. 10 - Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para DEUS. 11 - Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para DEUS, em CRISTO JESUS, nosso Senhor. 12 - Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;
OBJETIVO GERAL
Mostrar que CRISTO JESUS é a graça divina manifestada em forma humana.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar alguns dos inimigos da graça; Mostrar a vitória da graça para com o domínio do pecado; Relacionar os frutos da graça. INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, dando continuidade ao estudo da Epístola aos Romanos, analisaremos nesta lição o capítulo seis. No capítulo cinco Paulo trata da nossa justificação pela fé no sacrifício de JESUS CRISTO. No capítulo seis ele vai abordar a respeito da nova vida em CRISTO. O apóstolo mostra que o nosso velho homem já foi crucificado com CRISTO. Não somos mais escravos do pecado, pois este foi destruído na cruz. Pela fé morremos para o pecado e como novas criaturas precisamos viver para DEUS, em obediência e santidade. Como novas criaturas não alcançamos a perfeição, somos tentados e vivemos em um mundo que jaz no maligno, mas desde o momento que tomamos a decisão de viver pela fé, para CRISTO, somos livres do poder do pecado, pois agora o próprio CRISTO habita em nós (Gl 2.20).
PONTO CENTRALJESUS CRISTO é a revelação do amor e da graça de DEUS. Resumo da Lição 5, A Maravilhosa Graça
I - OS INIMIGOS DA GRAÇA
1. Antinomismo. 2. Paulo não aceita e não confirma o antinomismo. 3. Legalismo. II - A VITÓRIA DA GRAÇA 1. A graça destrói o domínio do pecado. 2. A graça destrói o reinado da morte. 3. A graça e os efeitos do pecado. III - OS FRUTOS DA GRAÇA 1. A graça liberta. 2. Exigências da graça. 3. A graça santifica. SÍNTESE DO TÓPICO I - O antinomismo e o legalismo são inimigos da graça. SÍNTESE DO TÓPICO II - A graça destrói o domínio do pecado na vida daqueles que pela fé aceitam a Jesus Cristo. SÍNTESE DO TÓPICO III - Dois são os frutos da graça, a liberdade em Jesus Cristo e a santificação. SUBSÍDIO TEOLÓGICO top1
"[...] É preciso compreender e comparar dois aspectos da salvação, que são: o aspecto legal e o aspecto ético e moral. No aspecto legal está a justificação, que trata da quitação da pena do pecado. Significa que a exigência da Lei foi cumprida. Porém, no aspecto moral, está a santificação que trata da vivência cotidiana após a justificação. Como compreender então a relação entre a justificação e a santificação?
Em primeiro lugar, a santificação trata do nosso estado, assim como a justificação trata da nossa posição em Cristo. Observe isto: Na justificação somos declarados justos. Na santificação nos tornamos justos. A justificação é a obra que Deus faz por nós como pecadores. A santificação diz respeito ao que Deus faz em nós. Pela justificação somos colocados numa correta e legal relação com Deus. Na santificação aparecem os frutos dessa relação com Deus. Pela justificação nos é outorgada a segurança. Pela santificação nos é outorgada a confiança na segurança. Em segundo lugar, a santificação envolve, também, o aspecto posicional. Na justificação o crente é visto em posição legal por causa do cumprimento da Lei, na santificação o crente é visto em posição moral e espiritual. Posicionalmente, o crente é visto nesses dois aspectos abordados que são: o legal e o moral. Legalmente, ele se torna justo pela obra justificadora de Jesus Cristo. Moralmente, ele se torna santo por obra do Espírito Santo (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.73,74. CONHEÇA MAIS *Antinomismo" "Literalmente significa contra a lei. Doutrina que assevera não haver mais necessidade de se pregar nem de se observar as leis morais do Antigo Testamento. Calibrando esta assertiva, alegam os antinomistas que, salvos pela fé em Cristo Jesus, já estamos livres da tutela de Moisés. Ignoram, porém, serem as ordenanças morais do Antigo Testamento pertencentes ao elenco do direito natural que o Criador incrustara na alma de Adão. Como podemos desprezar os Dez Mandamentos? Todo crente piedoso os observa, pois o Cristo não veio revogá-los; veio cumpri-los e sublimá-los. Além do mais, as legislações modernas estão alicerçadas justamente no Decálogo." Para conhecer mais leia Dicionário Teológico, CPAD, p. 44. SUBSÍDIO DIDÁTICO top2
No segundo tópico estudamos a respeito de dois inimigos da graça: o antinomismo e o legalismo. Se desejar, leia para os alunos a seção "Conheça Mais" que apresenta uma definição para o termo. Quando ao legalismo, se desejar leia o subsídio abaixo a fim de que os alunos compreendam o termo.
"[Do lat. legale + ismo] Tendência a se reduzir a fé cristã aos aspectos puramente materiais e formais das observâncias, práticas e obrigações eclesiásticas.
No Novo Testamento, o legalismo foi introduzido na Igreja Cristã pelos crentes oriundos do judaísmo que, interpretando erroneamente o Evangelho de Cristo, forçavam os gentios a guardarem a Lei de Moisés.
Contra o legalismo, insurgiu-se Paulo. Em suas epístolas aos gálatas e aos romanos, o apóstolo deixou bem claro que o homem é salvo unicamente pela fé em Cristo Jesus, e não pelas obras da Lei" (ANDRADE, Claudionor Corrêa de Andrade. Dicionário Teológico. 17.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.251). SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Consagração do corpo mortal
'Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões' (Rm 6.1). Entendemos que o pecado opera por meio do corpo. Da mesma forma que o corpo pode ser consagrado a Deus (Rm 12.1), pode também ser dedicado ao pecado. É claro que o corpo, por si mesmo não pode fazer nada, pois é controlado pela mente. Entretanto, quando o pecado domina a mente do homem, ele controla as ações do corpo. A mente pertence ao domínio da alma humana, e quando a primeira alma inteligente (Adão - Rm 5.12) pecou, todo o seu corpo foi dominado pelo pecado. Quando Paulo exorta os que já haviam experimentado a regeneração dizendo: 'Não reine o pecado em vosso corpo mortal', ele estava mostrando aos crentes, romanos que, uma vez que foram justificados, resta-lhes agora viver como tais, na santificação do Espírito" (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.77).
PARA REFLETIR - A respeito da Carta aos Romanos, responda:
Segundo a lição, cite dois inimigos da graça.
Antinomismo e legalismo.
Em que os antinomistas acreditavam?
Os que erroneamente aceitavam tal pensamento acreditavam que quanto mais pecarmos mais graça receberemos. Em outras palavras, a graça não impõe limite algum.
Para o legalista qual era o único instrumento adequado para agradar a Deus?
Na mente do legalista, somente a lei de Moisés era o instrumento adequado para agradar a Deus.
Segundo a lição, o que a graça de Deus destrói?
A graça destrói o domínio do pecado.
Qual fruto a graça produz no crente?
Os frutos da liberdade e da santificação.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 66, p38. SUGESTÃO DE LEITURA - Nas Garras da Graça, Graça para o Momento Vol. I, Teologia Sistemática Stanley Horton
Comentários de vários autores com alguma modificações do Ev. Luiz Henrique Pontos difíceis e polêmicos discutidos durante a semana em nossos grupos de discussão no WhatsApp (minhas conclusões) Os adeptos da graça irrestivel, da predestinação, salvo uma vez, salvo para sempre, etc... Está semana é para você quebrar a cabeça. Igrejas históricas e suas teologias...
Calvinistas - Arminianistas - Não devemos ser nem um e nem outro - podemos saber algumas coisas que eles sabiam e adotarmos como corretas, mas termos sempre a bíblia como correta e infalível Palavra de DEUS e não seguirmos doutrinas de homens.
Igrejas ditas históricas são principalmente - luterana, anglicana, presbiteriana, episcopaliana, primeira igreja batista e metodista.
A pior hoje e que está fazendo um grande trabalho de destruição do pentecostalismo no Brasil é a presbiteriana. Tem muito crente adotando sua teologia e deixando de ser pentecostal. São arqui-inimigos das manifestações atuais dos dons do ESPÍRITO SANTO
É assunto da lição parte 1 - Inimigos da graça. Por isso passei os textos acima. Aqueles que fazem da graça uma brincadeira e acham que podem viver na prática do pecado e mesmo assim serem salvos, são inimigos da legítima graça de DEUS.
Graça - Na literatura grega a palavra "charis" tinha os seguintes significados: Era usada para aquilo que causava atração,tal como a graça na aparencia ou na fala.
Era usada quando à consideração favoravel sentida em relação a uma pessoa.
Era usada para significar gratidão.
Era usada adverbialmente em frases como:"por amor a alguma coisa",charin tinos.
Mas foi somente com a vinda de Cristo que a graça assumiu seu significado pleno.O seu auto-sacrificio é a graça propriamente dita (2Co 8.9).Esta graça é absolutamente gratuita (Rm 6.14;5.15-18;Ef 1,7;2,8,9)Quando recebida pelo crente, ela governa sua vida espiritual compondo favor sobre favor. JESUS A EXPRESSÃO DO AMOR DE DEUS - A GRAÇA DE DEUS MANIFESTADA Irmã Sônia de Ananindeua - PA (Grupo de WhatsApp) É puramente por amor e misericórdia que Deus tem suportado as afrontas e indiferentismo dos homens, o que demonstra a sua longanimidade 2 Pe 3.3,4,8,9; Deus tornou conhecido na pratica esse amor quando manifestou o seu desejo em reatar os laços da comunhão que foi quebrada pelo homem no Éden, para esse fim. Ele por si mesmo proveu o meio necessário para restaurar essa comunhão O amor de Deus não é na base do dar para receber, mas no amor filantrópico, incondicional e que se doa Rm. 5.8; Jo 3.16; 2 Co 5.19; SÓ JESUS A GRAÇA MANIFESTADA FOI CAPAZ DE SUPORTAR A PENALIDADE DO HOMEM PECADOR: Jesus, é o único meio de acesso a Deus Jo 10.10; 14.6b; Tito. 2.11; EF 2.18; Somente Ele foi capaz de receber em si mesmo a sentença/castigo que o homem era merecedor Gl 3.13; Mt 27.46; Quando bradou na cruz, ESTÁ CONSUMADO Jo 19.30; afirmou! Eu cumpri com tudo o que a lei exigia! MT.5.17,18; Eu executei na íntegra o plano da salvação! 2 Co 5.19; Eu paguei a dívida que o homem havia contraído com o meu pai! Ef 2.13-18; Cl 1.19-22; 1 Pe 1.18,19; A graça manifestada na pessoa de Jesus cancela/anula a penalidade merecida pelo homem, por isso mesmo que é denominada como favor imerecido! A JUSTIFICAÇÃO DIVINA EM RELAÇÃO AO HOMEM: No ato da justificação, o homem se encontra espiritualmente diante de Deus, o juiz que, declara justificado a todo aquele que confessa à seu filho e muda imediatamente a posição espiritual deste diante dEle Rm 8.16,17; Gl 4.7; Esse indivíduo passa a ser visto por Deus, por através de seu filho e de seu sacrifício no calvário. Portanto não mais é visto como um pecador separado, inimigo ou que carrega a culpa de Adão. Mas AGORA, perdoado e inocentado Rm 5.1,2,9; 8.1,33,34; DEUS DEMOSTROU A SUA BOA DISPOSIÇÃO/VONTADE PARA COM TODOS OS HOMENS O plano da salvação foi uma decisão de amor e demonstração da misericórdia divina. Esse plano foi projetado pela tri-unidade divina ainda em um tempo não cronometrado para ser executado por Jesus Cristo Ap 13.8; e que foi revelado no Éden Gn 3.15; Por ter sido uma decisão da soberana vontade de Deus então não precisou e nem precisa receber nenhum tipo de obra humana como fora de pagamento. Deus simplesmente decidiu e fez, o que independe dos feitos do homem Ef. 2.8,9, tudo o que Deus requer do homem para ingressar nessa graça é. Ez 18.21,22; Indiscutivelmente Deus teve BOA VONTADE PARA COM OS HOMENS, e manifestou-a para o mundo Lc 2.9-14; Jo 3.16; Gl 4.4-6; Fp 2.7,8; Ef 1.7. A MARAVILHOSA GRAÇA ESTÁ A DISPOSIÇÃO DE TODOS OS HOMENS A universalidade dessa graça e seu apelo para o homem ingressar na mesma é imparcial não faz acepção de pessoas, cor, raça, nação ou classe social MT.11.28-30; Gl 3.28; e nem tão pouco ditatorial. QUEM JÁ INGRESSOU NESSA GRAÇA, NÃO TEM LICENÇA PARA CONTINUAR PECANDO Todo indivíduo que ingressa na maravilhosa graça, é, investido da justiça de Cristo que, anula a sentença que o mesmo merecia a partir daí o mesmo já não está à margem da comunhão com Deus e claro está se propondo a observar os princípios divinos/leis, porque a graça que é Cristo e a sua vida passa a fluir do interior desse individuo, Jo 5.24; 17.17; Ef 1.13; 4.30; Portanto o servo já não deverá se comportar como servo/escravo do pecado Jo 8.34-36; Porque o servo já não deverá continuar pecando? Jo 8.32; 1 Jo 1.7b. Não significa que está imune ao pecado! 1 Jo 1.8; 3.9;2.1,2; 1 Co.6.17,15,13,19,20; Rm 6.13,16,19; O apóstolo orienta, Rm 6.12-21; 1 Co. 6.12; 10.23; Rm 8.10; 6.11 a 2-4; Gl 2.20; 6.14. Conta a história que numa certa noite o reformador, Martinho Lutero teve um sonho onde o diabo se apresentou diante dele com uma imensa lista com todos os pecados de Lutero, depois de tudo exposto pelo maligno, Martinho Lutero lhe disse. ESCREVE EMBAIXO DESSA LISTA! O SANGUE DE JESUS ME PURIFICOU DE TODO PECADO! Os sexólogos descompromissados com Deus incutem a ideia de que na área sexual não existe tabu! Porque entre 4 paredes vale tudo! Os homossexuais dizem! Deus não está nem um pouco interessado em como eu faço sexo! Ele quer é o meu coração! Na antiguidade havia um grupo se dizia ser cristão, estes propagavam abertamente que todo tipo de prática pecaminosa no corpo era uma forma de punir o próprio corpo! E nós? A MARAVILHOSA GRAÇA Todo indivíduo pode ingressar nessa ou não! Não é por pressão, e nem tão pouco ditatorialmente, MC.16.15; Rm.10.17,10,9; Ez.18.20-23; ESSA GRAÇA PODE SER REJEITADA, Deus não criou marionetes, mas indivíduos com a capacidade de fazer escolhas certas ou erradas Dt 30.15,19; Jo 8.47;10.26; ESSA GRAÇA PODE SER ABANDONADA, 2 Pe 2.20-23; Mt 7.21-23. Em se tratando da maravilhosa GRAÇA/JESUS, o indivíduo é que escolhe! Vale ressaltar que essa escolha tem uma consequência Mc 16.16b; Jo 3.36;12.47,48; Pv 14.12. Irmã Sônia de Ananindeua - PA (Grupo de WhatsApp) http://www.cacp.org.br/como-romanos-11-refuta-o-calvinismo/ De acordo com o Calvinismo, Rm 11.5-7 ensina a dupla predestinação. Por um lado, há um “remanescente” que é eleito e foi “escolhido” para salvação desde a fundação do mundo. Por outro lado, há “os outros” que são os não eleitos, ou reprovados, que foram criados e predestinados irreversivelmente para o inferno. Ele não os ama (ao invés, ele os “odeia”) e Jesus não morreu por eles. A estes Deus justamente “endurece,” como Faraó, para afastá-los da salvação, visto que Deus não quer que eles sejam salvos, senão que eles vão para o inferno.
De acordo com Paulo, entretanto, “os outros” que não foram eleitos ou “escolhidos” podem ser salvos. De fato, muitos deles serão salvos.Salvá-los é, visto de um certo ângulo, o próprio objetivo da missão aos gentios! Se Paulo está correto, então o Calvinismo é, numa palavra, refutado. Claramente, se “os outros” podem ser salvos, então eles não são os reprovados da teologia da dupla predestinação calvinista. O fato que alguns são “escolhidos” não exige que os outros sejam irreversivelmente reprovados ou “rejeitados.” Visto que o “remanescente” escolhido na verdade procede do grupo dos “outros,” não é deste modo suficiente dizer, como todo calvinista poderia dizer, que a existência de um remanescente prova que Deus não rejeitou Israel. São especificamente “os outros,” descritos em detalhes no parágrafo imediatamente precedente (Rm 10.16-21), que Deus não rejeitou. Mas como ter certeza disso? É simples. Sigam os pronomes em Romanos 11 para ver o que o próprio Paulo na verdade diz sobre “os outros.” Deus os ama. Ele lhes mostra misericórdia. Ele deseja que eles sejam salvos. Alguns deles podem e serão salvos.
Calvinismo desmascarado - 1Digo, pois: Porventura rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum; porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. 2Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura diz de Elias, como fala a Deus contra Israel, dizendo: 3Senhor, mataram os teus profetas, e derribaram os teus altares; e só eu fiquei, e buscam a minha alma? 4Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos a Baal. 5Assim, pois, também agora neste tempo ficou um remanescente, segundo a eleição da graça. 6Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra. 7Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos. LEIA O CAPITULO TODO Verdadeiramente, esta passagem deve surpreender aqueles que não consideram seriamente o amor ágape propiciatório e salvífico de Deus pelo mundo todo (Jo 3.16; cf. 1Jo 2.2). Em resumo, se Rm 11.5-7 não está descrevendo os reprovados da dupla predestinação calvinista, então é seguro dizer que não há tais pessoas. O que Calvino quis dizer com termos como “eleitos”, “escolhidos” e “endurecidos” não têm nada a ver com o que Paulo quis dizer com estes termos. O sistema calvinista é estranho para Paulo e torce os termos de Paulo para significar coisas que eles nunca significaram. O mesmo vale para expressões como “vasos de ira,” que para Calvino significavam os reprovados e predestinados irreversivelmente ao inferno; ao passo que para Paulo eles simplesmente significavam pessoas presentemente sob a ira de Deus, mas capazes de sair debaixo dela pela fé no Evangelho (cf. Rm 2.4-5). De fato, para Paulo todos os crentes foram uma vez “vasos da ira” (Rm 1.18-3.20; cf. Ef 2.3)! Em outras palavras, se os assim chamados “reprovados” podem ser e estão sendo salvos e enxertados na Oliveira Verdadeira, então não há tal coisa como os “reprovados” como o Calvinismo entende o termo. Que Deus possa nos poupar de interpretações dogmáticas que distorcem o Evangelho e diminuem a bondade, o amor e a misericórdia de Deus a todo o cosmo e cada uma das pessoas nele! http://www.cacp.org.br/como-romanos-11-refuta-o-calvinismo/ ANTINOMISMO- Em nossa lição é desconsiderar a lei, ou seja, dizer que vai PECAR mais para que DEUS o ame mais, derrame mais de sua graça. LEGALISMO - Ensina a salvação pela guarda da lei (guarda de mandamentos e preceitos, inclusive dias) Em nossa lição Paulo está falando para alguns judeus do erro em que estavam incorrendo, pois diziam que já que agora não estavam mais debaixo da lei poderiam fazer o que bem entendessem, poderiam transgredir a lei e mesmo assim serem declarados justos pela graça de DEUS.
Eram legalistas antes, agora estavam sendo libertinos. Todo extremo é perigoso. Só somos salvos pela graça de DEUS, porém, a graça de DEUS pode ser resistida (Hb 12.15), recebida em vão (2Co 6.1), apagada (1Ts 5.19), anulada (Gl 2.21) e abandonada pelo crente (Gl 5.4). A DOUTRINA DA GRAÇA DE DEUS (http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao5-salvacao-adoutrinadagracadedeus.htm) "Porque a graça de DEUS se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens" (Tt 2.11). Por meio da morte expiatória de CRISTO, a graça de DEUS manifestou-se aos homens trazendo-lhes plena salvação. Rm 3.24 . O cristão é justificado pela graça Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em CRISTO JESUS,Efésios 1.7 Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,
Efésios 2.8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de DEUS.
Tito 3.5 não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, 7 para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros, segundo a esperança da vida eterna.
Mateus 20.28 bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.
Colossenses 1.14 em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados;
1 Timóteo 2.6 o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.
Hebreus 9.12 nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
1 Pedro 1.18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais,
Rm 5.15-20; I Co 1.4.5 A graça de DEUS é abundante Rm 5.15-20 15 Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um, morreram muitos, muito mais a graça de DEUS e o dom pela graça, que é de um só homem, JESUS CRISTO, abundou sobre muitos.16 E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou; porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação. 17 Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, JESUS CRISTO. 18 Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.19 Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos.20 Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;5.15 MUITO MAIS A GRAÇA DE DEUS. Nos versículos 12-21, Paulo ressalta a suprema suficiência da redenção provida por JESUS CRISTO para desfazer os efeitos da queda. É essa a verdadeira lição desse trecho: Adão trouxe o pecado e a morte; CRISTO trouxe a graça e a vida (v. 17).
5.18 SOBRE TODOS OS HOMENS... JUSTIFICAÇÃO DE VIDA. A condenação declarada sobre todas as pessoas torna-se uma realidade em cada indivíduo à medida que ele rejeita a DEUS e sua revelação escrita no coração do homem, ou na sua Palavra escrita (cf. 2.12-16). A "justificação de vida" para todas as pessoas é em potencial; ela torna-se real, no homem, à medida que este crê em CRISTO e recebe a graça, a vida e o dom da justiça por JESUS CRISTO (v. 17).
I Co 1.4.5 4 Sempre dou graças ao meu DEUS por vós pela graça de DEUS que vos foi dada em JESUS CRISTO. 5 Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento.Romanos 1.8 Primeiramente, dou graças ao meu DEUS por JESUS CRISTO, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.
2 Coríntios 8.7 Portanto, assim como em tudo sois abundantes na fé, e na palavra, e na ciência, e em toda diligência, e em vossa caridade para conosco, assim também abundeis nessa graça.
Filipenses 1.3 Dou graças ao meu DEUS todas as vezes que me lembro de vós,
Colossenses 1.3 Graças damos a DEUS, Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO, orando sempre por vós, 4 porquanto ouvimos da vossa fé em CRISTO JESUS e
da caridade que tendes para com todos os santos;
1 Tessalonicenses 1.2 Sempre damos graças a DEUS por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações,
2 Tm 2.1 A graça de DEUS fortalece o crente Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em CRISTO JESUS.Efésios 6.10 No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Quinta - Rm 4.4; 11.4-8; GI 2.21 A justiça pelas obras anula a graça Rm 4.4; 4 Ora, àquele que faz qualquer obra, não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. Romanos 11.6 Mas, se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça.
Rm 11.4-8 4 Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim sete mil varões, que não dobraram os joelhos diante de Baal. 5 Assim, pois, também agora neste tempo ficou um resto, segundo a eleição da graça. 6 Mas, se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. 7 Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos.8 Como está escrito: DEUS lhes deu espírito de profundo sono: olhos para não verem e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje.11.5 A ELEIÇÃO DA GRAÇA. Esta expressão refere-se ao desígnio gracioso de DEUS ao enviar seu Filho ao mundo para salvar a todos quantos nEle crerem. A eleição provém do propósito salvífico de DEUS "antes da fundação do mundo" (Ef 1.4). A partir da vinda de CRISTO e da sua morte e ressurreição, a eleição inclui todos que crêem e obedecem a CRISTO e ao evangelho. Sendo assim, tanto DEUS quanto o homem atuam na eleição. O alvo da "eleição da graça" é o homem ser santo e inculpável diante de DEUS (Ef 1.4; cf. Rm 3.22; 4.1-5,16; 11.11-24; 2 Co 5.19,20; Ef 2.8-10; Gálatas 5.4 Separados estais de CRISTO, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
GI 2.21 Não aniquilo a graça de DEUS; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que CRISTO morreu debalde.A JUSTIÇA. O ensino de Paulo sobre a justificação (vv. 16,17) e sobre a justiça (v. 21) vai além de uma mera declaração jurídica da parte de DEUS. A justiça que vem pela fé envolve uma transformação moral da pessoa (v. 19), a graça de DEUS (v. 21) e um relacionamento com CRISTO, mediante o qual compartilhamos da sua vida ressurreta (v. 20). Esse conceito é confirmado em 3.21, onde Paulo deixa claro que a justiça que é pela fé em CRISTO, dá vida; vida esta que significa o recebimento do ESPÍRITO (3.2,3,14) Romanos 11.6 Mas, se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça.
