Bob Eschliman
Comentário de Julio Severo: O x-primeiro-ministro israelense Shimon Peres era socialista, tendo sido membro durante décadas do Partido Trabalhista de Israel. Mas fazer o quê? Essa é a realidade de Israel e precisamos saber trabalhar dentro dessa realidade. Na decisão infeliz da UNESCO dizer que o Monte do Templo é exclusivamente muçulmano, o governo do Brasil se alinhou a vários países muçulmanos que votaram contra Israel, removendo esse tradicional lugar judaico das mãos dos judeus. Trump prometeu mudar isso. Se ele vai cumprir, não sei, mas ele é o único que prometeu isso. Eis o artigo da revista Charisma:
Dias atrás, Israel sofreu vários desprezos notórios e o candidato presidencial republicano Donald Trump não quer que ninguém ache que isso lhe passou despercebido.
Na semana passada, depois de seu discurso fúnebre no funeral do ex-primeiro-ministro israelense Shimon Peres — considerado por muitos como “pai fundador” do Estado judeu — uma referência a Jerusalém como parte de Israel foi removida da transcrição do discurso do presidente Obama. Então, na quinta-feira, a Organização Educacional, Científica e Cultural das Nações Unidas (UNESCO) decidiu que o Monte do Templo e o Muro Ocidental são lugares santos “exclusivamente muçulmanos.”
Depois da bofetada mais recente na cara de Israel, Trump disse que ele tinha de responder. Ele divulgou uma declaração oficial na sexta-feira de manhã denunciando ambas as ações.
“Eu disse em muitas ocasiões que num governo Trump, os Estados Unidos reconhecerão Jerusalém como a única capital verdadeira de Israel,” ele disse. “A tentativa dos Estados Unidos de desunir o Estado de Israel de Jerusalém é uma tentativa unilateral de ignorar a ligação de 3 mil anos de Israel com sua capital, e é evidência adicional do preconceito enorme que a ONU tem contra Israel.”
Trump chamou Jerusalém de a “capital eterna do povo judeu,” notando que “uma maioria esmagadora do Congresso dos EUA” já votou para reconhecer isso.
“Além disso, a decisão do governo de Obama de remover a palavra ‘Israel’ depois da palavra ‘Jerusalém’ no discurso presidencial foi uma rendição aos inimigos de Israel, e uma vergonha póstuma a Shimon Peres, cuja memória o presidente americano estava tentando honrar,” ele acrescentou. “Num governo Trump, Israel terá um amigo verdadeiro, leal e permanente nos Estados Unidos da América.”
Traduzido por Julio Severo do original em inglês da revista Charisma: “In a Trump Administration, Israel Will Have a True, Loyal and Lasting Friend”
Fonte: www.juliosevero.com