Rm 5.21; 6.23 A graça de DEUS produz vida Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por JESUS CRISTO, nosso Senhor.
Rm 6.23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de DEUS é a vida eterna, por CRISTO JESUS, nosso Senhor.Romanos 5.12 Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.
17 Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, JESUS CRISTO.
21 para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por JESUS CRISTO, nosso Senhor.
Tiago 1.15 Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
Rm 6.1-23 A graça liberta o homem 1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, apara que a graça seja mais abundante? 2 De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? 3 Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em JESUS CRISTO fomos batizados na sua morte? 4 De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como CRISTO ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. 5 Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; 6 sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado. 7 Porque aquele que está morto está justificado do pecado. 8 Ora, se já morremos com CRISTO, cremos que também com ele viveremos; 9 sabendo que, havendo CRISTO ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele. 10 Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para DEUS. 11 Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para DEUS, em CRISTO JESUS, nosso Senhor. 12 Não reine, portanto, mo pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; 13 nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a DEUS, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a DEUS, como instrumentos de justiça. 14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. 15 Pois quê? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum! 16 Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? 17 Mas graças a DEUS que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. 18 E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. 19 Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia e à maldade para a maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação. 20 Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. 21 E que fruto tínheis, então, das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte. 22 Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de DEUS, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. 23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de DEUS é a vida eterna, por CRISTO JESUS, nosso Senhor.
6.1 PERMANECEREMOS NO PECADO? No capítulo 6, Paulo contesta a idéia errônea de que os crentes podem continuar no pecado e ainda assim estarem livres da condenação eterna, em virtude da graça e misericórdia de DEUS em CRISTO. Paulo refuta essa distorção antinomiana da doutrina da graça, pondo em relevo uma verdade fundamental: o verdadeiro crente demonstra estar "em CRISTO" por estar morto para o pecado. Ele foi transportado da esfera do pecado para a esfera da vida com CRISTO (vv. 2 -12). Uma vez que o crente genuíno separou-se definitivamente do pecado, não continuará a viver nele. Inversamente, quem vive no pecado não é crente genuíno (cf. 1 Jo 3.4-10). Em todo este capítulo, Paulo enfatiza que não se pode ser servo do pecado e servo de CRISTO a um só tempo (vv. 11-13, 16-18). Se um crente torna-se servo do pecado, o resultado será a condenação e a morte eternas (vv. 16,23).
6.1 PECADO. (1) O NT emprega várias palavras em grego para descrever o pecado nos seus vários aspectos. As mais importantes são: (a) Hamartia, que significa "transgredir", "praticar o mal", "pecar contra DEUS" (Jo 9.41). (b) Adikia, que significa "iniqüidade", "maldade" ou "injustiça" (1.18; 1 Jo 5.17). O termo pode ser descrito como falta de amor, porque todos os delitos surgem por falta de amor a DEUS e ao próximo (Mt 22.37-40; Lc 10.27-37). Adikia é, também, o pecado como poder, agindo na pessoa, para escravizar e enganar (5.12; Hb 3.13). (c) Anomia, que denota a "ilegalidade", a "iniqüidade" e a "rebeldia contra a Lei de DEUS" (v. 19; 1 Jo 3.4). (d) Apistia, que indica "incredulidade" ou "infidelidade" (3.3; Hb 3.12). (2) Destas definições podemos tirar a conclusão de que a essência do pecado jaz no egoísmo, i.e., apegamento do ser humano às coisas ou aos prazeres, para si mesmo, sem fazer caso do bem-estar dos outros e dos mandamentos de DEUS. Isso leva à crueldade aos outros e à rebelião contra DEUS e sua Lei. Em última análise, o pecado é a recusa da sujeição a DEUS e à sua Palavra (1.18-25; 8.7). É inimizade contra DEUS (5.10; 8.7; Cl 1.21), e desobediência (11.32; Gl 3.22; Ef 2.2; 5.6). (3) O pecado é também a corrupção moral nos seres humanos, opondo-se a todas as vontades humanas sa?dias. Ele nos leva tanto a deleitar-nos em cometer iniqüidade, como também a sentir prazer nas más ações dos outros (1.21-32; cf. Gn 6.5). É, por outro lado, um poder que escraviza e corrompe, à medida que nos entregamos a ele (3.9; 6.12ss.; 7.14; Gl 3.22). O pecado está arraigado nos desejos humanos (Tg 1.14; 4.1,2; ver 1 Pe 2.11). (4) O pecado foi introduzido por Adão na raça humana e afeta a todos (5.12), resulta em julgamento divino (1.18), leva à morte física e espiritual (Gn 2.17; Rm 6.23), e o seu poder somente pode ser dominado pela fé em CRISTO e por sua obra redentora pela humanidade (5.8-11; Gl 3.13; Ef 4.20-24; 1 Jo 1.9; Ap 1.5).
6.4 SEPULTADOS COM ELE PELO BATISMO. Para o cristão, o batismo é um símbolo do seu sepultamento e ressurreição com CRISTO; mas é mais do que isso. Quando acompanhado de fé verdadeira, o batismo tem a ver com a nossa rejeição do pecado e dedicação a CRISTO, o que resulta num fluxo contínuo de graça e de vida divina sobre nós (ver At 22.16). O batismo significa identificação com CRISTO na sua morte e sepultamento, a fim de vivermos me?diante sua vida ressurreta (vv. 4,5). Tão certamente como CRISTO ressuscitou dentre os mortos, nós, que temos a verdadeira fé salvífica nEle, andaremos em novidade de vida (v.5).
6.6 VELHO HOMEM... CORPO DO PECADO. Paulo emprega aqui duas expressões bíblicas: (1) o "velho homem", que se refere ao eu irregenerado do crente; i.e., à pessoa que ele era antigamente; à vida que antes ele vivia no pecado. Esse velho eu foi crucificado (i.e.,morto) com CRISTO na cruz, a fim de que o crente receba uma nova vida em CRISTO e seja um "novo homem" (cf. Gl 2.20). (2) "Corpo do pecado" se refere ao corpo humano controlado pelos desejos pecaminosos. Sua escravidão ao pecado já foi abolida na conversão (cf. 2 Co 5.17; Ef 4.22; Cl 3.9,10). Doravante, o crente não deve permitir que sua antiga maneira de viver volte a dominar sua vida e seu corpo (2 Co 5.17; Ef 4.22; Cl 3.9,10).
6.10 MORREU PARA O PECADO. Embora CRISTO fosse impecável, Ele sofreu e foi humilhado pelo pecado por nossa causa (5.21; cf. 2 Co 5.21). Na morte de CRISTO, o pecado perdeu a sua influência. Na sua ressurreição, Ele triunfou sobre o poder do pecado. Semelhantemente, os que estão unidos com Ele, na sua morte, são libertos do poder do pecado (vv. 2,11) para andarem em novidade de vida (vv. 4,5,10).
6.11 CONSIDERAI-VOS COMO MORTOS PARA O PECADO. A premissa fundamental em Rm 6 é a união do crente com CRISTO, tanto na sua morte como na sua vida. Se, portanto, você é um crente autêntico, você morreu para o pecado e precisa dar prova disso. Você, como crente, morreu para o pecado de três maneiras diferentes. (1) Você morreu para o pecado, do ponto de vista de DEUS. DEUS considera que você morreu com CRISTO na cruz e que foi ressuscitado na sua ressurreição (vv. 5-10). (2) Você morreu para o pecado quando nasceu de novo pelo ESPÍRITO (ver o estudo A REGENERAÇÃO). Você recebeu o poder de CRISTO para resistir ao pecado (vv. 14-18); para morrer diariamente para o pecado, aniquilando os maus desejos da carne (8.13) e vivendo uma nova vida em obediência a DEUS (vv. 5-14,18,22). (3) Você morreu para o pecado quando, no seu batismo em água, você proclamou sua morte ao pecado e assumiu o compromisso de rejeitá-lo e de viver para CRISTO (vv. 3-5; ver 6.4)
6.12 NÃO REINE, PORTANTO, O PECADO. Pelo fato de o pecado ter sido destronado, devemos resistir continuamente ao seu assédio para reconquistar o seu antigo controle. Sabendo que o pecado procura reinar, mormente através dos desejos da carne, tais desejos devem ser resistidos pelos que têm fé em CRISTO (ver v. 15). Exemplos: não atender às concupiscências do corpo (v. 12); não colocar membro algum do nosso corpo à disposição do pecado (v. 13), e apresentar nosso corpo e a nossa total personalidade submissos a DEUS e à sua justiça (vv. 13-19).
6.15 PECAREMOS? Certos membros da igreja, nos dias de Paulo, presumiam que, sendo o pecado perdoado mediante a graça de DEUS, o cristão não precisa preocupar-se para resisti-lo. Refutando essa idéia, o apóstolo explica que cada crente deve continuamente reafirmar e implementar sua decisão de resistir ao pecado e seguir a CRISTO (v. 19). (1) Tendo aceitado a CRISTO, os crentes devem continuar a escolher a quem servirão (v. 16). (a) Poderão voltar ao pecado, cessando de opor-se ao seu domínio na sua vida pessoal e tornando-se de novo seus escravos, sabendo que a morte (espiritual e eterna) será o resultado disso (vv. 16,21,23); ou (b) poderão dominar o pecado (v. 17) e continuar a apresentar-se como servos de DEUS e da justiça, tendo como resultados a santificação e a vida eterna (vv. 19,22). (2) À luz dos versículos 15-23, quem não tem compromisso com o senhorio de CRISTO e não se opõe ao domínio do pecado na sua vida pessoal, não tem o direito de se referir a CRISTO como seu Salvador: "Ninguém pode servir a dois senhores" (Mt 6.24;
ver também Lc 6.46; 2 Co 6.14-7.1; Tg 4.4; 1 Jo 2.15-17).
6.16 OBEDECEIS... DO PECADO PARA A MORTE Paulo adverte solenemente os crentes que pensam que podem pecar impunemente porque estão debaixo da graça. Se algum crente se entregar ao pecado, tornar-se-á um escravo do pecado (cf. Lc 16.13; Jo 8.34), o que resultará na "morte" (cf. v. 23). "Morte" significa, aqui, "eterna perdição ante a face do Senhor" (2 Ts 1.9); o oposto da "vida eterna" (cf. v. 23)
6.17 OBEDECESTES... À FORMA DE DOUTRINA. Na igreja primitiva os novos crentes, com dedicação, observavam certos padrões específicos de ensino e conduta, baseados nos ensinos apostólicos, na comunhão com CRISTO e na dedicação a Ele (cf. Mt 5-7; At 2.42). (1) Esses padrões eram, mais provavelmente, um resumo da doutrina e da ética cristãs com que o convertido concordou quando aceitou a CRISTO como seu novo Senhor. É a "sã doutrina" ou as "palavras sadias", conforme as referências nas Epístolas Pastorais (ver 1 Tm 1.10; 2 Tm 1.13; 4.3; Tt 1.9; 2.1). (2) A suposição de que o cristianismo não tem padrão de ensino regulando o pensamento e a prática, ou, de que a existência de regras de conduta é legalismo, é estranha ao conceito Paulino da fé cristã. O cristianismo exige obediência sincera aos padrões divinos (ver Mc 7.6). ROMANOS 8.1-7 1 - Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? 2 - De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? 3. Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em JESUS CRISTO fomos batizados na sua morte? 4 . De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como CRISTO ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. 5 . Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; 6 . sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado. 7 . Porque aquele que está morto está justificado do pecado. Estudo versículo por versículo: 1 - Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? Se a graça é perdoadora e se toda vez que pecamos somos perdoados, então alguns poderiam dizer: - Somos livres para vivermos e divertirmos como quisermos, fomos libertos do diabo e de qualquer norma! E ainda diriam: Glória a DEUS, por isso!!! Outros diriam, citando a bíblia: - "Tudo posso naquele que me fortalece"! DEUS nos responde através de Paulo: - Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? A resposta vem no versículo seguinte: Romanos - Serie Cultura Biblica - ROMANOS - INTRODUÇÃO E COMENTÁRIO - F. F. Bruce. M.A., D.D. - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, Caixa Postal 21486, São Paulo-SP 04602-970 Livres do pecado (6:1-23). (1) Objeção por hipótese (6:1, 2). "Bem", alguém poderia dizer, "se a graça foi mais abundante do que o pecado, por que não continuarmos pecando para dar à graça divina a oportunidade de se tornar abundante ao máximo?", Esta não é uma objeção inteiramente hipotética pois, de fato, sempre tem havido gente que insiste em que este é o corolário do ensino de Paulo sobre a justificação pela fé. E desafortunadamente, em cada geração, gente que se apresenta como justificada pela fé age de molde a emprestar colorido àquela crítica. A obra "Private Memoris and Conlessions 01 a lustified Sinner (1824), de James Hogg, dá-nos um notável exemplo literário desse antinomismo deliberado. Um notável exemplo histórico pode-se ver no monge russo Rasputin, o gênio mau da família Romanov em seus últimos anos de poder. Rasputin ensinava e exemplificava a doutrina da salvação mediante repetidas experiências de pecado e arrependimento. Sustentava que, como os que pecam mais requerem mais perdão, o pecador que continua a pecar despreocupadamente desfruta, cada vez que se arrepende, maior porção da graça perdoadora do que qualquer pecador comum. Os fichários de muitos curas da "alma" revelariam que este ponto de vista é mais comum do que geralmente se percebe, mesmo quando não é expresso e praticado tão ruidosamente como o fazia Rasputin. Alguns dos convertidos por meio de Paulo deram-lhe muito motivo para preocupação precisamente sobre este ponto. Já era bastante ruim ver os seus oponentes teológicos fazendo falsa representação do seu Evangelho como sendo equivalente a "Pratiquemos males para que venham bens" (3:8). A coisa era pior ainda quando os seus conversos se punham a agir como se o Evangelho lhes desse licença para fazerem o que bem entendessem. A correspondência de Paulo com os coríntios mostra quantos problemas os seus conversos lhe deram quanto a isso. Vê-se claramente que alguns deles imaginavam que as irregularidades sexuais, por exemplo, eram questões de diminuta importância. Dos termos em que se dirige à igreja de Corinto, no sentido de que eliminasse da comunhão o homem que estava vivendo em união incestuosa, vê-se que alguns membros da igreja, longe de expressarem qualquer desaprovação desse escandaloso estado de coisas, achavam-no antes uma bela afirmação de liberdade cristã (1 Co 5). Não admira que outros cristãos sustentassem que o único modo de inculcar os princípios de uma sadia moralidade em gente assim era exigir que guardassem a lei de Moisés - na verdade, impor-lhes a lei como condição de salvação, além e acima da exigência da fé em CRISTO. Mas a experiência pessoal de Paulo lhe tinha ensinado que toda a guarda da lei do mundo não pôde trazer-lhe a segurança do perdão e a paz com DEUS, ao passo que a fé em CRISTO deu-lhe isso de uma vez. Jamais poderia considerar o legalismo como remédio para a libertinagem. Sabia de um meio mais excelente. Quando um homem rendia sua vida ao CRISTO ressurreto e ao poder do Seu ESPÍRITO, seu ser interior passava por uma transformação radical, tomava lugar uma nova criação. Esse homem recebia uma nova natureza que se deleitava em produzir espontaneamente o fruto do ESPÍRITO, aquela graça que só CRISTO manifestava com perfeição. Para muita gente isso parecia impraticavelmente otimista (e assim parece a muitos ainda), mas Paulo confiava no ESPÍRITO de CRISTO presente nos seus conversos e, afinal de contas, sua confiança foi justificada, embora tendo de suportar muitos desapontamentos desanimadores causados por seus filhos espirituais até que finalmente pudesse ver "CRISTO formado" neles (Gl 4:19). Na divisão da Epístola aos Romanos em que acabamos de entrar, vemo-lo expondo extensamente este ensino em réplica ao argumento de que realmente se deve continuar pecando para que a graça de DEUS seja mais abundante. 2 - De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? A resposta é taxativa, não admite retrucação, não admite dúvidas: -De modo nenhum! Não se pode nem pensar nisso, pois seria pecado. Se morremos com CRISTO e em CRISTO na cruz do calvário, pois ali ELE nos substituiu, como poderia um defunto pecar? Defunto está morto, não mente, não mata, não rouba, não peca, está morto para o mundo visível e humano. O significado do batismo (6:3-14). "Quem quer que possa argumentar deste jeito", diz Paulo, "mostra que não começou a compreender o Evangelho. A vida no pecado não pode coexistir com a morte para o pecado." Mas que se quer dizer por esta "morte para o pecado"? -- Ouçam", diz ele; "vocês não se lembram do que aconteceu quando foram batizados?" Desta e doutras referências ao batismo nos escritos de Paulo, é certo que ele não considerava o batismo como um "extra optativo" na vida cristã, e que não teria pensado no fenômeno de um "crente não batizado". Podemos concordar ou não com Paulo, mas devemos ser justos para com ele, deixando-o defender e ensinar suas próprias crenças, e não torcê-las para fazê-las amoldar-se àquilo que nós preferimos que ele tivesse dito. (Isto se aplica a muitos outros assuntos, além da doutrina batismal de Paulo). Nos tempos apostólicos é claro que o batismo seguia-se imediatamente à confissão de fé em CRISTO. Os repetidos relatos de batismos em Atos dão-nos abundante prova disto. O incidente dos doze discípulos de Éfeso (At 19:1-7) é exceção que confirma a regra. Na verdade a fé em CRISTO e o batismo eram experiências não muito distintas entre si como partes de um todo, uno. No batismo, a fé em CRISTO era elemento essencial pois, sem ela a aplicação de água, acompanhada pelas palavras adequadas não seria batismo. Mas, que sucedia quando os crentes recebiam o batismo? Isto, diz Paulo: Sua vida anterior acabou-se; teve começo nova vida. Foram de fato "enterrados" com CRISTO quando imergiram na água batismal, como sinal de que morreram no que concerne à sua vida antiga; ressuscitaram com CRISTO quando saíram da água, como sinal de que receberam nova vida, que era nada menos do que a participação na vida da ressurreição de CRISTO. "Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?" Mas como podiam, se a vida que agora viviam, mesmo enquanto ainda num corpo mortal, era a vida que passaram a ter pela união com o CRISTO redivivo? A própria idéia era uma contradição em termos. Entretanto, como funciona na prática? "Submetam-se a DEUS", é o que Paulo diz; "apresentem a Ele os seus corpos como instrumentos para a execução da Sua vontade. Antes vocês eram escravos do pecado, mas suas velhas relações com o pecado foram rompidas --- e rompidas irrevogavelmente, pela morte. Que morte? Sua morte? Sua morte com CRISTO. Agora que estão unidos a Ele pela fé, a morte dele passou a ser de vocês; o seu "velho ego" foi "crucificado" na cruz de CRISTO. Como vocês, CRISTO tinha que ver com o pecado. Tinha que ver com o pecado como Aquele que devia levá-lo sobre Si; vocês tinham que ver com o pecado como pecadores. Como portador dos pecados do Seu povo, CRISTO morreu, mas agora Ele vive a vida da Sua ressurreição. Já não leva os pecados do Seu povo. Havendo morrido uma vez pelos pecados do Seu povo, ressuscitou dos mortos, e agora a morte não o pode tocar mais. Se vocês se considerarem como tendo morrido com Ele em sua morte, e tendo ressuscitado com Ele em Sua ressurreição para uma nova vida, o pecado não mais terá domínio sobre vocês. “Vocês vivem agora sob o regime da graça, e a graça não estimula o pecado, como o faz a lei. A graça os liberta do pecado e os capacita a triunfar sobre ele. Como, então, podem pensar em continuar pecando, justamente porque vivem sob o regime da graça e não da lei? Quem quer que fale desse modo não tem nem a mais remota suspeita de qual é o significado da graça divina." 3. Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em JESUS CRISTO fomos batizados na sua morte? A pergunta vem para confirmar a resposta dada acima: Vocês, crentes, não sabem que fomos sepultados (batizados) em JESUS CRISTO, em sua morte? A palavra batismos significa aqui, sepultamento. Batizados em CRISTO JESUS. Ver Gálatas 3:27: "Todos quantos fostes batizados em CRISTO, de CRISTO vos revestistes" (ou "vestistes", A V) - i. e., fostes incorporados nele, vos tornastes membros do Seu corpo (ver 1 Co 12:13), e assim, por vossa união com Ele pela fé, compartilhastes daquelas experiências que historicamente Lhe pertenciam, Sua crucificação e sepultamento, Sua ressurreição e exaltação. Mais luz sobre a doutrina paulina do batismo é lançada por 1Corintios 10:2, onde se diz que os israelitas, que saíam do Egito, foram "todos batizados, assim na nuvem, como no mar, com respeito a Moisés". Portanto, o batismo sela o êxodo do crente, sua libertação da escravidão do pecado. 4 . De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como CRISTO ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. CRISTO ressuscitou para a vida eterna e foi morar no céu num corpo glorificado, nós ao aceitarmos a CRISTO como Senhor e Salvador, morremos com ELE na cruz e ressuscitamos com ELE, porém ainda não estamos num corpo glorificado, mas recebemos a vida eterna, se permanecermos firmes em nossa fé; a glorificação vem no dia do arrebatamento e a ida para morarmos com o pai eternamente na Nova Jerusalém. Sepultado com ele na morte pelo batismo. Ver Colossenses 2:12: "sepultados juntamente com ele no batismo". O sepultamento sela a morte; assim o batismo do cristão é um sepultamento simbólico em que a velha ordem da vida chega ao fim, para ser substituída pela nova ordem da vida em CRISTO. CRISTO foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai. "Glória" aqui é mais especialmente o poder glorioso de DEUS - "a eficácia da força do seu poder; o qual exerceu ele em CRISTO, ressuscitando-o dentre os mortos" (Ef 1:19s.; ver CI 2:12). 5 . Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; 6 . sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado. Foi crucificado com ele o nosso velho homem. "O homem que outrora éramos foi crucificado com CRISTO" (NEB). Esta "crucifixão" não é uma experiência do presente, mas um acontecimento passado, expresso pelo tempo verbal aoristo, em grego. Os que estão unidos pela fé a CRISTO são considerados como tendo sido crucificados com Ele quando foi crucificado. Ver Gálatas 2:19, 20: "Estou crucificado (tempo perfeito em grego) com CRISTO; logo, já não sou eu quem Vive, ma CRISTO vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de DEUS, que me amou e a si mesmo se entregou por mim." Semelhantemente, em Gálatas 6:14 Paulo fala da "cruz de nosso Senhor JESUS CRISTO, pela qual o mundo está crucificado (verbo no perfeito) para mim, e eu para o mundo". Nestas duas passagens de Gálatas o tempo perfeito indica um estado presente produzido pelo acontecimento passado de 6:6. Além disso, em Gálatas 6:14 há provavelmente um olhar de relance num sentido alternativo do verbo "crucificar" (stauroõ), a saber, "cercar", "isolar". Deste modo, as palavras de Paulo podem também implicar em: “essa cruz constitui permanente barreira entre o mundo e mim e entre mim e o mundo”. Quanto ao "velho homem”, ver Colossenses 3:9 e Efésios 4:22 citados na p.39. Ele pertenceu ao "mundo perverso" do qual a morte de CRISTO livra o Seu povo (GI 1:4, RS-V). Para que o corpo do pecado seja destruído. "Para a destruição do ser pessoal pecaminoso" (NEB), i.e., para que a "carne", a natureza não regenerada com sua tendência para rebaixar-se, o "velho Adão", em que o pecado achava cúmplice fácil, ficasse inoperante. Este "corpo do pecado" é mais que uma questão individual; é, antes, aquela velha solidariedade no pecado e na morte de que todos participam "em Adão", mas que foi desfeita pela morte de CRISTO, visando à criação da nova solidariedade na justiça e na vida, da qual todos os crentes se tornam partícipes "em CRISTO". Não é o corpo humano, no sentido comum, que deve ser destruído ou posto fora de ação. O batismo não produz este efeito. Com a frase "corpo do pecado", compare-se "corpo desta morte" em 7:24 e "carne pecaminosa" em 8:3. 7 . Porque aquele que está morto está justificado do pecado. Quem morreu - justificado está do pecado. (AV: "Aquele que está morto, está livre do pecado. " Mas AA oferece tradução literal - tradução que aparece parafraseada em NEB: "Um morto não é mais responsável por seu pecado". A morte paga todos os débitos, de sorte que o homem que morreu com CRISTO vê apagado o seu registro na lousa, e está pronto para começar vida nova com CRISTO, livre do vínculo com o passado. 10. De uma vez para sempre morreu para o pecado. (AV: "morreu para o pecado uma vez".) Com AA, RVmg., RSV e NEB dizem: "de uma vez para sempre". A palavra grega é ephapax, empregada repetidamente em Hebreus para salientar o caráter final do sacrifício de CRISTO. Em Sua morte, tratou do pecado eficaz e concludentemente, obtendo uma vitória "que não requer segundo combate, e não deixa segundo adversário". 11. Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para DEUS em CRISTO JESUS. Em outras palavras, vivam como se já tivessem entrado na vida da ressurreição. Esta "consideração" não é um exercício inútil, mas, sim, moralmente frutífero, porquanto o ESPÍRITO SANTO veio tornar efetivo nos crentes aquilo que CRISTO fez por eles, e capacitá-los a tornar-se na experiência diária — na medida do possível nas atuais condições de mortalidade — o que já são "em CRISTO" e o que virão a ser plenamente na vida resultante da ressurreição. Este é o assunto de 8:1-27. Em CRISTO JESUS. AV diz: "mediante JESUS CRISTO, nosso Senhor". Leia-se, porém, simplesmente "em CRISTO JESUS", como diz A A (a frase adicional "nosso Senhor" deve ter achado meio de chegar aí através de textos mais recentes, sob a influência de 5:21, 6:23). 12. De maneira que obedeçais às suas paixões. AV: "Para que lhe obedeçais nas paixões daquele." Os textos mais bem documentados omitem "lhe ... nas". Ver 13:14. 14. O pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e, sim, da graça. A lei exigia obediência, mas a graça dá poder para obedecer. Daí a graça (sacrifício de CRISTO em nosso lugar) rompe o domínio do pecado, coisa que a lei não era capaz de fazer. Verp.131. (3) Analogia do mercado de escravos (6:15-23). Paulo usa então a analogia do mercado de escravos para ilustrar o ponto que focaliza. Um escravo é obrigado a obedecer a seu amo. Mas há um ponto além do qual este não tem autoridade sobre aquele — e esse ponto é a morte. Quando o escravo está morto, seu amo poderá continuar dando ordens ao cadáver até ficar com a cara azul, mas o cadáver não lhe dará atenção. "Outrora", diz Paulo, "vocês eram escravos do pecado. O pecado era o seu senhor, e vocês eram forçados a fazer todas as coisas ruins que o pecado lhes ordenava; não tinham forças para dizer 'Não'. Mas agora que morreram, quanto à sua relação com o pecado, não precisam mais prestar atenção nas ordens do pecado. "Ou, em outra colocação, o antigo dono do escravo não tem mais autoridade sobre ele, se passou a ser propriedade de outro. Foi o que lhes aconteceu. Vocês se transferiram do serviço que prestavam ao pecado para o serviço a DEUS. Suas atividades agora consistem em fazer o que DEUS quer, nào o que o pecado manda. Há grande diferença entre a espécie de coisas que farão como servos de DEUS e a espécie de coisas que costumavam fazer como servos do pecado. E a diferença entre ambas as espécies de serviço nào é só de natureza; também é grande a diferença entre os fins dessas formas de serviço. O pecado paga salário aos seus servos e o salário é a morte. DEUS nos dá, não salário, mas algo melhor e muito mais generoso: por Sua graça Ele dá a vida eterna como livre dom — a vida eterna que nos pertence por nossa união com CRISTO." Que achamos deste argumento? É uma ficção com pretensa base na lei, uma exortação a que nos impulsionemos uns aos outros para um novo começo, uma louvável resolução de que agiremos melhor no futuro? "Considerem-se mortos com relação ao pecado, mas vivos numa nova relação com DEUS em virtude da sua incorporação em CRISTO", diz o apóstolo (versículo 11). Trata-se apenas de boa disposição da vontade ou de um esforço da imaginação? Não, não é. É algo que comprovou sua realidade na vida de muitos, e estes não têm dificuldade para compreender o que Paulo quer dizer. Pois o DEUS de quem ele fala é o DEUS vivente, e quando os homens e mulheres se apresentam a Ele, para serem usados para o Seu serviço, Ele os aceita como Seus servos e lhes dá poder para fazerem a Sua vontade. O CRISTO de quem Paulo fala é o CRISTO que verdadeiramente morreu e ressuscitou, e que "destrói o poder do pecado cancelado" nas vidas daqueles que põem nele sua confiança. Romanos - Serie Cultura Biblica - ROMANOS - INTRODUÇÃO E COMENTÁRIO - F. F. Bruce. M.A., D.D. - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, Caixa Postal 21486, São Paulo-SP 04602-970 O avivalista inglês, John Wesley e o livro de Romanos. O Avivamento Evangélico do século XVIII teve na figura de John Wesley o seu mais destacado representante. Mas, nem todos sabem que a Carta aos Romanos foi responsável pela profunda renovação espiritual de Wesley. O renovo espiritual que sacudiu a Inglaterra, na verdade, iniciou em 24 de maio de 1738, quando Wesley visitou uma comunidade cristã na rua Aldersgate. Naquela noite, estava sendo lido o Prefácio de Lutero concernente a Epístola aos Romanos. Assim Wesley se expressou em seu diário, às oito horas e quarenta e cinco minutos: "[...] enquanto ele estava descrevendo a mudança que DEUS opera no coração pela fé em CRISTO, senti meu coração aquecer-se estranhamente. Senti que confiava em CRISTO, somente em CRISTO, para a minha salvação. Foi-me dada a certeza de que Ele tinha levado embora os meus pecados, sim, os meus. E me salvado da lei do pecado e da morte". No capítulo 5.12-21, Paulo descreve a libertação do crente a partir da ação salvífica e graciosa de JESUS CRISTO. Na desobediência de Adão, o pecado abundou, mas na obediência de JESUS, a graça superabundou (v.20). CRISTO, pelo seu ato, garante a justificação ao que crê (5.1). No capítulo 6.1-23, entretanto, a salvação graciosa de DEUS é apresentada ao fiel, mas este precisa corresponder à realidade da nova vida em CRISTO. O crente regenerado, cuja graça de DEUS manifestou-se em sua vida, deve rejeitar o pecado e produzir frutos santos (v.22). Dois conceitos distorcidos operavam entre os crentes. O primeiro era que a obediência à lei mosaica justificava o homem diante de DEUS (3.20). Logo', a graça é ineficiente, pois necessita da lei. O segundo é que a graça isenta o indivíduo das obrigações morais (6.1). Por conseguinte, a graça é contraditória, pois liberta o homem para que este peque mais. Estas duas posições torcem a graça de DEUS e, por isso, Paulo as combate. Qual é a principal função da lei em relação ao pecado? O crente pode ser justificado pelas obras da lei (Rm 3.20)? Se a lei não salva, que compromisso temos com ela? O que significa ser salvo pela graça por meio da fé (Ef 2.8-10)? A Bíblia Explicada (McNair, S.E. 4Edição – RJ – C.P.A.D.1983). No versículo 1 o apóstolo considera um possível ensino errado: que a abundância da graça divina pode ser alegada pelos perversos como desculpa para continuarem no pecado! Com vários argumentos, Paulo reprova energicamente semelhante idéia iníqua. No versículo 7 notemos que quem morreu "está Justificado do pecado" (não dos pecados). Ninguém pode argüir um cadáver de ter maus desejos ou um coração depravado. Observações importantes: É melhor entender Pecado como uma árvore herdada de Adão e pecados como os frutos dessa árvore, produzidos por nós mesmos, ao atendermos nossos desejos e ambições. É melhor considerar o período da Graça de DEUS como a partir do batismo de JESUS: Lc 16.16 A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de DEUS, e todo o homem emprega força para entrar nele. JOÃO Cap. 1
17 Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. QUEM É A GRAÇA - JESUS --- QUEM É A VERDADE? JESUS. ******************************************************************************** *** O homem é salvo mediante a graça de DEUS, sem as obras da lei (Rm 3.24; 4.16; 5.2,15,18; Gl 2.16,21; 3.2). *** A graça não autoriza o crente a pecar, para que seja manifestada com mais profusão. Pelo contrário, liberta o homem do poder do pecado (Rm 5.20,6.1,2,11-15). I. COMPREENDENDO A GRAÇA
II. A CONTESTAÇÃO DA DOUTRINA DA GRAÇA
Havia duas correntes antibíblicas no período apostólico que procuravam contestar a doutrina da graça: o legalismo e o antinomismo.
III. OS RELACIONAMENTOS DA GRAÇA
1. Graça e justificação (Rm 3.24; 5.18). A graça de DEUS garante gratuitamente a justificação em CRISTO JESUS. Através da morte expiatória de CRISTO, a graça manifestou-se aos homens, garantindo-lhes a justificação e a vida eterna.
2. Graça e redenção (Tt 2.11,14; Rm 3.24; Ef 1.7). Segundo as Escrituras: "A graça de DEUS se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens". CRISTO trouxe-nos completa redenção (1 Co 1.30): comprou a todos com o seu sangue (Ap 5.9; Cl 1.14); redimiu-nos da maldição da lei e de nossos pecados (Gn 13.13; Ef 1.7; Cl 1.14); e, por meio do ESPÍRITO, selou-nos para o dia da redenção (Ef 4.30; Rm 8.23), segundo as riquezas da graça (Ef 1.7,14).
3. Graça e purificação (Tt 2.11-14b). A graça salvadora não apenas ensina os homens a renunciarem a vil concupiscência, a impiedade e as mazelas morais da sociedade rebelada contra DEUS, mas também capacita o crente a viver sóbria, justa e piamente no presente século. Vejamos o que se deve esperar de alguém cheio da graça de DEUS.
a) Evitar a impiedade. A impiedade é uma categoria de pecado que se opõe à piedade (Jd v.4). Logo, inclui tudo o que a pessoa faz sem considerar a DEUS e as suas leis morais (5110.13; Rm 1.18). O ímpio não reconhece nem admite sua dependência de DEUS (SI 10.3,4). Os pecados de impiedade incluem: a blasfêmia contra DEUS (SI 1O~ 13); a malícia (SI 34.21); a violência (51140.4) e as iniqüidades (Pv 5.22). O cristão deve rejeitar a impiedade (Tt 2.12a), pois os que negligenciam a piedade serão condenados (Jd vv. 14,16).
b) Evitar as paixões mundanas. Ser ímpio constitui não apenas uma maneira de pensar, mas um estilo de vida específico (Jd vv. 15,16). Os ímpios são materialistas e sensuais (2 Pe 2.12-14) e buscam as coisas que conduzem aos apetites carnais (Rm 1.18). Em lugar do Reino e da justiça de DEUS, procuram tudo o que satisfaça seus desejos pecaminosos desregrados (Tt 2.12b; Ef 2.3; 1 Pe 4.2; Subsidio teológlco 1102.15-17).
c) Viver vida sensata. A palavra "A graça liberta-nos sensato, no original (sophroneo), Em Romanos 6, Paulo quer dizer "de mente sã", "mente sóbria” ou "temperante". Este termo se refere à prudência e ao autocontrole proveniente de uma reflexão criteriosa. O temperante é alguém que não se deixa dominar pela ansiedade; é alguém que pondera seus atos e suas respectivas conseqüências de acordo com a Palavra de DEUS (1 Tm 3.2; Gl 5.22; Tt 2.8-12; 2 Pe 2.3-8; At 24.25).
d) Viver justa e piedosamente. A graça de DEUS possibilita ao crente uma vida justa e piedosa diante de DEUS e dos homens. O termo "piedoso" refere-se ao cristão que é reverente a DEUS e que pratica o bem em todos os seus relacionamentos (2 Pe 3.11; 2 Tm 3.12; Tt 2.12; At 10.2,7; 2 Pe 2.9). Uma pessoa piedosa tem como centro a vontade de DEUS em todos os seus caminhos (Pv 3.5,6; 1 Co 10.31).
Nesta lição, aprendemos que a graça de DEUS é imensurável. Ela inspira e cultiva. Santifica e transforma. Tudo isso vai muito além do que a lei confere, tornando a salvação da alma um empreendimento divino, embora, mediante a fé, seja necessário uma resposta positiva do homem (Ef 2.8-10).
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
A graça liberta-nos. Em Romanos 6, Paulo faz-nos a pergunta crucial: “Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele? (v.2).
Como podemos nós, que temos sido justificados, não viver justamente?
Como podemos nós, que temos sido amados, não amar também?
Como podemos nós, que temos sido abençoados, não abençoar?
Como podemos nós, a quem se oferece a graça, não viver graciosamente?
Paulo parece chocado com tal possibilidade!
Como poderia a graça resultar em qualquer coisa que não um viver gracioso? 'Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma!' (vv.l,2a).
O termo para esta filosofia é antinomianismo: anti significa 'contra', e nomi, 'lei moral'. Os promotores da idéia vêem a graça mais como uma razão para se fazer o mal, do que para fazer o bem.
A graça concede-Ihes um brevê para o mal. Quanto piores forem os meus atos, melhor DEUS aparecerá para me perdoar. Esta não é a primeira referência de Paulo sobre o assunto. Lembra de Rm 3.7? “Mas, se pela minha mentira abundou mais a verdade de DEUS para glória sua, por que sou eu ainda julgado também como pecador?
Que desculpa! Ninguém respeitaria um mendigo: “Estou dando ao governo a oportunidade de demonstrar sua benevolência”. Zombaríamos de tal hipocrisia. Não a toleraríamos, e não a comentaríamos, e não a cometeríamos. (Lucado, Max. Nas garras da graça. RJ CPAD, 1999, p. 111).
FÉ E GRAÇA
Rm 5.21 “Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela
justiça para a vida eterna, por JESUS CRISTO, nosso Senhor.”
A salvação é um dom da graça de DEUS, mas somente podemos recebê-la em resposta à fé, do lado humano. Para entender corretamente o processo da salvação, precisamos entender essas duas palavras: Fé e Graça
FÉ SALVÍFICA. A fé em JESUS CRISTO é a única condição prévia que DEUS requer do homem para a salvação. A fé não é somente uma confissão a respeito de CRISTO, mas também uma ação dinâmica, que brota do coração do crente que quer seguir a CRISTO como Senhor e Salvador (cf. Mt
4.19; 16.24; Lc 9.23-25; Jo 10.4, 27; 12.26; Ap 14.4).
(1) O conceito de fé no NT abrange quatro elementos principais: (a) Fé significa crer e confiar firmemente no CRISTO crucificado e ressurreto como nosso Senhor e Salvador pessoal (ver Rm 1.17). Importa em crer de todo coração (At 8.37; Rm 6.17; Ef 6.6; Hb 10.22), ou seja: entregar a nossa vontade e a totalidade do nosso ser a JESUS CRISTO tal como Ele é revelado no NT.
(b) Fé inclui arrependimento, i.e., desviar-se do pecado com verdadeira tristeza (At 17.30; 2Co 7.10) e voltar-se para DEUS através de CRISTO. Fé salvífica é sempre fé mais arrependimento (At 2.37,38; ver Mt 3.2).
(c) A fé inclui obediência a JESUS CRISTO e à sua Palavra, como maneira de viver inspirada por nossa fé, por nossa gratidão a DEUS e pela obra regeneradora do ESPÍRITO SANTO em nós (Jo 3.3-6; 14.15, 21-24; Hb 5.8,9). É a “obediência que provém da fé” (Rm 1.5). Logo, fé e obediência são inseparáveis (cf. Rm 16.26). A fé salvífica sem uma busca dedicada da santificação é ilegítima e impossível.
(d) A fé inclui sincera dedicação pessoal e fidelidade a JESUS CRISTO, que se expressam na confiança, amor, gratidão e lealdade para com Ele. A fé, no seu sentido mais elevado, não se diferencia muito do amor. É uma atividade pessoal de sacrifício e de abnegação para com CRISTO (cf. Mt 22.37; Jo 21.15-17; At 8.37; Rm 6.17; Gl 2.20; Ef 6.6; 1Pe 1.8).
(2) A fé em JESUS como nosso Senhor e Salvador é tanto um ato de um único momento, como uma atitude contínua para a vida inteira, que precisa crescer e se fortalecer (ver Jo 1.12). Porque temos fé numa Pessoa real e única que morreu por nós (Rm 4.25; 8.32; 1Ts 5.9,10), nossa fé deve crescer (Rm 4.20; 2Ts 1.3; 1Pe 1.3-9). A confiança e a obediência transformam-se em fidelidade e devoção (Rm 14.8; 2Co 5.15); nossa fidelidade e devoção transformam-se numa intensa dedicação pessoal e amorosa ao Senhor JESUS CRISTO (Fp 1.21; 3.8-10; ver Jo 15.4; Gl 2.20).
GRAÇA. No AT DEUS revelou-se como o DEUS da graça e misericórdia, demonstrando amor para com o seu povo, não porque este merecesse, mas por causa da fidelidade de DEUS à sua promessa feita a Abraão, Isaque e Jacó (ver Êx 6.9). Os escritores bíblicos dão prosseguimento ao tema da graça como sendo a presença e o amor de DEUS em CRISTO JESUS, transmitidos aos crentes pelo ESPÍRITO SANTO, e que lhes outorga misericórdia, perdão, querer e poder para fazer a vontade de DEUS (Jo 3.16; 1Co 15.10; Fp 2.13; 1Tm 1.15,16). Toda atividade da vida cristã, desde o seu início até o fim, depende desta graça divina.
(1) DEUS concede uma medida da sua graça como dádiva aos incrédulos (1Co 1.4; 15.10), a fim de poderem crer no Senhor JESUS CRISTO (Ef 2.8,9; Tt 2.11; 3.4).
(2) DEUS concede graça ao crente para que seja “liberto do pecado” (Rm 6.20, 22), para que nele opere “tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.13; cf. Tt 2.11,12; ver Mt 7.21), para orar (Zc 12.10), para crescer em CRISTO (2Pe 3.18) e para testemunhar de CRISTO (At 4.33; 11.23).
(3) Devemos diligentemente desejar e buscar a graça de DEUS (Hb 4.16). Alguns dos meios pelos quais o crente recebe a graça de DEUS são: estudar as Escrituras Sagradas e obedecer aos seus preceitos (Jo 15.1-11; 20.31; 2Tm 3.15), ouvir a proclamação do evangelho (Lc 24.47; At 1.8; Rm 1.16; 1Co 1.17,18), orar (Hb 4.16; Jd v. 20), jejuar (cf. Mt 4.2; 6.16), adorar a CRISTO (Cl 3.16); estar continuamente cheio do ESPÍRITO SANTO (cf. Ef 5.18) e participar da Ceia do Senhor (cf. At 2.42; ver Ef 2.9).
(4) A graça de DEUS pode ser resistida (Hb 12.15), recebida em vão (2Co 6.1), apagada (1Ts 5.19), anulada (Gl 2.21) e abandonada pelo crente (Gl 5.4). Comentários de Editora Vida Nova e Mundo Cristão - Livro Romanos, Introdução e Comentários Autor F.F.Bruce - Série Cultura Bíblica Lição 10 - A JUSTIÇA E A GRAÇA DE DEUS - A Parábola dos Trabalhadores na Vinha (http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-parabola-ajusticaeagracadedeus-aparaboladostrabalhadoresnavinha.htm) TEXTO ÁUREO: “Assim, os derradeiros serão primeiros, e os primeiros, derradeiros, porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos” (Mt 20.16). VERDADE PRÁTICA: A concessão das bênçãos divinas não é motivada por nossos méritos, mas pela graça do Senhor da Seara. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: MATEUS 20.1-10 1 Porque o Reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha.
2 E, ajustando com os trabalhadores a um 21dinheiro por dia, mandou-os para a sua vinha.
3 E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam ociosos na praça.
4 E disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram.
5 Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona, fez o mesmo.
6 E, saindo perto da hora undécima, encontrou outros que estavam ociosos e perguntou-lhes: Por que estais ociosos todo o dia?
7 Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz-lhes ele: Ide vós também para a vinha e recebereis o que for justo.
8 E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o salário, começando pelos
derradeiros até aos primeiros.
9 E, chegando os que tinham ido perto da hora undécima, receberam um dinheiro cada um;
10 vindo, porém, os primeiros, cuidaram que haviam de receber mais; mas, do mesmo modo, receberam um dinheiro cada um.
LEITURA DIÁRIA: Segunda – 1 Co 3.6-8 Cada um receberá o galardão segundo o seu trabalho 6 Eu plantei, Apolo regou; mas DEUS deu o crescimento. 7 Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas DEUS, que dá o crescimento. 8 Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho. Salmos 62.12 A ti também, Senhor, pertence a misericórdia; pois retribuirás a cada um segundo a sua obra.
Romanos 2.6 o qual recompensará cada um segundo as suas obras,
Gálatas 6.4 Mas prove cada um a sua própria obra e terá glória só em si mesmo e não noutro. 5 Porque cada qual levará a sua própria carga.
Apocalipse 2.23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda as mentes e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras.
Terça – Lc 16.1-13 O Senhor requer fidelidade de seus mordomos A parábola do mordomo infiel
1 E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens. 2 E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isso que ouço de ti? Presta contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo. 3 E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar não posso; de mendigar tenho vergonha. 4 Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em suas casas. 5 E, chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor? 6 E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua conta e, assentando-te já, escreve cinqüenta. 7 Disse depois a outro: E tu quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de trigo. E disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta. 8 E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz. 9 E eu vos digo: granjeai amigos com as riquezas da injustiça, para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos. 10 Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo também é injusto no muito. 11 Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras? 12 E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso? 13 Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer a um e amar ao outro ou se há de chegar a um e desprezar ao outro. Não podeis servir a DEUS e a Mamom.16.8 LOUVOU... O INJUSTO MORDOMO. CRISTO usa esta ilustração para ensinar que os incrédulos têm muito interesse nas coisas materiais, para promover seus próprios interesses e bem-estar. Por outro lado, os crentes freqüentemente não têm suficiente mentalidade celestial para usar seus bens terrenos para promover seus interesses espirituais e celestiais.
16.9 AS RIQUEZAS DA INJUSTIÇA. A injustiça, a cobiça e o poder estão comumente envolvidos na acumulação e emprego das riquezas deste mundo. Devemos empregar nossos bens e dinheiro de modo a promover os interesses de DEUS e a salvação do próximo
16.11 SE... NÃO FOSTES FIÉIS. Quem não é digno de confiança na aquisição e emprego de bens terrestres, tampouco o será com as coisas espirituais. Por isso, os crentes e, especialmente, os líderes da igreja, devem estar libertos do amor ao dinheiro (1 Tm 3.1-3).
16.13 NÃO PODEIS SERVIR A DEUS E A MAMOM. As riquezas do mundo tornam muito difícil a pessoa ter DEUS como centro da sua vida. Quarta – 1 Co 4.1-5 Despenseiros dos mistérios de DEUS 1 QUE os homens nos considerem como ministros de CRISTO, e despenseiros dos mistérios de DEUS. 2 Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel. 3 Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo. 4 Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor. 5 Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de DEUS o louvor.Devemos ser conhecidos como ministros de CRISTO, Conhecedores do evangelho e para que isto aconteça devemos nos comportar como tal, esperando em DEUS bênçãos espirituais que certamente receberão todos os que Lhe são fiéis.. Quinta – Is 5.1-7 CRISTO, o Amado da vinha 1 Agora, cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua avinha. O meu amado tem uma vinha em um outeiro fértil. 2 E a cercou, e a limpou das pedras, e a plantou de excelentes vides; e edificou no meio dela uma torre e também construiu nela um lagar; e esperava que desse uvas boas, mas deu uvas bravas. 3 Agora, pois, ó moradores de Jerusalém e homens de Judá, julgai, vos peço, entre mim e a minha vinha. 4 Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas? 5 Agora, pois, vos farei saber o que eu hei de fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, para que sirva de pasto; derribarei a sua parede, para que seja pisada; 6 e a tornarei em deserto; não será podada, nem cavada; mas crescerão nela sarças e espinheiros; e às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre ela. 7 Porque a vinha do SENHOR dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias; e esperou que exercessem juízo, e eis aqui 9opressão; justiça, e eis aqui clamor.5.1-7 UMA VINHA. Esta parábola da vinha demonstra que DEUS fez todo possível para fazer de Judá uma nação santa e frutífera. Somente depois que os juDEUS recusaram ser o que DEUS queria que eles fossem é que Ele destruiu a sua vinha (comparar a parábola dos maus lavradores, narrada por JESUS em Mt 21.33-44). Esta parábola de Isaías prenuncia, historicamente, a destruição de Jerusalém e do Reino de Judá em 586 a.C.
Sexta – 1 Co 3.12-15 A qualidade dos serviços prestados 12 E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,13 a obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.14 Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, nesse receberá galardão.15 Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.3.15 SOFRERÁ DETRIMENTO. A Bíblia assevera que todos os redimidos estão isentos do juízo divino para condenação (Jo 5.24; Rm 8.1; Hb 10.14-17). Há, porém, um juízo futuro para os crentes (1 Jo 4.17; Hb 10.30b), concernente ao grau de sua fidelidade a DEUS e a graça que receberam durante esta vida na terra (v. 10; 4.2-5; 2 Co 5.10). Nesse juízo, há a possibilidade do crente, embora salvo, sofrer uma grande perda (gr. zemioo, que significa "sofrer perda ou dano"). O crente negligente corre o perigo de sofrer perda, a saber: (1) sentimento de vergonha na vinda de CRISTO (2 Tm 2.15; 1 Jo 2.28); (2) perda do trabalho que fez para DEUS na sua vida (vv. 12-15); (3) perda de glória e de honra diante de DEUS (Rm 2.7); (4) perda de oportunidade de servir e de autoridade no céu (Mt 25.14-30); (5) posição inferior no céu (Mt 5.19; 19.30); (6) perda de galardão (vv. 14,15); e (7) retribuição por injustiça cometida contra o próximo (Cl 3.24,25).
Esses textos bíblicos devem gravar em nossa mente a necessidade de uma dedicação total, inclusive fidelidade e abnegação no serviço de nosso Senhor (cf. Rm 12.1,2; Fp 2.12; 4.3)
3.15 TODAVIA COMO PELO FOGO. A alusão ao "fogo", provavelmente, significa "salvo por um triz". Como alguém que está numa casa incendiada e escapa através do fogo, só com a vida. Ver essa figura em Jd v.23. DEUS avaliará a qualidade da vida, da influência, do ensino e do trabalho na igreja, de cada pessoa e, especialmente, de cada obreiro. Se sua obra for julgada indigna, ele perderá o seu galardão, mas, pessoalmente será salvo. Note que esse trecho não ensina a doutrina do purgatório; refere-se a um julgamento de obras, e não à purificação da pessoa quanto aos seus pecados. Sábado – Ap 11.18 O Senhor dará recompensa a todos os seus trabalhadores 18 E iraram-se as nações, te veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra. Dt 7.9 Saberás, pois, que o SENHOR, teu DEUS, é DEUS, o DEUS fiel, que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos; 10 e dá o pago em sua face a qualquer dos que o aborrecem, fazendo-o perecer; não será remisso para quem o aborrece; em sua face lho pagará.
OBJETIVOS: Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a: 1- Descrever as figuras centrais da parábola. 2- Explicar o principal ensino desta parábola. 3- Valorizar a graça e a justiça divina. PONTO DE CONTATO: Professor, esta lição evoca uma reflexão sobre nossa postura e caráter no Reino. A mensagem de JESUS aos líderes juDEUS é clara e taxativa: na ética do Reino quem deseja ser o primeiro deve ser o servo de todos. Portanto, ter elevado conceito de si mesmo, a custa do desprezo das demais pessoas, é atitude reprovável no Reino dos Céus. DEUS espera que o sirvamos por amor, ausentes de inveja e sem visar prêmios ou posições privilegiadas. Pense nisso! COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO A Parábola dos Trabalhadores na Vinha apresenta uma das mais extraordinárias lições concernentes ao caráter de DEUS. Nesta analogia, o Senhor é comparado a um pai de família que sai de madrugada a fim de recrutar trabalhadores para sua vinha. Estas figuras, “pai de família” e “proprietário de uma vinha”, apresentam-no como Soberano. Todavia, este conceito é complementado pela demonstração de sua justiça e misericórdia. Estes atributos manifestam-se no relacionamento entre DEUS e os homens. Podem ser observados não somente no convite a todos os que estavam ociosos nas praças em diversos horários, mas também no final do expediente, no momento em que DEUS concede o mesmo salário tanto aos primeiros quanto aos últimos trabalhadores. JESUS ensina que a justiça divina não é conforme a capacidade e mérito pessoal (Mt 20.10), mas segundo a sua misericórdia e graça. O maior ensino da parábola consiste em nos orientar quanto aos mercenários, ou seja, quanto aos que trabalham pelo prêmio e principalmente pelos que trabalham pelo prêmio material. Os primeiros trabalhadores trabalharam pelo prêmio (salário) combinado antes; já os seguintes trabalharam esperando receber a graça e a misericórdia do dono da vinha, estavam ociosos na praça, não ganhariam mais nada naquele dia, havia passado a hora e não haviam sido contratados, porém um dono de vinha os contratou mesmo assim, agora o que recebessem era lucro; nunca esperavam receber tanto!!!!!! Lc 638 Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo. Jo 6.13 Recolheram-nos, pois, e encheram doze alcofas de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido. DEUS SEMPRE DÁ COM SOBRA!!!! GLÓRIA A DEUS!!!!! TRABALHADORES PARA A SUA VINHA. A parábola dos trabalhadores na vinha ensina que a entrada no reino de DEUS trata-se de privilégio e não de mérito. Aqui, CRISTO adverte contra três atitudes erradas: (1) Não se considerar superior, por ter um emprego ou cargo de sucesso; (2) Não deixar de compartilhar do anseio de DEUS em oferecer a sua graça a todos; e (3) Evitar o espírito de inveja para com as bênçãos espirituais dos outros.
Nesta parábola, JESUS compara o Reino dos céus a um pai de família que, possuindo uma vinha, saiu certo dia a recrutar trabalhadores. Naquele dia, convocou, desde a hora terceira, diversos obreiros. No versículo 16, o Senhor repete um princípio citado em Mateus 19.30: “Os derradeiros serão primeiros, e os primeiros, derradeiros, porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos”. Ensina esse preceito que DEUS não faz diferença quanto ao tempo de trabalho, e sim quanto à disposição para ouvir o seu chamado e executar a tarefa no devido tempo. I. DEUS, O VINHATEIRO (MT 20.1) "Porque o Reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha". - A primeira coisa a chamar-nos a atenção na parábola é o "Reino dos céus " que para nós sempre é uma referência direta ao nosso porvir,ou seja, neste caso, nossa estada no Tribunal de CRISTO, logo após o arrebatamento da Igreja. A segunda coisa a nos chamar a atenção é "um homem, pai de família" que imediatamente nos eleva ao Pai celestial, que tem uma grande família na Terra, composta de todos os salvos, salvos porque este DEUS se fez homem a fim de nos salvar. (Inclui-se aqui os Judeus antes e depois da grande tribulação) A terceira coisa a nos chamar a atenção é "de madrugada" que quer dizer que este dono não é preguiçoso e nem despreocupado com sua propriedade, além disto saiu cedo para contratar trabalhadores para poder lhes pagar por todo o dia de trabalho. A quarta coisa a nos chamar a atenção é "assalariar trabalhadores" que quer dizer que este proprietário não aceitava trabalhadores que trabalhassem de graça, porém a todos pagava justamente, desde que fossem trabalhadores e lhes pagava justamente. A quarta coisa a nos chamar a atenção é "para a sua vinha" que quer dizer que a vinha não tinha nenhum outro dono, porém só um e um dono cuidadoso e um dono que não mandava ninguém para escolher seus trabalhadores, porém Ele mesmo os buscava e contratava, o que nos lembra do que JESUS disse: "Não fostes vós que me escolhestes, porém eu vos escolhi a vós..." 1. Demonstração da graça e do senhorio do Vinhateiro. O Vinhateiro tinha todo o direito e todo o poder para escolher os trabalhadores, combinar o salário deles e pagar a cada um como queria, desde que ninguém recebesse menos do que o combinado, pois este pai de família é justo. DEUS nos escolheu, nos chamou, nos designou para trabalharmos em sua obra e nos dará a recompensa segundo sua graça e misericórdia, pois para nós trabalharmos para Ele é uma dádiva e uma grande honra, então não há merecimento, mas agradecimento; nós é que deveríamos pagar para trabalhar para Ele. " E, ajustando com os trabalhadores a um dinheiro por dia, mandou-os para a sua vinha" Acertado o valor, agora é trabalhar. O judeus receberam suas promessas e deveriam trabalhar na divulgação do Messias (representam o filho mais velho da parábola dos dois filhos - deveriam ser os primeiros a serem pagos na parábola dos trabalhadores), porém não quiseram e ainda ficaram enciumados dos gentios receberem a graça (representam o filho mais novo da parábola dos dois filhos - foram os primeiros a serem pagos na parábola dos trabalhadores) - A figura de DEUS como o dono da vinha para os judeus e os povos que conviviam com eles era de longa data conhecido. Tanto o profeta Isaías como o profeta Jeremias já haviam revelado isto através de seus escritos. Is 5.7 Pois a vinha do Senhor dos exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias; e esperou que exercessem juízo, mas eis aqui derramamento de sangue; justiça, e eis aqui clamor. Jr 2.21 Todavia eu mesmo te plantei como vide excelente, uma semente inteiramente fiel; como, pois, te tornaste para mim uma planta degenerada, de vida estranha? 2. Distribuição do trabalho na vinha (vv.3-6). 2 E, ajustando com os trabalhadores a um dinheiro (Um Denário) por dia, mandou-os para a sua vinha. 3 E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam ociosos na praça. 4 E disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram. 5 Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona, fez o mesmo. 6 E, saindo perto da hora undécima, encontrou outros que estavam ociosos e perguntou-lhes: Por que estais ociosos todo o dia? 7 Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz-lhes ele: Ide vós também para a vinha e recebereis o que for justo. 8 E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o salário, começando pelos derradeiros até aos primeiros. 9 E, chegando os que tinham ido perto da hora undécima, receberam um dinheiro cada um; Lições práticas sobre o crente como servo: a) O crente como filho de DEUS, só há de um tipo: filho. DEUS não tem afilhados, prediletos, favoritos. Já o crente como servo de DEUS, há mais de um tipo, como acabamos de ver. Que tipo de servo somos nós? Que tipo de servo é você? b) Em Lucas 17.10 JESUS nos instruiu que após fazermos tudo o que nos for ordenado como servos, devemos considerar-nos como "servos inúteis" (diakonos, no original). Isto é, servos sem quaisquer méritos em si mesmos. Noutras palavras: DEUS nunca será nosso devedor. Nós é que devemos tudo a DEUS. O termo inútil aqui, corresponde a desprovido de mérito adquirido. Nós devemos tanto a DEUS, que na execução do Seu trabalho, seja ele qual for, nunca iremos além do nosso dever; nunca atingiremos a área do mérito, da "honra ao mérito", pois para servirmos a DEUS, é dEle mesmo que nos vem a graça, a capacidade, os dons e os recursos. Onde nossos méritos? Mesmo nós fazendo nosso melhor para DEUS, estaremos sempre em falta com Ele. c) O crente não será julgado diante de DEUS como filho (quanto à salvação), mas será julgado como servo (quanto a serviço, obras). O crente como filho deve julgar-se a si mesmo, através da Palavra (1 Co 11.31,32). Nesse julgamento teremos a prestação de contas do nosso tempo, da nossa liberdade cristã, da nossa responsabilidade, dos nossos talentos recebidos de DEUS. Quase todo crente pensa que no dia do julgamento da Igreja haverá somente galardões por JESUS aos seus, mas não é bem isso que a Bíblia revela, se examinarmos o assunto com mais cuidado. d) Tu e eu fomos graciosamente resgatados da miserável servidão do pecado, por preço incalculável (o do sangue precioso de JESUS, 1 Pe 1.18,19). Somos para sempre devedores a DEUS. Devemos, pois, antes de tudo render-nos voluntária e plenamente a Ele como nosso eterno Redentor. É na nossa plena submissão a DEUS como Seus servos que desfrutamos da verdadeira liberdade espiritual (Ef 6.6). e) A nossa elevada posição de servos de DEUS será eterna na glória celestial; enquanto aqui, cargos e posições como pastor, presidente da igreja, gerente, diretor, administrador, professor, dirigente, muda de vez em quando. No céu, conforme Apocalipse 22.3, não seremos conhecidos como, por exemplo, diáconos, presbíteros, evangelistas, pastores, escritores, cantores, bispos, etc., mas como "servos". "E nela estará o trono de DEUS e do Cordeiro, e os seus servos o servirão". Lembremo-nos que em Lucas 12.37, na vinda do Senhor, o crente como servo é "doulos",isto é, o servo em relação ao seu Senhor. Pr. Antonio Gilberto ORIENTAÇÃO DIDÁTICA: produza este quadro comparativo numa cartolina para que os alunos visualizem melhor os dados apresentados na parábola. Depois,pergunte-lhes se acham justo os trabalhadores receberem a mesma remuneração. Aguarde as respostas e então fale sobre a graça de DEUS. Esta é concedida de igual forma aos cobradores de impostos (Zaqueu), aos homicidas (Davi), aos perseguidores de cristãos (Paulo), aos ladrões (ladrão da cruz) e aos homens piedosos também (Cornélio). 3. O vinhateiro preocupava-se com o resultado final do trabalho (v.16). O trabalho deveria ser feito de boa vontade e com alegria de servir, pois não é o prêmio ou o salário que importa, mas o servir e ter a oportunidade de trabalhar, enquanto muitos estão ociosos. A parábola deixa claro que a preocupação de JESUS era mostrar que a recompensa não era medida pela duração do trabalho, mas sim, pela diligência, fidelidade e qualidade do trabalho feito (1 Co 4.2; 2 Tm 2.2; Tt 2.10; Pv 28.20; Lc 16.10). Cada um recebeu de acordo com a graça e misericórdia do dono, porém aqueles que receberam e não ficaram satisfeitos foram os primeiros a serem contratados pois receberam exatamente o que combinaram receber, porém ficaram com inveja dos que trabalharam menos e receberam o mesmo valor que eles. Na justiça de DEUS não há lugar para aqueles que disputam posição e honra, todos devem se considerar iguais e misericordiosos uns para com os outros como nos ensina nosso Pai e Senhor, o DEUS todo poderoso. O que temos com a vida dos outros, afinal DEUS dá a cada um segundo sua vontade e a vontade de DEUS é perfeita. II. A VINHA (MT 20.1) A Obra de DEUS na Terra é a vinha, ou seja, a Igreja de CRISTO e seu trabalho em ajuntar as uvas (crentes salvos) para a colheita de DEUS que está chegando (O arrebatamento). 1. A figura da vinha. No Antigo Testamento, Israel é apresentado como o povo eleito de DEUS, sendo comparado à “vinha” (Is 5.7; Jr 12.10), à oliveira” (Rm 11.17) e à figueira (Lc 21.29). O Novo Testamento usa a figura da vinha para ilustrar a Igreja de CRISTO (Jo 15.1-8). Nesta nova dispensação, a Igreja é a nova vinha de DEUS na terra. Vinha, figura da Igreja de CRISTO, na Terra. 2. O trabalho na vinha (Mt 20.1). Não há tempo a perder, as uvas precisam ser colhidas o mais rápido possível, pois aí vem a tempestade da Grande Tribulação, é chegada a última hora, é urgente que os trabalhadores da última hora sejam dispostos e corajosos para aceitem o desafio da colheita, mesmo que já seja a última hora e resta apenas um poucochinho de tempo para o fim do dia, quando a noite se aproxima e não haverá mais tempo para a colheita de DEUS. III. OS TRABALHADORES DA VINHA Todos nós peguemos a luva e colhamos as uvas que estão maduras para a ceifa, deixemos o embaraço das que não estão prontas para a grande colheita, pois o tempo não nos permite pararmos para discutirmos religião, mas só temos agora tempo para colher com o evangelho pregado em nome de JESUS CRISTO e com CRISTO como centro. As dificuldades devem ser vencidas, as mãos calejadas doerão, os pés estarão doendo, mas não há tempo para parar, aí vem o ocaso, o fim do dia se aproxima, corramos com fé a carreira que nos está proposta. O Apóstolo Paulo exortou a Timóteo: “Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir. Esta palavra é fiel e digna de toda a aceitação. Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no DEUS vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis” (1 Tm 4.8-10). Esta escritura indica que os servos de DEUS devem empenhar-se sempre para executar, com zelo, a tarefa que dEle receberam, evidenciando, assim, que realmente o amam. 1 . A ociosidade, uma ameaça para a vinha de DEUS. A ociosidade, no contexto desta parábola, deve ser vista sob dois aspectos. O primeiro envolve os que se achavam ociosos por não haverem sido, ainda, contratados. Eles tinham experiência, porque, tão logo foram convocados pelo pai de família, apresentaram-se ao trabalho. O segundo poderia representar comodismo, preguiça, desqualificação e desinteresse. Infelizmente, a tecnologia tem tomado o lugar das pessoas até mesmo no seio da igreja, destruindo a alegria de se fazer a obra de DEUS. "E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam ociosos na praça". Na certa faltou vinha para eles, pois não queriam trabalhar para algum patrão que não lhes pagaria justamente (O Diabo só quer roubar, matar e destruir - Ele tem sua vinha - seus seguidores do Inferno). veja que estes que estavam ociosos estavam à espera de ouvirem o chamado do Pai de Família, ainda não tinham sido chamados ou ainda não tinham se disposto a trabalhar, mas ao ouvirem a vos do pai de Família o seguiram alegres sem nem se preocuparem com quanto receberiam, mas com o trabalho que arrumaram. Estes são os gentios que não se sentiam chamados por DEUS, não tinham qualquer conhecimento de DEUS, estavam ociosos, mas ouviram a voz de DEUS os chamando, ouviram o evangelho e se prontificaram a seguir a DEUS e trabalharem de toda a boa vontade sem se importarem com o pagamento, mas desejosos de servirem bem, sabendo que DEUS é galardoador daqueles que o buscam e principalmente sabendo que nada merecem. 2. É tempo de trabalhar. A casa ainda estava vazia para a grande festa, os convidados não eram dignos, chamados outros, aceitaram ao convite. Sempre que o pai de Família buscou por trabalhadores, os encontrou, assim não desfaleçamos, ainda há milhões de trabalhadores para se chegarem para a seara do mestre, busquemos-lhes onde quer que se encontrem, o campo é o mundo. A hora é chegada quando ainda não é noite, tornemos a nos despertar para a tão grande tarefa a que fomos chamados, mãos à obra, aí vem o teu salvador, ó Igreja!!!!!!!!!!!!! Durante todo o dia, o pai de família buscou obreiros para cuidar de sua vinha. Na 1ª, 3ª, 6ª e 9ª hora, o vinhateiro encontrou obreiros que iam, apesar do mormaço do dia, cumprindo suas obrigações de acordo com o combinado. Entretanto, foi somente no crepúsculo do dia, antes que o sol se pusesse no horizonte, que o dono da vinha pôde completar o número de trabalhadores de que precisava. Na história da Igreja Cristã, entramos na undécima hora. É o crepúsculo do último trabalho da Igreja na terra, quando se fará a grande colheita para o Reino de DEUS! Todos os que trabalharam na vinha do Senhor, da primeira à nona hora, tornaram possível este momento. Não podemos, portanto, correr o risco de lamentar o tempo perdido e confessar como Israel: “Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos” (Jr 8.20). O apóstolo João previa esse tempo, quando nos exortou: “Filhinhos, é já a última hora” (1 Jo 2.18). IV. A UNDÉCIMA HORA (MT 20.6) Na justiça de DEUS o desejo em servir e a verdadeira motivação no serviço tem maior valor do que o tempo de serviço ou o serviço feito somente no passado. O DEUS que nós servimos é o DEUS de agora, de já, o que você fez já passou, DEUS está interessado no que você está fazendo hoje, por isso um novo-convertido pode receber o mesmo que você que já tem dezenas de anos na obra e está cansado e sem ânimo. Desperta tu que dormes. A justiça divina não é baseada em critérios humanos; os que trabalharam na undécima hora são tratados com igualdade em relação aos que começaram nas primeiras horas do dia. 1. O tempo de trabalho não é relevante no Reino de DEUS (Mt 20.8-12). No mundo tempo de serviço é aumento de salário merecido, no reino de DEUS produtividade é é merecimento de salário. O salário é a vida eterna aos que fielmente e incansavelmente persistem em colher até mesmo na última hora. Há uma verdade imprescindível nesta parábola: cada trabalhador receberá aquilo a que fizer jus. A obra feita não é medida pelo tempo. Quer tenhamos trabalhado no primeiro turno, quer no undécimo, teremos o mesmo salário. Pois este não tem como critério a quantidade, mas a qualidade. É o próprio Senhor quem o diz: “os derradeiros serão primeiros, e os primeiros, derradeiros” (Mt 20.16). O pagamento teria que ser feito dos últimos para os primeiros para que houvesse aprendizado, caso se começasse a pagar os que mais trabalharam em primeiro lugar, iriam embora e não veriam o que receberam os últimos a iniciarem o trabalho. O pagamento de DEUS é baseado no amor e na misericórdia, medindo a disposição e a alegria em servir e não propriamente a quantidade de trabalho executado. Baseado na graça e não na lei. Quem se julga merecedor de um pagamento maior, na verdade não deveria nem receber, pois não entendeu ainda a reino de DEUS, mas somente o reino humano. 2. A idéia básica do ensino de CRISTO. No Reino de DEUS, não há discriminação, nem favoritismo. Os trabalhadores da undécima hora são tão importantes quanto os da primeira. Pois o mérito do serviço, aos olhos de DEUS, não depende da quantidade; depende do espírito com que é feito o trabalho. O pagamento é com certeza entregue ou distribuído por CRISTO, no Tribunal de CRISTO. Mt 19.29 E todo o que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna. 1Co 3.8 Ora, uma só coisa é o que planta e o que rega; e cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho. 1Co 3.14 Se permanecer a obra que alguém sobre ele edificou, esse receberá galardão. 1Co 4.5 Portanto nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não só trará à luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de DEUS o seu louvor. Ef 6.8 Sabendo que cada um, seja escravo, seja livre, receberá do Senhor todo bem que fizer. A salvação é o prêmio maior e não existe salvação maior para um do que para o outro. CONCLUSÃO Não se trabalha na vinha de DEUS visando recompensas ou vantagens. A recompensa não é maior nem menor, porque é direito de todos. Pequenos e grandes, pobres e ricos, todos são tratados de igual modo na vinha do Senhor. O maior ensino da parábola consiste em nos orientar quanto aos mercenários, ou seja, quanto aos que trabalham pelo prêmio e principalmente pelos que trabalham pelo prêmio material na obra de DEUS. Os primeiros trabalhadores trabalharam pelo prêmio (salário) combinado antes; já os seguintes trabalharam esperando receber a graça e a misericórdia do dono da vinha, estavam ociosos na praça, não ganhariam mais nada naquele dia, havia passado a hora e não haviam sido contratados, porém um dono de vinha os contratou mesmo assim, agora o que recebessem era lucro; nunca esperavam receber tanto!!!!!! Lc 638 Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo. Jo 6.13 Recolheram-nos, pois, e encheram doze alcofas de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido. DEUS SEMPRE DÁ COM SOBRA!!!! Não se trabalha na vinha de DEUS visando recompensas ou vantagens. A recompensa não é maior nem menor, porque é direito de todos. Pequenos e grandes, pobres e ricos, todos são tratados de igual modo na vinha do Senhor. [...] A hora terceira, sexta, nona e undécima são nove da manhã, meio-dia, três da tarde e cinco da tarde, respectivamente. Os homens estão inativos não porque sejam preguiçosos, mas porque não lhes foi oferecido trabalho (Mt 22.7). A ordem inversa de pagamento, na qual os últimos trabalhadores são os primeiros a serem pagos, não só enfatiza a idéia último-primeiro, mas também expõe a cobiça dos primeiros trabalhadores. Quando aqueles que trabalharam ao longo do calor do dia vêm o senhor dando aos trabalhadores que trabalharam só por uma hora o salário de um dia inteiro, eles esperam que ele lhes dê recompensa muito maior, talvez tanto quanto doze denários! O murmúrio que fazem ao receber um salário justo revela a cobiça dos corações. O olho mau (v.15) é figura apta para aludir a cobiça e o ciúme (Mt 6.23). O pai de família está sendo generoso com os últimos trabalhadores que, junto com suas famílias, sofreriam sem o básico para a sobrevivência. Estes são os proscritos, aqueles que vivem na periferia da respeitabilidade, os “publicanos e pecadores” amparados por JESUS (Mt 11.19).” (ARRINGTON, F.L.; STRONSTAD, R. (eds.). Comentário bíblico pentecostal: Novo Testamento. RJ:CPAD, 2003, p. 113.) Leia mais Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 22, pág. 41 Referências Bibliográficas (outras estão acima) Dicionário Bíblico Wycliffe. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal. Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006. Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida. Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999. BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/ http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD Manual Bíblico Entendendo a Bíblia, CPAD Dicionário de Referências Bíblicas, CPAD As Disciplinas da Vida Cristã; CPAD Hermenêutica Fácil e descomplicada, CPAD Revistas antigas - CPADww.apazdosenhor.org.br
Romanos - Serie Cultura Biblica - ROMA
VERDADE PRÁTICACRISTO JESUS é a graça divina manifestada em forma humana
LEITURA DIÁRIA Segunda - Rm 3.24 A graça do Senhor JESUS CRISTO provê a justificação
Terça - Cl 1.29 A graça nos capacita para o trabalho e o combate
Quarta - Ef 1.3 A graça nos concede bênçãos espirituais nos lugares celestiais
Quinta - Ef 2.13 A graça nos aproximou e nos reconciliou com DEUS
Sexta - Ef 2.8 A graça é resultado da misericórdia do Todo-Poderoso
Sábado - Jo 3.16 A graça é resultado do amor de DEUS pela humanidade
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Romanos 6.1-122 - De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? 3 - Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em JESUS CRISTO fomos batizados na sua morte? 4 - De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como CRISTO ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. 5 - Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; 6 - sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado. 7 - Porque aquele que está morto está justificado do pecado. 8 - Ora, se já morremos com CRISTO, cremos que também com ele viveremos; 9 - sabendo que, havendo CRISTO ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele. 10 - Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para DEUS. 11 - Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para DEUS, em CRISTO JESUS, nosso Senhor. 12 - Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;
OBJETIVO GERAL
Mostrar que CRISTO JESUS é a graça divina manifestada em forma humana.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar alguns dos inimigos da graça; Mostrar a vitória da graça para com o domínio do pecado; Relacionar os frutos da graça. INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, dando continuidade ao estudo da Epístola aos Romanos, analisaremos nesta lição o capítulo seis. No capítulo cinco Paulo trata da nossa justificação pela fé no sacrifício de JESUS CRISTO. No capítulo seis ele vai abordar a respeito da nova vida em CRISTO. O apóstolo mostra que o nosso velho homem já foi crucificado com CRISTO. Não somos mais escravos do pecado, pois este foi destruído na cruz. Pela fé morremos para o pecado e como novas criaturas precisamos viver para DEUS, em obediência e santidade. Como novas criaturas não alcançamos a perfeição, somos tentados e vivemos em um mundo que jaz no maligno, mas desde o momento que tomamos a decisão de viver pela fé, para CRISTO, somos livres do poder do pecado, pois agora o próprio CRISTO habita em nós (Gl 2.20).
PONTO CENTRALJESUS CRISTO é a revelação do amor e da graça de DEUS. Resumo da Lição 5, A Maravilhosa Graça
I - OS INIMIGOS DA GRAÇA
1. Antinomismo. 2. Paulo não aceita e não confirma o antinomismo. 3. Legalismo. II - A VITÓRIA DA GRAÇA 1. A graça destrói o domínio do pecado. 2. A graça destrói o reinado da morte. 3. A graça e os efeitos do pecado. III - OS FRUTOS DA GRAÇA 1. A graça liberta. 2. Exigências da graça. 3. A graça santifica. SÍNTESE DO TÓPICO I - O antinomismo e o legalismo são inimigos da graça. SÍNTESE DO TÓPICO II - A graça destrói o domínio do pecado na vida daqueles que pela fé aceitam a Jesus Cristo. SÍNTESE DO TÓPICO III - Dois são os frutos da graça, a liberdade em Jesus Cristo e a santificação. SUBSÍDIO TEOLÓGICO top1
"[...] É preciso compreender e comparar dois aspectos da salvação, que são: o aspecto legal e o aspecto ético e moral. No aspecto legal está a justificação, que trata da quitação da pena do pecado. Significa que a exigência da Lei foi cumprida. Porém, no aspecto moral, está a santificação que trata da vivência cotidiana após a justificação. Como compreender então a relação entre a justificação e a santificação?
Em primeiro lugar, a santificação trata do nosso estado, assim como a justificação trata da nossa posição em Cristo. Observe isto: Na justificação somos declarados justos. Na santificação nos tornamos justos. A justificação é a obra que Deus faz por nós como pecadores. A santificação diz respeito ao que Deus faz em nós. Pela justificação somos colocados numa correta e legal relação com Deus. Na santificação aparecem os frutos dessa relação com Deus. Pela justificação nos é outorgada a segurança. Pela santificação nos é outorgada a confiança na segurança. Em segundo lugar, a santificação envolve, também, o aspecto posicional. Na justificação o crente é visto em posição legal por causa do cumprimento da Lei, na santificação o crente é visto em posição moral e espiritual. Posicionalmente, o crente é visto nesses dois aspectos abordados que são: o legal e o moral. Legalmente, ele se torna justo pela obra justificadora de Jesus Cristo. Moralmente, ele se torna santo por obra do Espírito Santo (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.73,74. CONHEÇA MAIS *Antinomismo" "Literalmente significa contra a lei. Doutrina que assevera não haver mais necessidade de se pregar nem de se observar as leis morais do Antigo Testamento. Calibrando esta assertiva, alegam os antinomistas que, salvos pela fé em Cristo Jesus, já estamos livres da tutela de Moisés. Ignoram, porém, serem as ordenanças morais do Antigo Testamento pertencentes ao elenco do direito natural que o Criador incrustara na alma de Adão. Como podemos desprezar os Dez Mandamentos? Todo crente piedoso os observa, pois o Cristo não veio revogá-los; veio cumpri-los e sublimá-los. Além do mais, as legislações modernas estão alicerçadas justamente no Decálogo." Para conhecer mais leia Dicionário Teológico, CPAD, p. 44. SUBSÍDIO DIDÁTICO top2
No segundo tópico estudamos a respeito de dois inimigos da graça: o antinomismo e o legalismo. Se desejar, leia para os alunos a seção "Conheça Mais" que apresenta uma definição para o termo. Quando ao legalismo, se desejar leia o subsídio abaixo a fim de que os alunos compreendam o termo.
"[Do lat. legale + ismo] Tendência a se reduzir a fé cristã aos aspectos puramente materiais e formais das observâncias, práticas e obrigações eclesiásticas.
No Novo Testamento, o legalismo foi introduzido na Igreja Cristã pelos crentes oriundos do judaísmo que, interpretando erroneamente o Evangelho de Cristo, forçavam os gentios a guardarem a Lei de Moisés.
Contra o legalismo, insurgiu-se Paulo. Em suas epístolas aos gálatas e aos romanos, o apóstolo deixou bem claro que o homem é salvo unicamente pela fé em Cristo Jesus, e não pelas obras da Lei" (ANDRADE, Claudionor Corrêa de Andrade. Dicionário Teológico. 17.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.251). SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Consagração do corpo mortal
'Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões' (Rm 6.1). Entendemos que o pecado opera por meio do corpo. Da mesma forma que o corpo pode ser consagrado a Deus (Rm 12.1), pode também ser dedicado ao pecado. É claro que o corpo, por si mesmo não pode fazer nada, pois é controlado pela mente. Entretanto, quando o pecado domina a mente do homem, ele controla as ações do corpo. A mente pertence ao domínio da alma humana, e quando a primeira alma inteligente (Adão - Rm 5.12) pecou, todo o seu corpo foi dominado pelo pecado. Quando Paulo exorta os que já haviam experimentado a regeneração dizendo: 'Não reine o pecado em vosso corpo mortal', ele estava mostrando aos crentes, romanos que, uma vez que foram justificados, resta-lhes agora viver como tais, na santificação do Espírito" (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.77).
PARA REFLETIR - A respeito da Carta aos Romanos, responda:
Segundo a lição, cite dois inimigos da graça.
Antinomismo e legalismo.
Em que os antinomistas acreditavam?
Os que erroneamente aceitavam tal pensamento acreditavam que quanto mais pecarmos mais graça receberemos. Em outras palavras, a graça não impõe limite algum.
Para o legalista qual era o único instrumento adequado para agradar a Deus?
Na mente do legalista, somente a lei de Moisés era o instrumento adequado para agradar a Deus.
Segundo a lição, o que a graça de Deus destrói?
A graça destrói o domínio do pecado.
Qual fruto a graça produz no crente?
Os frutos da liberdade e da santificação.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 66, p38. SUGESTÃO DE LEITURA - Nas Garras da Graça, Graça para o Momento Vol. I, Teologia Sistemática Stanley Horton
Comentários de vários autores com alguma modificações do Ev. Luiz Henrique Pontos difíceis e polêmicos discutidos durante a semana em nossos grupos de discussão no WhatsApp (minhas conclusões) Os adeptos da graça irrestivel, da predestinação, salvo uma vez, salvo para sempre, etc... Está semana é para você quebrar a cabeça. Igrejas históricas e suas teologias...
Calvinistas - Arminianistas - Não devemos ser nem um e nem outro - podemos saber algumas coisas que eles sabiam e adotarmos como corretas, mas termos sempre a bíblia como correta e infalível Palavra de DEUS e não seguirmos doutrinas de homens.
Igrejas ditas históricas são principalmente - luterana, anglicana, presbiteriana, episcopaliana, primeira igreja batista e metodista.
A pior hoje e que está fazendo um grande trabalho de destruição do pentecostalismo no Brasil é a presbiteriana. Tem muito crente adotando sua teologia e deixando de ser pentecostal. São arqui-inimigos das manifestações atuais dos dons do ESPÍRITO SANTO
É assunto da lição parte 1 - Inimigos da graça. Por isso passei os textos acima. Aqueles que fazem da graça uma brincadeira e acham que podem viver na prática do pecado e mesmo assim serem salvos, são inimigos da legítima graça de DEUS.
Graça - Na literatura grega a palavra "charis" tinha os seguintes significados: Era usada para aquilo que causava atração,tal como a graça na aparencia ou na fala.
Era usada quando à consideração favoravel sentida em relação a uma pessoa.
Era usada para significar gratidão.
Era usada adverbialmente em frases como:"por amor a alguma coisa",charin tinos.
Mas foi somente com a vinda de Cristo que a graça assumiu seu significado pleno.O seu auto-sacrificio é a graça propriamente dita (2Co 8.9).Esta graça é absolutamente gratuita (Rm 6.14;5.15-18;Ef 1,7;2,8,9)Quando recebida pelo crente, ela governa sua vida espiritual compondo favor sobre favor. JESUS A EXPRESSÃO DO AMOR DE DEUS - A GRAÇA DE DEUS MANIFESTADA Irmã Sônia de Ananindeua - PA (Grupo de WhatsApp) É puramente por amor e misericórdia que Deus tem suportado as afrontas e indiferentismo dos homens, o que demonstra a sua longanimidade 2 Pe 3.3,4,8,9; Deus tornou conhecido na pratica esse amor quando manifestou o seu desejo em reatar os laços da comunhão que foi quebrada pelo homem no Éden, para esse fim. Ele por si mesmo proveu o meio necessário para restaurar essa comunhão O amor de Deus não é na base do dar para receber, mas no amor filantrópico, incondicional e que se doa Rm. 5.8; Jo 3.16; 2 Co 5.19; SÓ JESUS A GRAÇA MANIFESTADA FOI CAPAZ DE SUPORTAR A PENALIDADE DO HOMEM PECADOR: Jesus, é o único meio de acesso a Deus Jo 10.10; 14.6b; Tito. 2.11; EF 2.18; Somente Ele foi capaz de receber em si mesmo a sentença/castigo que o homem era merecedor Gl 3.13; Mt 27.46; Quando bradou na cruz, ESTÁ CONSUMADO Jo 19.30; afirmou! Eu cumpri com tudo o que a lei exigia! MT.5.17,18; Eu executei na íntegra o plano da salvação! 2 Co 5.19; Eu paguei a dívida que o homem havia contraído com o meu pai! Ef 2.13-18; Cl 1.19-22; 1 Pe 1.18,19; A graça manifestada na pessoa de Jesus cancela/anula a penalidade merecida pelo homem, por isso mesmo que é denominada como favor imerecido! A JUSTIFICAÇÃO DIVINA EM RELAÇÃO AO HOMEM: No ato da justificação, o homem se encontra espiritualmente diante de Deus, o juiz que, declara justificado a todo aquele que confessa à seu filho e muda imediatamente a posição espiritual deste diante dEle Rm 8.16,17; Gl 4.7; Esse indivíduo passa a ser visto por Deus, por através de seu filho e de seu sacrifício no calvário. Portanto não mais é visto como um pecador separado, inimigo ou que carrega a culpa de Adão. Mas AGORA, perdoado e inocentado Rm 5.1,2,9; 8.1,33,34; DEUS DEMOSTROU A SUA BOA DISPOSIÇÃO/VONTADE PARA COM TODOS OS HOMENS O plano da salvação foi uma decisão de amor e demonstração da misericórdia divina. Esse plano foi projetado pela tri-unidade divina ainda em um tempo não cronometrado para ser executado por Jesus Cristo Ap 13.8; e que foi revelado no Éden Gn 3.15; Por ter sido uma decisão da soberana vontade de Deus então não precisou e nem precisa receber nenhum tipo de obra humana como fora de pagamento. Deus simplesmente decidiu e fez, o que independe dos feitos do homem Ef. 2.8,9, tudo o que Deus requer do homem para ingressar nessa graça é. Ez 18.21,22; Indiscutivelmente Deus teve BOA VONTADE PARA COM OS HOMENS, e manifestou-a para o mundo Lc 2.9-14; Jo 3.16; Gl 4.4-6; Fp 2.7,8; Ef 1.7. A MARAVILHOSA GRAÇA ESTÁ A DISPOSIÇÃO DE TODOS OS HOMENS A universalidade dessa graça e seu apelo para o homem ingressar na mesma é imparcial não faz acepção de pessoas, cor, raça, nação ou classe social MT.11.28-30; Gl 3.28; e nem tão pouco ditatorial. QUEM JÁ INGRESSOU NESSA GRAÇA, NÃO TEM LICENÇA PARA CONTINUAR PECANDO Todo indivíduo que ingressa na maravilhosa graça, é, investido da justiça de Cristo que, anula a sentença que o mesmo merecia a partir daí o mesmo já não está à margem da comunhão com Deus e claro está se propondo a observar os princípios divinos/leis, porque a graça que é Cristo e a sua vida passa a fluir do interior desse individuo, Jo 5.24; 17.17; Ef 1.13; 4.30; Portanto o servo já não deverá se comportar como servo/escravo do pecado Jo 8.34-36; Porque o servo já não deverá continuar pecando? Jo 8.32; 1 Jo 1.7b. Não significa que está imune ao pecado! 1 Jo 1.8; 3.9;2.1,2; 1 Co.6.17,15,13,19,20; Rm 6.13,16,19; O apóstolo orienta, Rm 6.12-21; 1 Co. 6.12; 10.23; Rm 8.10; 6.11 a 2-4; Gl 2.20; 6.14. Conta a história que numa certa noite o reformador, Martinho Lutero teve um sonho onde o diabo se apresentou diante dele com uma imensa lista com todos os pecados de Lutero, depois de tudo exposto pelo maligno, Martinho Lutero lhe disse. ESCREVE EMBAIXO DESSA LISTA! O SANGUE DE JESUS ME PURIFICOU DE TODO PECADO! Os sexólogos descompromissados com Deus incutem a ideia de que na área sexual não existe tabu! Porque entre 4 paredes vale tudo! Os homossexuais dizem! Deus não está nem um pouco interessado em como eu faço sexo! Ele quer é o meu coração! Na antiguidade havia um grupo se dizia ser cristão, estes propagavam abertamente que todo tipo de prática pecaminosa no corpo era uma forma de punir o próprio corpo! E nós? A MARAVILHOSA GRAÇA Todo indivíduo pode ingressar nessa ou não! Não é por pressão, e nem tão pouco ditatorialmente, MC.16.15; Rm.10.17,10,9; Ez.18.20-23; ESSA GRAÇA PODE SER REJEITADA, Deus não criou marionetes, mas indivíduos com a capacidade de fazer escolhas certas ou erradas Dt 30.15,19; Jo 8.47;10.26; ESSA GRAÇA PODE SER ABANDONADA, 2 Pe 2.20-23; Mt 7.21-23. Em se tratando da maravilhosa GRAÇA/JESUS, o indivíduo é que escolhe! Vale ressaltar que essa escolha tem uma consequência Mc 16.16b; Jo 3.36;12.47,48; Pv 14.12. Irmã Sônia de Ananindeua - PA (Grupo de WhatsApp) http://www.cacp.org.br/como-romanos-11-refuta-o-calvinismo/ De acordo com o Calvinismo, Rm 11.5-7 ensina a dupla predestinação. Por um lado, há um “remanescente” que é eleito e foi “escolhido” para salvação desde a fundação do mundo. Por outro lado, há “os outros” que são os não eleitos, ou reprovados, que foram criados e predestinados irreversivelmente para o inferno. Ele não os ama (ao invés, ele os “odeia”) e Jesus não morreu por eles. A estes Deus justamente “endurece,” como Faraó, para afastá-los da salvação, visto que Deus não quer que eles sejam salvos, senão que eles vão para o inferno.
De acordo com Paulo, entretanto, “os outros” que não foram eleitos ou “escolhidos” podem ser salvos. De fato, muitos deles serão salvos.Salvá-los é, visto de um certo ângulo, o próprio objetivo da missão aos gentios! Se Paulo está correto, então o Calvinismo é, numa palavra, refutado. Claramente, se “os outros” podem ser salvos, então eles não são os reprovados da teologia da dupla predestinação calvinista. O fato que alguns são “escolhidos” não exige que os outros sejam irreversivelmente reprovados ou “rejeitados.” Visto que o “remanescente” escolhido na verdade procede do grupo dos “outros,” não é deste modo suficiente dizer, como todo calvinista poderia dizer, que a existência de um remanescente prova que Deus não rejeitou Israel. São especificamente “os outros,” descritos em detalhes no parágrafo imediatamente precedente (Rm 10.16-21), que Deus não rejeitou. Mas como ter certeza disso? É simples. Sigam os pronomes em Romanos 11 para ver o que o próprio Paulo na verdade diz sobre “os outros.” Deus os ama. Ele lhes mostra misericórdia. Ele deseja que eles sejam salvos. Alguns deles podem e serão salvos.
Calvinismo desmascarado - 1Digo, pois: Porventura rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum; porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. 2Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura diz de Elias, como fala a Deus contra Israel, dizendo: 3Senhor, mataram os teus profetas, e derribaram os teus altares; e só eu fiquei, e buscam a minha alma? 4Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos a Baal. 5Assim, pois, também agora neste tempo ficou um remanescente, segundo a eleição da graça. 6Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra. 7Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos. LEIA O CAPITULO TODO Verdadeiramente, esta passagem deve surpreender aqueles que não consideram seriamente o amor ágape propiciatório e salvífico de Deus pelo mundo todo (Jo 3.16; cf. 1Jo 2.2). Em resumo, se Rm 11.5-7 não está descrevendo os reprovados da dupla predestinação calvinista, então é seguro dizer que não há tais pessoas. O que Calvino quis dizer com termos como “eleitos”, “escolhidos” e “endurecidos” não têm nada a ver com o que Paulo quis dizer com estes termos. O sistema calvinista é estranho para Paulo e torce os termos de Paulo para significar coisas que eles nunca significaram. O mesmo vale para expressões como “vasos de ira,” que para Calvino significavam os reprovados e predestinados irreversivelmente ao inferno; ao passo que para Paulo eles simplesmente significavam pessoas presentemente sob a ira de Deus, mas capazes de sair debaixo dela pela fé no Evangelho (cf. Rm 2.4-5). De fato, para Paulo todos os crentes foram uma vez “vasos da ira” (Rm 1.18-3.20; cf. Ef 2.3)! Em outras palavras, se os assim chamados “reprovados” podem ser e estão sendo salvos e enxertados na Oliveira Verdadeira, então não há tal coisa como os “reprovados” como o Calvinismo entende o termo. Que Deus possa nos poupar de interpretações dogmáticas que distorcem o Evangelho e diminuem a bondade, o amor e a misericórdia de Deus a todo o cosmo e cada uma das pessoas nele! http://www.cacp.org.br/como-romanos-11-refuta-o-calvinismo/ ANTINOMISMO- Em nossa lição é desconsiderar a lei, ou seja, dizer que vai PECAR mais para que DEUS o ame mais, derrame mais de sua graça. LEGALISMO - Ensina a salvação pela guarda da lei (guarda de mandamentos e preceitos, inclusive dias) Em nossa lição Paulo está falando para alguns judeus do erro em que estavam incorrendo, pois diziam que já que agora não estavam mais debaixo da lei poderiam fazer o que bem entendessem, poderiam transgredir a lei e mesmo assim serem declarados justos pela graça de DEUS.
Eram legalistas antes, agora estavam sendo libertinos. Todo extremo é perigoso. Só somos salvos pela graça de DEUS, porém, a graça de DEUS pode ser resistida (Hb 12.15), recebida em vão (2Co 6.1), apagada (1Ts 5.19), anulada (Gl 2.21) e abandonada pelo crente (Gl 5.4). A DOUTRINA DA GRAÇA DE DEUS (http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao5-salvacao-adoutrinadagracadedeus.htm) "Porque a graça de DEUS se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens" (Tt 2.11). Por meio da morte expiatória de CRISTO, a graça de DEUS manifestou-se aos homens trazendo-lhes plena salvação. Rm 3.24 . O cristão é justificado pela graça Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em CRISTO JESUS,Efésios 1.7 Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,
Efésios 2.8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de DEUS.
Tito 3.5 não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, 7 para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros, segundo a esperança da vida eterna.
Mateus 20.28 bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.
Colossenses 1.14 em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados;
1 Timóteo 2.6 o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.
Hebreus 9.12 nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
1 Pedro 1.18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais,
Rm 5.15-20; I Co 1.4.5 A graça de DEUS é abundante Rm 5.15-20 15 Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um, morreram muitos, muito mais a graça de DEUS e o dom pela graça, que é de um só homem, JESUS CRISTO, abundou sobre muitos.16 E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou; porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação. 17 Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, JESUS CRISTO. 18 Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.19 Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos.20 Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;5.15 MUITO MAIS A GRAÇA DE DEUS. Nos versículos 12-21, Paulo ressalta a suprema suficiência da redenção provida por JESUS CRISTO para desfazer os efeitos da queda. É essa a verdadeira lição desse trecho: Adão trouxe o pecado e a morte; CRISTO trouxe a graça e a vida (v. 17).
5.18 SOBRE TODOS OS HOMENS... JUSTIFICAÇÃO DE VIDA. A condenação declarada sobre todas as pessoas torna-se uma realidade em cada indivíduo à medida que ele rejeita a DEUS e sua revelação escrita no coração do homem, ou na sua Palavra escrita (cf. 2.12-16). A "justificação de vida" para todas as pessoas é em potencial; ela torna-se real, no homem, à medida que este crê em CRISTO e recebe a graça, a vida e o dom da justiça por JESUS CRISTO (v. 17).
I Co 1.4.5 4 Sempre dou graças ao meu DEUS por vós pela graça de DEUS que vos foi dada em JESUS CRISTO. 5 Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento.Romanos 1.8 Primeiramente, dou graças ao meu DEUS por JESUS CRISTO, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.
2 Coríntios 8.7 Portanto, assim como em tudo sois abundantes na fé, e na palavra, e na ciência, e em toda diligência, e em vossa caridade para conosco, assim também abundeis nessa graça.
Filipenses 1.3 Dou graças ao meu DEUS todas as vezes que me lembro de vós,
Colossenses 1.3 Graças damos a DEUS, Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO, orando sempre por vós, 4 porquanto ouvimos da vossa fé em CRISTO JESUS e
da caridade que tendes para com todos os santos;
1 Tessalonicenses 1.2 Sempre damos graças a DEUS por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações,
2 Tm 2.1 A graça de DEUS fortalece o crente Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em CRISTO JESUS.Efésios 6.10 No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Quinta - Rm 4.4; 11.4-8; GI 2.21 A justiça pelas obras anula a graça Rm 4.4; 4 Ora, àquele que faz qualquer obra, não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. Romanos 11.6 Mas, se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça.
Rm 11.4-8 4 Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim sete mil varões, que não dobraram os joelhos diante de Baal. 5 Assim, pois, também agora neste tempo ficou um resto, segundo a eleição da graça. 6 Mas, se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. 7 Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos.8 Como está escrito: DEUS lhes deu espírito de profundo sono: olhos para não verem e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje.11.5 A ELEIÇÃO DA GRAÇA. Esta expressão refere-se ao desígnio gracioso de DEUS ao enviar seu Filho ao mundo para salvar a todos quantos nEle crerem. A eleição provém do propósito salvífico de DEUS "antes da fundação do mundo" (Ef 1.4). A partir da vinda de CRISTO e da sua morte e ressurreição, a eleição inclui todos que crêem e obedecem a CRISTO e ao evangelho. Sendo assim, tanto DEUS quanto o homem atuam na eleição. O alvo da "eleição da graça" é o homem ser santo e inculpável diante de DEUS (Ef 1.4; cf. Rm 3.22; 4.1-5,16; 11.11-24; 2 Co 5.19,20; Ef 2.8-10; Gálatas 5.4 Separados estais de CRISTO, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
GI 2.21 Não aniquilo a graça de DEUS; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que CRISTO morreu debalde.A JUSTIÇA. O ensino de Paulo sobre a justificação (vv. 16,17) e sobre a justiça (v. 21) vai além de uma mera declaração jurídica da parte de DEUS. A justiça que vem pela fé envolve uma transformação moral da pessoa (v. 19), a graça de DEUS (v. 21) e um relacionamento com CRISTO, mediante o qual compartilhamos da sua vida ressurreta (v. 20). Esse conceito é confirmado em 3.21, onde Paulo deixa claro que a justiça que é pela fé em CRISTO, dá vida; vida esta que significa o recebimento do ESPÍRITO (3.2,3,14) Romanos 11.6 Mas, se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça.
Rm 5.21; 6.23 A graça de DEUS produz vida Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por JESUS CRISTO, nosso Senhor.
Rm 6.23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de DEUS é a vida eterna, por CRISTO JESUS, nosso Senhor.Romanos 5.12 Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.
17 Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, JESUS CRISTO.
21 para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por JESUS CRISTO, nosso Senhor.
Tiago 1.15 Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
Rm 6.1-23 A graça liberta o homem 1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, apara que a graça seja mais abundante? 2 De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? 3 Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em JESUS CRISTO fomos batizados na sua morte? 4 De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como CRISTO ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. 5 Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; 6 sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado. 7 Porque aquele que está morto está justificado do pecado. 8 Ora, se já morremos com CRISTO, cremos que também com ele viveremos; 9 sabendo que, havendo CRISTO ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele. 10 Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para DEUS. 11 Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para DEUS, em CRISTO JESUS, nosso Senhor. 12 Não reine, portanto, mo pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; 13 nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a DEUS, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a DEUS, como instrumentos de justiça. 14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. 15 Pois quê? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum! 16 Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? 17 Mas graças a DEUS que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. 18 E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. 19 Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia e à maldade para a maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação. 20 Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. 21 E que fruto tínheis, então, das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte. 22 Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de DEUS, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. 23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de DEUS é a vida eterna, por CRISTO JESUS, nosso Senhor.
6.1 PERMANECEREMOS NO PECADO? No capítulo 6, Paulo contesta a idéia errônea de que os crentes podem continuar no pecado e ainda assim estarem livres da condenação eterna, em virtude da graça e misericórdia de DEUS em CRISTO. Paulo refuta essa distorção antinomiana da doutrina da graça, pondo em relevo uma verdade fundamental: o verdadeiro crente demonstra estar "em CRISTO" por estar morto para o pecado. Ele foi transportado da esfera do pecado para a esfera da vida com CRISTO (vv. 2 -12). Uma vez que o crente genuíno separou-se definitivamente do pecado, não continuará a viver nele. Inversamente, quem vive no pecado não é crente genuíno (cf. 1 Jo 3.4-10). Em todo este capítulo, Paulo enfatiza que não se pode ser servo do pecado e servo de CRISTO a um só tempo (vv. 11-13, 16-18). Se um crente torna-se servo do pecado, o resultado será a condenação e a morte eternas (vv. 16,23).
6.1 PECADO. (1) O NT emprega várias palavras em grego para descrever o pecado nos seus vários aspectos. As mais importantes são: (a) Hamartia, que significa "transgredir", "praticar o mal", "pecar contra DEUS" (Jo 9.41). (b) Adikia, que significa "iniqüidade", "maldade" ou "injustiça" (1.18; 1 Jo 5.17). O termo pode ser descrito como falta de amor, porque todos os delitos surgem por falta de amor a DEUS e ao próximo (Mt 22.37-40; Lc 10.27-37). Adikia é, também, o pecado como poder, agindo na pessoa, para escravizar e enganar (5.12; Hb 3.13). (c) Anomia, que denota a "ilegalidade", a "iniqüidade" e a "rebeldia contra a Lei de DEUS" (v. 19; 1 Jo 3.4). (d) Apistia, que indica "incredulidade" ou "infidelidade" (3.3; Hb 3.12). (2) Destas definições podemos tirar a conclusão de que a essência do pecado jaz no egoísmo, i.e., apegamento do ser humano às coisas ou aos prazeres, para si mesmo, sem fazer caso do bem-estar dos outros e dos mandamentos de DEUS. Isso leva à crueldade aos outros e à rebelião contra DEUS e sua Lei. Em última análise, o pecado é a recusa da sujeição a DEUS e à sua Palavra (1.18-25; 8.7). É inimizade contra DEUS (5.10; 8.7; Cl 1.21), e desobediência (11.32; Gl 3.22; Ef 2.2; 5.6). (3) O pecado é também a corrupção moral nos seres humanos, opondo-se a todas as vontades humanas sa?dias. Ele nos leva tanto a deleitar-nos em cometer iniqüidade, como também a sentir prazer nas más ações dos outros (1.21-32; cf. Gn 6.5). É, por outro lado, um poder que escraviza e corrompe, à medida que nos entregamos a ele (3.9; 6.12ss.; 7.14; Gl 3.22). O pecado está arraigado nos desejos humanos (Tg 1.14; 4.1,2; ver 1 Pe 2.11). (4) O pecado foi introduzido por Adão na raça humana e afeta a todos (5.12), resulta em julgamento divino (1.18), leva à morte física e espiritual (Gn 2.17; Rm 6.23), e o seu poder somente pode ser dominado pela fé em CRISTO e por sua obra redentora pela humanidade (5.8-11; Gl 3.13; Ef 4.20-24; 1 Jo 1.9; Ap 1.5).
6.4 SEPULTADOS COM ELE PELO BATISMO. Para o cristão, o batismo é um símbolo do seu sepultamento e ressurreição com CRISTO; mas é mais do que isso. Quando acompanhado de fé verdadeira, o batismo tem a ver com a nossa rejeição do pecado e dedicação a CRISTO, o que resulta num fluxo contínuo de graça e de vida divina sobre nós (ver At 22.16). O batismo significa identificação com CRISTO na sua morte e sepultamento, a fim de vivermos me?diante sua vida ressurreta (vv. 4,5). Tão certamente como CRISTO ressuscitou dentre os mortos, nós, que temos a verdadeira fé salvífica nEle, andaremos em novidade de vida (v.5).
6.6 VELHO HOMEM... CORPO DO PECADO. Paulo emprega aqui duas expressões bíblicas: (1) o "velho homem", que se refere ao eu irregenerado do crente; i.e., à pessoa que ele era antigamente; à vida que antes ele vivia no pecado. Esse velho eu foi crucificado (i.e.,morto) com CRISTO na cruz, a fim de que o crente receba uma nova vida em CRISTO e seja um "novo homem" (cf. Gl 2.20). (2) "Corpo do pecado" se refere ao corpo humano controlado pelos desejos pecaminosos. Sua escravidão ao pecado já foi abolida na conversão (cf. 2 Co 5.17; Ef 4.22; Cl 3.9,10). Doravante, o crente não deve permitir que sua antiga maneira de viver volte a dominar sua vida e seu corpo (2 Co 5.17; Ef 4.22; Cl 3.9,10).
6.10 MORREU PARA O PECADO. Embora CRISTO fosse impecável, Ele sofreu e foi humilhado pelo pecado por nossa causa (5.21; cf. 2 Co 5.21). Na morte de CRISTO, o pecado perdeu a sua influência. Na sua ressurreição, Ele triunfou sobre o poder do pecado. Semelhantemente, os que estão unidos com Ele, na sua morte, são libertos do poder do pecado (vv. 2,11) para andarem em novidade de vida (vv. 4,5,10).
6.11 CONSIDERAI-VOS COMO MORTOS PARA O PECADO. A premissa fundamental em Rm 6 é a união do crente com CRISTO, tanto na sua morte como na sua vida. Se, portanto, você é um crente autêntico, você morreu para o pecado e precisa dar prova disso. Você, como crente, morreu para o pecado de três maneiras diferentes. (1) Você morreu para o pecado, do ponto de vista de DEUS. DEUS considera que você morreu com CRISTO na cruz e que foi ressuscitado na sua ressurreição (vv. 5-10). (2) Você morreu para o pecado quando nasceu de novo pelo ESPÍRITO (ver o estudo A REGENERAÇÃO). Você recebeu o poder de CRISTO para resistir ao pecado (vv. 14-18); para morrer diariamente para o pecado, aniquilando os maus desejos da carne (8.13) e vivendo uma nova vida em obediência a DEUS (vv. 5-14,18,22). (3) Você morreu para o pecado quando, no seu batismo em água, você proclamou sua morte ao pecado e assumiu o compromisso de rejeitá-lo e de viver para CRISTO (vv. 3-5; ver 6.4)
6.12 NÃO REINE, PORTANTO, O PECADO. Pelo fato de o pecado ter sido destronado, devemos resistir continuamente ao seu assédio para reconquistar o seu antigo controle. Sabendo que o pecado procura reinar, mormente através dos desejos da carne, tais desejos devem ser resistidos pelos que têm fé em CRISTO (ver v. 15). Exemplos: não atender às concupiscências do corpo (v. 12); não colocar membro algum do nosso corpo à disposição do pecado (v. 13), e apresentar nosso corpo e a nossa total personalidade submissos a DEUS e à sua justiça (vv. 13-19).
6.15 PECAREMOS? Certos membros da igreja, nos dias de Paulo, presumiam que, sendo o pecado perdoado mediante a graça de DEUS, o cristão não precisa preocupar-se para resisti-lo. Refutando essa idéia, o apóstolo explica que cada crente deve continuamente reafirmar e implementar sua decisão de resistir ao pecado e seguir a CRISTO (v. 19). (1) Tendo aceitado a CRISTO, os crentes devem continuar a escolher a quem servirão (v. 16). (a) Poderão voltar ao pecado, cessando de opor-se ao seu domínio na sua vida pessoal e tornando-se de novo seus escravos, sabendo que a morte (espiritual e eterna) será o resultado disso (vv. 16,21,23); ou (b) poderão dominar o pecado (v. 17) e continuar a apresentar-se como servos de DEUS e da justiça, tendo como resultados a santificação e a vida eterna (vv. 19,22). (2) À luz dos versículos 15-23, quem não tem compromisso com o senhorio de CRISTO e não se opõe ao domínio do pecado na sua vida pessoal, não tem o direito de se referir a CRISTO como seu Salvador: "Ninguém pode servir a dois senhores" (Mt 6.24;
ver também Lc 6.46; 2 Co 6.14-7.1; Tg 4.4; 1 Jo 2.15-17).
6.16 OBEDECEIS... DO PECADO PARA A MORTE Paulo adverte solenemente os crentes que pensam que podem pecar impunemente porque estão debaixo da graça. Se algum crente se entregar ao pecado, tornar-se-á um escravo do pecado (cf. Lc 16.13; Jo 8.34), o que resultará na "morte" (cf. v. 23). "Morte" significa, aqui, "eterna perdição ante a face do Senhor" (2 Ts 1.9); o oposto da "vida eterna" (cf. v. 23)
6.17 OBEDECESTES... À FORMA DE DOUTRINA. Na igreja primitiva os novos crentes, com dedicação, observavam certos padrões específicos de ensino e conduta, baseados nos ensinos apostólicos, na comunhão com CRISTO e na dedicação a Ele (cf. Mt 5-7; At 2.42). (1) Esses padrões eram, mais provavelmente, um resumo da doutrina e da ética cristãs com que o convertido concordou quando aceitou a CRISTO como seu novo Senhor. É a "sã doutrina" ou as "palavras sadias", conforme as referências nas Epístolas Pastorais (ver 1 Tm 1.10; 2 Tm 1.13; 4.3; Tt 1.9; 2.1). (2) A suposição de que o cristianismo não tem padrão de ensino regulando o pensamento e a prática, ou, de que a existência de regras de conduta é legalismo, é estranha ao conceito Paulino da fé cristã. O cristianismo exige obediência sincera aos padrões divinos (ver Mc 7.6). ROMANOS 8.1-7 1 - Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? 2 - De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? 3. Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em JESUS CRISTO fomos batizados na sua morte? 4 . De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como CRISTO ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. 5 . Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; 6 . sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado. 7 . Porque aquele que está morto está justificado do pecado. Estudo versículo por versículo: 1 - Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? Se a graça é perdoadora e se toda vez que pecamos somos perdoados, então alguns poderiam dizer: - Somos livres para vivermos e divertirmos como quisermos, fomos libertos do diabo e de qualquer norma! E ainda diriam: Glória a DEUS, por isso!!! Outros diriam, citando a bíblia: - "Tudo posso naquele que me fortalece"! DEUS nos responde através de Paulo: - Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? A resposta vem no versículo seguinte: Romanos - Serie Cultura Biblica - ROMANOS - INTRODUÇÃO E COMENTÁRIO - F. F. Bruce. M.A., D.D. - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, Caixa Postal 21486, São Paulo-SP 04602-970 Livres do pecado (6:1-23). (1) Objeção por hipótese (6:1, 2). "Bem", alguém poderia dizer, "se a graça foi mais abundante do que o pecado, por que não continuarmos pecando para dar à graça divina a oportunidade de se tornar abundante ao máximo?", Esta não é uma objeção inteiramente hipotética pois, de fato, sempre tem havido gente que insiste em que este é o corolário do ensino de Paulo sobre a justificação pela fé. E desafortunadamente, em cada geração, gente que se apresenta como justificada pela fé age de molde a emprestar colorido àquela crítica. A obra "Private Memoris and Conlessions 01 a lustified Sinner (1824), de James Hogg, dá-nos um notável exemplo literário desse antinomismo deliberado. Um notável exemplo histórico pode-se ver no monge russo Rasputin, o gênio mau da família Romanov em seus últimos anos de poder. Rasputin ensinava e exemplificava a doutrina da salvação mediante repetidas experiências de pecado e arrependimento. Sustentava que, como os que pecam mais requerem mais perdão, o pecador que continua a pecar despreocupadamente desfruta, cada vez que se arrepende, maior porção da graça perdoadora do que qualquer pecador comum. Os fichários de muitos curas da "alma" revelariam que este ponto de vista é mais comum do que geralmente se percebe, mesmo quando não é expresso e praticado tão ruidosamente como o fazia Rasputin. Alguns dos convertidos por meio de Paulo deram-lhe muito motivo para preocupação precisamente sobre este ponto. Já era bastante ruim ver os seus oponentes teológicos fazendo falsa representação do seu Evangelho como sendo equivalente a "Pratiquemos males para que venham bens" (3:8). A coisa era pior ainda quando os seus conversos se punham a agir como se o Evangelho lhes desse licença para fazerem o que bem entendessem. A correspondência de Paulo com os coríntios mostra quantos problemas os seus conversos lhe deram quanto a isso. Vê-se claramente que alguns deles imaginavam que as irregularidades sexuais, por exemplo, eram questões de diminuta importância. Dos termos em que se dirige à igreja de Corinto, no sentido de que eliminasse da comunhão o homem que estava vivendo em união incestuosa, vê-se que alguns membros da igreja, longe de expressarem qualquer desaprovação desse escandaloso estado de coisas, achavam-no antes uma bela afirmação de liberdade cristã (1 Co 5). Não admira que outros cristãos sustentassem que o único modo de inculcar os princípios de uma sadia moralidade em gente assim era exigir que guardassem a lei de Moisés - na verdade, impor-lhes a lei como condição de salvação, além e acima da exigência da fé em CRISTO. Mas a experiência pessoal de Paulo lhe tinha ensinado que toda a guarda da lei do mundo não pôde trazer-lhe a segurança do perdão e a paz com DEUS, ao passo que a fé em CRISTO deu-lhe isso de uma vez. Jamais poderia considerar o legalismo como remédio para a libertinagem. Sabia de um meio mais excelente. Quando um homem rendia sua vida ao CRISTO ressurreto e ao poder do Seu ESPÍRITO, seu ser interior passava por uma transformação radical, tomava lugar uma nova criação. Esse homem recebia uma nova natureza que se deleitava em produzir espontaneamente o fruto do ESPÍRITO, aquela graça que só CRISTO manifestava com perfeição. Para muita gente isso parecia impraticavelmente otimista (e assim parece a muitos ainda), mas Paulo confiava no ESPÍRITO de CRISTO presente nos seus conversos e, afinal de contas, sua confiança foi justificada, embora tendo de suportar muitos desapontamentos desanimadores causados por seus filhos espirituais até que finalmente pudesse ver "CRISTO formado" neles (Gl 4:19). Na divisão da Epístola aos Romanos em que acabamos de entrar, vemo-lo expondo extensamente este ensino em réplica ao argumento de que realmente se deve continuar pecando para que a graça de DEUS seja mais abundante. 2 - De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? A resposta é taxativa, não admite retrucação, não admite dúvidas: -De modo nenhum! Não se pode nem pensar nisso, pois seria pecado. Se morremos com CRISTO e em CRISTO na cruz do calvário, pois ali ELE nos substituiu, como poderia um defunto pecar? Defunto está morto, não mente, não mata, não rouba, não peca, está morto para o mundo visível e humano. O significado do batismo (6:3-14). "Quem quer que possa argumentar deste jeito", diz Paulo, "mostra que não começou a compreender o Evangelho. A vida no pecado não pode coexistir com a morte para o pecado." Mas que se quer dizer por esta "morte para o pecado"? -- Ouçam", diz ele; "vocês não se lembram do que aconteceu quando foram batizados?" Desta e doutras referências ao batismo nos escritos de Paulo, é certo que ele não considerava o batismo como um "extra optativo" na vida cristã, e que não teria pensado no fenômeno de um "crente não batizado". Podemos concordar ou não com Paulo, mas devemos ser justos para com ele, deixando-o defender e ensinar suas próprias crenças, e não torcê-las para fazê-las amoldar-se àquilo que nós preferimos que ele tivesse dito. (Isto se aplica a muitos outros assuntos, além da doutrina batismal de Paulo). Nos tempos apostólicos é claro que o batismo seguia-se imediatamente à confissão de fé em CRISTO. Os repetidos relatos de batismos em Atos dão-nos abundante prova disto. O incidente dos doze discípulos de Éfeso (At 19:1-7) é exceção que confirma a regra. Na verdade a fé em CRISTO e o batismo eram experiências não muito distintas entre si como partes de um todo, uno. No batismo, a fé em CRISTO era elemento essencial pois, sem ela a aplicação de água, acompanhada pelas palavras adequadas não seria batismo. Mas, que sucedia quando os crentes recebiam o batismo? Isto, diz Paulo: Sua vida anterior acabou-se; teve começo nova vida. Foram de fato "enterrados" com CRISTO quando imergiram na água batismal, como sinal de que morreram no que concerne à sua vida antiga; ressuscitaram com CRISTO quando saíram da água, como sinal de que receberam nova vida, que era nada menos do que a participação na vida da ressurreição de CRISTO. "Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?" Mas como podiam, se a vida que agora viviam, mesmo enquanto ainda num corpo mortal, era a vida que passaram a ter pela união com o CRISTO redivivo? A própria idéia era uma contradição em termos. Entretanto, como funciona na prática? "Submetam-se a DEUS", é o que Paulo diz; "apresentem a Ele os seus corpos como instrumentos para a execução da Sua vontade. Antes vocês eram escravos do pecado, mas suas velhas relações com o pecado foram rompidas --- e rompidas irrevogavelmente, pela morte. Que morte? Sua morte? Sua morte com CRISTO. Agora que estão unidos a Ele pela fé, a morte dele passou a ser de vocês; o seu "velho ego" foi "crucificado" na cruz de CRISTO. Como vocês, CRISTO tinha que ver com o pecado. Tinha que ver com o pecado como Aquele que devia levá-lo sobre Si; vocês tinham que ver com o pecado como pecadores. Como portador dos pecados do Seu povo, CRISTO morreu, mas agora Ele vive a vida da Sua ressurreição. Já não leva os pecados do Seu povo. Havendo morrido uma vez pelos pecados do Seu povo, ressuscitou dos mortos, e agora a morte não o pode tocar mais. Se vocês se considerarem como tendo morrido com Ele em sua morte, e tendo ressuscitado com Ele em Sua ressurreição para uma nova vida, o pecado não mais terá domínio sobre vocês. “Vocês vivem agora sob o regime da graça, e a graça não estimula o pecado, como o faz a lei. A graça os liberta do pecado e os capacita a triunfar sobre ele. Como, então, podem pensar em continuar pecando, justamente porque vivem sob o regime da graça e não da lei? Quem quer que fale desse modo não tem nem a mais remota suspeita de qual é o significado da graça divina." 3. Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em JESUS CRISTO fomos batizados na sua morte? A pergunta vem para confirmar a resposta dada acima: Vocês, crentes, não sabem que fomos sepultados (batizados) em JESUS CRISTO, em sua morte? A palavra batismos significa aqui, sepultamento. Batizados em CRISTO JESUS. Ver Gálatas 3:27: "Todos quantos fostes batizados em CRISTO, de CRISTO vos revestistes" (ou "vestistes", A V) - i. e., fostes incorporados nele, vos tornastes membros do Seu corpo (ver 1 Co 12:13), e assim, por vossa união com Ele pela fé, compartilhastes daquelas experiências que historicamente Lhe pertenciam, Sua crucificação e sepultamento, Sua ressurreição e exaltação. Mais luz sobre a doutrina paulina do batismo é lançada por 1Corintios 10:2, onde se diz que os israelitas, que saíam do Egito, foram "todos batizados, assim na nuvem, como no mar, com respeito a Moisés". Portanto, o batismo sela o êxodo do crente, sua libertação da escravidão do pecado. 4 . De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como CRISTO ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. CRISTO ressuscitou para a vida eterna e foi morar no céu num corpo glorificado, nós ao aceitarmos a CRISTO como Senhor e Salvador, morremos com ELE na cruz e ressuscitamos com ELE, porém ainda não estamos num corpo glorificado, mas recebemos a vida eterna, se permanecermos firmes em nossa fé; a glorificação vem no dia do arrebatamento e a ida para morarmos com o pai eternamente na Nova Jerusalém. Sepultado com ele na morte pelo batismo. Ver Colossenses 2:12: "sepultados juntamente com ele no batismo". O sepultamento sela a morte; assim o batismo do cristão é um sepultamento simbólico em que a velha ordem da vida chega ao fim, para ser substituída pela nova ordem da vida em CRISTO. CRISTO foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai. "Glória" aqui é mais especialmente o poder glorioso de DEUS - "a eficácia da força do seu poder; o qual exerceu ele em CRISTO, ressuscitando-o dentre os mortos" (Ef 1:19s.; ver CI 2:12). 5 . Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; 6 . sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado. Foi crucificado com ele o nosso velho homem. "O homem que outrora éramos foi crucificado com CRISTO" (NEB). Esta "crucifixão" não é uma experiência do presente, mas um acontecimento passado, expresso pelo tempo verbal aoristo, em grego. Os que estão unidos pela fé a CRISTO são considerados como tendo sido crucificados com Ele quando foi crucificado. Ver Gálatas 2:19, 20: "Estou crucificado (tempo perfeito em grego) com CRISTO; logo, já não sou eu quem Vive, ma CRISTO vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de DEUS, que me amou e a si mesmo se entregou por mim." Semelhantemente, em Gálatas 6:14 Paulo fala da "cruz de nosso Senhor JESUS CRISTO, pela qual o mundo está crucificado (verbo no perfeito) para mim, e eu para o mundo". Nestas duas passagens de Gálatas o tempo perfeito indica um estado presente produzido pelo acontecimento passado de 6:6. Além disso, em Gálatas 6:14 há provavelmente um olhar de relance num sentido alternativo do verbo "crucificar" (stauroõ), a saber, "cercar", "isolar". Deste modo, as palavras de Paulo podem também implicar em: “essa cruz constitui permanente barreira entre o mundo e mim e entre mim e o mundo”. Quanto ao "velho homem”, ver Colossenses 3:9 e Efésios 4:22 citados na p.39. Ele pertenceu ao "mundo perverso" do qual a morte de CRISTO livra o Seu povo (GI 1:4, RS-V). Para que o corpo do pecado seja destruído. "Para a destruição do ser pessoal pecaminoso" (NEB), i.e., para que a "carne", a natureza não regenerada com sua tendência para rebaixar-se, o "velho Adão", em que o pecado achava cúmplice fácil, ficasse inoperante. Este "corpo do pecado" é mais que uma questão individual; é, antes, aquela velha solidariedade no pecado e na morte de que todos participam "em Adão", mas que foi desfeita pela morte de CRISTO, visando à criação da nova solidariedade na justiça e na vida, da qual todos os crentes se tornam partícipes "em CRISTO". Não é o corpo humano, no sentido comum, que deve ser destruído ou posto fora de ação. O batismo não produz este efeito. Com a frase "corpo do pecado", compare-se "corpo desta morte" em 7:24 e "carne pecaminosa" em 8:3. 7 . Porque aquele que está morto está justificado do pecado. Quem morreu - justificado está do pecado. (AV: "Aquele que está morto, está livre do pecado. " Mas AA oferece tradução literal - tradução que aparece parafraseada em NEB: "Um morto não é mais responsável por seu pecado". A morte paga todos os débitos, de sorte que o homem que morreu com CRISTO vê apagado o seu registro na lousa, e está pronto para começar vida nova com CRISTO, livre do vínculo com o passado. 10. De uma vez para sempre morreu para o pecado. (AV: "morreu para o pecado uma vez".) Com AA, RVmg., RSV e NEB dizem: "de uma vez para sempre". A palavra grega é ephapax, empregada repetidamente em Hebreus para salientar o caráter final do sacrifício de CRISTO. Em Sua morte, tratou do pecado eficaz e concludentemente, obtendo uma vitória "que não requer segundo combate, e não deixa segundo adversário". 11. Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para DEUS em CRISTO JESUS. Em outras palavras, vivam como se já tivessem entrado na vida da ressurreição. Esta "consideração" não é um exercício inútil, mas, sim, moralmente frutífero, porquanto o ESPÍRITO SANTO veio tornar efetivo nos crentes aquilo que CRISTO fez por eles, e capacitá-los a tornar-se na experiência diária — na medida do possível nas atuais condições de mortalidade — o que já são "em CRISTO" e o que virão a ser plenamente na vida resultante da ressurreição. Este é o assunto de 8:1-27. Em CRISTO JESUS. AV diz: "mediante JESUS CRISTO, nosso Senhor". Leia-se, porém, simplesmente "em CRISTO JESUS", como diz A A (a frase adicional "nosso Senhor" deve ter achado meio de chegar aí através de textos mais recentes, sob a influência de 5:21, 6:23). 12. De maneira que obedeçais às suas paixões. AV: "Para que lhe obedeçais nas paixões daquele." Os textos mais bem documentados omitem "lhe ... nas". Ver 13:14. 14. O pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e, sim, da graça. A lei exigia obediência, mas a graça dá poder para obedecer. Daí a graça (sacrifício de CRISTO em nosso lugar) rompe o domínio do pecado, coisa que a lei não era capaz de fazer. Verp.131. (3) Analogia do mercado de escravos (6:15-23). Paulo usa então a analogia do mercado de escravos para ilustrar o ponto que focaliza. Um escravo é obrigado a obedecer a seu amo. Mas há um ponto além do qual este não tem autoridade sobre aquele — e esse ponto é a morte. Quando o escravo está morto, seu amo poderá continuar dando ordens ao cadáver até ficar com a cara azul, mas o cadáver não lhe dará atenção. "Outrora", diz Paulo, "vocês eram escravos do pecado. O pecado era o seu senhor, e vocês eram forçados a fazer todas as coisas ruins que o pecado lhes ordenava; não tinham forças para dizer 'Não'. Mas agora que morreram, quanto à sua relação com o pecado, não precisam mais prestar atenção nas ordens do pecado. "Ou, em outra colocação, o antigo dono do escravo não tem mais autoridade sobre ele, se passou a ser propriedade de outro. Foi o que lhes aconteceu. Vocês se transferiram do serviço que prestavam ao pecado para o serviço a DEUS. Suas atividades agora consistem em fazer o que DEUS quer, nào o que o pecado manda. Há grande diferença entre a espécie de coisas que farão como servos de DEUS e a espécie de coisas que costumavam fazer como servos do pecado. E a diferença entre ambas as espécies de serviço nào é só de natureza; também é grande a diferença entre os fins dessas formas de serviço. O pecado paga salário aos seus servos e o salário é a morte. DEUS nos dá, não salário, mas algo melhor e muito mais generoso: por Sua graça Ele dá a vida eterna como livre dom — a vida eterna que nos pertence por nossa união com CRISTO." Que achamos deste argumento? É uma ficção com pretensa base na lei, uma exortação a que nos impulsionemos uns aos outros para um novo começo, uma louvável resolução de que agiremos melhor no futuro? "Considerem-se mortos com relação ao pecado, mas vivos numa nova relação com DEUS em virtude da sua incorporação em CRISTO", diz o apóstolo (versículo 11). Trata-se apenas de boa disposição da vontade ou de um esforço da imaginação? Não, não é. É algo que comprovou sua realidade na vida de muitos, e estes não têm dificuldade para compreender o que Paulo quer dizer. Pois o DEUS de quem ele fala é o DEUS vivente, e quando os homens e mulheres se apresentam a Ele, para serem usados para o Seu serviço, Ele os aceita como Seus servos e lhes dá poder para fazerem a Sua vontade. O CRISTO de quem Paulo fala é o CRISTO que verdadeiramente morreu e ressuscitou, e que "destrói o poder do pecado cancelado" nas vidas daqueles que põem nele sua confiança. Romanos - Serie Cultura Biblica - ROMANOS - INTRODUÇÃO E COMENTÁRIO - F. F. Bruce. M.A., D.D. - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, Caixa Postal 21486, São Paulo-SP 04602-970 O avivalista inglês, John Wesley e o livro de Romanos. O Avivamento Evangélico do século XVIII teve na figura de John Wesley o seu mais destacado representante. Mas, nem todos sabem que a Carta aos Romanos foi responsável pela profunda renovação espiritual de Wesley. O renovo espiritual que sacudiu a Inglaterra, na verdade, iniciou em 24 de maio de 1738, quando Wesley visitou uma comunidade cristã na rua Aldersgate. Naquela noite, estava sendo lido o Prefácio de Lutero concernente a Epístola aos Romanos. Assim Wesley se expressou em seu diário, às oito horas e quarenta e cinco minutos: "[...] enquanto ele estava descrevendo a mudança que DEUS opera no coração pela fé em CRISTO, senti meu coração aquecer-se estranhamente. Senti que confiava em CRISTO, somente em CRISTO, para a minha salvação. Foi-me dada a certeza de que Ele tinha levado embora os meus pecados, sim, os meus. E me salvado da lei do pecado e da morte". No capítulo 5.12-21, Paulo descreve a libertação do crente a partir da ação salvífica e graciosa de JESUS CRISTO. Na desobediência de Adão, o pecado abundou, mas na obediência de JESUS, a graça superabundou (v.20). CRISTO, pelo seu ato, garante a justificação ao que crê (5.1). No capítulo 6.1-23, entretanto, a salvação graciosa de DEUS é apresentada ao fiel, mas este precisa corresponder à realidade da nova vida em CRISTO. O crente regenerado, cuja graça de DEUS manifestou-se em sua vida, deve rejeitar o pecado e produzir frutos santos (v.22). Dois conceitos distorcidos operavam entre os crentes. O primeiro era que a obediência à lei mosaica justificava o homem diante de DEUS (3.20). Logo', a graça é ineficiente, pois necessita da lei. O segundo é que a graça isenta o indivíduo das obrigações morais (6.1). Por conseguinte, a graça é contraditória, pois liberta o homem para que este peque mais. Estas duas posições torcem a graça de DEUS e, por isso, Paulo as combate. Qual é a principal função da lei em relação ao pecado? O crente pode ser justificado pelas obras da lei (Rm 3.20)? Se a lei não salva, que compromisso temos com ela? O que significa ser salvo pela graça por meio da fé (Ef 2.8-10)? A Bíblia Explicada (McNair, S.E. 4Edição – RJ – C.P.A.D.1983). No versículo 1 o apóstolo considera um possível ensino errado: que a abundância da graça divina pode ser alegada pelos perversos como desculpa para continuarem no pecado! Com vários argumentos, Paulo reprova energicamente semelhante idéia iníqua. No versículo 7 notemos que quem morreu "está Justificado do pecado" (não dos pecados). Ninguém pode argüir um cadáver de ter maus desejos ou um coração depravado. Observações importantes: É melhor entender Pecado como uma árvore herdada de Adão e pecados como os frutos dessa árvore, produzidos por nós mesmos, ao atendermos nossos desejos e ambições. É melhor considerar o período da Graça de DEUS como a partir do batismo de JESUS: Lc 16.16 A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de DEUS, e todo o homem emprega força para entrar nele. JOÃO Cap. 1
17 Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. QUEM É A GRAÇA - JESUS --- QUEM É A VERDADE? JESUS. ******************************************************************************** *** O homem é salvo mediante a graça de DEUS, sem as obras da lei (Rm 3.24; 4.16; 5.2,15,18; Gl 2.16,21; 3.2). *** A graça não autoriza o crente a pecar, para que seja manifestada com mais profusão. Pelo contrário, liberta o homem do poder do pecado (Rm 5.20,6.1,2,11-15). I. COMPREENDENDO A GRAÇA
1. Definição. | O termo graça, do original charis, é usado cerca de cem vezes nas epístolas paulinas, Destas, vinte e quatro aparecem apenas em Romanos. |
Charis é o dom ou favor imerecido de DEUS, mediante o qual os homens são salvos por meio de CRISTO (Ef 1.7; 2.5,8; Rm 3.24; Tt 2.14). |
2. A extensão da graça. | Principais ramos da doutrina da salvação: o perdão (At 10.43), a salvação (Tt 2.11; Rm 1.16), a regeneração (Tt 3.5), o arrependimento (At 11.18; Rm 2.4) e o amor divino (]o 3.16; Rm 5.8). |
A graça de DEUS é dinâmica, não só salva, mas vivifica aqueles que estão destruídos pelo pecado, capacitando-os a viver em santidade (Ef 2.1-8). | |
Na igreja em Roma, muitos acreditavam que cada um podia fazer o que bem desejasse. | |
Se a lei não salva, temos algum compromisso com ela? Resposta da Palavra de DEUS: Somos salvos pela graça, por meio da fé (Ef 2.8-10). No entanto, a fé não anula a lei, mas a estabelece (Rm 3.30-31). |
1. Legalismo. | O legalismo diz que só se adquire a salvação e a excelência moral mediante a lei mosaica. |
O legalismo defendido por certos judeus cristãos em Roma, ensinava que a justificação era decorrente das obras da Lei (Rm 3.27-31; Gl 3-4). | |
Resposta da Palavra de DEUS:"Nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei" (Rm 3.20). |
2. Antinomismo. | O termo significa "contrário à lei". |
Acreditavam que podiam viver no pecado e, ainda assim, estarem livres da condenação eterna (Rm 6.1-7; 3.7; 4.1-25). | |
Segundo os adeptos dessa teoria, uma vez que o homem foi justificado pela fé em CRISTO, nenhuma obrigação moral é necessária agora. | |
Resposta da Palavra de DEUS: "Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne" (Gn 15.13; Rm 6.1-3). |
justiça para a vida eterna, por JESUS CRISTO, nosso Senhor.”
A salvação é um dom da graça de DEUS, mas somente podemos recebê-la em resposta à fé, do lado humano. Para entender corretamente o processo da salvação, precisamos entender essas duas palavras: Fé e Graça
FÉ SALVÍFICA. A fé em JESUS CRISTO é a única condição prévia que DEUS requer do homem para a salvação. A fé não é somente uma confissão a respeito de CRISTO, mas também uma ação dinâmica, que brota do coração do crente que quer seguir a CRISTO como Senhor e Salvador (cf. Mt
4.19; 16.24; Lc 9.23-25; Jo 10.4, 27; 12.26; Ap 14.4).
(1) O conceito de fé no NT abrange quatro elementos principais: (a) Fé significa crer e confiar firmemente no CRISTO crucificado e ressurreto como nosso Senhor e Salvador pessoal (ver Rm 1.17). Importa em crer de todo coração (At 8.37; Rm 6.17; Ef 6.6; Hb 10.22), ou seja: entregar a nossa vontade e a totalidade do nosso ser a JESUS CRISTO tal como Ele é revelado no NT.
(b) Fé inclui arrependimento, i.e., desviar-se do pecado com verdadeira tristeza (At 17.30; 2Co 7.10) e voltar-se para DEUS através de CRISTO. Fé salvífica é sempre fé mais arrependimento (At 2.37,38; ver Mt 3.2).
(c) A fé inclui obediência a JESUS CRISTO e à sua Palavra, como maneira de viver inspirada por nossa fé, por nossa gratidão a DEUS e pela obra regeneradora do ESPÍRITO SANTO em nós (Jo 3.3-6; 14.15, 21-24; Hb 5.8,9). É a “obediência que provém da fé” (Rm 1.5). Logo, fé e obediência são inseparáveis (cf. Rm 16.26). A fé salvífica sem uma busca dedicada da santificação é ilegítima e impossível.
(d) A fé inclui sincera dedicação pessoal e fidelidade a JESUS CRISTO, que se expressam na confiança, amor, gratidão e lealdade para com Ele. A fé, no seu sentido mais elevado, não se diferencia muito do amor. É uma atividade pessoal de sacrifício e de abnegação para com CRISTO (cf. Mt 22.37; Jo 21.15-17; At 8.37; Rm 6.17; Gl 2.20; Ef 6.6; 1Pe 1.8).
(2) A fé em JESUS como nosso Senhor e Salvador é tanto um ato de um único momento, como uma atitude contínua para a vida inteira, que precisa crescer e se fortalecer (ver Jo 1.12). Porque temos fé numa Pessoa real e única que morreu por nós (Rm 4.25; 8.32; 1Ts 5.9,10), nossa fé deve crescer (Rm 4.20; 2Ts 1.3; 1Pe 1.3-9). A confiança e a obediência transformam-se em fidelidade e devoção (Rm 14.8; 2Co 5.15); nossa fidelidade e devoção transformam-se numa intensa dedicação pessoal e amorosa ao Senhor JESUS CRISTO (Fp 1.21; 3.8-10; ver Jo 15.4; Gl 2.20).
GRAÇA. No AT DEUS revelou-se como o DEUS da graça e misericórdia, demonstrando amor para com o seu povo, não porque este merecesse, mas por causa da fidelidade de DEUS à sua promessa feita a Abraão, Isaque e Jacó (ver Êx 6.9). Os escritores bíblicos dão prosseguimento ao tema da graça como sendo a presença e o amor de DEUS em CRISTO JESUS, transmitidos aos crentes pelo ESPÍRITO SANTO, e que lhes outorga misericórdia, perdão, querer e poder para fazer a vontade de DEUS (Jo 3.16; 1Co 15.10; Fp 2.13; 1Tm 1.15,16). Toda atividade da vida cristã, desde o seu início até o fim, depende desta graça divina.
(1) DEUS concede uma medida da sua graça como dádiva aos incrédulos (1Co 1.4; 15.10), a fim de poderem crer no Senhor JESUS CRISTO (Ef 2.8,9; Tt 2.11; 3.4).
(2) DEUS concede graça ao crente para que seja “liberto do pecado” (Rm 6.20, 22), para que nele opere “tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.13; cf. Tt 2.11,12; ver Mt 7.21), para orar (Zc 12.10), para crescer em CRISTO (2Pe 3.18) e para testemunhar de CRISTO (At 4.33; 11.23).
(3) Devemos diligentemente desejar e buscar a graça de DEUS (Hb 4.16). Alguns dos meios pelos quais o crente recebe a graça de DEUS são: estudar as Escrituras Sagradas e obedecer aos seus preceitos (Jo 15.1-11; 20.31; 2Tm 3.15), ouvir a proclamação do evangelho (Lc 24.47; At 1.8; Rm 1.16; 1Co 1.17,18), orar (Hb 4.16; Jd v. 20), jejuar (cf. Mt 4.2; 6.16), adorar a CRISTO (Cl 3.16); estar continuamente cheio do ESPÍRITO SANTO (cf. Ef 5.18) e participar da Ceia do Senhor (cf. At 2.42; ver Ef 2.9).
(4) A graça de DEUS pode ser resistida (Hb 12.15), recebida em vão (2Co 6.1), apagada (1Ts 5.19), anulada (Gl 2.21) e abandonada pelo crente (Gl 5.4). Comentários de Editora Vida Nova e Mundo Cristão - Livro Romanos, Introdução e Comentários Autor F.F.Bruce - Série Cultura Bíblica Lição 10 - A JUSTIÇA E A GRAÇA DE DEUS - A Parábola dos Trabalhadores na Vinha (http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-parabola-ajusticaeagracadedeus-aparaboladostrabalhadoresnavinha.htm) TEXTO ÁUREO: “Assim, os derradeiros serão primeiros, e os primeiros, derradeiros, porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos” (Mt 20.16). VERDADE PRÁTICA: A concessão das bênçãos divinas não é motivada por nossos méritos, mas pela graça do Senhor da Seara. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: MATEUS 20.1-10 1 Porque o Reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha.
2 E, ajustando com os trabalhadores a um 21dinheiro por dia, mandou-os para a sua vinha.
3 E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam ociosos na praça.
4 E disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram.
5 Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona, fez o mesmo.
6 E, saindo perto da hora undécima, encontrou outros que estavam ociosos e perguntou-lhes: Por que estais ociosos todo o dia?
7 Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz-lhes ele: Ide vós também para a vinha e recebereis o que for justo.
8 E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o salário, começando pelos
derradeiros até aos primeiros.
9 E, chegando os que tinham ido perto da hora undécima, receberam um dinheiro cada um;
10 vindo, porém, os primeiros, cuidaram que haviam de receber mais; mas, do mesmo modo, receberam um dinheiro cada um.
LEITURA DIÁRIA: Segunda – 1 Co 3.6-8 Cada um receberá o galardão segundo o seu trabalho 6 Eu plantei, Apolo regou; mas DEUS deu o crescimento. 7 Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas DEUS, que dá o crescimento. 8 Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho. Salmos 62.12 A ti também, Senhor, pertence a misericórdia; pois retribuirás a cada um segundo a sua obra.
Romanos 2.6 o qual recompensará cada um segundo as suas obras,
Gálatas 6.4 Mas prove cada um a sua própria obra e terá glória só em si mesmo e não noutro. 5 Porque cada qual levará a sua própria carga.
Apocalipse 2.23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda as mentes e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras.
Terça – Lc 16.1-13 O Senhor requer fidelidade de seus mordomos A parábola do mordomo infiel
1 E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens. 2 E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isso que ouço de ti? Presta contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo. 3 E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar não posso; de mendigar tenho vergonha. 4 Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em suas casas. 5 E, chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor? 6 E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua conta e, assentando-te já, escreve cinqüenta. 7 Disse depois a outro: E tu quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de trigo. E disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta. 8 E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz. 9 E eu vos digo: granjeai amigos com as riquezas da injustiça, para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos. 10 Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo também é injusto no muito. 11 Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras? 12 E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso? 13 Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer a um e amar ao outro ou se há de chegar a um e desprezar ao outro. Não podeis servir a DEUS e a Mamom.16.8 LOUVOU... O INJUSTO MORDOMO. CRISTO usa esta ilustração para ensinar que os incrédulos têm muito interesse nas coisas materiais, para promover seus próprios interesses e bem-estar. Por outro lado, os crentes freqüentemente não têm suficiente mentalidade celestial para usar seus bens terrenos para promover seus interesses espirituais e celestiais.
16.9 AS RIQUEZAS DA INJUSTIÇA. A injustiça, a cobiça e o poder estão comumente envolvidos na acumulação e emprego das riquezas deste mundo. Devemos empregar nossos bens e dinheiro de modo a promover os interesses de DEUS e a salvação do próximo
16.11 SE... NÃO FOSTES FIÉIS. Quem não é digno de confiança na aquisição e emprego de bens terrestres, tampouco o será com as coisas espirituais. Por isso, os crentes e, especialmente, os líderes da igreja, devem estar libertos do amor ao dinheiro (1 Tm 3.1-3).
16.13 NÃO PODEIS SERVIR A DEUS E A MAMOM. As riquezas do mundo tornam muito difícil a pessoa ter DEUS como centro da sua vida. Quarta – 1 Co 4.1-5 Despenseiros dos mistérios de DEUS 1 QUE os homens nos considerem como ministros de CRISTO, e despenseiros dos mistérios de DEUS. 2 Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel. 3 Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo. 4 Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor. 5 Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de DEUS o louvor.Devemos ser conhecidos como ministros de CRISTO, Conhecedores do evangelho e para que isto aconteça devemos nos comportar como tal, esperando em DEUS bênçãos espirituais que certamente receberão todos os que Lhe são fiéis.. Quinta – Is 5.1-7 CRISTO, o Amado da vinha 1 Agora, cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua avinha. O meu amado tem uma vinha em um outeiro fértil. 2 E a cercou, e a limpou das pedras, e a plantou de excelentes vides; e edificou no meio dela uma torre e também construiu nela um lagar; e esperava que desse uvas boas, mas deu uvas bravas. 3 Agora, pois, ó moradores de Jerusalém e homens de Judá, julgai, vos peço, entre mim e a minha vinha. 4 Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas? 5 Agora, pois, vos farei saber o que eu hei de fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, para que sirva de pasto; derribarei a sua parede, para que seja pisada; 6 e a tornarei em deserto; não será podada, nem cavada; mas crescerão nela sarças e espinheiros; e às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre ela. 7 Porque a vinha do SENHOR dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias; e esperou que exercessem juízo, e eis aqui 9opressão; justiça, e eis aqui clamor.5.1-7 UMA VINHA. Esta parábola da vinha demonstra que DEUS fez todo possível para fazer de Judá uma nação santa e frutífera. Somente depois que os juDEUS recusaram ser o que DEUS queria que eles fossem é que Ele destruiu a sua vinha (comparar a parábola dos maus lavradores, narrada por JESUS em Mt 21.33-44). Esta parábola de Isaías prenuncia, historicamente, a destruição de Jerusalém e do Reino de Judá em 586 a.C.
Sexta – 1 Co 3.12-15 A qualidade dos serviços prestados 12 E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,13 a obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.14 Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, nesse receberá galardão.15 Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.3.15 SOFRERÁ DETRIMENTO. A Bíblia assevera que todos os redimidos estão isentos do juízo divino para condenação (Jo 5.24; Rm 8.1; Hb 10.14-17). Há, porém, um juízo futuro para os crentes (1 Jo 4.17; Hb 10.30b), concernente ao grau de sua fidelidade a DEUS e a graça que receberam durante esta vida na terra (v. 10; 4.2-5; 2 Co 5.10). Nesse juízo, há a possibilidade do crente, embora salvo, sofrer uma grande perda (gr. zemioo, que significa "sofrer perda ou dano"). O crente negligente corre o perigo de sofrer perda, a saber: (1) sentimento de vergonha na vinda de CRISTO (2 Tm 2.15; 1 Jo 2.28); (2) perda do trabalho que fez para DEUS na sua vida (vv. 12-15); (3) perda de glória e de honra diante de DEUS (Rm 2.7); (4) perda de oportunidade de servir e de autoridade no céu (Mt 25.14-30); (5) posição inferior no céu (Mt 5.19; 19.30); (6) perda de galardão (vv. 14,15); e (7) retribuição por injustiça cometida contra o próximo (Cl 3.24,25).
Esses textos bíblicos devem gravar em nossa mente a necessidade de uma dedicação total, inclusive fidelidade e abnegação no serviço de nosso Senhor (cf. Rm 12.1,2; Fp 2.12; 4.3)
3.15 TODAVIA COMO PELO FOGO. A alusão ao "fogo", provavelmente, significa "salvo por um triz". Como alguém que está numa casa incendiada e escapa através do fogo, só com a vida. Ver essa figura em Jd v.23. DEUS avaliará a qualidade da vida, da influência, do ensino e do trabalho na igreja, de cada pessoa e, especialmente, de cada obreiro. Se sua obra for julgada indigna, ele perderá o seu galardão, mas, pessoalmente será salvo. Note que esse trecho não ensina a doutrina do purgatório; refere-se a um julgamento de obras, e não à purificação da pessoa quanto aos seus pecados. Sábado – Ap 11.18 O Senhor dará recompensa a todos os seus trabalhadores 18 E iraram-se as nações, te veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra. Dt 7.9 Saberás, pois, que o SENHOR, teu DEUS, é DEUS, o DEUS fiel, que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos; 10 e dá o pago em sua face a qualquer dos que o aborrecem, fazendo-o perecer; não será remisso para quem o aborrece; em sua face lho pagará.
OBJETIVOS: Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a: 1- Descrever as figuras centrais da parábola. 2- Explicar o principal ensino desta parábola. 3- Valorizar a graça e a justiça divina. PONTO DE CONTATO: Professor, esta lição evoca uma reflexão sobre nossa postura e caráter no Reino. A mensagem de JESUS aos líderes juDEUS é clara e taxativa: na ética do Reino quem deseja ser o primeiro deve ser o servo de todos. Portanto, ter elevado conceito de si mesmo, a custa do desprezo das demais pessoas, é atitude reprovável no Reino dos Céus. DEUS espera que o sirvamos por amor, ausentes de inveja e sem visar prêmios ou posições privilegiadas. Pense nisso! COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO A Parábola dos Trabalhadores na Vinha apresenta uma das mais extraordinárias lições concernentes ao caráter de DEUS. Nesta analogia, o Senhor é comparado a um pai de família que sai de madrugada a fim de recrutar trabalhadores para sua vinha. Estas figuras, “pai de família” e “proprietário de uma vinha”, apresentam-no como Soberano. Todavia, este conceito é complementado pela demonstração de sua justiça e misericórdia. Estes atributos manifestam-se no relacionamento entre DEUS e os homens. Podem ser observados não somente no convite a todos os que estavam ociosos nas praças em diversos horários, mas também no final do expediente, no momento em que DEUS concede o mesmo salário tanto aos primeiros quanto aos últimos trabalhadores. JESUS ensina que a justiça divina não é conforme a capacidade e mérito pessoal (Mt 20.10), mas segundo a sua misericórdia e graça. O maior ensino da parábola consiste em nos orientar quanto aos mercenários, ou seja, quanto aos que trabalham pelo prêmio e principalmente pelos que trabalham pelo prêmio material. Os primeiros trabalhadores trabalharam pelo prêmio (salário) combinado antes; já os seguintes trabalharam esperando receber a graça e a misericórdia do dono da vinha, estavam ociosos na praça, não ganhariam mais nada naquele dia, havia passado a hora e não haviam sido contratados, porém um dono de vinha os contratou mesmo assim, agora o que recebessem era lucro; nunca esperavam receber tanto!!!!!! Lc 638 Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo. Jo 6.13 Recolheram-nos, pois, e encheram doze alcofas de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido. DEUS SEMPRE DÁ COM SOBRA!!!! GLÓRIA A DEUS!!!!! TRABALHADORES PARA A SUA VINHA. A parábola dos trabalhadores na vinha ensina que a entrada no reino de DEUS trata-se de privilégio e não de mérito. Aqui, CRISTO adverte contra três atitudes erradas: (1) Não se considerar superior, por ter um emprego ou cargo de sucesso; (2) Não deixar de compartilhar do anseio de DEUS em oferecer a sua graça a todos; e (3) Evitar o espírito de inveja para com as bênçãos espirituais dos outros.
Nesta parábola, JESUS compara o Reino dos céus a um pai de família que, possuindo uma vinha, saiu certo dia a recrutar trabalhadores. Naquele dia, convocou, desde a hora terceira, diversos obreiros. No versículo 16, o Senhor repete um princípio citado em Mateus 19.30: “Os derradeiros serão primeiros, e os primeiros, derradeiros, porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos”. Ensina esse preceito que DEUS não faz diferença quanto ao tempo de trabalho, e sim quanto à disposição para ouvir o seu chamado e executar a tarefa no devido tempo. I. DEUS, O VINHATEIRO (MT 20.1) "Porque o Reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha". - A primeira coisa a chamar-nos a atenção na parábola é o "Reino dos céus " que para nós sempre é uma referência direta ao nosso porvir,ou seja, neste caso, nossa estada no Tribunal de CRISTO, logo após o arrebatamento da Igreja. A segunda coisa a nos chamar a atenção é "um homem, pai de família" que imediatamente nos eleva ao Pai celestial, que tem uma grande família na Terra, composta de todos os salvos, salvos porque este DEUS se fez homem a fim de nos salvar. (Inclui-se aqui os Judeus antes e depois da grande tribulação) A terceira coisa a nos chamar a atenção é "de madrugada" que quer dizer que este dono não é preguiçoso e nem despreocupado com sua propriedade, além disto saiu cedo para contratar trabalhadores para poder lhes pagar por todo o dia de trabalho. A quarta coisa a nos chamar a atenção é "assalariar trabalhadores" que quer dizer que este proprietário não aceitava trabalhadores que trabalhassem de graça, porém a todos pagava justamente, desde que fossem trabalhadores e lhes pagava justamente. A quarta coisa a nos chamar a atenção é "para a sua vinha" que quer dizer que a vinha não tinha nenhum outro dono, porém só um e um dono cuidadoso e um dono que não mandava ninguém para escolher seus trabalhadores, porém Ele mesmo os buscava e contratava, o que nos lembra do que JESUS disse: "Não fostes vós que me escolhestes, porém eu vos escolhi a vós..." 1. Demonstração da graça e do senhorio do Vinhateiro. O Vinhateiro tinha todo o direito e todo o poder para escolher os trabalhadores, combinar o salário deles e pagar a cada um como queria, desde que ninguém recebesse menos do que o combinado, pois este pai de família é justo. DEUS nos escolheu, nos chamou, nos designou para trabalharmos em sua obra e nos dará a recompensa segundo sua graça e misericórdia, pois para nós trabalharmos para Ele é uma dádiva e uma grande honra, então não há merecimento, mas agradecimento; nós é que deveríamos pagar para trabalhar para Ele. " E, ajustando com os trabalhadores a um dinheiro por dia, mandou-os para a sua vinha" Acertado o valor, agora é trabalhar. O judeus receberam suas promessas e deveriam trabalhar na divulgação do Messias (representam o filho mais velho da parábola dos dois filhos - deveriam ser os primeiros a serem pagos na parábola dos trabalhadores), porém não quiseram e ainda ficaram enciumados dos gentios receberem a graça (representam o filho mais novo da parábola dos dois filhos - foram os primeiros a serem pagos na parábola dos trabalhadores) - A figura de DEUS como o dono da vinha para os judeus e os povos que conviviam com eles era de longa data conhecido. Tanto o profeta Isaías como o profeta Jeremias já haviam revelado isto através de seus escritos. Is 5.7 Pois a vinha do Senhor dos exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias; e esperou que exercessem juízo, mas eis aqui derramamento de sangue; justiça, e eis aqui clamor. Jr 2.21 Todavia eu mesmo te plantei como vide excelente, uma semente inteiramente fiel; como, pois, te tornaste para mim uma planta degenerada, de vida estranha? 2. Distribuição do trabalho na vinha (vv.3-6). 2 E, ajustando com os trabalhadores a um dinheiro (Um Denário) por dia, mandou-os para a sua vinha. 3 E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam ociosos na praça. 4 E disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram. 5 Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona, fez o mesmo. 6 E, saindo perto da hora undécima, encontrou outros que estavam ociosos e perguntou-lhes: Por que estais ociosos todo o dia? 7 Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz-lhes ele: Ide vós também para a vinha e recebereis o que for justo. 8 E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o salário, começando pelos derradeiros até aos primeiros. 9 E, chegando os que tinham ido perto da hora undécima, receberam um dinheiro cada um; Lições práticas sobre o crente como servo: a) O crente como filho de DEUS, só há de um tipo: filho. DEUS não tem afilhados, prediletos, favoritos. Já o crente como servo de DEUS, há mais de um tipo, como acabamos de ver. Que tipo de servo somos nós? Que tipo de servo é você? b) Em Lucas 17.10 JESUS nos instruiu que após fazermos tudo o que nos for ordenado como servos, devemos considerar-nos como "servos inúteis" (diakonos, no original). Isto é, servos sem quaisquer méritos em si mesmos. Noutras palavras: DEUS nunca será nosso devedor. Nós é que devemos tudo a DEUS. O termo inútil aqui, corresponde a desprovido de mérito adquirido. Nós devemos tanto a DEUS, que na execução do Seu trabalho, seja ele qual for, nunca iremos além do nosso dever; nunca atingiremos a área do mérito, da "honra ao mérito", pois para servirmos a DEUS, é dEle mesmo que nos vem a graça, a capacidade, os dons e os recursos. Onde nossos méritos? Mesmo nós fazendo nosso melhor para DEUS, estaremos sempre em falta com Ele. c) O crente não será julgado diante de DEUS como filho (quanto à salvação), mas será julgado como servo (quanto a serviço, obras). O crente como filho deve julgar-se a si mesmo, através da Palavra (1 Co 11.31,32). Nesse julgamento teremos a prestação de contas do nosso tempo, da nossa liberdade cristã, da nossa responsabilidade, dos nossos talentos recebidos de DEUS. Quase todo crente pensa que no dia do julgamento da Igreja haverá somente galardões por JESUS aos seus, mas não é bem isso que a Bíblia revela, se examinarmos o assunto com mais cuidado. d) Tu e eu fomos graciosamente resgatados da miserável servidão do pecado, por preço incalculável (o do sangue precioso de JESUS, 1 Pe 1.18,19). Somos para sempre devedores a DEUS. Devemos, pois, antes de tudo render-nos voluntária e plenamente a Ele como nosso eterno Redentor. É na nossa plena submissão a DEUS como Seus servos que desfrutamos da verdadeira liberdade espiritual (Ef 6.6). e) A nossa elevada posição de servos de DEUS será eterna na glória celestial; enquanto aqui, cargos e posições como pastor, presidente da igreja, gerente, diretor, administrador, professor, dirigente, muda de vez em quando. No céu, conforme Apocalipse 22.3, não seremos conhecidos como, por exemplo, diáconos, presbíteros, evangelistas, pastores, escritores, cantores, bispos, etc., mas como "servos". "E nela estará o trono de DEUS e do Cordeiro, e os seus servos o servirão". Lembremo-nos que em Lucas 12.37, na vinda do Senhor, o crente como servo é "doulos",isto é, o servo em relação ao seu Senhor. Pr. Antonio Gilberto ORIENTAÇÃO DIDÁTICA: produza este quadro comparativo numa cartolina para que os alunos visualizem melhor os dados apresentados na parábola. Depois,pergunte-lhes se acham justo os trabalhadores receberem a mesma remuneração. Aguarde as respostas e então fale sobre a graça de DEUS. Esta é concedida de igual forma aos cobradores de impostos (Zaqueu), aos homicidas (Davi), aos perseguidores de cristãos (Paulo), aos ladrões (ladrão da cruz) e aos homens piedosos também (Cornélio). 3. O vinhateiro preocupava-se com o resultado final do trabalho (v.16). O trabalho deveria ser feito de boa vontade e com alegria de servir, pois não é o prêmio ou o salário que importa, mas o servir e ter a oportunidade de trabalhar, enquanto muitos estão ociosos. A parábola deixa claro que a preocupação de JESUS era mostrar que a recompensa não era medida pela duração do trabalho, mas sim, pela diligência, fidelidade e qualidade do trabalho feito (1 Co 4.2; 2 Tm 2.2; Tt 2.10; Pv 28.20; Lc 16.10). Cada um recebeu de acordo com a graça e misericórdia do dono, porém aqueles que receberam e não ficaram satisfeitos foram os primeiros a serem contratados pois receberam exatamente o que combinaram receber, porém ficaram com inveja dos que trabalharam menos e receberam o mesmo valor que eles. Na justiça de DEUS não há lugar para aqueles que disputam posição e honra, todos devem se considerar iguais e misericordiosos uns para com os outros como nos ensina nosso Pai e Senhor, o DEUS todo poderoso. O que temos com a vida dos outros, afinal DEUS dá a cada um segundo sua vontade e a vontade de DEUS é perfeita. II. A VINHA (MT 20.1) A Obra de DEUS na Terra é a vinha, ou seja, a Igreja de CRISTO e seu trabalho em ajuntar as uvas (crentes salvos) para a colheita de DEUS que está chegando (O arrebatamento). 1. A figura da vinha. No Antigo Testamento, Israel é apresentado como o povo eleito de DEUS, sendo comparado à “vinha” (Is 5.7; Jr 12.10), à oliveira” (Rm 11.17) e à figueira (Lc 21.29). O Novo Testamento usa a figura da vinha para ilustrar a Igreja de CRISTO (Jo 15.1-8). Nesta nova dispensação, a Igreja é a nova vinha de DEUS na terra. Vinha, figura da Igreja de CRISTO, na Terra. 2. O trabalho na vinha (Mt 20.1). Não há tempo a perder, as uvas precisam ser colhidas o mais rápido possível, pois aí vem a tempestade da Grande Tribulação, é chegada a última hora, é urgente que os trabalhadores da última hora sejam dispostos e corajosos para aceitem o desafio da colheita, mesmo que já seja a última hora e resta apenas um poucochinho de tempo para o fim do dia, quando a noite se aproxima e não haverá mais tempo para a colheita de DEUS. III. OS TRABALHADORES DA VINHA Todos nós peguemos a luva e colhamos as uvas que estão maduras para a ceifa, deixemos o embaraço das que não estão prontas para a grande colheita, pois o tempo não nos permite pararmos para discutirmos religião, mas só temos agora tempo para colher com o evangelho pregado em nome de JESUS CRISTO e com CRISTO como centro. As dificuldades devem ser vencidas, as mãos calejadas doerão, os pés estarão doendo, mas não há tempo para parar, aí vem o ocaso, o fim do dia se aproxima, corramos com fé a carreira que nos está proposta. O Apóstolo Paulo exortou a Timóteo: “Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir. Esta palavra é fiel e digna de toda a aceitação. Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no DEUS vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis” (1 Tm 4.8-10). Esta escritura indica que os servos de DEUS devem empenhar-se sempre para executar, com zelo, a tarefa que dEle receberam, evidenciando, assim, que realmente o amam. 1 . A ociosidade, uma ameaça para a vinha de DEUS. A ociosidade, no contexto desta parábola, deve ser vista sob dois aspectos. O primeiro envolve os que se achavam ociosos por não haverem sido, ainda, contratados. Eles tinham experiência, porque, tão logo foram convocados pelo pai de família, apresentaram-se ao trabalho. O segundo poderia representar comodismo, preguiça, desqualificação e desinteresse. Infelizmente, a tecnologia tem tomado o lugar das pessoas até mesmo no seio da igreja, destruindo a alegria de se fazer a obra de DEUS. "E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam ociosos na praça". Na certa faltou vinha para eles, pois não queriam trabalhar para algum patrão que não lhes pagaria justamente (O Diabo só quer roubar, matar e destruir - Ele tem sua vinha - seus seguidores do Inferno). veja que estes que estavam ociosos estavam à espera de ouvirem o chamado do Pai de Família, ainda não tinham sido chamados ou ainda não tinham se disposto a trabalhar, mas ao ouvirem a vos do pai de Família o seguiram alegres sem nem se preocuparem com quanto receberiam, mas com o trabalho que arrumaram. Estes são os gentios que não se sentiam chamados por DEUS, não tinham qualquer conhecimento de DEUS, estavam ociosos, mas ouviram a voz de DEUS os chamando, ouviram o evangelho e se prontificaram a seguir a DEUS e trabalharem de toda a boa vontade sem se importarem com o pagamento, mas desejosos de servirem bem, sabendo que DEUS é galardoador daqueles que o buscam e principalmente sabendo que nada merecem. 2. É tempo de trabalhar. A casa ainda estava vazia para a grande festa, os convidados não eram dignos, chamados outros, aceitaram ao convite. Sempre que o pai de Família buscou por trabalhadores, os encontrou, assim não desfaleçamos, ainda há milhões de trabalhadores para se chegarem para a seara do mestre, busquemos-lhes onde quer que se encontrem, o campo é o mundo. A hora é chegada quando ainda não é noite, tornemos a nos despertar para a tão grande tarefa a que fomos chamados, mãos à obra, aí vem o teu salvador, ó Igreja!!!!!!!!!!!!! Durante todo o dia, o pai de família buscou obreiros para cuidar de sua vinha. Na 1ª, 3ª, 6ª e 9ª hora, o vinhateiro encontrou obreiros que iam, apesar do mormaço do dia, cumprindo suas obrigações de acordo com o combinado. Entretanto, foi somente no crepúsculo do dia, antes que o sol se pusesse no horizonte, que o dono da vinha pôde completar o número de trabalhadores de que precisava. Na história da Igreja Cristã, entramos na undécima hora. É o crepúsculo do último trabalho da Igreja na terra, quando se fará a grande colheita para o Reino de DEUS! Todos os que trabalharam na vinha do Senhor, da primeira à nona hora, tornaram possível este momento. Não podemos, portanto, correr o risco de lamentar o tempo perdido e confessar como Israel: “Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos” (Jr 8.20). O apóstolo João previa esse tempo, quando nos exortou: “Filhinhos, é já a última hora” (1 Jo 2.18). IV. A UNDÉCIMA HORA (MT 20.6) Na justiça de DEUS o desejo em servir e a verdadeira motivação no serviço tem maior valor do que o tempo de serviço ou o serviço feito somente no passado. O DEUS que nós servimos é o DEUS de agora, de já, o que você fez já passou, DEUS está interessado no que você está fazendo hoje, por isso um novo-convertido pode receber o mesmo que você que já tem dezenas de anos na obra e está cansado e sem ânimo. Desperta tu que dormes. A justiça divina não é baseada em critérios humanos; os que trabalharam na undécima hora são tratados com igualdade em relação aos que começaram nas primeiras horas do dia. 1. O tempo de trabalho não é relevante no Reino de DEUS (Mt 20.8-12). No mundo tempo de serviço é aumento de salário merecido, no reino de DEUS produtividade é é merecimento de salário. O salário é a vida eterna aos que fielmente e incansavelmente persistem em colher até mesmo na última hora. Há uma verdade imprescindível nesta parábola: cada trabalhador receberá aquilo a que fizer jus. A obra feita não é medida pelo tempo. Quer tenhamos trabalhado no primeiro turno, quer no undécimo, teremos o mesmo salário. Pois este não tem como critério a quantidade, mas a qualidade. É o próprio Senhor quem o diz: “os derradeiros serão primeiros, e os primeiros, derradeiros” (Mt 20.16). O pagamento teria que ser feito dos últimos para os primeiros para que houvesse aprendizado, caso se começasse a pagar os que mais trabalharam em primeiro lugar, iriam embora e não veriam o que receberam os últimos a iniciarem o trabalho. O pagamento de DEUS é baseado no amor e na misericórdia, medindo a disposição e a alegria em servir e não propriamente a quantidade de trabalho executado. Baseado na graça e não na lei. Quem se julga merecedor de um pagamento maior, na verdade não deveria nem receber, pois não entendeu ainda a reino de DEUS, mas somente o reino humano. 2. A idéia básica do ensino de CRISTO. No Reino de DEUS, não há discriminação, nem favoritismo. Os trabalhadores da undécima hora são tão importantes quanto os da primeira. Pois o mérito do serviço, aos olhos de DEUS, não depende da quantidade; depende do espírito com que é feito o trabalho. O pagamento é com certeza entregue ou distribuído por CRISTO, no Tribunal de CRISTO. Mt 19.29 E todo o que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna. 1Co 3.8 Ora, uma só coisa é o que planta e o que rega; e cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho. 1Co 3.14 Se permanecer a obra que alguém sobre ele edificou, esse receberá galardão. 1Co 4.5 Portanto nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não só trará à luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de DEUS o seu louvor. Ef 6.8 Sabendo que cada um, seja escravo, seja livre, receberá do Senhor todo bem que fizer. A salvação é o prêmio maior e não existe salvação maior para um do que para o outro. CONCLUSÃO Não se trabalha na vinha de DEUS visando recompensas ou vantagens. A recompensa não é maior nem menor, porque é direito de todos. Pequenos e grandes, pobres e ricos, todos são tratados de igual modo na vinha do Senhor. O maior ensino da parábola consiste em nos orientar quanto aos mercenários, ou seja, quanto aos que trabalham pelo prêmio e principalmente pelos que trabalham pelo prêmio material na obra de DEUS. Os primeiros trabalhadores trabalharam pelo prêmio (salário) combinado antes; já os seguintes trabalharam esperando receber a graça e a misericórdia do dono da vinha, estavam ociosos na praça, não ganhariam mais nada naquele dia, havia passado a hora e não haviam sido contratados, porém um dono de vinha os contratou mesmo assim, agora o que recebessem era lucro; nunca esperavam receber tanto!!!!!! Lc 638 Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo. Jo 6.13 Recolheram-nos, pois, e encheram doze alcofas de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido. DEUS SEMPRE DÁ COM SOBRA!!!! Não se trabalha na vinha de DEUS visando recompensas ou vantagens. A recompensa não é maior nem menor, porque é direito de todos. Pequenos e grandes, pobres e ricos, todos são tratados de igual modo na vinha do Senhor. [...] A hora terceira, sexta, nona e undécima são nove da manhã, meio-dia, três da tarde e cinco da tarde, respectivamente. Os homens estão inativos não porque sejam preguiçosos, mas porque não lhes foi oferecido trabalho (Mt 22.7). A ordem inversa de pagamento, na qual os últimos trabalhadores são os primeiros a serem pagos, não só enfatiza a idéia último-primeiro, mas também expõe a cobiça dos primeiros trabalhadores. Quando aqueles que trabalharam ao longo do calor do dia vêm o senhor dando aos trabalhadores que trabalharam só por uma hora o salário de um dia inteiro, eles esperam que ele lhes dê recompensa muito maior, talvez tanto quanto doze denários! O murmúrio que fazem ao receber um salário justo revela a cobiça dos corações. O olho mau (v.15) é figura apta para aludir a cobiça e o ciúme (Mt 6.23). O pai de família está sendo generoso com os últimos trabalhadores que, junto com suas famílias, sofreriam sem o básico para a sobrevivência. Estes são os proscritos, aqueles que vivem na periferia da respeitabilidade, os “publicanos e pecadores” amparados por JESUS (Mt 11.19).” (ARRINGTON, F.L.; STRONSTAD, R. (eds.). Comentário bíblico pentecostal: Novo Testamento. RJ:CPAD, 2003, p. 113.) Leia mais Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 22, pág. 41 Referências Bibliográficas (outras estão acima) Dicionário Bíblico Wycliffe. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal. Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006. Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida. Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999. BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/ http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD Manual Bíblico Entendendo a Bíblia, CPAD Dicionário de Referências Bíblicas, CPAD As Disciplinas da Vida Cristã; CPAD Hermenêutica Fácil e descomplicada, CPAD Revistas antigas - CPADww.apazdosenhor.org.br
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